Macaco 'rouba' garrafa com caldo de cana de turista em bosque de Maringá
Uma mulher foi surpreendida por um macaco-prego que 'roubou' o litro de caldo de cana que ela havia acabado de comprar em frente ao Bosque ll, em Maringá, no norte do Paraná.
O caso foi registrado pela Renatha Visintini, que estava acompanhada com os dois filhos, no sábado (9).
No vídeo, a filha de Renatha, Júlia Visintini, retira a garrafa da sacola e coloca em cima do veículo. Neste momento, o macaco sobre na caminhonete, pega a garrafa e sai correndo.Veja o vídeo acima.
Como em um impulso, a mulher tenta conversar com o animal e chega a pedir para ele que devolva a garrafa. Ele para abraçado ao litro e parece soltar um sorriso para a câmera.
"Ele pegou o caldo de cana. E agora?!... solta, solta, você não toma isso. Volta aqui", Renatha relata na gravação.
Em outra gravação, o animal, em cima de um tronco que segura a grade, toma a bebida.
Macaco furta caldo de cana — Foto: Reprodução
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Moradores da região
O animal da espécie macaco-prego, vive em quatro parques nativos da cidade: Bosque I, Bosque ll, Parque do Ingá, Parque Borba Gato e Horto Florestal.
Os dois bosques são fechados para o público e liberados para a macacada. Mas isso não impede o contato dos bichos com as pessoas.
A veterinária Evandra Parrali explicou que a busca por comida não é sinal de que eles passam fome e sim um comportamento natural dos animais que já experimentaram o sabor mais doce e atraente dos produtos industrializados.
Em nota, a Prefeitura de Maringá informou que a alimentação dos animais nativos é controlada com frutas.
Macaco 'rouba' caldo de cana de cliente em frente de bosque em Maringá — Foto: Reprodução
Alimentar animais pode gerar multa
Alimentar animais silvestres na região, além de ser prejudicial para as espécies, é uma infração ambiental.
O decreto municipal nº 337/2018 determina multa de R$ 500 por animal silvestre alimentado.
A orientação é que a população evite se alimentar perto de animais silvestres, porque eles são curiosos e, como há pessoas que dão alimentos, eles ficam esperando. A orientação é que a população não tente pegar o alimento de volta.
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