O Museu do Amanhã, no Rio, abriu as portas ao público neste sábado (19) e só vai fechar na noite deste domingo (20). São 36 horas de programação dentro e fora do museu.
Estava um sol, vamos dizer, incandescente. Muito, muito calor no Rio de Janeiro. E para onde muitas pessoas estavam indo? Praia, piscina, cachoeira? Não, museu.
Às 12h, a fila ainda era muito grande e continuou assim durante todo o dia. Só na primeira hora de funcionamento, foram 3,8 mil visitantes.
Dona Cecília diz que foi a primeira a entrar. “Não tem como descrever. Só entrando para ver, é de uma beleza, de uma modernidade”, ela define.
Com o calor que fazia lá fora, entrar no museu é como pisar no paraíso.
E para quem chega a primeira parada dura oito minutos. É o tempo que o universo levou desde a sua criação até os dias atuais. Pelo menos dentro da primeira sala. Assim que uma surpresa termina, logo se dá de cara com outra.
Mas no museu algumas questões são bem dolorosas. Tanta fauna, tanta flora. O que foi que fizeram com toda nossa natureza? Na outra parte do Amanhã, os semblantes mudam. Se as primeiras reações eram de encanto, agora o que bate é preocupação. O que o museu nos oferece nessa parte é uma reflexão sobre nós mesmos. Para onde é que a gente está levando esse mundo?
Pode-se dizer que esse museu tem muitas missões, uma delas é devolver a vida a uma parte da cidade que andava bem abandonada. A Praça Mauá era uma velha conhecida, agora é uma nova namorada.