Vários serviços online foram descontinuados ou sofreram grandes mudanças em 2023. As razões para isso são diversas: alguns foram comprados, uns se envolveram em muitas polêmicas e outros não atingiram a popularidade esperada pelos desenvolvedores — é o caso do Twitter (X), do Omegle e do Google Stadia, respectivamente. Embora eles tenham ido "de arrasta para cima", todos deixarão saudades para os usuários que ainda os utilizavam. A seguir, relembre sites, ferramentas e funções que foram descontinuados no ano.
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1. Omegle
A plataforma Omegle, que reunia usuários aleatoriamente para interações por chat ou vídeo, foi descontinuada em novembro desse ano. O fim do serviço foi anunciado após pressão da comunidade virtual, devido a denúncias de abuso sexual, racismo e discursos de ódio praticados por usuários do site. Em comunicado oficial, o fundador do site, Leif K-Brooks, admitiu o histórico problemático da página e lamentou que o Omegle tenha sido utilizado para prática de crimes.
O empresário também relembrou, contudo, que o ambiente virtual também foi um instrumento para que internautas conhecessem novas culturas, pedissem conselhos imparciais sobre suas vidas e aliviassem a sensação de solidão e isolamento, principalmente durante a pandemia. Com o fim da plataforma mais famosa para conversa com estranhos, o jeito é testar outros apps e sites com proposta semelhante para interagir com gente nova.
2. Star+
No último dia 12, a Walt Disney Company anunciou que a plataforma de streaming Star+ será descontinuada no Brasil a partir de 2024. Segundo o comunicado da empresa, a proposta é que todo o catálogo do serviço migre para o Disney+ no segundo trimestre do ano que vem, o que inclui a transmissão de jogos ao vivo, os canais ESPN, National Geographic, 20th Century Studios, FX, dentre outros produtos ofertados pela plataforma.
A mudança é uma tentativa de centralizar o conteúdo em uma única ferramenta para fortalecer a marca no mercado. A empresa ainda não deu informações mais detalhadas sobre preços das assinaturas e novos pacotes. Atualmente, o Disney+ custa R$ 33,90 mensais de forma separada e o combo com o Star+ sai a R$ 55,90 por mês.
3. Twitter
O Twitter não foi "descontinuado", mas sofreu grandes alterações em 2023. Em meio a polêmicas, a rede social, que agora se chama X, vem passando por diversas reformulações desde que foi comprada pelo controverso Elon Musk. Em geral, as inovações apresentadas pelo empresário não foram bem vistas pelo público. Musk chegou a adicionar, por exemplo, limites diários para os tweets e anunciou que testaria uma taxa de US$ 1 para novos usuários do X, supostamente para reduzir spams.
A plataforma também esteve envolvida com denúncias graves. Em novembro, a IBM anunciou a suspensão completa de suas propagandas na rede social, após um relatório da ONG Media Matters apontar que seus anúncios estavam sendo veiculados ao lado de postagens com conteúdos nazistas.
4. Google Stadia
O Google Stadia, uma plataforma dedicada ao streaming de jogos, encerrou suas operações em janeiro deste ano. Na época, Phil Harrison, vice-presidente do serviço, justificou a decisão ao afirmar que o Stadia não havia chamado a atenção da comunidade gamer conforme as expectativas. A baixa adesão parece ter sido influenciada pelo modelo de pagamento da plataforma, junto à necessidade de uma conexão mínima de 10 Mb/s para seu uso. Além disso, fãs expressaram descontentamento devido à falta de títulos de peso disponíveis no serviço.
Lançado no final de 2019, o site de jogos em nuvem não foi oficialmente introduzido no mercado brasileiro. Na ocasião do encerramento do Stadia, o Google assegurou que a tecnologia utilizada na plataforma seria direcionada para outros serviços da empresa e de seus parceiros, como YouTube, Google Play Games, Realidade Aumentada e projetos futuros.
Em dezembro desse ano, a Meta, conglomerado por trás do Facebook e do Instagram, anunciou o encerramento da funcionalidade de mensagens entre as duas redes sociais. A decisão veio após avaliação da empresa, que concluiu que o recurso não era amplamente utilizado pela maioria dos usuários. Segundo a organização, a extinção do serviço visa aprimorar a experiência do internauta, além de reduzir a quantidade de dados compartilhados entre as plataformas. A mudança, contudo, dividiu opiniões.
Com informações de G1 e Tech Crunch
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