As Nações Unidas e a Unesco apontaram 2025 como o Ano Internacional da Ciência e da Tecnologia Quântica. A iniciativa marca um século da consolidação desse ramo do conhecimento e pretende, por meio de eventos, aumentar o conhecimento sobre o conceito e as aplicações dele, além de estimular a cooperação científica internacional.
As teorias quânticas, instrumentalizadas de forma pseudocientífica no universo dos coaches, tratam na verdade do mundo subatômico —o comportamento de partículas que compõem átomos e moléculas. E, na prática, possibilitam uma série de tecnologias já em uso hoje. Entre elas, relógios atômicos, GPS, ressonâncias magnéticas e semicondutores.
Pesquisas apontam para outros avanços substanciais, como a computação quântica —o Google recém-apresentou um chip quântico superpotente— e a aprimoramento de processos em áreas como medicina, química e inteligência artificial. O desenvolvimento serve de alerta ao Brasil: um relatório da Agência Bori mostrou que, entre 2014 e 2023, o país perdeu espaço na produção sobre ciência quântica.
O Café da Manhã desta segunda-feira (30) explica onde estão a ciência e a tecnologia quânticas, conta por que o desenvolvimento delas deve mudar muitos campos do conhecimento e discute a importância de olhar para esse tema em 2025. O entrevistado é o físico Vanderlei Bagnato, professor da USP de São Carlos (SP) e pesquisador da Universidade Texas A&M.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelo jornalista Gustavo Simon, com produção de Laura Lewer, Maurício Meireles, Paola Ferreira Rosa e Raphael Concli. A edição de som é de Thomé Granemann.
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