Reitoria da UFJF — Foto: Géssica Leine/UFJF
Os professores das universidades federais de todo o país decidiram encerrar coletivamente a greve nacional. A paralisação começou em abril deste ano.
A decisão foi tomada no último domingo (23), após assembleias estaduais que reuniram maioria de votos a favor da proposta de reajuste enviada pelo governo no início de junho.
UFJF
Em relação à UFJF, o presidente do Sindicato de Juiz de Fora, Leonardo Silva Andrada, disse que a categoria deve encerrar a paralisação entre os dias 26 e 3 de julho.
Em nota, a universidade informou que a Associação dos Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes) vai realizar uma assembleia nesta quarta-feira (26) para definir a data da volta às aulas.
UFSJ
A UFSJ informou que o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONEP) vai se reunir e definir data de retorno e calendário de reposição.
UFV
O Sindicato dos Docentes da UFV realizou uma reunião nesta segunda-feira (24) com a categoria para debater como fica a situação da greve na universidade.
Ainda de acordo com o sindicato, a definição do novo calendário escolar depende de aprovação do CEPE/UFV.
Segundo a universidade, a instituição irá aguardar o comunicado oficial das entidades representativas sobre o fim do movimento para convocar o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) e deliberar sobre o retorno das atividades de ensino de graduação, médio e técnico nos três campi.
"Quando houver a comunicação oficial sobre o fim da greve, o Cepe será convocado com 24 horas de antecedência para uma reunião extraordinária e deliberação de um novo calendário acadêmico. Se respeitado o prazo informado pelo Andes-SN, a previsão é de que, na UFV, as aulas retornem até a segunda semana de julho", explicou a universidade em nota oficial.
Nas três instituições os técnicos-administrativos continuam em greve.
Reajuste salarial
A proposta acatada pelos professores das federais prevê reajustes em 2025 e 2026, com percentuais diferentes para cada classe profissional.
O acordo proposto pelo Governo ainda prevê a revogação de uma portaria, editada em 2020, que elevou a carga horária mínima semanal para professores.