"General Braga Netto tá indignado, porra, ele vai ter um apoio mais efetivo", disse o general da reserva Mário Fernandes. Ele é apontado como o responsável pelo plano Punhal Verde e Amarelo, operação para matar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.
Braço direito do ex-presidente, que se tornou colaborador da Justiça, foi ouvido na quinta-feira (21) após PF apontar omissões e contradições na delação. Nove minutos depois de falar que 'presidente sabia de tudo', Cezar Bittencourt disse que não teria falado em 'plano de morte'.
Bolsonaro era o comandante e principal beneficiário, mas planejamento e execução – frustrada – couberam ao general, que integraria um gabinete de crise após a execução de Lula e Alckmin, avaliam fontes, almejava posteriormente tomar a frente do governo em um golpe dentro do golpe.
Pena aplicada pela CGU é a maior do serviço público; blog revelou que Antônio Carlos, auxiliar de Pedro Guimarães, era responsável pelo "KGB" do banco.
Ministros do STF avaliam haver suficientes indícios de que tentativa de abolição do Estado não se concretizou por circunstâncias externas.
Documento foi impresso no Planalto em dia em que o então presidente da República estava no local. Dados constam de inquérito da tentativa de golpe, que deve ser enviado nesta quinta-feira (21) ao STF.
Após o Supremo encaminhar o documento, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, decide se denuncia envolvidos ou pede mais informações.
PF está convencida de que ex-braço-direito de Bolsonaro fez jogo duplo ao se tornar colaborador, e agiu para proteger Bolsonaro e Braga Netto. Para militares, Cid pode ter aplicado treinamento recebido por Forças Especiais do Exército para criar "histórias de cobertura" a fim de proteger operações.
Quatro militares e um policial federal foram presos na terça-feira (19) suspeitos de planejar a morte, em 2022, de Lula (PT), Alckmin (PSB), e Moraes, do STF. Segundo a PF, ideia foi discutida na residência de Braga Netto, um dos nomes mais fortes do governo anterior. Entorno de Bolsonaro tem ordem expressa para negar qualquer envolvimento, e militares lembram que ex-presidente "não carrega feridos".
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro prestou novo depoimento nesta terça. Por conta de omissões e contradições no interrogatório, PF enviou relatório ao STF, que pode rescindir benefícios de delação premiada.