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Por Thássius Veloso (thassius)

O lançamento do Galaxy S22 marca uma decisão importante da Samsung: os três celulares serão comercializados no Brasil com processador Snapdragon 8 Gen 1. A gigante sul-coreana vai evitar polêmica com os fãs mais apaixonados por tecnologia, que geralmente a criticam por adotar chips Exynos no mercado nacional.

A controvérsia tem a ver com testes de benchmark. Estes são programas de computador ou celular que permitem calcular o poder computacional dos dispositivos. Normalmente os chips da Qualcomm (como o Snapdragon) costumam se sair melhor do que os componentes fabricados pela própria Samsung.

Galaxy S22: confira 7 fatos sobre o celular Samsung

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No passado, grupos de consumidores chegaram a fazer uma petição online para exigir que a Samsung usasse a tecnologia da Qualcomm em todos os dispositivos, não importando o país em que fossem comercializados.

O vice-presidente de relações institucionais para a América Latina, Mario Laffitte, explica que a escolha dos processadores ocorre no quartel-general da Samsung na Coreia do Sul. “A matriz entende quais são os volumes e define as regiões com chip Snapdragon ou Exynos”, completa o executivo.

Snapdragon 8 Gen 1 — Foto: Divulgação/Qualcomm
Snapdragon 8 Gen 1 — Foto: Divulgação/Qualcomm

Ele ainda comenta sobre a escassez de microchips no planeta: “Nós praticamente não tivemos nenhum efeito negativo por causa do tamanho da empresa. A Samsung é uma protagonista na área de chips.”

Já o gerente de produtos sênior Renato Citrini, da Samsung Brasil, defende que Snapdragon e Exynos têm o mesmo desempenho. O executivo elogia os avanços realizados nesta nova geração de celulares: “Não adianta nada ter mais desempenho se o processador consumir mais bateria”.

Galaxy S22 Ultra e Galaxy S22 Plus também chegaram com o processador da Qualcomm  — Foto: Thássius Veloso/TechTudo
Galaxy S22 Ultra e Galaxy S22 Plus também chegaram com o processador da Qualcomm — Foto: Thássius Veloso/TechTudo

Foram usados chips na arquitetura de 4 nanômetros. A redução no tamanho dos transístores permite colocar mais componentes num espaço menor. Como a energia percorre um caminho menor, acaba por dar mais autonomia de bateria.

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