18/04/2016 16h27 - Atualizado em 18/04/2016 16h34

Piloto de paramotor desaparecido há dois dias é encontrado em Umuarama

Adilson Fernandes Jordão Braga conseguiu carona para voltar para casa.
Piloto precisou fazer um pouso de emergência em mata no noroeste do PR.

Luciane CordeiroDo G1 PR

Adilson era piloto experiente, segundo a esposa (Foto: Facebook/Reprodução)Adilson é um piloto experiente, segundo a esposa (Foto: Facebook/Reprodução)

O piloto de paramotor Adilson Fernandes Jordão Braga foi encontrado nesta segunda-feira (18), em Umuarama, no noroeste do Paraná, por volta das 13h. A filha de Braga, Wanessa Barbosa Jordão, contou que o pai está com alguns arranhões e um pouco desidratado, mas passa bem e se recusou a procurar auxílio médico.

O piloto desapareceu no sábado (16) após sair para um voo entre Umuarama e Pérola, uma distância de 48 km. Na madrugada de domingo (17), Braga ligou para esposa e disse que o combustível tinha acabado e precisou fazer um pouso de emergência. Por conta disso, ele não sabia onde estava. Logo depois desse telefonema, a mulher não conseguiu mais falar com ele.

A filha de Braga, que mora em Umuarama, contou ao G1 que o pai pousou em uma região de pasto por volta das 20h30 de sábado e começou a andar no meio do mato para procurar ajuda.

“Depois de andar bastante, o meu pai conseguiu uma carona de trator com uma pessoa que estava na região. Ele foi deixado na rodovia e lá conseguiu outra carona até Umuarama”, conta a filha do piloto de paramotor.

Wanessa diz ainda que o pai foi direto para casa, mas como as chaves de imóvel estavam no carro que ficou estacionado em frente à casa de um parente no Parque das Jabuticabeiras, ele pegou um moto taxi e foi até o veículo.

“Quando ele chegou lá me avisaram que tinha aparecido. Foi um alívio, tínhamos até conseguido dois pequenos aviões para procura-lo. Graças a Deus ele está bem, não teve nenhuma fratura e nem outro problema mais grave”, diz Wanessa Barbosa Jordão.

Nesses dois dias, o piloto contou à filha que dormiu enrolado no paraquedas do paramotor e andou cerca de 15 km com o equipamento. Braga disse ainda que quando voltava de Pérola pegou um vento forte e, por isso, teve que acelerar mais o motor, o que gastou mais gasolina, e na sequência precisou pousar.

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