11/12/2015 22h54 - Atualizado em 12/12/2015 16h26

'Nossa agenda é muito mais ampla que o ajuste fiscal', diz Joaquim Levy

Ministro fez declaração em discurso na noite desta sexta-feira (11).
'Não são só os 20 centavos', diz Levy sobre a meta fiscal.

Tapis LaportaDo G1, em São Paulo

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou na noite desta sexta-feira (11) que a agenda econômica do governo é muito mais ampla do que o ajuste fiscal, e que a não é só a definição da meta fiscal para 2016 que importa, mas todas as reformas propostas até agora.

A declaração foi feita em discurso durante jantar com associados da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos)

 

"A questão da meta [de superávit primário para 2016], se vai ser 0,7% [do PIB], é o que eu digo, não são os '20 centavos', é todo o resto que importa", disse Levy, citando as reformas do PIS/Cofins, do ICMS e a abertura de crédito para o 'BNDES' focar onde é necessário".

Ele citou projetos do governo para incentivar a infraestrutura e a necessidade de ampliar investimentos no setor de óleo e gás como exemplos desta agenda 'mais ampla' que o ajuste.

Levy também defendeu a necessidade de aumentar o papel do mercado de capitais em substituição aos financiamentos do BNDES como única fonte de recursos de leilões e concessões.

O ministro foi aplaudido pelos presentes ao citar a reforma do PIS/Cofins, proposta do governo para gerar créditos a serem abatidos dos impostos devidos pelas empresas. "[A reforma] vai tornar as empresas brasileiras mais competitivas que as importadoras", disse.

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