5 mitos sobre tablet nos quais você provavelmente acredita
Conhecidos por serem um "meio-termo" entre celular e notebook, dispositivos são rodeados por crenças que podem afastar consumidores da compra; conheça algumas delas
Mitos sobre tablets estão espalhados por toda a Internet, e alguns são tão convincentes que você pode acabar acreditando neles. Esses dispositivos são valorizados pela portabilidade semelhante à dos smartphones e pelo desempenho comparável ao dos notebooks. Versáteis, os tablets podem ser usados tanto para atividades básicas, como ler e-mails e participar de videoconferências, quanto para tarefas mais exigentes, como edição de vídeo e jogos. E, como qualquer produto amplamente difundido, os tablets são cercados por mitos.
Um dos principais mitos é a crença de que tablets não oferecem um bom custo-benefício. Na verdade, a relação custo-benefício de um tablet depende das necessidades pessoais do usuário. Outra crença comumente difundida é a de que tablets não podem substituir notebooks. No entanto, existem modelos com processamento poderoso e compatibilidade com acessórios que são bons candidatos para a vaga de substituto do laptop. A seguir, o TechTudo lista esses e outros mitos sobre tablets nos quais você deve parar de acreditar.
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1. Tablets servem apenas para consumo de mídias
É verdade que os tablets são ótimos para o consumo de mídias, como assistir a vídeos, ler e-books, ou navegar na Internet, graças às suas telas grandes e de alta resolução. Entretanto, limitar seu uso apenas a essa função é um equívoco. Na verdade, os tablets são dispositivos multifuncionais que podem ser utilizados para diferentes tarefas.
No trabalho e nos estudos, é possível utilizá-los como dispositivo principal e também como uma segunda tela, o que permite melhor visualização de dados. Além disso, existem tablets com configurações robustas que podem ser usados para a execução de tarefas mais exigentes, como edição de vídeos e jogos de alta performance.
2. Tablets não podem substituir notebooks
Outro comumente difundido é o de que tablets não podem substituir notebooks. Graças aos avanços na ficha técnica desses dispositivos, os tablets se mostram uma alternativa viável para quem busca um aparelho eficiente para o trabalho, mas com maior portabilidade e menor custo. Com o suporte de acessórios como teclados externos, canetas stylus e mouse, os tablets agora conseguem executar tarefas que antes eram exclusivas dos notebooks.
É preciso ressaltar, entretanto, que os tablets têm limitações de armazenamento interno em relação aos notebooks. Apesar disso, muitos aparelhos oferecem opções para expansão, como cartões de memória e integração com serviços em nuvem. Além do mais, muitas fabricantes têm investido em dispositivos 2 em 1, ou seja, que funcionam como tablet e notebook.
Um deles é o Lenovo ThinkBook Plus Gen 5 Hybrid, que deve ser lançado ainda este ano. Anunciado em janeiro, o dispositivo vem com sistemas operacionais Android e Windows, o que o permite ser usado tanto como um tablet quanto como notebook. Entre os destaques deste modelo está a tela OLED de 14 polegadas com resolução 2,8K. O gadget tem duas fichas técnicas diferentes, uma para cada opção de dispositivo (tablet e notebook).
3. Comprar tablet não é um bom custo-benefício
Tablets podem ser ter ótimo custo-benefício, desde que o usuário escolha um modelo que atenda às suas necessidades. As opções de entrada são ideais para atividades simples, como navegação, videoconferência e leitura de e-mails. Os modelos intermediários e topo de linha, por sua vez, são voltados para tarefas mais exigentes, como edição de vídeos e jogos. Para gamers, por exemplo, é recomendável investir em aparelhos premium com processadores poderosos e telas de alta qualidade.
Antes de partir para compra, avalie bem suas necessidades e objetivos de uso para, então, examinar a ficha técnica do tablet. Se você faz questão de usar periféricos como trackpads, verifique a compatibilidade do dispositivo com acessórios. Itens como tecnologia da tela, bateria e processador também merecem atenção.
Vale lembrar que nem sempre o tablet com as configurações mais robustas será ideal para você. Para estudantes, por exemplo, um modelo com processamento mediano, tela de 10 polegadas e suporte a canetas stylus pode ser ideal, já que facilita anotações e marcações em materiais de estudo. Trocando em miúdos, o importante é escolher não o tablet mais caro, e sim um que atenda às suas necessidades pessoais.
4. Tablets são produtos ultrapassados
Um exemplo é o iPad Pro 2024, da Apple. Lançado em maio deste ano, o modelo estreou o poderoso chip M4, que substitui o já eficiente chip M3, presente nos mais recentes computadores da Maçã. O processador avançado tem 10 núcleos, velocidade máxima de 4,4 GHz e construção em apenas 3 nanômetros. Focado em usuários que precisam de alto desempenho, o iPad Pro 2024 está disponível por a partir de R$ 12 mil no e-commerce.
5. Tablets são todos iguais
A ideia de que todos os tablets são iguais é um mito, visto que existe uma ampla variedade de modelos projetados para diferentes finalidades. No mercado, há tablets voltados para gamers e profissionais que demandam alta performance, com processadores e armazenamento robustos para suportar atividades pesadas. Outros modelos são voltados para estudo e trabalho, oferecendo alta compatibilidade com acessórios como teclados, mouses e canetas, para melhorar a interatividade.
Os preços variam bastante, indo de três a cinco dígitos, a depender da ficha técnica do tablet. O Lenovo M9, por exemplo, é focado em estudos, com tela HD de 9 polegadas. Seus preços partem de R$ 915 no Mercado Livre. Modelos mais premium, como o Galaxy Tab S9 Ultra, saem por valores na faixa dos R$ 6.399 ou mais. O lançamento de 2023 da Samsung tem tela AMOLED Dinâmica 2X de 14,6 polegadas, 12 GB de RAM, processador Snapdragon 8 Gen 2 e bateria 11.200 mAh com opção de carregamento rápido de 45 W.
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