A produção industrial no Amazonas apresentou tímido aumento de 0,1% em setembro na comparação com o mês de agosto deste ano, segundo pesquisado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira (10).
Frente a setembro de 2014, a produção industrial recuou -13,1%. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, o desempenho também teve queda: -14,5%. O cenário negativo também se repetiu no confronto entre os últimos 12 meses, com redução de -13,5%.
Capitais
Em setembro, Pará liderou o crescimento, com 12,6%. Por outro lado, as maiores quedas foram registradas na Bahia e no Rio de Janeiro, de 7,6% e 6,6%, respectivamente. No conjunto do país, a queda foi de 1,3% frente ao mês anterior.
As demais quedas foram registradas na Região Nordeste (-3,3%), Ceará (-2,7%), Minas Gerais (-2,3%), Rio Grande do Sul (-1,0%), Santa Catarina (-0,7%), Goiás (-0,6%), Pernambuco (-0,4%) e São Paulo (-0,2%).
Já os quatro locais que apontaram alta na produção industrial foram Pará (12,6%), Paraná (5,1%), Espírito Santo (1,3%), além do Amazonas.
Em relação a setembro do ano passado, o recuo mais intenso foi registrado pelo Rio Grande do Sul (-19,7%). São Paulo (-12,8%), Ceará (-11,9%), Santa Catarina (-11,6%), Rio de Janeiro (-11,2%) e Minas Gerais (-11,1%), Bahia (-9,0%), Paraná (-7,8%), Região Nordeste (-7,4%), Pernambuco (-7,2%) e Goiás (-4,7%), além do Amazonas, completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês.
Por outro lado, Mato Grosso (18,3%) e Pará (12,3%) assinalaram os maiores avanços, impulsionados, em grande parte, pelas altas nos setores de produtos alimentícios e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, no primeiro local; e de indústrias extrativas, no segundo. Espírito Santo, com ligeira variação de 0,1%, também mostrou taxa positiva em setembro de 2015.
De acordo com o IBGE, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria nacional apontou queda de 1,3% no trimestre encerrado em setembro de 2015 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014.
"Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, 11 locais mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Rio de Janeiro (-2,5%), Paraná (-1,3%), Amazonas (-1,2%), São Paulo (-1,2%), Bahia (-1,2%), Ceará (-1,0%) e Minas Gerais (-1,0%). Por outro lado, Pará, com expansão de 2,4%, registrou o principal avanço em setembro de 2015", informou o Instituto.