(Foto: Reprodução/TV Morena)
Autoridades sanitárias da Arábia Saudita visitarão quatro frigoríficos de bovinos em Mato Grosso em junho. Os representantes do país estão, nesta semana, em visita oficial ao Brasil para avaliar a reabertura daquele mercado à carne bovina “in natura” e enlatados brasileiros, inclusive seus derivados, e também para tratar da ampliação da compra de carne de aves.
Representantes daquele país se reuniram, nessa segunda-feira (1º), com técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e acertaram detalhes do roteiro da visita.
Em Mato Grosso, as visitas serão feitas em frigoríficos de abate de bovinos em Várzea Grande (dia 5), Rondonópolis (dia 7), Tangará na Serra (dia 9) e Sinop (dia 10), que já exportam a carne para o país.
A Missão Veterinária da Saudi Food and Drug Authority (SFDA) também visitará os estados do Pará, para vistoriar dois frigoríficos de bovinos, e frigoríficos de aves no Rio Grande do Sul (2 unidades) e Paraná (4 unidades). Em São Paulo e Pernambuco, a equipe visitará as unidades do Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro).
A SFDA também visitará seis estabelecimentos de produção de aves, um laboratório e uma granja, com o objetivo de coletar informações e avaliar o controle oficial brasileiro em relação à exportação de carne de aves para a Arábia Saudita.
Segundo informações do Ministério da Agricultura, no fim da próxima semana, as autoridades sauditas vão se reunir novamente com técnicos do Mapa para tratar da reabertura daquele mercado ao Brasil.
De janeiro a maio, a Arábia Saudita importou US$ 78,7 milhões em produtos mato-grossenses, o que coloca o país em 17º lugar entre os principais compradores do Estado. Os principais produtos comprados pelo país foram soja (US$ 47,8 milhões) e milho (US$ 24,1 milhões). Em terceiro e quarto lugar aparecem carne de ave congelada (US$ 3,4 milhões) e miúdos de aves (US$ 3,2 milhões).
No ano passado, o total de exportações do Estado para o país foi de US$ 166,2 milhões, sendo que US$ 90,5 milhões foram destinados à compra de milho e US$ 56,4 milhões para compra de soja. Miúdos e carne de aves aparecem em terceiro (US$ 15,9 milhões) e quarto (US$ 2,2 milhões) lugares.
