Os museus e exposições de Curitiba funcionam em horários diferenciados nesta quarta-feira (1º), Dia do Trabalhador. Os espaços, em sua maioria com entrada gratuita, são excelentes opções de programa para públicos de todas as idades que passarão o dia livre na Capital.
Um os destaques é a recente exposição aberta no Museu Oscar Niemeyer (MON) “Trilhos e Traços – Poty 100 anos”, que comemora o centenário do artista. Outra exposição nova é “Elizabeth Jobim – O Tempo das Pedras”, bem contemporânea. A entrada é gratuita de toda quarta-feira. O público também pode aproveitar os últimos dias da ocupação do Coletivo Brutas na Sala Aberta do Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR), em cartaz na Sala 9 do MON.
+ Leia mais: Ofensas racistas e apologia ao nazismo chocam em colégio tradicional de Curitiba
Estarão fechados neste feriado a Biblioteca Pública do Paraná (BPP), o Museu da Imagem e do Som (MIS-PR) e o Museu do Expedicionário (MEXP). O Centro Cultural Teatro Guaíra não terá atividades nesta data, mas na véspera recebe a Orquestra Cordas do Iguaçu com “Clássicos do Rock”. Os ingressos estão disponíveis AQUI.
Confira os programas e mostras disponíveis nesse feriado:
MUSEU OSCAR NIEMEYER (MON)
“Trilhos e Traços – Poty 100 anos” – A mostra reúne aproximadamente 500 obras, um recorte da doação de 4 mil peças realizada pela família do artista ao Museu, em 2022. Com curadoria de Maria José Justino e Fabricio Vaz Nunes, comemora o centenário de Poty Lazzarotto (1924-1998). Na mostra, as obras foram organizadas em torno de nove núcleos temáticos presentes na trajetória artística de Poty, representativos das suas diferentes facetas: o Narrador, o Trabalho, o Xingu, o Sagrado, a Guerra, o Cotidiano, o Viajante, o Muralista e o Retratista.
“Elizabeth Jobim – O Tempo das Pedras” – A exposição traz ao visitante a oportunidade de ver reunido o trabalho de várias décadas de uma das mais importantes artistas visuais contemporâneas. Em um diálogo com a arquitetura, a utilização de diferentes materiais nas telas, esculturas em granito e cimento pigmentado revelam o envolvimento do público com as cores.
Elma Chips lança nova linha de snacks sucesso nos Estados Unidos
Leia mais em
“Antes e agora, longe e aqui dentro” – Sob a curadoria de Galciani Neves, a proposta da exposição é um diálogo entre o acervo do museu e a arte contemporânea brasileira. São mais de 100 obras de 44 artistas, dos quais se destacam Cícero Dias, Miguel Bakun, Amelia Toledo, Efigênia Rolim, Rosana Paulino e Gustavo Caboco. Reunindo técnicas variadas, pinturas, desenhos, fotos, esculturas, vídeos, áudios e instalações discutem as relações entre corpo e território e os muitos modos de habitar, ser e registrar paisagens. Na Sala 11 e espalhada em diversos espaços do Museu.
“Coreografias do Impossível” – Uma das mostras itinerantes da 35ª Bienal de São Paulo disponíveis em Curitiba. Com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, a exposição, que foi um sucesso de público e crítica em 2023, permanece aberta ao público até 26 de maio, nas salas 1 e 2 do MON.
“Extravagâncias” – Exposição de Joana Vasconcelos, artista reconhecida por suas esculturas monumentais e instalações imersivas, descontextualiza objetos do cotidiano e atualiza o conceito de artes e ofícios para o século XXI, estabelecendo um diálogo entre a esfera privada e o espaço público, a herança popular e a alta cultura. No Olho, rampa, torre e espaço Araucária.
“O Mundo Mágico dos Ningyos” – A exposição “O Mundo Mágico dos Ningyos” apresenta ao público uma coleção de bonecos japoneses que fazem parte do acervo de arte asiática formado por mais de 3 mil peças e doado pelo embaixador Fausto Godoy ao MON. Na sala 10.
“Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses” – Com curadoria do professor e diplomata Fausto Godoy, doador da coleção asiática ao museu, a mostra traz obras nunca antes expostas, com o objetivo de alcançar públicos ainda maiores e democratizar cada vez mais o acesso ao acervo. Sala 5.
MON sem Paredes – O “MON sem Paredes – Artistas Conquistam os Jardins do MON” traz obras do artista Gustavo Utrabo que ocupam pela primeira vez o icônico espaço de área verde ao lado do museu, chamado de Parcão. A proposta e a curadoria do projeto são de Marc Pottier.
Museu Oscar Niemeyer (MON)
Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba
(41) 3350-4468 / 3350-4448
MUSEU PARANAENSE (MUPA)
“Objeto Sujeito” – Com 12 artistas dialogando com o acervo do museu em produções que conectam tradição e arte moderna, a exposição abre espaço para reflexões contemporâneas sobre o passado. Reúne mais de 140 obras do acervo do MUPA junto a criações inéditas dos artistas Arthur Palhano, Clara Moreira, C. L. Salvaro, Érica Storer, Gustavo Caboco, Gustavo Magalhães, Isis Gasparini, Josi, Laryssa Machada, Pedro França e Willian Santos.
“Mejtere: histórias recontadas” – A mostra reverbera uma pluralidade de vozes dos Mebêngôkre-Kayapó, que refletem novas perspectivas sobre as coleções etnográficas do museu a partir do encontro do grupo de estudantes indígenas com o acervo do MUPA. A mostra tem curadoria de Robson Delgado (Baré), Ivanizia Ruiz (Tikuna) e Camila dos Santos (Kanhgág), acompanhada pela equipe do MUPA formada por Josiéli Spenassatto e Giselle de Moraes.
“Lange de Morretes: entre-paisagens” – Com curadoria de Marco Baena, a exposição apresenta um significativo conjunto de obras do artista paranaense Lange de Morretes, como pinturas, desenhos de paisagens e autorretratos, além de materiais relacionados às suas investigações científicas.
“Ante ecos e ocos” – A mostra de longa duração apresenta a cultura afro-brasileira por meio de um recorte mais local, abrangendo as heranças africanas no Paraná, a partir de objetos que integram o acervo do MUPA.
“Nosso Estado: Vento e/em movimento” – Formada por dois eixos, Deslocamentos por dentro e Deslocamentos pela margem, a exposição propõe um mergulho na história de algumas das diversas comunidades que formaram o Estado do Paraná por meio de vídeos-depoimentos que se relacionam com objetos do acervo do museu.
“Ephemera/Perpétua” – Com caráter amplamente multidisciplinar, a mostra traz mais de 180 peças do acervo do Museu Paranaense, um dos mais importantes da América Latina nos campos da antropologia, arqueologia e história.
“Numismática e cultura material: Coleções do Museu Paranaense” – Ao longo de sua trajetória, o Museu Paranaense se destacou como bastião da vanguarda científica, criando coleções de estudos que auxiliaram gerações e pesquisadores e permitiram à sociedade paranaense conhecer seu passado e compreender os desdobramentos na contemporaneidade. Entre tais coleções destacam-se as numismáticas.
Museu Paranaense (MUPA)
Rua Kellers, 289 – São Francisco, Curitiba
(41) 3304-3300
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA – MAC PARANÁ
“Sala Aberta” – Na sala 9, o projeto “Sala Aberta” é um espaço dinâmico de situações artísticas, caracterizado pela constante transformação e abertura a processos de produção, pesquisa e educação artística. Até o dia 1º de maio, a ocupação pelo Coletivo Brutas propõe uma reflexão sobre o ciclo de vida das obras de arte. Após este período, o espaço permanece fechado para a montagem da próxima ocupação, por Rimon Guimarães, com início em 8 de maio. Cada fase do projeto oferece a artistas ou coletivo a oportunidade de criar e exibir seus trabalhos.
“Reforma: formas de ver” – Reúne trabalhos de mais de 50 artistas contemporâneos, promovendo uma reflexão sobre representatividades, visibilidade, reparações, descentralizações e novas histórias da instituição. Uma ótima oportunidade para conhecer mais de perto o acervo do Museu de Arte Contemporânea do Paraná. A mostra estará em cartaz na sala 8 do MAC no MON.
Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR)
Funcionando temporariamente no Museu Oscar Niemeyer, Salas 8 e 9
Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba
(41) 3323-5328 / 3222-5172
MUSEU CASA ALFREDO ANDERSEN (MCAA)
“Eu e o Mundo” – Guiadas pela artista plástica e professora Uiara Bartira, que assina a curadoria, as artistas Adriana Vintem, Angela Muggiati, Daniela Veronesi, Francinete Alberton, Loirí Vechio, Marli Thomaz, Nelma Takeuti, Silvia Serbena e VeraLu acolhem em suas obras as questões atuais de gênero na arte, encontrando outras dualidades temáticas como matéria e espírito; corpo e alma; individualismo e sociedade; liberdade e aceitação, entre outros.
“Apresentando os Gêneros da Pintura pelas Obras dos alunos de Alfredo Andersen” – Com curadoria da professora e pesquisadora Rosemeire Odahara, a exposição apresenta a influência de Andersen sobre gerações de artistas paranaenses, comparando o seu conteúdo a uma aula de arte por ser estruturada em alguns gêneros de pintura ocidental. Entre os discípulos de Andersen abordados nessa mostra estão Theodoro De Bona, José Daros, Rodolpho Doubek, Raimundo Lewin Jaskulski, Maria Amélia D’Assumpção, Waldemar Curt Fre Andesleben e Thorstein Andersen, o filho mais velho do pintor.
Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA)
Rua Mateus Leme, 336 – São Francisco, Curitiba
(41) 3222-8262