Ar-condicionado
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Gás refrigerante é um elemento fundamental no funcionamento de aparelhos de ar-condicionado. Trata-se de um fluido químico utilizado no sistema para realizar a troca de calor, o que permite o resfriamento ou aquecimento do ambiente. Por conta disso, realizar manutenções periódicas para manter o gás refrigerante no nível correto influencia diretamente no desempenho do aparelho, bem como na sua longevidade.

Existem diferentes tipos de gases refrigerantes, cada um com propriedades específicas, que os tornam mais ou menos eficientes energetica e ecologicamente. O mais moderno deles é o R32, que vem auxiliando sistemas a aumentar a performance térmica, consumindo menos energia, além de ter um menor potencial poluente. Nas linhas seguintes, tudo o que você precisa saber sobre o gás refrigerante de aparelhos de ar-condicionado.

Gás refrigerante do ar-condicionado: entenda o que é — Foto: Reprodução/Freepik
Gás refrigerante do ar-condicionado: entenda o que é — Foto: Reprodução/Freepik

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Nesta matéria, você vai encontrar estes tópicos.

  1. O que é gás refrigerante
  2. Por que fazer a manutenção do gás refrigerante do ar-condicionado
  3. Tipos e usos dos gases refrigerantes (R22 ou Freon 22, R410A ou Puron e R32)
  4. Qual é o melhor gás refrigerante para ar-condicionado?

1. O que é gás refrigerante

O gás refrigerante é um fluido químico essencial em sistemas de refrigeração e ar-condicionado, responsável pela troca de calor que permite o controle de temperatura. Ele circula em um sistema fechado e é formulado para alternar entre os estados líquido e gasoso sob diferentes pressões e temperaturas. Essa propriedade torna o gás refrigerante capaz de absorver a calor do ambiente interno e liberá-lo no ambiente externo, ou vice-versa, dependendo da necessidade do equipamento. Sua composição pode variar, e os tipos mais modernos são projetados para serem eficientes e ambientalmente menos agressivos.

O gás refrigerante passa por diversas etapas no sistema interno do aparelho. No compressor, o gás é comprimido, aumentando sua temperatura e pressão, e enviado ao condensador, onde libera calor e se condensa em líquido. Após chegar no evaporador, onde absorve a calor do ambiente, ele retorna ao estado gasoso. Esse processo contínuo é o que garante o resfriamento ou aquecimento dos ambientes.

2. Por que fazer a manutenção do gás refrigerante do ar-condicionado

A manutenção regular do gás refrigerante traz benefícios tanto relacionados ao desempenho quanto à longevidade das peças internas do aparelho. Quando o sistema opera com carga correta de gás, ele é capaz de atingir a temperatura desejada de maneira mais rápida e uniforme. Isso não apenas melhora o conforto no ambiente, mas também reduz o esforço do equipamento, evitando desgastes prematuros e falhas durante o uso.

Uma manutenção periódica também contribui para baixos custos de energia. Um nível incorreto de gás refrigerante força o compressor a trabalhar mais para compensar a falta ou o excesso de fluido no sistema, resultando em maior consumo de eletricidade. Com o gás na quantidade ideal, o equipamento funciona de forma otimizada, reduzindo o impacto na conta de luz e promovendo economia a longo prazo.

Manutenção ar-condicionado — Foto: Divulgação/Freepik (DC Studio)
Manutenção ar-condicionado — Foto: Divulgação/Freepik (DC Studio)

Outro benefício importante é a maior vida útil do ar-condicionado. Componentes como o compressor, uma das partes mais caras do sistema, são diretamente impactados por problemas no ciclo do refrigerante. Um sistema equilibrado evita sobrecargas e falhas que podem causar danos irreversíveis, aumentando a durabilidade do equipamento e custos com reparos ou substituições.

Por fim, a manutenção regular reduz os riscos de vazamentos de refrigerante, que podem prejudicar o funcionamento do ar condicionado e causar danos ao meio ambiente. Vazamentos podem liberar gases com alto potencial de aquecimento global e, em alguns casos, até mesmo representar riscos à saúde. Inspecionar e corrigir possíveis falhas no sistema de forma preventiva garante não apenas a eficiência do equipamento, mas também a segurança e sustentabilidade do processo.

3. Tipos e usos dos gases refrigerantes

R22 ou Freon 22

O R-22 , conhecido como Freon 22, foi amplamente utilizado no passado, mas seu uso está em declínio devido à sua capacidade de destruição da camada de ozônio. Desde 2020, sua produção foi restrita em muitos países, e os sistemas que ainda utilizam esse gás estão sendo substituídos por alternativas mais sustentáveis. Apesar disso, ainda é encontrado em equipamentos antigos, que necessitam de adaptações ou substituições para cumprir as regulamentações ambientais.

R410A ou Puron

O R-410A , também chamado de Puron, foi desenvolvido como uma alternativa ao R-22 e é amplamente utilizado em sistemas modernos. Ele é uma mistura de dois gases, R-32 e R-125, e não causa danos à camada de ozônio, o que o torna mais seguro ambientalmente. Além disso, apresenta maior eficiência térmica e capacidade de refrigeração, permitindo que os aparelhos funcionem com menor esforço. No entanto, seu potencial de aquecimento global (GWP) ainda é relevante, o que limita sua sustentabilidade a longo prazo, levando ao desenvolvimento de opções mais avançadas

R32

O R-32 é uma inovação no mercado de gases refrigerantes, sendo mais eficiente e ambientalmente amigável em comparação aos seus antecessores. Ele possui GWP cerca de três vezes menor que o R-410A e reduz a quantidade de gás no sistema, o que diminui os custos operacionais e de produção. Além disso, o R-32 é mais fácil de reciclar e manipular, sendo uma escolha popular para sistemas de ar condicionado modernos.

4. Qual é o melhor gás refrigerante para ar-condicionado?

Como vimos, o R-410A e o R-32 são dois gases refrigerantes mais amplamente utilizados em sistemas de ar-condicionado. Comparando os dois, podemos dizer que o R-410A é o gás do presente e o R-32 é o gás do futuro, uma vez que o primeiro representa um momento de transição tanto no que diz respeito à eficiência energética e a políticas ambientes — e o segundo um upgrade nessas duas conquistas.

Do ponto de vista prático, talvez o R-410A só consiga vencer o R-32 na disponibilidade no mercado, por estar adaptado para uma quantidade de modelos maior. Em termos de eficiência energética, por exemplo, o R-32 pode gerar uma economia 10% maior, oferecendo uma troca de calor otimizada e uma resposta de refrigeração mais rápida. Na questão ambiental, o R-410A tem potencial de aquecimento global (GWP) 3 vezes maior.

Com informações de YORK e Technicool

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