O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, no dia 10 de dezembro, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de novembro de 2024, que apresentou variação de 0,39%, um recuo de 0,17 ponto percentual (p.p.) em relação à taxa de outubro, que foi de 0,56%. Com o resultado, o IPCA acumulado dos últimos 12 meses sobe de 4,76% para 4,87%, sendo que o acumulado do ano de 2024 está em 4,29%. Em novembro de 2023, o índice de inflação variou 0,28%.
Em casos de reajuste de aluguel pelo IPCA para contratos que fazem aniversário em dezembro de 2024, o percentual usado é o acumulado de 12 meses: 4,87%. Por aqui você fica sabendo de tudo sobre o IPCA, que é considerado a inflação oficial do país.
Navegue pelo conteúdo:
- Qual o valor do IPCA hoje? Novembro de 2024
- Impacto do IPCA por região
- Qual o IPCA dos últimos 12 meses? Acumulado em 2024
- Como calcular o reajuste do aluguel pelo IPCA?
- Inflação controlada pode ser boa notícia para o mercado imobiliário
- Por que o ‘alívio’ na inflação tende a aquecer o mercado?
- Sinalização é boa, mas ainda é muito cedo
- Calendário do IPCA 2024
- O que é o IPCA?
- Como é calculado o IPCA?
- O uso do índice no QuintoAndar
- Vantagens do IPCA no reajuste de aluguel?
- Tabela IGP-M/IPCA – Variações nos últimos 12 meses
- E-book: estudo sobre alta do IGP-M
Qual o valor do IPCA hoje? Novembro de 2024
Ds nove grupos de produtos e serviços pesquisados mensalmente, somente três apresentaram alta em novembro. De acordo com a divulgação do IBGE, a maior delas ficou com o grupo Alimentação e bebidas, com variação de 1,55% e 0,33 ponto percentual (p.p.) de impacto para o índice geral. Por outro lado, o grupo Habitação registrou queda (-1,53%) e um impacto de -0,24 p.p. no índice geral.
“A alta dos alimentícios foi influenciada, principalmente, pelas carnes, que subiram mais de 8% em novembro. A menor oferta de animais para abate e o maior volume de exportações reduziram a oferta do produto”, detalha o gerente da pesquisa, André Almeida.
Veja a variação de cada grupo no IPCA em novembro de 2024:
Grupo | Variação | Impacto |
Alimentação e bebidas | 1,55% | 0,33 p.p. |
Despesas pessoais | 1,43% | 0,14 p.p. |
Transportes | 0,89% | 0,18 p.p. |
Educação | -0,04% | 0,00 p.p. |
Saúde e cuidados pessoais | -0,06% | -0,01 p.p. |
Comunicação | -0,10% | 0,00 p.p. |
Vestuário | -0,12% | 0,00 p.p. |
Artigos de residência | -0,31% | -0,01 p.p. |
Habitação | -1,53% | -0,24 p.p. |
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de outubro a 28 de novembro de 2024 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de setembro a 29 de outubro de 2024 (base).
Impacto do IPCA por região
As 16 regiões pesquisadas tiveram alta no mês de novembro. A mais significativa foi registrada em Rio Branco (AC), com 0,92%, puxada pela alta nos preços das carnes (8,04%). A menor variação aconteceu em Porto Alegre (RS), com 0,03%, em consequência da queda nos preços da energia elétrica (-7,67%).
Veja o IPCA de novembro de 2024 por região:
Região | Variação no mês | Acumulado em 12 meses |
Rio Branco (AC) | 0,92% | 5,30% |
Campo Grande (MS) | 0,63% | 5,06% |
Belo Horizonte (MG) | 0,57% | 6,54% |
Rio de Janeiro (RJ) | 0,49% | 4,76% |
Belém (PA) | 0,46% | 4,80% |
Fortaleza (CE) | 0,44% | 5,10% |
Recife (PE) | 0,42% | 4,22% |
Goiânia (GO) | 0,41% | 5,18% |
São Paulo (SP) | 0,40% | 5,04% |
Curitiba (PR) | 0,39% | 4,22% |
São Luís (MA) | 0,33% | 6,22% |
Brasília (DF) | 0,30% | 4,47% |
Salvador (BA) | 0,28% | 4,62% |
Aracaju (SE) | 0,24% | 3,82% |
Vitória (ES) | 0,16% | 4,32% |
Porto Alegre (RS) | 0,03% | 3,49% |
Qual o IPCA dos últimos 12 meses? Acumulado em 2024
IPCA: Resultados 2024 e 2023 em cada mês
No mês de outubro de 2024, o IPCA teve alta de 0,56%, um avanço de 0,12 ponto percentual em relação à taxa de setembro, que foi de 0,44%. Com o resultado, o índice acumulou 3,88% no ano de 2024 e 4,76% em 12 meses. Em outubro de 2023, o índice teve alta de 0,24% e acúmulo de 4,82% em 12 meses.
Em setembro de 2024, o IPCA variou 0,44%, um avanço de 0,46 ponto percentual em relação ao que foi registrado em agosto (-0,02%). Com o resultado, o índice acumulou 3,31% e 4,42% em 12 meses. Em setembro de 2023, a variação havia sido de 0,26%, com acúmulo de 5,19% em 12 meses.
No mês de agosto de 2024, o IPCA teve queda de -0,02%, um recuo de 0,40 ponto percentual em relação à taxa de julho, que foi de 0,38%. Com o resultado, o índice acumulou 2,85% no ano de 2024 e 4,24% em 12 meses. Em agosto de 2023, o índice teve variação de 0,23% e acúmulo de 4,61% em 12 meses.
Em julho de 2024, o IPCA variou 0,38%, uma aceleração de 0,17 ponto percentual em relação ao que foi registrado em junho (0,21%). Com o resultado, o índice acumulou 2,87% no ano de 2024 e 4,50% em 12 meses. Em agosto de 2023, o índice havia variado 0,23% e acumulava 4,61% em 12 meses.
No mês de junho de 2024, o IPCA teve alta de 0,21%, um recuo de 0,25 ponto percentual em relação à taxa de maio, que foi de 0,46%. Com o resultado, o índice acumulou 2,48% no ano de 2024 e 4,23% em 12 meses. Em junho de 2023, o índice teve deflação de -0.08% e acúmulo de 3,16% em 12 meses.
Em maio de 2024, o IPCA variou 0,46%, uma aceleração de 0,08 ponto percentual em relação ao que foi registrado em abril (0,38%). Com o resultado, o índice acumulou 2,27% no ano de 2024 e 3,93% em 12 meses. Em maio de 2023, o índice havia variado 0,23% e acumulava 3,94% em 12 meses.
No mês de abril de 2024, o IPCA teve alta de 0,38%, após subir 0,16% em março, uma variação de 0,22 ponto percentual. Com o resultado, o índice acumulou 1,80% no ano de 2024 e 3,69% em 12 meses. Em abril de 2023, o índice variou em 0,61%, acumulando 4,18% em 12 meses.
Em março de 2024, o IPCA variou 0,16%, uma redução de 0,67 ponto percentual em relação ao que foi registrado em fevereiro (0,83%). Com o resultado, o índice acumulou 1,42% no ano de 2024 e 3,93% em 12 meses. Em março de 2023, o índice havia variado 0,71% e acumulava 4,65% em 12 meses.
No mês de fervereiro de 2024, o IPCA teve alta de 0,83%, após subir 0,42% em janeiro, uma variação de 0,41 ponto percentual. Com o resultado, o índice acumulou 1,25% no ano de 2024 e 4,50% em 12 meses. Em fevereiro de 2023, o índice variou em 0,84%, acumulando 5,60% em 12 meses.
Em janeiro de 2024, o IPCA variou 0,42%, uma redução de 0,14 ponto percentual em relação ao que foi registrado em dezembro de 2023 (0,56%). Com o resultado, o índice acumulou 4,51% em 12 meses. Em janeiro de 2023, o índice havia variado 0,53% e acumulava 5,77% em 12 meses.
No mês de dezembro de 2023, o IPCA teve alta de 0,56%, após subir 0,28% em novembro, uma variação de 0,28 ponto percentual. Com o resultado, o índice acumulou alta de 4,62% no ano de 2023 e em 12 meses. Em dezembro de 2022, o índice variou em 0,62%, acumulando 5,70% em 12 meses.
Em novembro de 2023, o IPCA variou 0,28%, um leve aumento de 0,04 ponto percentual em relação ao que foi registrado em outubro (0,24%). Com o resultado, o índice acumulou alta de 4,04% no ano de 2023 e 4,68% em 12 meses. Em novembro de 2022, o índice havia variado 0,41% e acumulava 5,90% em 12 meses.
No mês de outubro de 2023, o IPCA teve alta de 0,24%, após subir 0,26% em setembro, um leve recuo de 0,02 ponto percentual. Com o resultado, o índice acumulou alta de 3,75% no ano de 2023 e de 4,82% em 12 meses. Em outubro de 2022, o índice teve variação de 0,59%, acumulando 6,47% em 12 meses.
Em setembro de 2023, o IPCA variou 0,26%, um leve aumento de 0,03 ponto percentual em relação ao que foi registrado em agosto (0,23%). Com o resultado, o índice acumulou alta de 3,50% no ano de 2023 e 5,19% em 12 meses. Em setembro de 2022, o índice chegava ao seu terceiro mês de deflação, com variação de -0,29%, e acumulava 7,17% em 12 meses.
No mês de agosto de 2023, o IPCA teve alta de 0,23%, após subir 0,12% em julho, um avanço de 0,11 ponto percentual. Com o resultado, o índice acumulou alta de 3,23% no ano de 2023 e de 4,61% em 12 meses. Em agosto de 2022, o índice teve variação negativa (-0,36%), acumulando variação de 8,73% em 12 meses.
Em julho de 2023, o IPCA variou 0,12%, um aumento de 0,20 ponto percentual em relação à deflação de -0,08% registrada em junho. Com o resultado, o índice acumulou alta de 2,99% no ano de 2023 e 3,99% em 12 meses. Em julho de 2022, o índice teve variação de -0,68%, a menor taxa registrada desde o início da série histórica, em janeiro de 1980, e acúmulo de 10,07% em 12 meses.
No mês de junho de 2023, o IPCA apontou deflação de -0.08%, após subir 0,23% em maio, uma queda de 0,31 ponto percentual. Com o resultado, o índice acumulou alta de 2,87% no ano de 2023 e de 3,16% em 12 meses. Em junho de 2022, o índice teve alta de 0,67%, acumulando 11,89% em 12 meses.
Em maio de 2023, o IPCA variou 0,23%, um recuo de 0,38 ponto percentual em relação ao que foi registrado em abril (0,61%). Com o resultado, o índice acumulou alta de 2,95% no ano de 2023 e 3,94% em 12 meses. Em maio de 2022, o índice havia variado 0,47% e acumulava 11,73% em 12 meses.
No mês de abril de 2023, o IPCA apontou alta de 0,61%, um leve recuo de 0,10 ponto percentual em relação à taxa de março (0,71%). Com o resultado, o índice acumulou alta de 2,72% no ano de 2023 e de 4,18% em 12 meses. Em abril de 2022, o índice teve alta de 1,06%, acumulando 12,13% em 12 meses.
Em março de 2023, o IPCA variou 0,71%, um recuo de 0,13 ponto percentual em relação ao que foi registrado em fevereiro (0,84%). Com o resultado, o índice acumulou alta de 2,09% no ano de 2023 e 4,65% em 12 meses. Em março de 2022, o índice havia variado 1,62% e acumulava 11,30% em 12 meses.
No mês de fevereiro de 2023, o IPCA apontou alta de 0,84%, avançando 0,31 ponto percentual em relação à taxa de janeiro (0,53%). Com o resultado, o índice acumulou alta de 1,37% no ano de 2023 e de 5,60% em 12 meses. Em fevereiro de 2022, o índice teve alta de 1,01%, acumulando 10,54% em 12 meses.
Em janeiro de 2023, o IPCA variou 0,53%, um recuo de 0,09 ponto percentual em relação ao que foi registrado em dezembro de 2022 (0,62%). Com o resultado, o índice acumulou alta 5,77% em 12 meses. Em janeiro de 2022, o índice havia variado 0,54% e acumulava 10,38% em 12 meses.
Como calcular o reajuste do aluguel pelo IPCA?
Assim como acontece com o IGP-M, o reajuste de aluguel pelo IPCA é feito com base no acumulado dos últimos 12 meses. Por exemplo, um aluguel de R$ 1.500 reajustado pelo acumulado de 12 meses do IPCA de novembro de 2024 (4,87%) teria a seguinte conta: R$ 1.500 x 1,0487. Com isso, o novo valor da locação do imóvel a partir do mês seguinte ficaria em R$ 1.573,05.
Você pode fazer esse cálculo rapidamente em nossa calculadora pelo IPCA hoje:
Inflação controlada pode ser boa notícia para o mercado imobiliário
A inflação dentro das metas traçadas para o ano pode indicar bons ventos para o mercado imobiliário, pois pode, consequentemente, baixar os juros.
O acumulado no ano de 2023 ficou em 4,62%, um pouco acima da meta anual de inflação estabelecida pelo Banco Central para 2023 (3,25%), porém dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O controle indica, ao menos, uma pressão menor sobre o bolso do brasileiro. Em novembro de 2024, este acumulado de 12 meses (4,87%) apresentou um recuo de 0,17 p.p. em relação ao que foi registrado no mês anterior.
Por que o ‘alívio’ na inflação tende a aquecer o mercado?
Um dos principais mecanismos utilizados pelo Banco Central para frear a inflação é a elevação da taxa básica de juros, a Selic.
Como essa taxa é a referência para empréstimos e crédito em geral, quanto mais alta, maior é o custo do dinheiro e dos financiamentos.
Além de dificultar a compra do imóvel parcelado, a alta da Selic desaquece a economia, comprometendo a renda da população. O mercado imobiliário, inclusive, é um dos mais sensíveis a essa variação.
Um Relatório de Compra e Venda do QuintoAndar, relativo ao 1º trimestre de 2023, mostra os efeitos dos juros altos sobre o mercado.
Importante capitais, como Rio de Janeiro e Belo Horizonte, já mostram estagnação e até mesmo queda de preço dos imóveis.
Por conta disso, indícios de uma inflação mais “amena” sinalizam uma possibilidade de redução dos juros mais à frente, ainda mais diante da pressão do governo.
Essa redução tornaria os financiamentos mais baratos, aumentaria a renda da população e tenderia a aquecer o mercado de imóveis.
Sinalização é boa, mas ainda é muito cedo
Apesar de a notícia ter sido recebida com euforia pelos agentes econômicos, ainda é cedo para cravar mudanças na política monetária.
O próprio presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, frisou que é importante esperar os próximos meses para começar uma mudança de postura.
É importante destacar também que as principais economias do mundo ainda estão fazendo o aperto monetário e que o resultado anual brasileiro está distorcido pelos meses deflacionários do ano passado, resultado da desoneração dos combustíveis.
Calendário do IPCA 2024
Confira as datas das próximas divulgações do IPCA em 2024.
- Janeiro: dia 11 ✅ (IPCA de Dezembro)
- Fevereiro: dia 8 ✅ (IPCA de Janeiro)
- Março: dia 12 ✅ (IPCA de Fevereiro)
- Abril: dia 10 ✅ (IPCA de março)
- Maio: dia 10 ✅ (IPCA de Abril)
- Junho: dia 11 ✅ (IPCA de Maio)
- Julho: dia 10 ✅ (IPCA de Junho)
- Agosto: dia 9 ✅ (IPCA de Julho)
- Setembro: dia 10 ✅ (IPCA de Agosto)
- Outubro: dia 9 ✅ (IPCA de Setembro)
- Novembro: dia 8 ✅ (IPCA de Outubro)
- Dezembro: dia 10 ✅ (IPCA de Novembro)
O que é o IPCA?
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 1980. O indicador é considerado a inflação oficial do país.
O IPCA se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília.
Como é calculado o IPCA?
O IPCA é calculado com base na variação dos preços de um conjunto de produtos e serviços vendidos no varejo e consumidos pelas famílias brasileiras com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte de renda. E abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
Para a definição do valor do IPCA, são coletados aproximadamente 430 mil preços de 30 mil locais, que vão de estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços a concessionárias de serviços públicos (como energia elétrica e água) e internet. E essa coleta acontece, em geral, entre os dias 1º e 30 do mês de referência.
Por conta da pandemia de Covid-19, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março de 2020, a coleta presencial de preços nos locais de compra. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail. Mas no início de julho de 2021, o instituto deu início à retomada gradual da coleta presencial de preços em alguns estabelecimentos, conforme descrito na Portaria nº 207/2021 da Presidência do IBGE.
O uso do índice no QuintoAndar
Líder em alugueis residenciais no Brasil, o QuintoAndar anunciou no final de novembro de 2020, em uma ação pioneira para o setor imobiliário, que os novos contratos de aluguel passariam a ser reajustados pelo IPCA. Com a iniciativa, a imobiliária digital deixou de usar o reajuste de aluguel IGP-M como padrão, apesar de manter o índice como opção de reajuste para os proprietários que alugam imóveis pela plataforma.
Os contratos que estão sendo firmados desde o final de novembro de 2020 são reajustados a cada aniversário. Mas, os inquilinos com contratos antigos podem procurar o QuintoAndar para negociar o reajuste com os proprietários, inclusive usando o IPCA como referência.
Segundo um estudo recente do QuintoAndar, divulgado no final de novembro, a alteração do índice de referência no reajuste de aluguel do IGP-M para o IPCA, que é menos volátil, pode ser um movimento vantajoso para ambos os lados numa relação de locação de imóveis, até em negociações de aluguel direto com o proprietário.
Desde a mudança, a imobiliária digital já vem atuando para facilitar a negociação de reajuste entre inquilinos e proprietários, além de entrar em contato com os donos de imóveis sugerindo a aplicação proativa de taxas menores na correção dos aluguéis. A decisão, porém, é inteiramente dos proprietários.
Vantagens do IPCA no reajuste de aluguel?
- É o índice oficial de inflação do país, feito por uma instituição federal;
- Não sofre variações por fatores como dólar e exportações por exemplo, como acontece com o IGP-M;
- Reflete mais a realidade da condição financeira das população, uma vez que mede somente a variação de itens do dia a dia de uma família;
- É um índice estável. Isso significa que o seu uso evita que os inquilinos precisem pedir descontos ou até mesmo cancelamentos de seus contratos de aluguel.
- Não gera um “susto” no orçamento dos inquilinos por ter um histórico de reajuste estável de valores;
- Traz maior segurança para os inquilinos se planejarem;
- Evita inadimplências para proprietários quando há um reajuste alto.
E caso você ainda tenha dúvidas inicias sobre como funciona o aluguel de imóveis pode contar com o auxílio da maior plataforma de moradia do país para ter um processo agilizado e desburocratizado.
Leia também: Aprenda o que é deflação do IPCA e do IGP-M e quais os efeitos para quem aluga imóveis
Tabela IGP-M/IPCA – Variações nos últimos 12 meses
IGP-M | IPCA | |
---|---|---|
JAN/24 | 0.07% | 0.42% |
FEV/24 | -0.52% | 0.83% |
MAR/24 | -0.47% | 0.16% |
ABR/24 | 0.31% | 0.38% |
MAI/24 | 0.89% | 0.46% |
JUN/24 | 0.81% | 0.21% |
JUL/24 | 0.61% | 0.38% |
AGO/24 | 0.29% | -0.02% |
SET/24 | 0.62% | 0.44% |
OUT/24 | 1.52% | 0.56% |
NOV/24 | 1.30% | 0.39% |
DEZ/24 | 0.94% | – |
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