5 roteadores que você não deve comprar para não se arrepender depois
Conheça alguns aspectos relevantes na hora de escolher um roteador. Saiba quais evitar, confira valores e descubra qual se adapta à sua necessidade e orçamento.
Investir em um novo roteador é uma medida importante para quem quer turbinar a experiência online. Com tantas opções no mercado, escolher o modelo ideal pode ser um desafio. É necessário verificar, por exemplo, se o equipamento suporta uma velocidade mais rápida e conta com um alcance maior de rede. Estas características podem ser decisivas na hora encontrar a opção mais adequada.
O preço também é um ponto importante, pois requer atenção para não gastar muito com algo que não atende às necessidades ou com produtos mal avaliados por clientes, que podem gerar frustrações e não atender as expectativas. Para ajudar na procura e análise do melhor roteador, o TechTudo separou algumas características que você deve evitar antes de comprar um novo roteador.
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1. Roteador sem Wi-Fi 6
Roteadores sem Wi-Fi 6 ou 7 podem trazer transtornos para quem precisa de downloads mais rápidos, e deseja evitar travamentos ao assistir vídeos em alta resolução, por exemplo. Outro transtorno comum nesses casos é a lentidão para quem curte jogos online, ocasionando em uma demora na execução dos comandos no game.
Usuários que têm uma casa inteligente, com diversos dispositivos inclusos no conceito Internet das Coisas, também podem enfrentar problemas com essa limitação. Isto ocorre pois um roteador sem Wi-Fi 6 pode não suportar vários equipamentos ligados simultaneamente em rede, algo que compromete a performance.
Além disso, os rotadores sem o padrão mais atual de internet podem não incluir recursos de segurança mais aprimorados, como o WPA3, capazes de proteger a rede contra ataques cibernéticos.
2. Roteador sem dual band
Os roteadores com dual band funcionam em duas frequências diferentes (2,4 GHz e 5 GHz), que se adaptam automaticamente, ou de forma manual em alguns modelos de acordo com a necessidade dos clientes. Equipamentos sem essa tecnologia operam em apenas na frequência de 2,4 GHz, que, apesar de ter um alcance maior, pode sofrer interferência de outros dispositivos, como fornos de micro-ondas, babás eletrônicas e telefones sem fio, por exemplo.
Além disso a rede pode não suportar o uso simultâneo de muitos dispositivos conectados à internet. Nesses casos, o roteador também deixará a desejar em casos de equipamento ou atividades que demandem velocidades mais altas, como assistir streaming de vídeo na smart TV ou utilizar jogar online.
Vale lembrar que, apesar das desvantagens, o equipamento sem dual band ainda pode ser suficiente para quem realiza apenas tarefas mais básicas, como navegar na internet e verificar e-mails, por exemplo.
3. Roteador com baixo alcance
O alcance prometido em metros por roteadores varia de acordo com diversos fatores, como marca, modelo, potência das antenas, layout da casa, entre outros. Mesmo que a distância seja especificada em sua ficha técnica, é importante lembrar que essa informação é apenas uma estimativa. Entre um modelo básico e um avançado, a variação gira em torno de 50 metros no mínimo, podendo chegar a 200 ou mais.
Repetidores são muito utilizados quando o sinal fica ruim em alguns cômodos do ambiente, porém o seu uso pode gerar algumas desvantagens que afetam a qualidade do sinal, como em um sinal duplicado ou no próprio processo de retransmissão do sinal. Além disso, o dispositivo pode afetar a velocidade em casos de divisão de banda, ou sofrer interferência de outros dispositivos que operam na mesma frequência.
Para vencer o desafio de casas com muitos andares ou divisões, uma solução é a rede mesh. Essa tecnologia utiliza múltiplos dispositivos que se comunicam entre si, criando uma rede única e sem fio com melhor cobertura e desempenho.
4. Roteador com baixas velocidades
Mesmo em roteadores com Wi-Fi 6 e dual band, a velocidade do desempenho da rede pode variar de acordo com a influência de diversos fatores. Alguns exemplos são a atualização do firmware, a placa de rede, interferências, o provedor de internet escolhido, entre outros.
Para evitar esses problemas, é recomendável adotar alguns cuidados, entre elas reduzir o número de dispositivos conectados ao mesmo tempo. Caso necessário, também é necessário contratar um provedor de internet que ofereça uma velocidade compatível com as necessidades.
A velocidade média na frequência 2,4 GHz gira em torno de 50 Mbps a 100 Mbps, podendo chegar a 450 Mbps (Wi-Fi 4) ou 1.2 Gbps (Wi-Fi 6). Esses valores são ideais para navegar na internet, verificar e-mails, utilizar redes sociais ou streaming de música.
Já na frequência 5 GHz, a velocidade média é de 100 Mbps a 500 Mbps, podendo chegar a 5.4 Gbps (Wi-Fi 5) ou 9.6 Gbps (Wi-Fi 6). Por sua vez, esse é o desempenho adequado para streaming de vídeo em alta resolução, jogos online, transferência de arquivos grandes e outras atividades que exigem alta velocidade.
5. Roteador sem aplicativo
Os roteadores mais modernos já vem equipados com aplicativos próprios, permitindo que ações comuns, como configurar e atualizar o dispositivos, sejam mais rápidas e práticas. Modelos que ainda não têm um app específico, geralmente, exigem uma manutenção mais manual e demorada de atualização, que podem exigir o acesso à interface web na hora da configurar. O processo, apesar de intuitivo na maioria dos casos, pode ser complicado para usuários menos experientes.
Além disso, nesses modelos mais antigos não há acesso a dispositivos adicionais comumente associados aos apps, como controle parental, monitoramento de rede, teste de velocidade e gerenciamento de dispositivos conectados, por exemplo. Além disso, a ausência do recurso ainda pode dificultar a identificação e solução de problemas de conectividade.
🎥 Como configurar a senha do seu roteador Wi-Fi
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