A executiva nacional do PSDB decidiu nesta quinta-feira (12) que a vaga aberta na Assembleia Legislativa de São Paulo com a futura saída do deputado estadual Vinicius Camarinha (PSDB) ficará com a segunda suplente da federação PSDB-Cidadania, Damaris Moura (PSDB), e não com Ortiz Junior, o primeiro na fila.
Camarinha foi eleito prefeito de Marília em outubro e, por isso, vai deixar o Legislativo estadual no ano que vem. Havia uma disputa sobre quem seria o substituto.
Na eleição de 2022, quem ficou como primeiro suplente foi Ortiz Junior. Mas, para disputar a Prefeitura de Taubaté neste ano, ele trocou o PSDB pelo Republicanos. Acabou derrotado e, na sequência, tentou se filiar novamente no PSDB.
Mas a volta ao ninho tucano foi contestada, inclusive por Damaris, que alegou que Ortiz "infringiu o princípio da fidelidade partidária" e não deveria ficar com a vaga de Camarinha.
"Após sua derrota na eleição municipal, desrespeitando exigência estatutária, ele tenta retornar ao partido sem previamente comunicar o diretório nacional do PSDB, utilizando, para tanto, da comissão executiva de Taubaté, composta por seus amigos e parentes", disse Damaris.
Nesta quinta, a executiva nacional do PSDB, por unanimidade, entendeu que a nova filiação de Ortiz é nula. De acordo com o relator do caso, o deputado federal Paulo Abi-Ackel (PSDB), a tentativa de "refiliação" revelou "irregularidades e desrespeito ao estatuto partidário".
O Painel procurou Ortiz, mas não conseguiu contato.
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