Bancos digitais
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Por Bruno De Blasi, para o TechTudo

O Pix caiu no gosto dos brasileiros. Desde seu lançamento, em 2020, o sistema de pagamentos instantâneos virou uma febre no país tanto por modernizar os mecanismos de transferências entre contas correntes quanto por simplificar pagamentos pelo celular, sem depender de cartões de débito. Para se ter ideia do sucesso, o sistema já foi até tema de festa de aniversário no Brasil. Apesar de ter sido lançado em 2020, na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, o serviço de transferências instantâneas começou a ser desenvolvido em 2018, durante o governo do ex-presidente Michel Temer. Nas linhas a seguir, veja detalhes sobre a origem do meio de pagamentos do Banco Central do Brasil.

Método de pagamento foi adotado rapidamente pelos brasileiros; descubra quem criou o Pix — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo
Método de pagamento foi adotado rapidamente pelos brasileiros; descubra quem criou o Pix — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

Afinal, quem inventou o Pix?

A gestação do Pix começou em 2018, durante o governo do ex-presidente Michel Temer e na gestão do ex-presidente do Banco Central, o economista Ilan Goldfajn. Naquela época, a instituição formou um grupo de trabalho para construir um ecossistema de pagamentos instantâneos seguro e digital, segundo uma reportagem do Valor Econômico.

O processo de desenvolvimento do sistema durou cerca de dois anos. No começo de 2020, o BCB apresentou o Pix com uma proposta inovadora, até então. “Pagamentos e transferências iniciados com um simples toque no celular, por exemplo, realizados de forma intuitiva, rápida e segura, a qualquer dia do ano, sem limite de horário, e com o dinheiro imediatamente disponível ao recebedor”, apontava um comunicado de imprensa da instituição de fevereiro de 2020.

Ao longo dos próximos meses, o Banco Central realizou experimentos e divulgou as regras da plataforma, incluindo a gratuidade para pessoas físicas. No segundo semestre de 2020, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, a autoridade monetária nacional começou a liberar o Pix aos usuários.

Segundo o Banco Central, o serviço acumulou mais de 140 milhões de usuários (pessoas físicas) até maio de 2023. Atualmente, a plataforma conta com novos serviços, além da transferência instantânea, como o Pix Saque e o Pix Troco. A instituição ainda pretende implementar novos recursos no futuro, como o Pix Débito Automático.

Com informações de Banco Central do Brasil (1, 2, 3 e 4) e Valor Econômico (1 e 2)

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