O piloto de paramotor Adilson Fernandes Jordão Braga foi encontrado nesta segunda-feira (18), em Umuarama, no noroeste do Paraná, por volta das 13h. A filha de Braga, Wanessa Barbosa Jordão, contou que o pai está com alguns arranhões e um pouco desidratado, mas passa bem e se recusou a procurar auxílio médico.
O piloto desapareceu no sábado (16) após sair para um voo entre Umuarama e Pérola, uma distância de 48 km. Na madrugada de domingo (17), Braga ligou para esposa e disse que o combustível tinha acabado e precisou fazer um pouso de emergência. Por conta disso, ele não sabia onde estava. Logo depois desse telefonema, a mulher não conseguiu mais falar com ele.
- Piloto de paramotor desaparece ao tentar voo no noroeste do Paraná
- Queda de paramotor em estrada de Londrina deixa uma pessoa morta
- Quatro pessoas ficam feridas após queda de paramotor no interior do PR
- Piloto de paramotor fica ferido após queda em Guaratuba, no litoral do PR
- Piloto de helicóptero que caiu no PR é encontrado em um terreno baldio
A filha de Braga, que mora em Umuarama, contou ao G1 que o pai pousou em uma região de pasto por volta das 20h30 de sábado e começou a andar no meio do mato para procurar ajuda.
“Depois de andar bastante, o meu pai conseguiu uma carona de trator com uma pessoa que estava na região. Ele foi deixado na rodovia e lá conseguiu outra carona até Umuarama”, conta a filha do piloto de paramotor.
Wanessa diz ainda que o pai foi direto para casa, mas como as chaves de imóvel estavam no carro que ficou estacionado em frente à casa de um parente no Parque das Jabuticabeiras, ele pegou um moto taxi e foi até o veículo.
“Quando ele chegou lá me avisaram que tinha aparecido. Foi um alívio, tínhamos até conseguido dois pequenos aviões para procura-lo. Graças a Deus ele está bem, não teve nenhuma fratura e nem outro problema mais grave”, diz Wanessa Barbosa Jordão.
Nesses dois dias, o piloto contou à filha que dormiu enrolado no paraquedas do paramotor e andou cerca de 15 km com o equipamento. Braga disse ainda que quando voltava de Pérola pegou um vento forte e, por isso, teve que acelerar mais o motor, o que gastou mais gasolina, e na sequência precisou pousar.