Os critérios para grafar palavras estrangeiras sem itálico são definidos, principalmente, pela incorporação dessas palavras à língua portuguesa, conforme registro em dicionários e no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp). Vale destacar que, mesmo quando o termo é integrado ao nosso idioma, a grafia nem sempre é aportuguesada.
Além do Volp, as decisões sobre o uso ou não do itálico têm como referência análises e trabalhos de lexicógrafos, linguistas e outros acadêmicos. No entanto, nossa área de atuação é o jornalismo e a comunicação pública. Por isso, um critério fundamental para nós é garantir a clareza e facilitar o entendimento das pessoas, usando linguagem simples e acessível.
O uso comum e a compreensão geral da palavra pelo público também influenciam nossa decisão. Estamos atentos ao emprego da palavra por outros veículos de comunicação e na internet. Esta é uma avaliação subjetiva da nossa equipe de editores, que discute cada caso específico, levando em conta a frequência de uso e a necessidade de simplificar a linguagem para melhorar a comunicação com o público. Mesmo que algumas palavras estrangeiras possuam uma forma aportuguesada (como "blogue" em vez de "blog"), cada caso é analisado individualmente.
A lista de estrangeirismos grafados sem itálico (ou aspas, no caso da TV) do Manual de Comunicação da Secom é atualizada constantemente.
O Manual de Comunicação da Secom agora também tem uma versão impressa. As seções de Redação e Estilo e de Diretrizes e Fundamentos foram revisadas e atualizadas para a impressão da obra em janeiro de 2024. Os exemplares podem ser adquiridos pelo site da Livraria do Senado, a preço de custo (R$ 8), com envio grátis para todo o país. Também é possível baixar o PDF da versão impressa na página da Livraria do Senado.
A versão on-line do Manual de Comunicação da Secom continua sendo atualizada com frequência.
Isso mesmo!
O termo correto, de acordo com a própria Constituição, é proposta de emenda à Constituição.
Depois de promulgada, passa a ser uma emenda constitucional.
Grafe com iniciais minúsculas quando for referência genérica:
Ainda sobre a saúde, serão colocadas em pauta duas propostas de emenda à Constituição.
Use iniciais maiúsculas quando a norma vier seguida do número ou do nome:
Em 2003, a Emenda Constitucional 42 prorrogou os incentivos para a Zona Franca de Manaus até 2023.
Nomes de comemorações cívicas, como Dia da Bandeira, são escritos com iniciais maiúsculas. Nomes de festas populares, feriados e datas históricas seguem a mesma regra: Dia do Professor, Natal, Dia do Trabalho.
Grafe o mês com inicial minúscula: 19 de novembro.
Veja mais nos verbetes Datas e Maiúscula.
O padrão de pronúncia usado na Secom é “légui”.
A Constituição Federal e o Regimento Interno falam em perda de mandato. O TSE tem decisões de cassação de mandato.
De acordo com a Resolução 20/93, do Senado Federal, que instituiu o Código de Ética e Decoro Parlamentar, senadores e senadoras estão sujeitos a quatro medidas disciplinares: advertência, censura, perda temporária do exercício do mandato e perda do mandato.
Já o glossário legislativo traz o termo perda de mandato e indica cassação de mandato como sinônimo: “Cessação do mandato parlamentar aplicável aos parlamentares que incorrem nas situações previstas na Constituição Federal".
Portanto, atualmente, os dois termos são usados como sinônimos.
O importante é garantir que o telespectador saiba exatamente a que horário você se refere, e não perca o programa por falha na informação. O dia começa à zero hora e termina à meia-noite. Então, a meia-noite de quarta é a zero hora de quinta. Pode causar confusão mesmo. Usualmente, é melhor adotar um complemento, só pra garantir: O programa começa à meia-noite de quarta para quinta-feira, na TV Senado.