Nintendo
Publicidade
Por , para o TechTudo

The Legend of Zelda é uma das séries mais famosas no mundo dos jogos, desenvolvida na maioria de seus capítulos pela fabricante japonesa Nintendo. A franquia costuma contar a história de um eterno confronto entre o bem e o mal representados pelo herói Link, a Princesa Zelda e o vilão Ganondorf através de diversas eras e jogos diferentes. Aproveitando o lançamento do recente The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom, o TechTudo preparou uma lista com todos os games da série principal, do pior ao melhor, segundo o site Metacritic.

The Legend of Zelda é uma das mais importantes séries da Nintendo e do mundo dos games — Foto: Divulgação/Nintendo
The Legend of Zelda é uma das mais importantes séries da Nintendo e do mundo dos games — Foto: Divulgação/Nintendo

👉 Qual melhor franquia de RPG de TODOS os tempos? Opine no Fórum do TechTudo

Vale reforçar que a lista considera todos os jogos da saga que contam com avaliação no site Metacritic. A plataforma é conhecida por reunir análises da mídia especializada de games e oferecer uma média ponderada, o "Metascore", informado ao lado de cada título. Portanto, foram desconsiderados relançamentos, remakes, remasters e spin-offs, como The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D, The Legend of Zelda: Skyward Sword HD e Zelda Hyrule Warriors, exceto quando o jogo original não estava presente no Metacritic, como o The Legend of Zelda original de 1986 ou The Legend of Zelda II: The Adventure of Link de 1987.

Alguns jogos ficaram de fora por não ter avaliação, como The Legend of Zelda: Oracle of Ages e Oracle of Seasons. Todos os jogos da série foram desenvolvidos pela Nintendo, exceto quando apontado que outro estúdio foi responsável pela produção.

Considerado por muitos como um spin-off, um jogo paralelo da franquia, The Legend of Zelda: Tri Force Heroes do Nintendo 3DS foi desenvolvido pela Nintendo em parceria com o estúdio Grezzo, que havia cuidado dos remakes de The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D e Majora's Mask 3D no Nintendo 3DS. Diferente destes títulos de aventura 3D em terceira pessoa, Triforce Heroes traz um game de visão aérea voltado para o multiplayer e no qual a progressão é realizada por fases e não ao explorar um grande mundo como de costume na série.

Uma grande novidade no gameplay era a capacidade de controlar 3 versões de Link que precisavam cooperar para enfrentar combates e resolver quebra-cabeças, além de serem arremessados uns pelos outros ou se empilharem em uma mecânica de totem. Os personagens também podiam utilizar diferentes roupas para ganhar poderes específicos. O game conta a história do reino de Hytopia que dá muita importância à moda, um dos grandes temas do título, e jogadores precisam salvar a princesa Styla da vilã Lady Maud, a bruxa das Drablands. The Legend of Zelda: Tri Force Heroes atualmente apenas pode ser adquirido em mídia física para Nintendo 3DS, já que o portátil teve sua loja digital fechada em 2023.

The Legend of Zelda: Tri Force Heroes trazia um jogo focado em multiplayer diferente dos outros capítulos da série — Foto: Divulgação/Nintendo
The Legend of Zelda: Tri Force Heroes trazia um jogo focado em multiplayer diferente dos outros capítulos da série — Foto: Divulgação/Nintendo

17. The Legend of Zelda II: The Adventure of Link [73]

A clássica sequência lançada em 1987 de The Legend of Zelda é até hoje o jogo da franquia com maiores diferenças em relação aos outros. A série que até então era conhecida por apresentar a aventura por uma visão aérea introduziu um mapa-múndi para explorar nos quais as batalhas se desenvolviam em trechos de ação 2D lateral. A mudança não agradou a todos, mas ainda assim The Legend of Zelda II: The Adventure of Link ainda entregou uma jornada épica na qual o herói precisava impedir a ressurreição do vilão Ganondorf do jogo anterior e despertar a Princesa Zelda, amaldiçoada com um sono eterno.

Além da ação o jogo tinha elementos de RPG nos quais Link ganhava pontos de experiência e subia de nível, algo não utilizado em capítulos seguintes da franquia. O game original foi lançado em 1987 para o Nintendo 8 Bits no Japão e depois 1988 no NES nos Estados Unidos, mas o Metascore se refere ao relançamento de 2004 no Game Boy Advance. Atualmente é possível jogá-lo no Nintendo Switch pelo plano por assinatura Nintendo Switch Online.

The Legend of Zelda 2: The Adventure of Link foi um game muito diferente do primeiro — Foto: Divulgação/Nintendo
The Legend of Zelda 2: The Adventure of Link foi um game muito diferente do primeiro — Foto: Divulgação/Nintendo

16. The Legend of Zelda [84]

O primeiro jogo da série que deu origem a toda a franquia foi um pioneiro do gênero de aventura na época, sendo o primeiro game a trazer uma bateria interna para salvar seu progresso ao invés de passwords devido à extensão do jogo. Assim como nos principais capítulos da série jogadores controlam Link que precisa resgatar a Princesa Zelda do vilão Ganondorf. A jogabilidade trazia a visão aérea pela qual a série ficaria conhecida por muito tempo e um design aberto raramente visto no qual usuários podiam explorar Hyrule em qualquer direção que quisessem em busca de dungeons e segredos.

Apesar de ser lembrado sempre por suas qualidade e valor histórico, havia alguns problemas como partes muito enigmáticas para progredir, difíceis de se descobrir sozinho. Assim como The Legend of Zelda II: The Adventure of Link, o jogo foi lançado para o Nintendo 8 Bits em 1986 no Japão e em 1987 no NES nos Estados Unidos, mas este Metascore é do relançamento de 2004 no Game Boy Advance. Ele também está disponível no plano Nintendo Switch Online.

O primeiro The Legend of Zelda foi um marco nos games por trazer bateria que salvava seu progresso — Foto: Divulgação/Nintendo
O primeiro The Legend of Zelda foi um marco nos games por trazer bateria que salvava seu progresso — Foto: Divulgação/Nintendo

15. The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom [85]

O mais recente jogo da série lançado para o Nintendo Switch em 26 de setembro de 2024 foi desenvolvido pelo estúdio Grezzo, que fez também o remake de The Legend of Zelda: Link's Awakening para o console híbrido da Nintendo. O game dá a oportunidade para a Princesa Zelda brilhar pela primeira vez como protagonista e traz o mesmo estilo visual de Link's Awakening com aparência de brinquedo ou diorama, mas com um gameplay completamente diferente. Neste título Zelda utiliza um bastão concedido a ela por um ser etéreo chamado Tri que permite que ela copie objetos e seres vivos criando "Ecos" dos mesmos, como no título.

Ao copiar caixas, camas e trampolins os jogadores podem chegar a locais antes inalcançáveis e ao copiar inimigos é possível transformá-los em seu exército pessoal para enfrentar outras criaturas. Durante a jornada Zelda terá que resgatar o personagem que normalmente é o protagonista da série, Link, e salvar o reino de Hyrule de misteriosas rachaduras que engoliram várias partes de seu domínio. The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom está disponível atualmente no Nintendo Switch por R$ 299.

Em The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom a Princesa Zelda pode utilizar ecos de vários itens do dia a dia para tentar salvar Hyrule — Foto: Divulgação/Nintendo
Em The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom a Princesa Zelda pode utilizar ecos de vários itens do dia a dia para tentar salvar Hyrule — Foto: Divulgação/Nintendo

14. The Legend of Zelda: Four Swords Adventures [86]

Um jogo não muito conhecido da franquia, lançado para o Gamecube em 2004, foi The Legend of Zelda: Four Swords Adventure. O game extrapolava as ideias multiplayer do jogo original The Legend of Zelda: Four Swords do Game Boy Advance com efeitos visuais extras oferecidos pelo console. A maior curiosidade sobre este jogo, que também o tornava pouco acessível, é que ele utilizava cabos para conectar vários Game Boy Advance ao GameCube como controles para multiplayer em até 4 pessoas.

Isto permitia que cada jogador tivesse sua própria tela particular para quando a ação era transportada para outro local, como quando quando estavam no interior de algum ambiente, como cavernas ou casas. Os jogadores precisavam cooperar para enfrentar inimigos e resolver quebra-cabeças tradicionais da série enquanto enfrentavam o mago Vaati e o vilão Ganondorf. Havia também um elemento competitivo no qual cada participante deveriam tentar coletar mais gemas que os outros enquanto ainda precisavam cooperar. The Legend of Zelda: Four Swords Adventures não está disponível em nenhuma plataforma atual e apenas pode ser jogado no Gamecube.

The Legend of Zelda: Four Swords Adventures era um jogo charmoso para o GameCube, mas difícil de jogar em multiplayer — Foto: Divulgação/Nintendo
The Legend of Zelda: Four Swords Adventures era um jogo charmoso para o GameCube, mas difícil de jogar em multiplayer — Foto: Divulgação/Nintendo

13. The Legend of Zelda: Spirit Tracks [87]

Lançado em 2009 para o Nintendo DS, The Legend of Zelda: Spirit Tracks foi o segundo game da franquia no portátil de duas telas após o aclamado The Legend of Zelda: Phantom Hourglass. O jogo mantém sua jogabilidade toda na tela de toque, mas introduz vários novos elementos, entre eles um trem que é utilizado para atravessar longas distâncias, semelhante ao barco do jogo anterior e de The Legend of Zelda: The Wind Waker.

No jogo o protagonista Link está tentando evitar a ressurreição do Rei Demônio Malladus e a Princesa Zelda acaba tendo seu corpo capturado, deixando para trás seu espírito, acompanhando jogadores na aventura. Zelda descobre o estranho poder de possuir Phantoms, monstros invencíveis de armadura de Phantom Hourglass, utilizados aqui para resolver quebra-cabeças sendo possível guiar a Princesa dentro dos monstros desenhando caminhos na tela de toque. The Legend of Zelda: Spirit Tracks apenas está disponível no Nintendo DS.

The Legend of Zelda: Spirit Tracks trazia uma sequência de Phantom Hourglass no Nintendo DS com partes envolvendo um trem — Foto: Divulgação/Nintendo
The Legend of Zelda: Spirit Tracks trazia uma sequência de Phantom Hourglass no Nintendo DS com partes envolvendo um trem — Foto: Divulgação/Nintendo

12. The Legend of Zelda: Link's Awakening [87]

Em 1993 o Game Boy original recebeu o primeiro capítulo portátil da série com The Legend of Zelda: Link's Awakening, o qual ganhou um remake para o Nintendo Switch de mesmo título em 2019. O game começa após Link naufragar em uma jangada e ir parar na ilha Koholint, da qual ele não poderá sair até despertar uma entidade conhecida como o Wind Fish (Peixe do Vento). A aventura de Link o levará por um mundo interconectado que contava com uma riqueza impressionante no Game Boy e visitar vários dungeons em busca de instrumentos musicais encantados que servirão para despertar a criatura.

A versão do Nintendo Switch traz um novo estilo visual que deixa o jogo com aparência de diorama, melhorias na jogabilidade para fornecer mais atalhos para uso de itens, já que o portátil original apenas tinha dois botões, e um modo extra no qual usuários podem criar seus próprios dungeons. The Legend of Zelda: Link's Awakening está disponível atualmente no Nintendo Switch por R$ 299.

The Legend of Zelda: Link's Awakening trouxe o clássico do Game Boy para o Nintendo Switch com um novo estilo visual — Foto: Divulgação/Nintendo
The Legend of Zelda: Link's Awakening trouxe o clássico do Game Boy para o Nintendo Switch com um novo estilo visual — Foto: Divulgação/Nintendo

11. The Legend of Zelda: The Minish Cap [89]

Após a Capcom ter desenvolvido dois títulos de sucesso da franquia no Game Boy Color em parceria com a Nintendo com The Legend of Zelda: Oracle of Ages e Oracle of Seasons, a companhia criou um novo título no Game Boy Advance. Em The Legend of Zelda: The Minish Cap jogadores encontram um chapéu verde falante chamado Ezlo capaz de encolher o protagonista Link e permitindo que ele se encontre com a raça de pequeninos chamados Minish, semelhantes a gnomos. Aproveitando a ajuda das criaturinhas, o herói percorrerá uma grande aventura para derrotar o mago do vento Vaati, encarando quebra-cabeças nunca antes vistos na série que envolvem interagir com objetos tanto em seu tamanho normal como na estatura dos Minish.

Há também alguns itens inéditos em seu gameplay, como o Gust Jar que funciona como um aspirador de pó e as Mole Mitts que permitem cavar em certos tipos de solo. O game também ficou conhecido por introduzir um sistema chamado Kinstones, pedras partidas pela metade que ao encontrar um personagem com sua contraparte geravam algo especial, às vezes até mesmo liberando caminhos antes bloqueados. The Legend of Zelda: The Minish Cap pode ser jogado atualmente no Nintendo Switch pelo serviço por assinatura Nintendo Switch Online + Pacote adicional que inclui jogos de Game Boy Advance.

The Legend of Zelda: The Minish Cap trazia uma nova e curiosa dinâmica sobre encolher que permitiu à Link encarar novas situações — Foto: Divulgação/Nintendo
The Legend of Zelda: The Minish Cap trazia uma nova e curiosa dinâmica sobre encolher que permitiu à Link encarar novas situações — Foto: Divulgação/Nintendo

10. The Legend of Zelda: Phantom Hourglass [90]

O primeiro The Legend of Zelda do Nintendo DS trouxe uma nova jogabilidade completamente focada na tela de toque. Neste game até mesmo o movimento de Link pelo mundo e seus ataques eram feitos através da caneta Stylus na tela de toque. A jogabilidade inteiramente na tela de toque não agradou a todos, mas apresentou um novo estilo de jogar, algo que era um dos grandes temas na época do portátil de duas telas da Nintendo.

Vários itens tradicionais da franquia ganharam novas funções por meio desse gameplay, como o Bumerangue que podia percorrer um caminho predeterminado por uma linha desenhada na tela. Uma curiosidade é que também era permitido rabiscar nos mapas do jogo para marcar pontos de interesse ou adicionar lembretes. Os visuais por sua vez eram inspirados em The Legend of Zelda: The Wind Waker com um Link que parecia desenho animado e até mesmo tinha um barquinho para cruzar os oceanos. The Legend of Zelda: Phantom Hourglass apenas está disponível no Nintendo DS.

The Legend of Zelda: Phantom Hourglass não utilizava botões, funcionando todo na tela de toque do Nintendo DS — Foto: Divulgação/Nintendo
The Legend of Zelda: Phantom Hourglass não utilizava botões, funcionando todo na tela de toque do Nintendo DS — Foto: Divulgação/Nintendo

No Nintendo 3DS a série ganhou remakes de dois clássicos do Nintendo 64 com The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D e Majora's Mask 3D, mas posteriormente recebeu também uma aventura totalmente original. The Legend of Zelda: A Link Between Worlds retorna à visão aérea dos clássicos do Super Nintendo trazendo o mesmo mapa de The Legend of Zelda: A Link to the Past, porém com gráficos em 3D. Nesta nova aventura Link precisa salvar o reino de Hyrule e também a dimensão espelhada de Lolrule, ambas ameaçadas pelo feiticeiro Yuga.

O jogo trouxe várias novidades em seu gameplay. Entre elas a possibilidade de se transformar em uma pintura e andar pelas paredes e um novo sistema de aluguel de itens. Neste jogo Link pode obter armas e ferramentas para encarar dungeons em troca de um valor em Rupees, moeda da série, ao invés de ter que encontrar os itens dentro dos próprios dungeons. The Legend of Zelda: A Link Between Worlds apenas pode ser adquirido em mídia física para Nintendo 3DS após o fechamento da loja digital do portátil em 2023.

The Legend of Zelda: A Link Between Worlds retornou ao mundo do Super Nintendo, mas com novos visuais e ideias no Nintendo 3DS — Foto: Divulgação/Nintendo
The Legend of Zelda: A Link Between Worlds retornou ao mundo do Super Nintendo, mas com novos visuais e ideias no Nintendo 3DS — Foto: Divulgação/Nintendo

8. The Legend of Zelda: Skyward Sword [93]

O segundo game da saga no Nintendo Wii, The Legend of Zelda: Skyward Sword trouxe uma nova aventura que se esforçou para consertar reclamações de Twilight Princess, como os controles de movimento apenas substituírem botões. Neste game o controle Wii Remote Plus era utilizado para reproduzir fielmente seus movimentos na tela, especialmente necessário para enfrentar inimigos com defesas horizontais ou verticais que podiam ser derrotadas com um golpe na posição certa.

A história do game se passa em um dos momentos mais antigos da franquia, cronologicamente falando, em uma época que o mundo era composto primariamente de ilhas flutuantes. Link e Zelda precisarão impedir que uma criatura chamada de "O Aprisionado" (The Imprisoned) escape devido ao enfraquecimento do selo da Deusa Hylia que o prendeu. The Legend of Zelda: Skyward Sword está disponível no Nintendo Switch em sua versão remasterizada The Legend of Zelda: Skyward Sword HD por R$ 299.

The Legend of Zelda: Skyward Sword trouxe movimentos precisos com o Wii Remote Plus no Nintendo Wii — Foto: Divulgação/Nintendo
The Legend of Zelda: Skyward Sword trouxe movimentos precisos com o Wii Remote Plus no Nintendo Wii — Foto: Divulgação/Nintendo

7. The Legend of Zelda: A Link to the Past / Four Swords [95]

O clássico The Legend of Zelda: A Link to the Past, lançado originalmente para o Super Nintendo em 1991 no Japão e 1992 nos Estados Unidos, recebeu uma versão portátil para o Game Boy Advance em 2002 com a aventura extra The Legend of Zelda: Four Swords. O game da geração 16 Bits foi responsável por consolidar a série como uma franquia de extrema excelência com uma jogabilidade semelhante ao original do NES, porém com uma aventura muito mais elaborada. Mais uma vez Link precisa resgatar a Princesa Zelda das garras de Ganon, mas inicialmente ela apenas foi raptada pelo mago Agahnim, até que jogadores pensam tê-la resgatado apenas para descobrirem todo um novo mundo no game.

The Legend of Zelda: A Link to the Past trazia dois mundos: Hyrule e o Dark World e com certos itens ou portais o jogador podia atravessar entre eles. Vale mencionar The Legend of Zelda: Four Swords, um game multiplayer que se aproveitava das capacidades de partilhar o jogo do Game Boy Advance para reunir até 4 pessoas em uma aventura original cooperativa. The Legend of Zelda: A Link to the Past / Four Swords está disponível para o Nintendo Switch por meio da assinatura do Nintendo Switch Online.

The Legend of Zelda: A Link to the Past foi uma das aventuras mais épicas em sua época — Foto: Divulgação/Nintendo
The Legend of Zelda: A Link to the Past foi uma das aventuras mais épicas em sua época — Foto: Divulgação/Nintendo

6. The Legend of Zelda: Majora's Mask [95]

Após o sucesso de The Legend of Zelda: Ocarina of Time em 1998 no Nintendo 64, a Nintendo surpreendeu o mundo com uma sequência no ano 2000. The Legend of Zelda: Majora's Mask trazia a mesma jogabilidade 3D de Ocarina of Time, porém conseguia parecer muito diferente do game anterior e de outros títulos da série. Durante o jogo Link pode se transformar em 3 personagens diferentes usando máscaras, cada qual com seu próprio gameplay: Deku Scrub, Goron e Zora, além de usar outras máscaras com efeitos diversos. Neste game Link vai parar em outra dimensão, a terra de Termina, e precisa impedir que um ser chamado Skull Kid de posse da perigosa máscara Majora's Mask derrube a Lua destruindo todo o mundo em um prazo de 3 dias.

O jogo se passa em um looping de tempo no qual a qualquer momento é possível voltar para o primeiro dia e tentar tudo de novo. Cada personagem em Termina possui uma certa rotina e para progredir no jogo é preciso compreendê-los mais a fundo. The Legend of Zelda: Majora's Mask está disponível em um remake para o Nintendo 3DS em mídia física como The Legend of Zelda: Majora's Mask 3D com várias melhorias, e também em sua versão original do Nintendo 64 no Nintendo Switch pelo serviço de assinatura Nintendo Switch Online.

The Legend of Zelda: Majora's Mask trouxe uma aventura mais sombria para o Nintendo 64 em que Link podia se transformar em várias criaturas — Foto: Divulgação/Nintendo
The Legend of Zelda: Majora's Mask trouxe uma aventura mais sombria para o Nintendo 64 em que Link podia se transformar em várias criaturas — Foto: Divulgação/Nintendo

Lançado simultaneamente para o Gamecube e Nintendo Wii, The Legend of Zelda: Twilight Princess marcou um retorno da série a uma leitura de fantasia mais realista após o capítulo com visuais de desenho animado The Legend of Zelda: The Wind Waker. O jogo trazia uma grande versão de Hyrule para explorar, apesar de não ser um jogo de mundo aberto e introduziu elementos como combate montado a cavalo. No Nintendo Wii o game também chamou atenção por introduzir controles de movimento para atacar e mirar.

Neste game Hyrule sofre com a ameaça de um feiticeiro de outra dimensão chamado Zant e o herói Link acaba indo parar na dimensão Twilight, onde ele involuntariamente se transforma em um lobo. Quando tudo parecia perdido ele encontra uma pequena criaturinha chamada Midna que se compromete a ajudá-lo para se vingar de Zant. Apesar de ser um capítulo bastante inspirado por The Legend of Zelda: Ocarina of Time, Twilight Princess tentou muitas ideias novas como itens inéditos e dungeons que desafiavam o conceito do que deveria ser uma masmorra para a série. The Legend of Zelda: Twilight Princess chegou a ser remasterizado no Nintendo Wii U como The Legend of Zelda: Twilight Princess HD.

The Legend of Zelda: Twilight Princess levou a série de volta para um visual realista como Ocarina of Time após os gráficos de desenho animado de The Wind Waker — Foto: Reprodução/Nintendo
The Legend of Zelda: Twilight Princess levou a série de volta para um visual realista como Ocarina of Time após os gráficos de desenho animado de The Wind Waker — Foto: Reprodução/Nintendo

4. The Legend of Zelda: The Wind Waker [96]

Depois do grande sucesso de The Legend of Zelda: Ocarina of Time no Nintendo 64 as expectativas estavam altas para o Gamecube, mas a Nintendo surpreendeu a todos com um novo estilo visual semelhante a um desenho animado. The Legend of Zelda: The Wind Waker é uma sequência de Ocarina of Time que se passa muitos anos após os eventos do game anterior em uma Hyrule inundada pelos deuses e que precisa ser atravessada de barco. Inicialmente, Link se junta a um bando de piratas para salvar sua irmã, mas aos poucos sua jornada o aproxima da Princesa Zelda e revela novamente a ameaça de Ganondorf nesta nova era.

A jogabilidade de ação é bastante parecida com Ocarina of Time, exceto por uma nova mecânica de desviar de golpes e contra-atacar. O visual do jogo foi divisivo na época e muitos não gostaram do oceano para explorar por ser muito devagar para cruzá-lo, algo que foi melhorado em uma remasterização do jogo. The Legend of Zelda: The Wind Waker também ganhou uma remasterização no Nintendo Wii U com The Legend of Zelda: The Wind Waker HD.

The Legend of Zelda: The Wind Waker trouxe belos visuais de desenho animado que foram divisivos entre fãs da franquia — Foto: Divulgação/Nintendo
The Legend of Zelda: The Wind Waker trouxe belos visuais de desenho animado que foram divisivos entre fãs da franquia — Foto: Divulgação/Nintendo

Mais um game recente da franquia, The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom de 2023 é uma sequência direta do aclamado Breath of the Wild. Após uma aparente derrota de Ganondorf no game anterior o vilão retorna e causa mudanças no reino de Hyrule, erguendo ilhas flutuantes para os céus e abrindo caminho para um grande mundo subterrâneo. Link tem seu braço ferido, a espada Master Sword é destruída e Zelda de alguma forma vai parar no passado. Juntos eles terão que encontrar uma forma de superar o vilão e trazer a Princesa de volta.

O jogo manteve o gameplay de mundo aberto do game anterior, porém o expandiu consideravelmente com a possibilidade de criar veículos conectando diferentes pedaços de tecnologia usando uma mecânica chamada Ultrahand. O game também introduziu a capacidade de fundir itens como espadas, escudos e flechas com objetos comuns como pedras, cogumelos, partes de monstros e mais para criar armas inesperadas. The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom está disponível para Nintendo Switch por R$ 357,99.

Em The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom usuários podem montar veículos para viajar por Hyrule e mais — Foto: Divulgação/Nintendo
Em The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom usuários podem montar veículos para viajar por Hyrule e mais — Foto: Divulgação/Nintendo

O game de lançamento do Nintendo Switch foi o título da série que chegou mais perto de reproduzir as notas de Ocarina of Time. The Legend of Zelda: Breath of the Wild foi uma grande evolução para a franquia ao introduzir um verdadeiro mundo aberto de Hyrule para jogadores explorarem e encararem suas ameaças da maneira que quiserem.

A história começa quando Link desperta de um sono de 100 anos e a partir deste momento usuários podem escolher como e quando enfrentar o vilão final Ganon. É possível enfraquecer suas forças passando por dungeons em bestas mecânicas, recuperar as memórias da Princesa Zelda espalhadas pelo mundo e muito mais. Há um grande foco em física e em oferecer respostas ao jogador, independente de quão incomuns sejam as ideias que ele pretende realizar. The Legend of Zelda: Breath of the Wild está disponível para Nintendo Switch por R$ 299.

The Legend of Zelda: Breath of the Wild trouxe um mundo cheio de liberdade para jogadores explorarem — Foto: Divulgação/Nintendo
The Legend of Zelda: Breath of the Wild trouxe um mundo cheio de liberdade para jogadores explorarem — Foto: Divulgação/Nintendo

1. The Legend of Zelda: Ocarina of Time [99]

O jogo que foi um marco para a indústria dos games, The Legend of Zelda: Ocarina of Time é até hoje o título mais bem avaliado do site Metacritic. A primeira aventura de Link em 3D apresentou uma jornada de proporções até então nunca antes vistas, com um grande campo aberto para cavalgar, elaborados dungeons repletos de quebra-cabeças espalhados, figuras marcantes e muito mais. Inicialmente, a história traz a mesma batalha tradicional em que Link e Zelda tentam derrotar Ganon, mas devido ao herói ainda ser uma criança, ele é enviado para um futuro distópico em que o vilão dominou Hyrule, mas em que Link é um adulto para poder enfrentá-lo.

De posse da Ocarina do Tempo, era possível viajar entre essas duas épocas e usar a passagem dos anos também para resolver quebra-cabeças. O jogo surpreendia não apenas por sua longa campanha repleta de reviravoltas e momentos marcantes, mas também pela grande quantidade de coisas a fazer, envolvendo até mesmo um minigame de pescaria. The Legend of Zelda: Ocarina of Time foi relançado como um remake para o Nintendo 3DS em mídia física como The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D. Ele também está disponível em sua versão original do Nintendo 64 no Nintendo Switch pela assinatura do Nintendo Switch Online.

The Legend of Zelda: Ocarina of Time é até hoje o jogo com melhor avaliação de todos os tempos do Metacritic — Foto: Divulgação/Nintendo
The Legend of Zelda: Ocarina of Time é até hoje o jogo com melhor avaliação de todos os tempos do Metacritic — Foto: Divulgação/Nintendo

Com informações de Nintendo (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10), IGN (1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7), GameSpot (1, 2, 3, 4, 5 e 6), Nintendo Life (1, 2 e 3), The Guardian (1 e 2), The Gamer, Polygon, Eurogamer, The Verge, The Legend of Zelda Fandom (1, 2 e 3)

Melhores jogos offline grátis para Android e iPhone (iOS) sem Internet

Melhores jogos offline grátis para Android e iPhone (iOS) sem Internet

Mais recente Próxima 10 jogos indie para Nintendo Switch que vale a pena dar uma chance
Mais do TechTudo