Goiânia – O técnico Marquinhos Santos lamentou a falta de sorte do seu time, em Goiânia. Especialmente no primeiro tempo, onde o goleiro Renan, do Goiás, foi o principal destaque do confronto. “O jeito é levantar a cabeça e partir para a próxima. Segue tudo embolado”, lembrou o treinador coxa-branca. O principal erro, na sua avaliação, foi ter sofrido o primeiro gol, logo aos 10 minutos de jogo. E num lance de bola parada. “Foi o primeiro gol assim, de falta, que sofremos desde a minha chegada. E foi decisivo para a partida, pois tivemos que mudar a proposta de jogo e deixamos o Goiás atuar no contragolpe”, destacou.
O treinador não se arrepende das escolhas feitas para a partida. Sem Hélder, lesionado, e Zé Love, suspenso, ele decidiu reforçar o meio-campo, posicionou a equipe num 4-4-2 e armou uma dupla de contenção com Baraka e Gil. A estratégia acabou sendo desfeita no intervalo, pois o Verdão já perdia por 2×0. “Tivemos chance para empatar, desperdiçamos e, no lance seguinte, eles fizeram o segundo. Aí ficou mais difícil. Nos expusemos e, com o terceiro, o jogo praticamente acabou”. Marquinhos reconheceu que o aspecto emocional também pesou e é um dos pontos a ser trabalhado durante esta semana, antes de nova decisão, em Florianópolis.
“A pressão não é só física, por mais que a gente tenha encarado uma grande maratona nas últimas semanas. Mas, o lado emocional tem um peso muito grande, pois não é fácil trabalhar o tempo inteiro lá embaixo”. O Coritiba vinha de duas vitórias seguidas e mesmo assim não conseguiu se desvencilhar da maldita zona do rebaixamento. Com o revés, a situação se complicou ainda mais. “O tempo vai passando e você não consegue avançar. Mas, temos que procurar aliviar essa pressão com muito trabalho e, na próxima rodada, voltar a vencer”, frisou o comandante alviverde. “Faltam dez rodadas. Serão dez decisões e não podemos, em momento algum, perder a mobilização”.
