Guia de Compras: qual iPhone escolher? — Foto: g1
Ano após ano, o iPhone segue como objeto de desejo. Suas atualizações trazem novos recursos e maior desempenho, mas isso não significa que os modelos das gerações anteriores estejam defasados.
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O g1 testou os três modelos, mostra as diferenças e conta os prós e contras de cada um dos iPhones.
iPhone 11 — Foto: g1
O iPhone 11 é a escolha de melhor custo-benefício para quem procura um celular da Apple. A versão com 64 GB de armazenamento custa em torno de R$ 3.800 nas principais lojas on-line.
Seu design, com acabamento em vidro e alumínio e bordas arredondadas, parece um pouco defasado em relação aos modelos mais novos.
Os iPhones 12 e 13 têm um desenho um pouco diferente, com cantos mais retos, e acabamento em vidro e cerâmica – em um processo de fabricação chamado Ceramic Shield pela Apple, que promete maior resistência contra impactos.
Porém a tela tem o mesmo tamanho, com 6,1 polegadas, nos três celulares.
O tipo de painel é outra diferença: o iPhone 11 tem uma tela do tipo LCD e os modelos 12 e 13, uma tela OLED, mais brilhante, com maior contraste e melhor reprodução de cores.
O iPhone 11 traz uma câmera dupla, com uma lente principal grande angular e outra com maior ângulo de abertura – que permite caber mais informação em uma imagem.
A Apple adotou o termo "fotografia computacional" nos iPhones, que usa o sensor da câmera e o processador A13 Bionic para gerar imagens com mais detalhes. As fotos são muito boas, com grande brilho, nitidez e cores em vários tipos de luminosidade, mesmo à noite.
Vale destacar o modo retrato em ambas as câmeras, que vai se aprimorando conforme a geração de iPhone fica mais nova. Esse modo deixa o fundo borrado e a pessoa fotografada em foco à frente, com várias opções de ajuste de iluminação.
A bateria do iPhone 11 dura um dia todo, precisando ser recarregada quase sempre entre 10 e 11 horas depois de ter sido removida da tomada. Isso não significa que, após quase 11 horas fora da tomada, o smartphone vai descarregar por completo. Mas dá uma ideia geral de quanto tempo a bateria pode durar.
Nos testes de desempenho e de avaliação gráfica (veja como é ao fim da reportagem), por ser o modelo mais antigo, o iPhone 11 foi o mais lento da turma.
Mas ser o mais devagar não é um problema. O processador A13 Bionic roda bem o iOS 15, o sistema operacional mais recente da Apple.
O iPhone 11 deve receber atualizações até 2025, se a fabricante seguir o padrão de seis anos de atualizações dos modelos mais antigos.
No lado da conectividade, o iPhone 11 tem apenas acesso a redes 4G, presente no Brasil todo. Mas isso pode ser um problema para quem quer esperar o lançamento das redes 5G, previstas para este ano nas principais capitais.
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iPhone 12 — Foto: g1
O iPhone 12 trouxe uma boa evolução entre gerações do celular da Apple. E é o primeiro iPhone a ter conectividade 5G. Nas lojas on-line, o iPhone 12 de 64 GB de armazenamento era vendido por R$ 4.800 no meio de março.
A tela segue com 6,1 polegadas, mas o design tem bordas mais "retas", lembrando um pouco o antigo iPhone 4 em uma roupagem mais moderna.
A imagem do iPhone 12 estava com o céu mais nublado e parece mais escura, a do iPhone 13 é a mais parecida com a realidade. — Foto: Henrique Martin/g1
O acabamento em Ceramic Shield na frente também deixou o telefone mais resistente. Além disso, entre os três iPhones, o 12 é o mais leve: pesa 164 gramas, contra 194 gramas do iPhone 11 e 173 gramas do iPhone 13.
A câmera traz uma pequena mudança em relação ao iPhone 11: as duas lentes (grande angular e ultragrande angular) tiveram uma melhoria no sensor, que gera resultados ainda melhores à noite e bastante nítidos durante o dia.
A duração da bateria é similar à do iPhone 11, durando um dia todo. O sistema operacional é o iOS 15, que deve ter atualizações até 2026, seguindo o padrão de celulares mais antigos da marca.
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iPhone 13 — Foto: g1
O iPhone 13 tem uma das melhores câmeras de smartphones disponíveis hoje. E, por ser o "modelo do ano", também é o mais caro. Seu preço era de R$ 5.700 nas lojas on-line no começo de março, com 128 GB de armazenamento.
A câmera dupla conta com uma lente principal e uma ultragrande angular. As fotos feitas com o sensor principal de 12 megapixels têm como principal destaque a qualidade na reprodução de cores.
Parece que, ao tirar fotos tanto de dia como à noite, as cores que aparecem na tela são as mesmas na cena à sua frente, sem exageros e muito nítidas.
A lente ultragrande angular, também com 12 megapixels, amplia a cena e gera imagens de alta qualidade. E as selfies, também de 12 mp, seguem a ótima qualidade das câmeras traseiras.
O iPhone 13 também traz um recurso de vídeo interessante, chamado Cinema. Ele permite alternar o foco de forma automática ao filmar várias pessoas ao mesmo tempo, como se fosse uma câmera de cinema.
Nos testes de desempenho, o iPhone 13 foi o mais rápido, à frente dos outros dois iPhones – o que era mais esperado. E também ficou em primeiro lugar nos testes gráficos.
A bateria, como nos demais iPhones, dura em torno de 11h. Roda iOS 15, com atualizações estimadas de sistema operacional até 2027.
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Conclusão
MELHOR CÂMERA: iPhone 13, com duas lentes na traseira, que fazem seu trabalho muito bem e trazem resultados muito próximos ao que o olho humano está acostumado a ver. É a melhor escolha para selfies também.
DESTAQUE NO CUSTO-BENEFÍCIO: iPhone 11, se 5G não for uma prioridade, segue como uma opção econômica e com grande durabilidade.
Se o 5G for necessário em um futuro próximo, a melhor escolha é o iPhone 12, que tem também uma tela e câmera melhores.
E AS VERSÕES MINI? Tanto iPhone 12 como iPhone 13 têm versões mini (veja o teste do iPhone 13 mini), com tela de 5,4 polegadas. É o mesmo hardware e sistema operacional, com uma capacidade menor de bateria.
SEM CARREGADOR A Apple vende os iPhones sem carregador na caixa – e indica a compra de um carregador USB-C rápido de 20W. O modelo oficial custa em torno de R$ 200.
E vale lembrar que os iPhones não têm saída para fone de ouvido. É preciso usar um com conector Lightining ou um fone Bluetooth.
Comparando recursos: iPhone 11, 12 e 13 — Foto: g1
Como foram feitos os testes
Para os testes de desempenho, foram utilizados dois aplicativos: 3D Mark, da UL Laboratories, e o GeekBench 5, da Primate Labs.
Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edição de textos, duração de bateria e navegação na web, entre outros.
Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e Mac OS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padrão para essa comparação.
Os testes de bateria foram feitos com uso cotidiano do aparelho.
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