Tem gente que até hoje tenta entender como e por que Os Caça-Fantasmas virou um dos filmes mais cultuados – e de maior sucesso de público – de todos os tempos?
No início, era um projeto de Dan Aykroyd para ser interpretado por John Belushi e ele, mas a morte do parceiro deixou o plano à deriva até que Aykroyd e Harold Ramis tiveram a ideia de transferir o papel de Belushi para Bill Murray. Tudo gira em torno dele, e Murray ainda teve carta branca para improvisar, a tal ponto que os personagens de Aykroyd e Ramis viram secundários no próprio filme que eles escreveram (e chamaram Ivan Reitman para dirigir).
Há um revival de Os Caça-Fantasmas. O filme não está apenas completando 30 anos. Está saindo em Blu-Ray e é o filme restaurado da vez na rede Cinemark. A trama beira o absurdo, mostrando trio de cientistas – são parapsicólogos – demitidos da Universidade Columbia por mau comportamento. Para sobreviver, mas também para prosseguir com suas pesquisas, o trio monta uma firma – Ghosbusters and Co – para caçar fantasmas que assolam a cidade. O ano era 1984 e, pouco antes, Tobe Hooper fizera Poltergeist, outro êxito de bilheteria, o que indica que os fantasmas estavam à solta em Hollywood. O centro da atividade paranormal é localizado no prédio em que mora Sigourney Weaver, e vale lembrar que, na época, ela havia virado superstar – a fortona do cinemão – por sua criação como a suboficial Ripley na série Alien.
Para tentar atingir seu objetivo, Bill Murray tenta seduzir Sigourney, mas ela fica possuída e o mesmo ocorre com seu vizinho Rick Moranis. A partir daí, o filme não reconhece limites – nas piadas nem nos efeitos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.