Aplicativos de streaming de música como Spotify, Deezer, Apple Music e Tidal armazenam uma série de informações sobre os usuários. Os serviços, disponíveis para Android e iPhone (iOS), podem monitorar e coletar dados sensíveis, mas que muitas vezes se fazem necessários para que as plataformas possam funcionar adequadamente.
Vale dizer que, ao fazer o download dos apps na App Store e Google Play Store e utilizar os serviços, os usuários passam a aceitar os Termos de Uso e de Privacidade dos aplicativos, que expõem como as informações são coletadas e armazenadas pelas empresas. O TechTudo preparou uma lista reunindo os principais dados que podem ser monitorados pelas companhias e como eles são usados por elas. Confira!
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1. Sua localização
Os apps de música podem coletar os dados de localização para diferentes finalidades. Essas informações podem ser usadas para identificar o idioma do usuário e a moeda local, dado necessário para processar pagamentos em caso de assinaturas. Além disso, o acesso à localização também é usado pelas plataformas para atender às exigências das leis de proteção de dados locais – como a LGPD, no Brasil.
Outro ponto é que as informações sobre a localização também são importantes para aprimorar a comunicação dos serviços e disparar publicidade, já que as empresas podem enviar recomendações mais relevantes para o usuário se tiverem esse acesso concedido. Ainda, os dados são importantes para que as plataformas saibam onde o usuário está para melhorar as próprias sugestões das plataformas, que podem aumentar a oferta e as recomendações de músicas de artistas locais, por exemplo.
2. Suas preferências pessoais
Os aplicativos também podem acessar as preferências pessoais dos usuários com base no uso das plataformas. As companhias acessam dados de artistas e de podcasts mais ouvidos, assim como os gêneros preferidos do usuário e o histórico de busca na plataforma, por exemplo. Dessa forma, os apps podem aprimorar as recomendações, aumentando a ofertas de playlists personalizadas e sugerindo artistas similares aos que o usuário normalmente ouve.
3. Sua atividade em outros apps
As suas atividades e como você interage com outros aplicativos enquanto usa o app de streaming também podem ser monitoradas pelas plataformas. Por exemplo, ao compartilhar faixas do Spotify no Instagram, o app pode coletar os dados da rede social e usá-los, por exemplo, para disparar publicidade ou aumentar a oferta de serviços. O mesmo acontece com qualquer outro app terceiro que você conectar à sua conta.
4. Seus hábitos
Os apps de música também podem monitorar os seus hábitos nas plataformas, incluindo os dias e horários que você costuma utilizar as ferramentas. As plataformas também podem monitorar os momentos em que você criou playlists, adicionou músicas à sua biblioteca, baixou conteúdos para ouvir offline e bloqueou músicas ou artistas.
Além disso, os apps também podem monitorar os artistas que você segue nas plataformas, bem como a interação que você mantém com seus seguidores nos aplicativos. Assim, as plataformas podem aumentar a oferta de conteúdo personalizado, por exemplo.
5. O modelo do celular e o sistema operacional
Os serviços de streaming também podem coletar dados sobre o tipo de celular que você usa, a marca do aparelho e a versão do sistema operacional do dispositivo. Essas informações podem ser usadas pelas empresas para entender como o público utiliza seus serviços, para diagnosticar possíveis falhas, e também para aprimorar os softwares em si, melhorando a usabilidade e o design dos apps, por exemplo. Além disso, essas informações também podem ser usadas para que as plataformas desenvolvam novos recursos e funcionalidades.
6. O tipo de conexão utilizada
Apps de música também podem monitorar os tipos de conexão utilizadas pelos usuários. Conforme as plataformas, essas informações podem ser armazenadas para lembrar as preferências de conexão – seja ela via Wi-Fi, dados móveis ou Bluetooth, por exemplo.
Os serviços de streaming podem coletar são só dados de outros apps quando o usuário conecta sua conta a um aplicativo terceiro, como também podem armazenar informações sobre outros dispositivos. Entre os exemplos, estão smart TVs, caixas de som, fones de ouvido, smartwatches, consoles de vídeo game e assistentes de voz, como Alexa, por exemplo, caso esses aparelhos sejam conectados à conta no serviço de streaming.
7. Seus dados de navegação
Os dados de navegação também são monitorados pelas plataformas, e como eles são tratados varia dependendo do serviço de streaming. De forma geral, os apps costumam coletar dados de identificadores online, tais como endereço de IP e cookies.
A Apple Music, por exemplo, pode usar cookies para compreender melhor o tipo de interação do usuário com seus serviços para oferecer uma “experiência personalizada” de navegação. Além disso, a plataforma também pode rastrear os cliques de usuários a partir dos e-mails disparados pela companhia para avaliar seu interesse sobre os conteúdos e melhorar a comunicação da plataforma.
O Tidal, por outro lado, pode usar cookies para facilitar logins, lembrar as preferências dos usuários e prevenir fraudes de pagamentos nas assinaturas do serviço. Além disso, segundo o app, os cookies também podem ser usados para monitorar e analisar tráfego das plataform. Assim, os apps de streaming podem checar como os usuários chegaram até os seus serviços, se por meio de publicidade, redes sociais ou mediante páginas de parceiros, por exemplo.
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