Karim Jaafar/AFP
Após o susto no 0-0 contra Portugal, quando o goleiro Julio Cesar, após uma defesa difícil, chocou-se com Raul Meirelles e precisou de atendimento médico em campo, o que possibilitou ver que o camisa 1 da seleção joga com uma proteção por baixo do uniforme, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) minimizou a suposta peça de metal no colete.
Neste sábado, Julio Cesar permaneceu no hotel Fairway, a concentração da seleção em Johannesburgo, para um trabalho de recuperação muscular.
Após a partida, o goleiro disse que o colete era apenas uma espécie de ‘apoio psicológico’, mais do que de efeito clínico. De acordo com jornais brasileiros, o próprio Julio Cesar teria confessado que a peça contém uma parte de metal, o que é proibido pela Fifa.
Mas neste sábado, o assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva, afirmou que todo o material utilizado pelos jogadores é inspecionado e aprovado pelos árbitros antes das partidas.
Segundo Paiva, a parte de metal seria apenas algo como a presilha de uma cinta.
De acordo com o médico da seleção, José Luiz Runco, o goleiro joga com a proteção há dois anos em seu clube, Inter de Milão.
A ironia da notícia é que o Brasil tentou impedir o marfinense Didier Drogba, que fraturou o braço no início de mês, de atuar com uma proteção na partida do último dia 20, que terminou com vitória brasileira de 3-1 sobre os africanos, justamente porque o departamento médico da seleção desconfiava de que o material usado pelo jogador da Costa do Marfim continha uma parte de metal.