Rebeldes (parte 2)

qui, 19/04/07
por Zeca Camargo |
categoria Todas

Rebeldes (parte 2)
























Onde eu estava mesmo? Ah, sim, fiquei de falar sobe o Evanescense – ou pelo menos explicar a minha frase de dois post atrás sobre a banda (como alguns comentários me cobraram corretamente). Acontece que – agora me lembrei de tudo! – diante de Racionais Mc’s e Bob Dylan, discorrer sobre o Evanescence… Os fãs que me perdoem, mas… não dá! Não estou dizendo que eles não são bons. Simplesmente, não falam comigo. Fãs, insisto, me perdoem – no mundo dos adultos é assim: a gente não gosta de uma coisa e isso não significa que ela seja ruim. Sou capaz de reconhecer várias qualidades na banda sem ter vontade de ouvir uma só faixa dela voluntariamente. E antes que você venha com o arsenal de insultos na linha “esse cara só gosta de velharias e gosta de escrever sobre The Cure, Bob Dylan e Racionais”, sugiro que você dê uma conferida daqui a alguns dias neste mesmo espaço para ver textos sobre o novo trabalho do Bright Eyes. Ou do Artic Monkeys. Ainda acha que estou falando de velharias? Então vamos de Switches… Ou melhor, vamos voltar para Dylan e Racionais – que é isso que me trouxe aqui hoje.

No post anterior, eu parei bem quando ia ressaltar as qualidades do DVD do Racionais Mc’s – o primeiro da sua carreira. Me lembro que ia elogiar só a performance da banda – e não sabia o que fazer direito com os extras – DVD tem que ter extra né… fazer o quê? Vamos comentá-los aqui rapidamente para continuar no show. Os extras de “1000 trutas 1000 tretas” não escondem sua missão de educar. Tanto a “biografia” do bairro paulistano do Capão Redondo quanto a divertida (ainda que um pouco confusa) história dos bailes funk de São Paulo (com um material de arquivo impagável – o que são aquelas imagens das festas dos anos 70? – e entrevistas com os pioneiros do movimento) querem “educar” e conscientizar. Muito justo. Mas… Bem, posso estar enganado, mas tenho a impressão de que apenas um minuto de qualquer música que o Racionais canta no palco cumpre essa missão mil vezes melhor do que qualquer extra do DVD.

Já vamos lá para o palco, mas antes só quero mencionar que o melhor desses extras é o que acompanha a chegada do público e dos artistas ao Sesc Itaquera. Ali se vê registros preciosos, como o que é possivelmente o único sorriso de Mano Brown em todo o DVD (quando ele vai posar para uma foto ao lado de Jorge Ben Jor, convidado especial que abre a noite), e mais: é possível ver bem de perto quem vem chegando para formar aquela platéia tão devota – os mesmos rostos que, como lamentei da última vez, mal aparecem na edição final do show. É com eles que o Racionais vai falar pelas próximas quase duas horas. É para eles que esses ídolos revelam o trauma que carregam “pra não ser mais um preto fudido”. É deles que o lado de cá (ou o de lá?) da ponte foge quando se sente assustado. E é a voz deles que você ouve subir quando Mano Brow, Ice Blue, Kl Jay e Ed Rock entram no palco. O barulho é ensurdecedor – como você já pode imaginar…

Antes deles, porém, entrou Jorge Ben Jor, cantando “A benção mamãe, a benção papai” – ajudado, nos “backing vocals”, por uma cantora que eu achei curiosamente familiar (mas só quando ela voltou mais tarde ao palco me animei a checar os créditos – e qual não foi a minha surpresa quando… bem, deixa para daqui a pouco). O quase mantra que eles interpretam já deixa o público num semi-transe para que, na entrada do Racionais, o impacto seja extremo. E é.

Eu nunca vi um show do Racionais – talvez alguns trechos em uma rara aparição na TV (mais sobre isso mais adiante), mas nada que me chamasse atenção. Talvez por isso o efeito foi tão arrebatador. De todas as facilidades que o controle remoto oferece a quem está confortavelmente assistindo um show esparramado em uma poltrona, eu só usei uma: a tecla para aumentar o som. Lutando para absorver todas as letras que os Racionais despejavam no palco – e pegando um pouco de fôlego quando um raro refrão surgia entre as avalanches de versos – me senti eu mesmo fascinado com o que eles diziam. As músicas não eram exatamente novidade para mim – já havia escutado quase todas em CD. Mas vê-las cantadas ali, no palco, demandava um outro tipo de atenção – mais focada, sofisticada. Obedeci.

“Ah se a vida fosse sempre assim, no palco, um show”. Foi assim que Mano Brow me despertou do estado quase hipnótico em que eu estava, me lembrando que aquilo era apenas uma performance. Isso aconteceu já quase no fim da noite, quando eles cantavam “Vida loka”. Foi quando eu percebi que, se eu quisesse escrever legal sobre “1000 trutas 1000 tretas”, eu deveria voltar do início e assistir tudo de novo.

Foi assim que pude prestar atenção nos detalhes. Nas imagens de uma ronda noturna durante a música “Expresso da meia-noite”. Nas batidas poderosas. Na cabeça de Mano Brown exalando fumaça (numa rápida imagem durante “Diário de um detento”). No cenário – e em especial na rádio “a céu aberto” que faz parte dele. Nas sinistras figuras de capuz que de vez em quando cruzam o palco. Na chuva fina que caía sobre boa parte da platéia naquela noite fria. E nos versos que, sem te preparar, de repente te arrancavam do torpor, fosse pela rima impossível (minha favorita já citei no post anterior) ou pela singela porrada que elas acrescentavam ao já dramático cenário das letras dos Racionais. Alguns exemplos: “Cada lugar um lugar, cada lugar uma lei”; “Eu era a carne, agora sou a própria navalha”; “Qual a próxima mãe que vai chorar?”; “Homem é homem, mulher é mulher, estuprador é diferente” – a lista é enorme…

Ao contrário do que pensam muitos que não conhecem o trabalho do Racionais, mas tem opinião sobre eles (uma espécie de “pensador” mais comum do que você imagina), suas letras não são pela destruição de tudo, mas pela conscientização de uma parte da população que simplesmente cansou de não ser ouvida. Cansou de estar fora do centro da discussão social – e cultural. Cansou – simplesmente cansou.

Entra Bob Dylan. Não vou retomar todo o post anterior que, se você não leu, está logo ali embaixo. Mas só quero retomar uma citação de segunda sobre um trecho do documentário “No direction home”, quando a cantora Mavis Staples se emociona ao perguntar como Dylan era capaz de traduzir tão bem o sofrimento de uma parte inteira da população americana (e certamente mundial, uma vez que sua mensagem cruzou fronteiras). Ela se referia aos negros, como ela, e à história de repressão que eles viveram por séculos. Dylan simplesmente chegou e disse o que precisava ser dito há tempos. Assim como Mano Brown. Bravo! Bravo pelas semelhanças! Mas é nas diferenças das duas atitudes desses gênios é que as coisas começam a ficar interessantes.

Guardadas todas as proporções – mas inseridos todos os contextos -, Dylan estava brigando com o sistema, numa batalha tão nobre quanto a que é a do Racionais. Caberia discutir aqui se o “inimigo” de Dylan era maior do que do Racionais: o governo e a sociedade dos Estados Unidos ou a mídia e o “status quo” da elite no Brasil. Eu acho que era – mas isso vai nos distrair. O que eu gostaria de ressaltar é que o tamanho do adversário não desnorteou Dylan. Ao contrário: tão certo estava ele da sua mensagem, que ele era capaz de manipular qualquer veículo (ou cerimônia pública, ou evento fechado – não importava) a seu favor e ir em frente com o que tinha para dizer.

É interessante lembrar que os anos 60 eram tempos infinitamente mais reprimidos que os nossos. Essa afirmação, claro, é superficial – eu sei que a liberação que a humanidade assistiu naquela década não tem comparação com nada do que veio depois; e também posso concordar com boa parte dos que argumentam que vivemos, em pleno século 21, uma das épocas mais caretas dos últimos cem anos. Mas essa outra discussão que não é para hoje. O que eu quero dizer é que, com os recursos midiáticos que existem atualmente e com transparência do que é a própria mídia hoje, um Davi que não usa o Golias em seu próprio benefício está amarrado e não sabe.

O Racionais conseguiu, ao longo de uma brilhante carreira, juntar uma credibilidade que pode, sem exageros, ser comparada à de Dylan nos Estados Unidos. Porém, na contramão da atitude do Racionais, o que se vê no documentário de Scorsese (sobre o qual já falei, mas vou me estender mais na semana que vem) são cenas do cantor placidamente participando de programas de programas de TV comicamente bem-comportados, sobrevivendo às perguntas mais ridículas dos apresentados da década de 60, atravessando verdadeiras demonstrações públicas de martírio – para no final cantar sua música. Você tem dúvidas sobre qual imagem ficava mais forte no telespectador daquela época, a entrevista banal ou os versos de Dylan?

Não há como não respeitar (e admirar) a postura do Racionais de – para usar um dos eufemismos frequentemente citados – “não se venderem ao sistema”. Ideologia é isso – e eu aplaudo! Mas o próprio Dylan poderia ter ficado eternamente no circuito alternativo cantando para platéias tão devotas quanto restritas. A comparação lhe parece distante? Pense em Spike Lee apresentando “Faça a coisa certa” apenas em festivais de cinema sobre a cultura negra. Ou Chris Rock, atualmente o mais desbocado dos comediantes negros americanos, se recusando a apresentar o Oscar de 2005, para fazer shows só nos guetos. As analogias são muitas e o espaço – apesar de infinito – deve ser respeitado. Vamos concluindo…

O que me deixa um pouco decepcionado nessa história é com o “potencial interrompido” (uma má tradução, eu sei, para a expressão, em inglês, “arrested development”). Não há veículo que, especialmente a essa altura, possa arranhar (nem de leve) a mensagem do Racionais. A heróica postura do grupo em evitar o circuito convencional de divulgação me parece ora quixotesco ora um desperdício – e digo isso apenas baseado pelo que li sobre ele na imprensa, uma vez que ainda não tive o privilégio de entrevistá-lo.

Tal postura me parece hoje pura teimosia. Acredito até que tenha começado com “razão de existir”. Mas, olhando para o “currículo” do Racionais, insistir na mesma tecla parece mais um capricho desnecessário. É uma pena não querer ampliar a mensagem tão forte e poderosa que eles têm justamente quando ela mais precisa ser ampliada – olha o caos em volta da gente! Não sou eu aqui o mensageiro dessa mudança – não escrevo aqui, você sabe, em causa própria (isso é um blog de idéias, lembra, não de propaganda). Mas, para entender melhor o que eu estou falando, assista “No direction home”. Ou me acompanhe na parte 3 deste post.

Vou falar mais sobre o documentário de Dylan no próximo texto. Os paralelos com o Racionais, continuam. Mas, para não exigir demais de você (que já foi generoso o suficiente me acompanhando até aqui) vou apenas concluir por hoje com uma ironia registrada em “1000 trutas 1000 tretas”: aquele rosto que você pensa que reconhece na abertura de Jorge Ben Jor – e depois tem certeza de quem é quando ele volta num brilhante rodízio de rappers em “1 por amor 2 por dinheiro” – é o de Vanessa Jackson, vencedora da primeira versão de um “reality show” de certo sucesso chamado “Fama”.

Percebeu a ironia? Então até segunda-feira…

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54 Comentários para “Rebeldes (parte 2)”

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  1. 54
    Dede:

    Realmente ótima matéria, como sempre o Zeca nos dá cultura util e de boa qualidade nos tempos de hj em que só as musicas vulgares e corpos bonitos é que são sucesso…talvez esse seja o motivo de uma cantora tão boa qto a Vanessa Jackson não emplacar e não ter o merecido sucesso…uma pena o Brasil desperdiçar uma de suas melhores vozes e valorizar o ridículo.

  2. 53
    Leonardo Lima:

    bom dia!
    olha , em primeiro lugar , eu gostaria de dizer que , é pela primeira vez que eu leio uma postagemn no seu blog. gostei , pelo fato de ter dado uma chançe ao Racionais!.

    mas gostaria de questionar uma afirmação sua: “A heróica postura do grupo em evitar o circuito convencional de divulgação me parece ora quixotesco ora um desperdício – e digo isso apenas baseado pelo que li sobre ele na imprensa, uma vez que ainda não tive o privilégio de entrevistá-lo.”

    sabe pq o Racionais evita o circuito convencional?
    simplismente pq ele tem uma visão amplamente revoltosa e revoltada no que diz respeito as esferas sociais “acima” da classe baixa.
    eles cantam para pessoas da classe baixa , pq eles vieram da classe baixa , como eles mesmos retratam nas músicas “eu represento a sul , conheço o loko na norte”. ou seja , ó sucesso deles vem de baixo , vem da FAVELA , dos guetos , nesses lugares sim, eles são reconhecidos e admirados, diferentemente da classe nóbre, onde chegam até a serem criticádos pôr burgueses que nunca souberam oq é a realidade de uma FAVELA , or isso não prescisam se emportar com os demais.
    minha opinião é esta , referente ao grupo de rap mais firmeza do Barsil (na minha opinião)…

  3. 52
    JFERNANDO:

    Os Racionais conseguiram o seu espaço, e respeito no cenário da música, de modo independente. Porém a realidade de hoje já não é a mesma dos anos 90. O mundo evoluí. E os Racionais também terão que evoluir. E essa evolução vai ser notada pela diferença entre o antes e o depois. A crônica do dia a dia da periferia é que deve permanecer. RACIONAIS NOS AR!

  4. 51
    ALEX CLARO:

    SÓ ESTOU LENDO ESSA ÓTIMA MATÉRIA SUA HJ QUE PENA MAIS POSSO TE AFIRMAR QUE RACIONAIS É A BANDA QUE MAIS EVOLUIU ELES NEM CANTAS MAIS SUAS MUSICAS ANTIGAS POR ESES MOTIVOS…

  5. 50
    matheus:

    o mano brown ele e o ice blue e muito bom. alias o grupo to do e bom tomara que o grupo continui trabalhando

  6. 49
    policia raça do kao..:

    eu admiro muito o grupo racionais e sou fã de mano brown.e eu acho que so vai pras ruas pra matar e ainda quer dizer que ta fazendo seu trabalho e no da periferia oq acontece com nos que sofremos que naum temos enprego e esses filhos da ….quer dizer que sao eles que comandao.. eles comando a cabeça do meu …
    esses pikos..
    “EM MINHA OPNIAO POLICIA NAUM DEVIA EXISTE PQ ELES NAUM FAZEM SEGURANÇA NENHUA E MINHA SEGURANÇA EU FASSO BEM MELHOR QUE ELES.

  7. 48
    Neulandes ferreira da silva:

    como ja dizem quem tem a arma na mão e quem tem vez de falar arma k me refiro o microfone e ,melhor pra defender a classe pobre ou menos favorecidas do começo ao fim é racionais’mcs

  8. 47
    thiago brown:

    sem palavra pro RACIONAIS MC’S né ñ zeca

  9. 46
    pedro:

    Salve zeca ,vamos mandar uma entrevista sua com o brown?

    Posso batalhar por isso
    Abs
    Pedro

  10. 45
    Pedro:

    Pois é zeca, pelo que vejo, foi preciso um simples comentário em um blog para descobrirem os Racionais ! Digo mais, esse som não é para qualquer um. Respeito eles em não entrar nessa façanha que é a Televisão Brasileira, onde, infelizmente “formam a cultura” em nosso pais……Sabe pq ninguem nunca deu a minima para eles ? pq nunca passaram por por…nenhuma nessa vida, só rola preconceito no ambito do Hip Hop nacional, só preconceito !!!

    Sem mais……..

  11. 44
    Maxsuel Mc s:

    Racionais mcs é compromisso sempre curtie racionais
    porqe a vida é loka e nela entrei de passage!!!

  12. 43
    Anônimo:

    ficou massa…
    eu amu racionais…sou fa msm… eles sao tudu p mim…acompanhu o trabalhu deles desde o começo praticamente…e eles mandam muitu ben no q fazem…
    ficou show sua materia sobre eles…o manu brown e uma pessoa muitu…(sem comentarios) demais…e um deus… ele manda cada idea…. tipu..sao diginos de muitus elogios
    merecem tudu d bom
    o brasil tem q reconhecer q eles sao a voz do povo
    e abrir os ouvidos e ouvir o q o brown fala
    pois ele e sabio
    mais q qualquer doutorzim
    ele e o cara
    Bom… e isso ai
    mandou bem ai na parada
    continue fazendu materias sobre eles
    eles MERECEM…
    FUI….

  13. 42
    Anônimo:

    Paranbens pelo post, pesquisando na internet por letras dos Racionais encontrei seu Blog, e estou feliz por isso, é dificil ver pessoas importantes da midia, ainda mais jornalistas conceituados falando bem da banda…

    Sempre procuram o que vai chamar a atenção das pessoas, como noticias ruins, afinal o que chama mais atenção do que isso ?

    Como disse o amigo abaixo, brigas acontecem em todo tipo de show, más lógico que mais obvio é destacar o que aconteceu no show de uma banda que faz musicas para as pessoas da periferiia, pessoas que fazem muisica em um estilo que automaticamente é rotulada como “musica de bandido”, ok isto é o que pensam eles… não teem idéia de quantas pessoas influênciou com frases como “o cheiro é de polvora, eu prefiro rosas”, ” oque tiver que ser, será meu, ta escrito nas estrelas, vai reclamar com deus”, ou ” O guerreiro de fé nunca gela, não agrada o injusto e não amaréla.
    O rei dos reis foi traido e sanfrou nestas terra, mas morrer como um homem é o premio da guerra”

  14. 41
    Fabricio:

    Gostei do post,
    Os Racionais passam uma mensagem forte, que merece ser ouvida. Mas concordo com a atitude da banda, de permanecer com o seu atual metodo de divulgação. Quem tem que correr atrás deles é a midia e não ao contrário.
    Fui a um show deles na Sexta, ultimo dia 25/05, Vi o preconceito em toda cidade, muita gente falando que só ia rolar morte e brigas, mesmo pessoas que diziam gostar do grupo, mantiveram essa postura deixando de comparecer ao evento. Vou te falar , não teve UMA briga no show. Os Racionais passaram uma mensagem forte junto com o grupo A Família.
    É uma pena, mas a midia não focaliza esse tipo de coisa, ao contrario, se vão pessoas mal intencionadas , afim de causar vandalismo , merece até notícia no Fantástico, passando uma pessima imagem dos shows do grupo.
    Uma pena porque em shows de Axé e pagode onde ocorem varias brigas, alguma que levam até a morte, nem se comenta.
    Enfim… É onde vivemos.

  15. 40
    Eu:

    O disco Down In The Groove, de Bob Dylan, foi eleito o pior álbum de uma lista de artistas conceituados publicada na revista Rolling Stone.

  16. 39
    juvilson:

    Salve Zeca!! mandou muito bem! não só porque curto Racionais, mas, porque vc viu qualidade onde realmente existe.Q pena q existem pessoas da sua classe social q preferem preconceituar, a conhecer!!
    Não é à toa q vc é o profissional q é!! valeu!
    Vc conhece o trabalho de 2pac Shakur??!!

  17. 38
    Anônimo:

    zeca, zeca. Muito Bom sua coluna colocou muito bem sobre o son descriminado pela mídia, o son que o Racionais fazem na maioria das vezes são bem mais cultos e educacionais do que muitas musicas de artistas que aparecem na mídia com uma musica e depois somem, adoreii. Parabéns.

  18. 37
    Anônimo:

    Salve, Zeca… primeira vez que visito seu blog,gostei pra caramba! AÊ, Camila, do comentário 18, se você realmente veio da periferia, não deveria falar com tanto desprezo dos caras,pois apologia eles não fazem,não. Se você sabe o que é preconceito,devia saber que seu comentário foi bem preconceituoso. Parece aquele velho chavão que diz: diga-me com quem andas… ou então que umbanda é religião do demônio, só porque foram os negros que trouxeram. Humildemente, peço que reflita mais sobre seus conceitos, antes que essa ideologia da segregação tome conta de você por inteiro… Desculpem o desabafo, mas cansei de ler e ouvir tanta hipocrisia! Aê,Zeca, você é fera!!!

  19. 36
    angel:

    Eu amo The Cure, hunff será que sou anormal? sou nova pra conhecer boa musica hehehe + já as conheço e amo²
    Bju bem grande vc é lindo Zeca.

  20. 35
    Cynthia:

    Zeca, no começo do ano você escreveu uma pequena resenha sobre o CD Begin to Hope, da cantora Regina Spektor. Muita gente a conheceu por causa de sua coluna, o que foi ótimo! Os brasileiros precisam conhecer essa cantora maravilhosa!

    Muito obrigada!

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