Mensagens de bom dia: por que imagens são tão populares entre pessoas idosas?
Ilustrações demonstram como o público com mais de 60 anos utiliza a Internet e a importância da democratização do acesso de pessoas idosas à web; veja como as mensagens são criadas
“As minhas imagens favoritas são as que têm flores, passarinhos e crianças. Quando me enviam e acho bonita, já compartilho”, diz María de Fátima Silva, de 67 anos, sobre as mensagens de bom dia que recebe no WhatsApp. Poucos minutos depois, ela me encaminha a ilustração de uma xícara de café rodeada de flores, acompanhada do texto “Que Deus nos fortaleça e nos prepare para mais uma semana abençoada! Feliz semana!”. Quem participa de grupos de família no mensageiro, inevitavelmente, já se deparou com uma imagem do nicho. Inúmeras produções gráficas do tipo circulam o mundo cibernético e já se tornaram, inclusive, um traço cultural virtual entre pessoas idosas na web — e podem ser consideradas um símbolo da democratização do acesso à Internet.
O fenômeno é tão grande que, hoje, existe uma “indústria das mensagens de bom dia”, ou seja, profissionais dedicados à criação e à divulgação dessas imagens. Eles monetizam tanto por anúncios quanto por parcerias em diferentes plataformas, e já trocaram empregos formais para trabalhar criando produções do gênero. O TechTudo investigou a fundo o fenômeno das mensagens de bom dia e, a seguir, destrincha e explica como elas são criadas, quem as compartilha e qual a importância delas para a vida social dos usuários.
Bom dia, boa tarde, boa noite: a logística das mensagens
São 6h04 da manhã. Esse é o horário da primeira notificação do grupo "Família Nery/Neri" no WhatsApp, cuja foto de perfil é de um brasão no estilo medieval que nada tem a ver com a história do sobrenome. Zuleide cumprimenta os familiares com uma imagem personalizada de bom dia, estampada com a data em que esta matéria é escrita (25/10/2024) e os dizeres “Para o caminho, eu quero luz; para a alma, força; para o coração, fé; para as lutas, confiança; para o tempo, paciência; e para a minha vida, Deus. Bom dia!”. Ao fundo do texto, encontra-se uma paisagem verde com montanhas, oriunda de alguma região temperada, cuja foto certamente foi baixada de um banco de imagens gratuito.
Logo abaixo, às 6h19, Sandro deseja “Bom dia ☕🥖🙏” e “Parabéns mano Mário (sic) 🎂muitas felicidades e mais realizações”. Mário, um pouco mais reservado, apenas reage às felicitações do irmão com um emoji de joia (👍). Às 7h16, é a vez de Rosana enviar a sua mensagem de bom dia, identificada com a etiqueta Encaminhada: “E pra hoje: sabedoria, paciência, amor, paz e Deus no comando de tudo. Bom dia!”. Além do texto, há uma praia com um pôr do sol, borboletas, mãos em formato de coração e marcas d'água indicando a autoria da criação, a ponto de quase não haver espaço livre na imagem.
Em seguida, há outras figurinhas e imagens compartilhadas por vários dos meus parentes celebrando a alvorada, todas com estética semelhante, com figuras e textos ora motivacionais e carinhosos, ora religiosos. Esse cenário é repetido diariamente e, como se percebe pelo sobrenome, corresponde ao grupo da família de quem escreve este texto. Contudo, não é difícil supor que a maioria dos usuários brasileiros vá se identificar com ele — sobretudo quem conversa com pessoas idosas no WhatsApp.
Passam-se os dias e o grupo segue alimentado com imagens inéditas. Além das mensagens da manhã, não faltam ilustrações de "boa tarde" e "boa noite" ou que celebram feriados e passagens de mês. Ao investigar as mídias do meu celular, inclusive, percebi que essas mensagens de bom dia são enviadas neste canal de comunicação há, pelo menos, três anos. Logo, quando soube que escreveria esta matéria, já tinha em mente que a primeira fonte seria minha própria família.
Rosana, minha tia, cuja mensagem de bom dia foi etiquetada com "Encaminhada", diz que apenas compartilha as produções que suas amigas lhe enviam. Por outro lado, Zuleide, minha mãe, revela que busca ativamente pelas imagens no Facebook. "Todo dia abro o 'Face' e já aparece uma mensagem para mim, aí salvo no meu celular e envio aos meus contatos do WhatsApp", explica. Enquanto contava sua rotina matinal nas redes sociais, ficou evidente que ela contribui fortemente para a logística de distribuição das imagens de bom dia.
"Faço uma lista de transmissão e compartilho de cinco em cinco (contatos), já que não dá para inserir mais. Mas, ao todo, mando para umas 30 ou 40 pessoas — e elas me mandam outras mensagens de volta. Acaba que preciso limpar o meu celular semanalmente porque ele fica sem espaço de armazenamento", brinca.
Com o relato de Zuleide, acessei o Facebook, a plataforma que o público mais jovem "abandonou" há alguns anos, mas que ainda é a quarta rede social mais utilizada no Brasil, segundo o estudo "Digital 2024: Brazil" — são mais de 111 milhões de usuários ativos. Lá, buscando por palavras-chave relacionadas a "mensagens de bom dia", foi fácil encontrar o grupo "Lindas mensagens", com 1,3 milhões de membros. O primeiro ímpeto foi vasculhar as mídias da página e, para minha surpresa, já havia aproximadamente 80 imagens de bom dia publicadas às 7h10 da manhã. Entre elas, uma mensagem com Frei Galvão, o santo do dia, que já contava com dezenas de likes e comentários.
Analisando as marcas d'águas das imagens compartilhadas no grupo do Facebook, foi possível perceber que muitas delas vinham de sites e aplicativos de imagens — o que aprofunda ainda mais a logística das mensagens de bom dia. O próximo passo, portanto, seria visitar esses apps e descobrir, finalmente, quem cria essas produções.
Monetizando a manhã
Em 2014, Marcos Favero, natural de Vargem Alta, Espírito Santo, trabalhava como programador em um e-commerce de bordados até que, devido a um aplicativo que criou sem pretensões, sua vida mudou completamente. “Eu já trabalhava com programação e, por curiosidade, resolvi desenvolver um app. Na época, em 2014, havia muitos programas que compartilhavam vídeos e imagens de humor. Fiz o aplicativo, coloquei anúncios e, rapidamente, já estava ganhando mais do que no antigo emprego – aí decidi viver só disso”, conta o programador, que hoje está à frente da empresa M3 Apps.
Favero explica que o seu primeiro app, chamado de Vídeos e Imagens para WhatsApp, era focado em conteúdo humorístico, embora ainda contasse com algumas imagens de temas diversos. Com o tempo, entretanto, ele percebeu que as mensagens de bom dia tinham mais compartilhamentos do que outros conteúdos e, em meados de 2016, resolveu criar um app restrito a essa produção, o Frases e Mensagens de Bom Dia – que, desde então, representa a sua maior fonte de renda.
“No início, eu reaproveitava imagens na Internet, mas, quando o app começou a se destacar e ficar rentável financeiramente, optei por não usar mais imagens de outras pessoas. Aí encontrei uma designer na Internet e começamos a fazer nossas próprias mensagens com o Photoshop e o Adobe Illustrator ”, diz Favero sobre o processo de criação das imagens.
Além de criar mensagens para o público brasileiro, o programador conta que contratou tradutores freelancers e passou a produzir imagens para usuários de outros países. “A Rússia era o segundo país com mais downloads e gerava muita renda. Mas, com a guerra, cortaram a monetização e isso mudou”, explica. Na lista de principais “importadores de mensagem de bom dia”, ainda estão países como Arábia Saudita, México, Argentina e Estados Unidos. Hoje, entre designers e tradutores, a equipe de Favero conta com cinco a sete pessoas, a depender da demanda do momento.
O programador também revelou alguns detalhes curiosos sobre o app. O primeiro deles é que o auge financeiro do aplicativo foi na pandemia. “Na época, muitas empresas estavam anunciando pela Internet, já que ninguém saía de casa. Então os anúncios estavam valendo bem mais”, contou. Outro dado relevante está na faixa etária responsável pelo maior número de downloads do aplicativo, segundo o panorama puxado pelo programador logo antes da entrevista: 35% dos usuários que baixam o app têm mais de 55 anos.
Vale dizer, ainda, que 75% do público do Frases e Mensagens de Bom Dia é composto por mulheres. “Eu sou homem e sou mais novo, então não correspondo ao público-alvo. Mas acho que elas acham bonito mesmo e gostam de mandar para outras pessoas como uma forma de carinho”, explica o dono da M3 Apps.
A explicação da criadora de conteúdo Michella de Souza, de Cabo Frio, Rio de Janeiro, para a popularidade das mensagens de bom dia é semelhante à de Favero. Segundo ela, "quanto mais fofinho, melhor. Se tiver coração ou carinhas felizes, a galera gosta". Michella é Canva Creator, ou seja, ela cria modelos personalizáveis no Canva — uma plataforma de design gráfico online — e monetiza quando outros usuários baixam suas produções. Sobre os templates, vale dizer que os usuários podem editar as produções conforme quiserem, adicionando datas, nomes e mudando cores ou outros tipos de detalhes.
"É muito legal ver os seus templates nas redes sociais. Teve um dia em que eu estava fazendo alguma coisa no Instagram e, de repente, vi uma criação minha. A mãe conhece os seus filhos, né? Então eu conheço todos os meus templates", comentou a designer sobre ver uma produção própria aleatoriamente na rede social.
Ao TechTudo, Michella revelou boas práticas ao criar mensagens de bom dia. Ela sempre procura referências no Pinterest para compor os seus templates e dá preferência a imagens esteticamente bonitas, como paisagens naturais ou crianças sorrindo. "Eu tento buscar o que eu, como usuária, gostaria de ver", comenta. Uma dica extra, segundo ela, é colocar uma espécie de "checklist" além do texto com mensagens de autocuidado, como "cuide da sua mente" ou "beba mais água".
Procurado pela Redação, o Canva compartilhou que, somente no Brasil, há cerca de 300 milhões de usos do "Canva Apresentações" por ano. A plataforma ainda apontou que os templates para Instagram, justamente o nicho para o qual Michella mais produz, são a modalidade mais usada no país, com mais de 319 milhões de usos por ano.
Bom dia — independente do fuso-horário
Para não me restringir ao uso desse tipo de imagem pela minha família, fui atrás de outras fontes. Nessa busca, encontrei Dona Maria de Fátima, moradora do Recife de 67 anos, que conta que entrou no mundo das mensagens de bom dia há cerca de quatro anos. Embora não consiga precisar a data, ela sabe que foi durante a pandemia. "Já que a gente não podia se falar pessoalmente, eram as mensagens que me salvavam dessa angústia que deu nas pessoas. Eu, pelo menos, lembro que ficava angustiada. Foi horrível", desabafa. Ela relata que teve alguma dificuldade para entrar no meio virtual, mas foi ajudada sobretudo pelo neto. Hoje, no entanto, já "mexe em tudo" sozinha.
"Agora eu tenho WhatsApp, Instagram e Facebook, mas foi difícil! Eu demorei para aprender as coisas, mas, depois que aprendi, não parei mais. Minha sobrinha diz que nunca viu uma pessoa gostar tanto de celular e aplicativo como eu, porque tudo que o povo manda eu respondo. Quando alguém envia uma mensagem bonita para mim, eu já repasso! Eu gosto mesmo!", conta entusiasmada.
É com a ajuda das mensagens de bom dia (e outras imagens relacionadas) que Dona Fátima se comunica com familiares e pessoas queridas distantes, como duas amigas que moram na Europa, uma em Portugal e outra na Itália, com as quais não se encontra presencialmente há alguns anos. Após terminar a conversa, a moradora de Paulista, Região Metropolitana de Recife, fez questão de enviar inúmeros exemplos de mensagens, além de uma figurinha personalizada de boa tarde.
No entanto, nem todos os usuários 60+ do WhatsApp são tão heavy users de redes sociais quanto Dona Fátima. Definitivamente não é o caso de Dona Suely de Castro, entrevistada que tem mais de 70 anos e que, apesar de não gostar muito do ambiente virtual, não deixa de se comunicar com familiares de cidades vizinhas pela web. "Eu não sou muito de falar. Eu uso pouco o WhatsApp, mas gosto muito de me comunicar com os parentes que moram longe. Por causa da idade, eu dependo de ajuda para pegar ônibus ou outros transportes, então, às vezes eu não posso ir até eles, mas falo pela Internet", explica.
Embora não seja muito apegada às redes sociais, ela diz que também gosta das mensagens de bom dia. "Não tenho um tipo preferido, mas gosto das que têm coração", finaliza.
WhatsApp e saúde mental
Por trás da estética sempre positiva e agradável das mensagens de bom dia, os emissores dessas imagens têm sentimentos e vontades que nem sempre são felizes. Segundo a psicóloga Débora Leitão, que atende pessoas idosas tanto presencial quanto virtualmente, "nenhuma imagem de bom dia tem um tom triste — na verdade, elas são sempre alegres —; mas é claro que nem todo dia a pessoa está feliz e, se ela fosse ligar ou escrever, provavelmente, poderíamos perceber algo diferente". Ela explica que o tom positivo das imagens não é semelhante ao discurso de coaches e também não tem pretensões de doutrinar religiosamente: na verdade, trata-se simplesmente de uma forma de comunicação entre usuários dessa idade — que têm perfis de uso muito diferentes aos dos jovens.
"São gerações diferentes. Os idosos usam o celular para ter a proximidade com as pessoas que não encontram ou falam todo dia. Usam como meio de comunicação mesmo, ou seja, para dizerem que estão aqui. Os jovens, por outro lado, utilizam as redes sociais para tudo e, às vezes, a comunicação acaba sendo a última função de aplicativos como o WhatsApp ou Instagram. São objetivos de uso distintos", reflete a psicóloga.
Segundo Débora, é importante manter contato frequente com pessoas idosas e fazê-las não se sentirem excluídas — e nesse sentido, a rede social pode ser um artifício para manter a proximidade com família e amigos. A psiquiatra e pesquisadora Marcia Scazufca é uma das coordenadoras do projeto Viva Vida, uma iniciativa composta por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e do King's College, de Londres. O programa utiliza o WhatsApp para mandar áudios a pessoas idosas atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS) que são diagnosticadas com quadros de depressão. O objetivo é auxiliá-las a lidar com os sintomas da doença que atinge cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, conforme a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
Embora as mensagens do Viva Vida sejam unilaterais — ou seja, o projeto apenas se preocupa em enviar os áudios de cuidado, e não em analisar as mensagens que chegam — isso não impede que os pacientes respondam aos áudios. Não surpreendemente, a maioria das mensagens recebidas são imagens e figurinhas de bom dia, boa tarde e boa noite. "Grande parte são figurinhas. Algumas pessoas nos mandaram áudios e poucas escreveram alguma coisa, mas a maioria das mensagens era composta por figurinhas e imagens", comenta a especialista.
"Se eu receber um 'oi' de uma pessoa fora do meu convívio, o cumprimento talvez não faça sentido para mim — e talvez eu até não o responda. Mas receber um bom dia de um neto ou de um parente que mora longe tem um impacto importante na vida das pessoas. Elas se sentem abraçadas. Para mim, receber imagens de bom dia dos pacientes significa que o programa faz sentido para eles.
Além de auxiliar profisionais no combate à depressão, o WhatsApp pode ser uma ferramenta estratégica para promover o aspecto social de pessoas idosas. "O contato social nessa fase da vida é importante para que a cognição se mantenha ativa e evita que as pessoas se isolem. Porque, se elas se isolarem, as consequências são muito ruins: pode ser um fator de risco para desenvolver depressão ou até indício do desenvolvimento de alguma demência. Enfim, o contato com terceiros favorece que a pessoa cuide da própria saúde", finaliza a doutora.
Mesmo que o WhatsApp possa ser uma boa ferramenta de interação, as duas especialistas concordam que, em condições ideais, o contato pessoal é sempre a melhor opção — ou seja, o app não substitui o valor da proximidade física entre as pessoas. Débora, inclusive, cita a pandemia para exemplificar a importância de não restringir a comunicação às telas. "Na pandemia, em que as pessoas se falavam apenas pelas redes sociais, muitos adoeceram não só pela preocupação de ter COVID-19, mas também por falta de contato físico, de uma relação mais próxima. O contato para além do WhatsApp é importante para todos nós, não só para pessoas idosas", comenta a psicóloga.
Mensagens de bom dia e a democratização do acesso à Internet
A popularidade das mensagens de bom dia entre pessoas idosas é um bom representativo da democratização do acesso à Internet no Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2024, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 66% dos brasileiros com mais de 60 anos — ou seja, cerca de 22,5 milhões — utilizam a Internet. Embora essa ainda seja a faixa etária menos presente na web no país, ela foi disparadamente a que mais começou a usar nos últimos anos, já que, em 2016, apenas 24,7% das pessoas idosas acessava a rede. Esses números ainda são complementados por dados do instituto Offer Wise Pesquisas, que revelam que 92% dos brasileiros com mais de 60 anos que utilizam a web no Brasil acessam o WhatsApp.
A tendência é que a utilização da Internet entre essa faixa etária cresça ainda mais nos próximos anos. Walkiria Figueiredo, de 87 anos, é uma das representantes do grupo que está apenas começando a usar a rede. Ela, contudo, ainda tem medo de golpes e de vírus e reclama que, em muitas ocasiões, não recebe suporte dos parentes mais habituados à tecnologia. "Quando vêm aqui pra casa, cada um fica no seu telefone! Um não fala com o outro. Aí quando eu pergunto algo sobre o meu telefone, não querem me ajudar!", desabafa.
Nesse cenário, as mensagens de bom dia do WhatsApp são recursos simples e atrativos que se popularizam à medida que o seu público-alvo cresce na web. Afinal, nunca é tarde para aprender e, parafraseando uma mensagem de bom dia, "Ser uma pessoa idosa é acumular experiências e sabedorias que devem ser compartilhadas" — seja no WhatsApp, no Facebook, no Instagram ou pessoalmente.
Conheça o Tech60+
O Tech60+ é uma iniciativa editorial do TechTudo que busca exaltar o protagonismo da pessoa idosa na tecnologia, além de defender e promover o letramento digital. Durante o mês de outubro de 2024, uma série de reportagens apresenta histórias de homens e mulheres com 60 anos ou mais que usam a tecnologia no dia a dia — e valorizam este uso.
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Com informações de Agência Brasil, CNDL e G1