O diretor executivo do Fluminense, Rodrigo Caetano, minimizou nesta segunda-feira a reclamação do Botafogo sobre o treino de atletas tricolores no Engenhão, após o fim do clássico entre as duas equipes, no domingo, empatado por 1 a 1. Na ocasião, o engenheiro agrônomo do Botafogo, Artur Melo, havia classificado a atividade dos reservas do Flu como uma “falta de responsabilidade”.
Nesta segunda, Caetano apresentou a versão do clube das Laranjeiras. “Não entendi nada. Os atletas que não jogaram os 90 minutos pediram para fazer um trabalho físico já que a programação previa folga até terça-feira. Na nossa visão, o estádio ainda estava à disposição do jogo”, disse.
“Não houve intenção alguma de desrespeitar ninguém. Pagamos aluguel para usar o Engenhão e não houve nada demais. Esse mal entendido é o preço que pagamos por ter de usar o estádio dos outros”, completou.
A reclamação de Melo refletia a preocupação do Botafogo com o estado do gramado do Engenhão, casa do clube, que desde o ano passado apresenta alguns problemas. No entanto, o mando de campo no domingo era do Fluminense, que, com a impossibilidade de atuar no Maracanã, que segue em reforma, pagou o aluguel pelo estádio botafoguense.