Agricultura impulsiona empregos no Paraná

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do primeiro semestre de 2003 do Ministério do Trabalho mostram que o Paraná gerou 60 mil novas vagas de emprego. Os setores agropecuário e o agronegócio foram responsáveis por quase dois terços das novas vagas com carteira assinada no Estado.

A agricultura foi responsável, sozinha, pela criação de 18.096 empregos. A indústria estimulada pela agricultura criou 20.097 novos postos de trabalho. Os setores de serviços e de comércio geraram, respectivamente, 12.862 e 9.753 empregos. Apenas a construção civil e a administração pública apresentaram queda no nível de contratação de profissionais. No total, esses dois setores representaram uma perda de 1.038 empregos formais no Estado.

Para o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Padre Roque Zimmermann, os dados do Caged demonstram a força da agricultura no estímulo da economia do Estado. O secretário acredita que o investimento de sua pasta em programas como o Banco Social podem ajudar melhorar o desempenho de Curitiba na geração de empregos. “O trabalho desta Secretaria será o de dar ênfase à promoção de micro e pequenos empreendimentos através do Banco Social e do programa de Economia Solidária”, declarou.

Desde o início do ano o Banco Social já financiou 5.034 empreendimentos em todo o Estado, gerando mais de cinco mil empregos, com o custo unitário de R$ 3.496,25. No total, foram beneficiados 34.954 pessoas, entre empreendedores, familiares e empregados. A maior parte dos empreendimentos, 66,57%, é de economia informal.

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