Nos dias bem quentes, o rendimento do jogador de futebol é menor pois o calor provoca estresse térmico no atleta e queda no seu desempenho físico na partida.
Esta é a observação de pesquisadores do Laboratório de Biologia do Exercício da Universidade Federal de Viçosa (MG) publicada na Revista Brasileira de Ciências do Esporte.
Leonardo Rezende, Miguel Carneiro Júnior e Thales Gomes, formados em educação física, apresentam uma revisão dos principais estudos sobre termorregulação e sua importância no futebol.
Na Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil, diferenças climáticas em várias regiões do país chamaram a atenção dos pesquisadores.
Os autores citam os jogos realizados em Manaus, região quente e úmida. A desidratação provocada pela perda de líquido pela sudorese e o calor local provocaram perda de massa corporal e queda do desempenho físico.
A estratégia para contornar o problema é o uso de tecidos especiais nos uniformes e reposição de líquidos.
Muito calor não é bom, mas o frio intenso (-5°C) também não, porque pode induzir à deficiência na função neuromuscular do jogador e interferir no desempenho, diz Christopher Carling em sua tese de doutorado sobre performance física no futebol, apresentada na Universidade Central de Lancashire, Reino Unido.
Ele recomenda a ingestão de líquidos, pois o exercício prolongado no frio aumenta a diurese.
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