Quais os cuidados ao ter um negócio que atende a um público muito específico? Especialistas comentam


Atuar num nicho tem vantagens, mas é preciso saber se existe demanda para o produto ou serviço e se ela é suficiente para manter a estrutura do negócio

Por Felipe Siqueira

Talvez você já tenha ouvido falar na expressão “encontre seu nicho”. Gurus de marketing digital, inclusive, adoram falar sobre isso. E o nicho, de fato, não é algo ruim. Ao contrário, é de muita valia para o empreendedor. Porém, quando fica muito específico e, consequentemente restrito, a coisa começa a mudar um pouco de figura.

A primeira coisa a se entender, ressalta o vice-presidente de consultoria da 300 Ecossistema de Alto Impacto, Lucien Newton, é o tamanho do mercado no qual se está entrando. Ou seja, planejamento, como já falamos inúmeras vezes em diferentes reportagens em nossa seção de PME.

Tem que saber se existe demanda para o produto ou serviço, se ela é suficiente para manter o negócio e qual vai ser a estrutura necessária - home based ou com ponto físico, por exemplo.

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Além disso, outros dois tópicos vão influenciar diretamente no funcionamento do negócio: perfil do público e recorrência.

Empreendedor precisa saber se existe demanda no nicho desejado  Foto: Ivelin Radkov - stock.adobe.com

Se o nicho é o público em si, o perfil do cliente é evidente e conhecido de antemão. Mas ainda vai existir o desafio da prospecção e conversão de vendas. Não é porque o perfil existe que as pessoas vão automaticamente comprar o produto ou o serviço.

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Se o nicho é o produto, ou seja, o empreendedor vende apenas um tipo de doce, um suco ou um lanche, o maior desafio é saber quantas pessoas precisarão comprar esse único item para que a operação se sustente.

Além disso, o negócio estará muito mais sujeito a alterações na demanda, principalmente se não houver por parte do empreendedor uma diversificação - assim como ocorre idealmente em carteiras de investimentos, por exemplo.

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E aí vem o segundo tópico. A frequência de compra é determinante no sucesso de um negócio, já que, quando não se tem receita todo mês, a tendência é de prejuízo e, consequentemente, quebra.

Ou seja, existe clientela constante e regular para o modelo de negócio? Tudo isso é essencial, resume Newton, para evitar o famoso “voo de galinha” - quando, inicialmente, o pulo é alto, mas logo cai e perde força.

Talvez uma demanda reprimida possa criar a ilusão de que exista um mercado muito forte naquele local, mas, com o tempo, tudo isso pode ruir.

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Quais as vantagens do nicho?

Segundo o consultor de negócios do Sebrae-SP Davi Jerônimo, o mercado nichado facilita na identificação do público e, quando consegue fisgar a demanda, os preços ficam mais “na mão” do empresário, já que o público enxerga valor no produto ou serviço.

Além disso, o gasto com marketing tende a ser mais otimizado, já que tudo é mais às claras em relação a quem deve ou não se sentir atraído pelo negócio.

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Newton, da 300 Consultoria, conclui que, especialmente se a operação for reduzida, seja por produtos ou serviços - o que acaba sendo uma tendência nestes casos, há uma facilitação na gestão da operação, com diminuição de estoque, por exemplo.

Talvez você já tenha ouvido falar na expressão “encontre seu nicho”. Gurus de marketing digital, inclusive, adoram falar sobre isso. E o nicho, de fato, não é algo ruim. Ao contrário, é de muita valia para o empreendedor. Porém, quando fica muito específico e, consequentemente restrito, a coisa começa a mudar um pouco de figura.

A primeira coisa a se entender, ressalta o vice-presidente de consultoria da 300 Ecossistema de Alto Impacto, Lucien Newton, é o tamanho do mercado no qual se está entrando. Ou seja, planejamento, como já falamos inúmeras vezes em diferentes reportagens em nossa seção de PME.

Tem que saber se existe demanda para o produto ou serviço, se ela é suficiente para manter o negócio e qual vai ser a estrutura necessária - home based ou com ponto físico, por exemplo.

Além disso, outros dois tópicos vão influenciar diretamente no funcionamento do negócio: perfil do público e recorrência.

Empreendedor precisa saber se existe demanda no nicho desejado  Foto: Ivelin Radkov - stock.adobe.com

Se o nicho é o público em si, o perfil do cliente é evidente e conhecido de antemão. Mas ainda vai existir o desafio da prospecção e conversão de vendas. Não é porque o perfil existe que as pessoas vão automaticamente comprar o produto ou o serviço.

Se o nicho é o produto, ou seja, o empreendedor vende apenas um tipo de doce, um suco ou um lanche, o maior desafio é saber quantas pessoas precisarão comprar esse único item para que a operação se sustente.

Além disso, o negócio estará muito mais sujeito a alterações na demanda, principalmente se não houver por parte do empreendedor uma diversificação - assim como ocorre idealmente em carteiras de investimentos, por exemplo.

E aí vem o segundo tópico. A frequência de compra é determinante no sucesso de um negócio, já que, quando não se tem receita todo mês, a tendência é de prejuízo e, consequentemente, quebra.

Ou seja, existe clientela constante e regular para o modelo de negócio? Tudo isso é essencial, resume Newton, para evitar o famoso “voo de galinha” - quando, inicialmente, o pulo é alto, mas logo cai e perde força.

Talvez uma demanda reprimida possa criar a ilusão de que exista um mercado muito forte naquele local, mas, com o tempo, tudo isso pode ruir.

Quais as vantagens do nicho?

Segundo o consultor de negócios do Sebrae-SP Davi Jerônimo, o mercado nichado facilita na identificação do público e, quando consegue fisgar a demanda, os preços ficam mais “na mão” do empresário, já que o público enxerga valor no produto ou serviço.

Além disso, o gasto com marketing tende a ser mais otimizado, já que tudo é mais às claras em relação a quem deve ou não se sentir atraído pelo negócio.

Newton, da 300 Consultoria, conclui que, especialmente se a operação for reduzida, seja por produtos ou serviços - o que acaba sendo uma tendência nestes casos, há uma facilitação na gestão da operação, com diminuição de estoque, por exemplo.

Talvez você já tenha ouvido falar na expressão “encontre seu nicho”. Gurus de marketing digital, inclusive, adoram falar sobre isso. E o nicho, de fato, não é algo ruim. Ao contrário, é de muita valia para o empreendedor. Porém, quando fica muito específico e, consequentemente restrito, a coisa começa a mudar um pouco de figura.

A primeira coisa a se entender, ressalta o vice-presidente de consultoria da 300 Ecossistema de Alto Impacto, Lucien Newton, é o tamanho do mercado no qual se está entrando. Ou seja, planejamento, como já falamos inúmeras vezes em diferentes reportagens em nossa seção de PME.

Tem que saber se existe demanda para o produto ou serviço, se ela é suficiente para manter o negócio e qual vai ser a estrutura necessária - home based ou com ponto físico, por exemplo.

Além disso, outros dois tópicos vão influenciar diretamente no funcionamento do negócio: perfil do público e recorrência.

Empreendedor precisa saber se existe demanda no nicho desejado  Foto: Ivelin Radkov - stock.adobe.com

Se o nicho é o público em si, o perfil do cliente é evidente e conhecido de antemão. Mas ainda vai existir o desafio da prospecção e conversão de vendas. Não é porque o perfil existe que as pessoas vão automaticamente comprar o produto ou o serviço.

Se o nicho é o produto, ou seja, o empreendedor vende apenas um tipo de doce, um suco ou um lanche, o maior desafio é saber quantas pessoas precisarão comprar esse único item para que a operação se sustente.

Além disso, o negócio estará muito mais sujeito a alterações na demanda, principalmente se não houver por parte do empreendedor uma diversificação - assim como ocorre idealmente em carteiras de investimentos, por exemplo.

E aí vem o segundo tópico. A frequência de compra é determinante no sucesso de um negócio, já que, quando não se tem receita todo mês, a tendência é de prejuízo e, consequentemente, quebra.

Ou seja, existe clientela constante e regular para o modelo de negócio? Tudo isso é essencial, resume Newton, para evitar o famoso “voo de galinha” - quando, inicialmente, o pulo é alto, mas logo cai e perde força.

Talvez uma demanda reprimida possa criar a ilusão de que exista um mercado muito forte naquele local, mas, com o tempo, tudo isso pode ruir.

Quais as vantagens do nicho?

Segundo o consultor de negócios do Sebrae-SP Davi Jerônimo, o mercado nichado facilita na identificação do público e, quando consegue fisgar a demanda, os preços ficam mais “na mão” do empresário, já que o público enxerga valor no produto ou serviço.

Além disso, o gasto com marketing tende a ser mais otimizado, já que tudo é mais às claras em relação a quem deve ou não se sentir atraído pelo negócio.

Newton, da 300 Consultoria, conclui que, especialmente se a operação for reduzida, seja por produtos ou serviços - o que acaba sendo uma tendência nestes casos, há uma facilitação na gestão da operação, com diminuição de estoque, por exemplo.

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