A dupla Atletiba está sonhando com o paraíso perdido
Os mais diversos fenômenos astronômicos e meteorológicos foram sugeridos no passado, para explicar a natureza da Estrela de Belém: auroras, relâmpagos globulares, luz zodiacal, meteoros, novas, supernovas.
Os cientistas verificaram que a tese do cometa Halley tornou-se inaceitável. Tal hipótese exigiria um erro de 11 anos na data atualmente atribuída ao nascimento de Jesus Cristo, pois a passagem desse cometa, no início da nossa era cristã, deu-se em agosto do ano 12 a.C.
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Apesar de ser geralmente representada nos presépios como um cometa, é mais provável que uma estrela cataclísmica ou uma configuração planetária especial possam sobreviver dentro do contexto misterioso que sempre envolveu a mais bela das festas cristãs.
Bom Natal a todos e vamos virar a chave.
A dupla Atletiba está sonhando com o paraíso perdido.
No caso do Athletico, porque, apesar das promessas feitas para o ano do centenário, a temporada encerrou-se com um verdadeiro inferno astral.
Depois do bicampeonato estadual, sob o comando de Cuca – que se tivesse continuado o Furacão teria evitado o vexame do rebaixamento – vieram as eliminações na Copa do Brasil, na Copa Sul-Americana e o papelão na Série A do Brasileirão.
Os mesmos personagens que erram nas contratações da maioria dos jogadores, no inconsequente troca-troca de executivos e treinadores ao longo do ano, estão formando o time que jogará a partir de janeiro.
Só que sem calendário continental, entrando na primeira fase da Copa do Brasil, com a obrigação do tricampeonato estadual e encarar a sofrida Série B.
No caso do Coritiba, porque, apesar dos alertas feitos por observadores, analistas, sócios e simples torcedores, os dirigentes cometeram uma porção de erros primários, facilmente evitáveis que, tristemente resultaram em absoluto fracasso da equipe nas três competições que participou.
Pior foi permanecer na Série B, apesar do alto investimento realizado, o que denuncia incompetência e desconhecimento na escolha dos jogadores, dos executivos e dos treinadores.
Qualquer semelhança com o coirmão da Baixada não é mera coincidência.
Desalentados, os torcedores coxas e atleticanos aguardam as novas peripécias, que já têm data marcada para começar: 11 de janeiro, com a abertura do Campeonato Paranaense.
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...