Agora é oficial. A Harley-Davidson chegou ao Brasil. À famosa marca norte-americana de motos “custom” oficializou a sua chegada como montadora de motocicletas no País, após romper com o Grupo Izzo, que era seu representante exclusivo no Brasil até o último dia 8 de fevereiro, valendo-se de acordo entre as partes para que terminasse antes a parceria que deveria durar até 2015.
Logo na chegada, a Harley-Davidson apresentou seus planos para o mercado brasileiro e mostrou que veio com vontade de utilizar todo o potencial que a marca tem junto ao público brasileiro de motocicletas.
Para começar, a marca começou a investida no Brasil “batendo na tecla” que não era o forte de seu representante. Pós-venda e Serviços, e que eram as principais reclamações de clientes brasileiros para a matriz da marca.
Desde o dia 8 de fevereiro, estão funcionando duas oficinas das primeiras concessionárias nomeadas, em São Paulo e Belo Horizonte, que iniciaram os trabalhos de serviço e a partir de março dão o pontapé nas operações de vendas.
Para facilitar a entrega e envio de peças, o centro de distribuição de peças foi aumentado e remanejado de Manaus, (onde ficava), para São Paulo, o que facilita a logística e o envio de partes para os futuros concessionários.
Dentro da fase I de expansão da marca, está a padronização dos “showrooms” que serão abertos em todo o País. Na fase II, serão nomeadas 12 novas concessionárias por várias regiões do País que entram com a parte de serviços no mês de março e as vendas em abril.
Longino Morawski, Diretor-Superintendente Comercial da Harley-Davidson do Brasil, disse que além de iniciar os negócios com a parte de pós-venda e serviços, a marca irá acrescentar ao mercado brasileiro, o HOG (Harley Owners Group), Moto clube de proprietários da marca e o CVO (Custom Vehicles Operations), parte da marca relacionada a acessórios e personalização dos modelos.
E nos próximos meses a Harley-Davidson inaugurará, na Avenida Morumbi, em São Paulo, um Centro Técnico e Administrativo onde será ministrado treinamentos para até 300 pessoas/mês nas áreas técnicas e administrativos, como mecânicos ou gerentes e vendedores.
A expectativa de vendas para 2011 foi mantida igual ao resultado de 2010, que foi de 4 mil unidades por mês, mas com melhora nos serviços e atendimento, informou Celso Ganeko, Diretor Industrial das operações no Brasil.