Missão, Histórico e Heráldica

Histórico do Comando de Operações Navais
 

  O Comando de Operações Navais (ComOpNav), com sede na cidade do Rio de Janeiro - RJ, foi criado pelo Decreto nº 62.860, de 18 de junho de 1968, que estabeleceu a Estrutura Básica da Marinha do Brasil (MB) durante o governo do Presidente ARTHUR DA COSTA E SILVA, sendo Ministro da Marinha o Almirante de Esquadra AUGUSTO HAMANN RADEMAKER GRUNEWALD.

  Até então, o órgão responsável pelas funções operativas em alto nível na Marinha era o Estado-Maior da Armada (EMA). A partir de 1968, essas funções passaram a ser atribuídas ao Comando de Operações Navais, embora o seu primeiro Comandante tenha acumulado o cargo com o de Chefe do Estado-Maior da Armada durante algum tempo.

  A criação do ComOpNav decorreu da mudança da cúpula naval para a recém-inaugurada capital federal do Brasil. Com a transferência da estrutura administrativa da Marinha para Brasília, nasceu a necessidade do estabelecimento de um Comando Operativo junto ao contingente principal da Esquadra, sediada no Rio de Janeiro, configurando um dos atos de descentralização administrativa da Marinha.

  A Diretoria-Geral de Navegação (DGN), também criada pelo Decreto nº  62.860/1968, foi, durante muitos anos, classificada como Organização Militar sem autonomia administrativa e apoiada em pessoal, material e finanças pelo ComOpNav. Em 1º de junho de 2015, o Comandante da Marinha concedeu autonomia à DGN, tendo suas atividades e organização aprovadas pelo Chefe do Estado-Maior da Armada.                                      

 

Missão do Comando de Operações Navais
 

  Aprestar e empregar as Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais subordinadas, a fim de contribuir para a defesa da Pátria; para a garantia dos poderes constitucionais e da lei e da ordem; para o cumprimento das atribuições subsidiárias previstas em Lei; e para o apoio à Política Externa.

 

Visão de Futuro
 

  “O ComOpNav, como Órgão de Direção Setorial da Marinha do Brasil, será capaz de assegurar a soberania nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB) e estar pronto para atuar nas áreas de interesse do Brasil onde se faça necessário, de forma efetiva e contínua, em operações singulares, conjuntas ou combinadas”.

 

Heráldica
con

  COMANDO DE OPERAÇÕES NAVAIS - Aviso MM n° 0719, de 5 de agosto de 1971.

  DESCRIÇÃO - Num escudo boleado e encimado pela coroa naval, campo de vermelho com um braço direito armado de ouro, movente do flanco da sinestra e empunhando uma espada de cabo deste metal e de lâmina de prata, com a ponta voltada para cima; cortado de ouro com uma banda de azul e outra de verde, com insígnia pendente da Ordem do Mérito Naval.
 
  EXPLICAÇÃO - No campo vermelho, esmalte evocativo de coragem, combatividade guerreira, intrepidez e bravura, o bração direito, vestido de armadura e empunhando a espada, simboliza o Comando militar que, com a autoridade, a força e o poder a que alude o ouro do cortado, é superiormente exercido em Operações Navais e Aeronavais a que se reporta a banda de azul, esmalte clãssico da Marinha, a qual tem suas Operações Anfi­bias simbolizadas pela banda de verde. A insi­gnia pendente do escudo, foi a este anexada em decorrência do Decreto de 10 de maio de 2002, que outorgou a comenda à organização militar.