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O que é menopausa?
3 anos atrás / 8 min de leitura
É muito comum mulheres buscarem saber o que é menopausa, principalmente com o avanço da idade. Mas, mesmo mulheres mais velhas, ou mesmo que já estejam nesse período, têm dúvidas a respeito do assunto.
A fim de trazer mais informações sobre o que é menopausa, climatério, pós-menopausa, se há necessidade ou não de fazer reposição hormonal, os sintomas no corpo e outras questões relacionadas ao assunto, a Bigfral Moviment produziu um artigo sobre o assunto, que você confere a seguir!
Mas afinal, o que é menopausa?
A menopausa é definida como a última menstruação da mulher, que é confirmada após 12 meses consecutivos de amenorreia, que é a ausência da menstruação, devida a paragem definitiva do funcionamento do ovário.
O termo menopausa é, por vezes, utilizado de maneira errada para designar o climatério, que é a fase de transição do período reprodutivo, ou fértil, para o não reprodutivo na vida da mulher, que é quando o ovário para de funcionar.
Para muitas mulheres, a menopausa provoca irregularidades menstruais, como fluxos fortes ou fracos, além de outras, que vamos falar mais à frente. Contudo, esse período, embora muitas vezes complicado, deve ser encarado como um período importante e inevitável na vida da mulher, que precisa ser levado com atenção, de forma natural e não como uma doença.
Por que ocorre a menopausa?
A menopausa ocorre, pois, com o avanço da idade, os ovários param de produzir estrógeno e progesterona, que são os hormônios femininos.
Tempos antes da menopausa, a produção hormonal começa a variar bastante e a ovulação ocorre com menos frequência, até o momento de parar.
Com quantos anos a mulher entra na menopausa?
A resposta é que não há uma idade exata para entrar na menopausa. Geralmente ocorre entre os 45 e 55 anos, marcando o final da fase reprodutiva da vida da mulher. Isso significa que o estoque de óvulos liberados, desde a puberdade até o momento, vai parar de ser fabricados, depois de um período de 30 a 35 anos, em média.
Contudo, algumas mulheres podem entrar na menopausa antes dos 45 ou depois dos 55 anos. Nesses casos, o ideal é que a mulher busque por acompanhamento médico, para saber como está o funcionamento do corpo e se existe a necessidade de fazer algum tipo de reposição hormonal, principalmente em casos que a menopausa é precoce.
Quais são os sintomas?
Para muitas mulheres, a fase da menopausa pode não trazer tantos sintomas assim. Porém, não é o mesmo que ocorre com o climatério, que é o período que precede o término da vida reprodutiva de mulheres. Com a sua chegada e a diminuição progressiva dos hormônios femininos, os sintomas vão aparecendo progressivamente. Entre os principais sintomas estão:
– Ondas repentinas de calor: é muito comum que mulheres sintam sensações de calor na face, pescoço e partes superiores do corpo. Geralmente esse calor é acompanhando de rubor facial, sudorese, cansaços e, em alguns casos, palpitações e vertigens.
– Alterações na pele: com todas as mudanças hormonais, é muito comum que mulheres tenham alterações na pele, ficando com algumas manchas, especialmente no rosto. O cabelo e as unhas também podem ficar mais fracos e quebradiços.
– Mudanças no funcionamento urinário: outra alteração que pode causar desconforto são as mudanças na hora de fazer xixi. É muito comum que mulheres se queixem de ir ao banheiro mais vezes que o comum para urinar e até escapes de urina ao decorrer do dia. Ressecamento vaginal, infecção de urina e dor durante a penetração também podem ocorrer durante o período, gerando até mesmo perda de libido.
– Risco aumentado de doenças cardiovasculares: com as alterações hormonais, há um aumento na probabilidade de doenças cardiovasculares, como a doença coronária.
– Alterações na distribuição da gordura: neste período, é possível que haja algum acúmulo de gordura no corpo, em especial na parte abdominal.
– Alterações nos fluxos menstruais: as últimas menstruações costumam ter fluxos mais irregulares.
– Mudanças psíquicas: a redução hormonal causa alterações que interferem na liberação de neurotransmissores essenciais para o funcionamento harmonioso do sistema nervoso central. Por isso, é comum que mulheres reclamem dores de cabeça, enxaquecas, mudanças de humor, irritabilidade e até sintomas de depressão e ansiedade.
Por mais que esses períodos sejam extremamente naturais, visto que todas as mulheres passam por eles, é necessário ter atenção; em caso de alterações mais fortes ou caso tenha alguma dúvida sobre os sintomas da menopausa e do climatério, busque por aconselhamento de um médico ginecologista.
O que é menopausa precoce?
O sintoma mais comum da menopausa é o fim da menstruação, ocasionado pela interrupção da produção hormonal dos ovários. Isso ocorre, geralmente, entre mulheres de 45 e 55 anos. Porém, quando isso ocorre com mulheres com menos idade, é chamado de menopausa precoce.
É necessário pontuar, que essa pausa não é apenas de um mês sem fluxo menstrual, mas sim a parada total da produção de hormônios.
As causas para a menopausa precoce são variadas; a genética, neste caso, é um fator de risco para isso ocorrer. O tabagismo e o consumo de drogas também são considerados fatores de risco que aumentam a possibilidade da menopausa precoce.
Estudos apontam também que mulheres que participam de tratamentos como quimioterapia ou radioterapia também podem influenciar na menopausa precoce.
Como é feito o diagnóstico da menopausa?
Para o diagnóstico da menopausa, em mulheres que ainda têm o ovário e o útero, é necessário existir um período de um ano ou mais de falta de menstruação, conhecido como amenorreia.
Também é possível fazer o diagnóstico da menopausa laboratorialmente. Neste caso, serão medidos os níveis hormonais: níveis altos de hormônio folículoestimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH) e baixos de estradiol. Mas apenas um médico especialista é capaz de dar o diagnóstico completo.
Existe tratamento?
É muito importante que a menopausa não seja tratada como uma doença; ela é um período de alterações hormonais em que todas as mulheres vão passar.
Ainda assim, existem formas de aliviar as sensações e mudanças corporais e psíquicas que a menopausa e o climatério podem ocasionar. Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios, evitar o tabaco e o consumo de bebidas alcoólicas pode ajudar a passar por esse momento.
Em alguns casos, existe a necessidade de reposição hormonal, que só deve ser feita com a orientação de um médico especialista. Geralmente, essa reposição alivia os sintomas físicos e psíquicos.
Como aliviar os sintomas da menopausa?
Algumas mulheres têm sintomas intensos da menopausa. Porém, existem algumas formas de aliviar esses sintomas, como:
1 – Reposição hormonal: é uma das formas de aliviar os sintomas, porém serve como recomendação médica. Mais à frente, falaremos mais sobre esse tópico!
2 – Evite tomar café: para mulheres que estão na menopausa, o consumo do café pode intensificar os sintomas, já que ele dilata os vasos sanguíneos, além de reduzir os hormônios que ajudam a reduzir o estresse.
3 – Cuidado com a alimentação: este pode ser um ponto importante para aliviar os sintomas da menopausa. Manter uma dieta balanceada e rica em fibras é importante!
4 – Tenha uma boa noite de sono: a insônia pode ser um sintoma da chegada da menopausa. Por isso, ter hábitos saudáveis durante o dia e ter uma noite de sono agradável ajuda em sintomas como falta de libido e estresse.
5 – Ir ao ginecologista: buscar ajuda médica é um ponto necessário, caso os sintomas estejam intensos. E, claro, mesmo sem sintomas, é preciso ter acompanhamento médico sempre.
Reposição hormonal
A reposição hormonal é uma forma de repor os hormônios que param de ser fabricados na menopausa, para que o corpo da mulher não sofra com todas as alterações desse período.
Porém, esse é um tratamento que só é feito a partir de orientações médicas, uma vez que possui contraindicações, como:
- • Câncer de mama;
- • Histórico de doenças hepáticas;
- • Câncer de endométrio;
- • Histórico de trombose;
- • Doenças cardíacas;
- • Acidente vascular cerebral (AVC);
O tempo de duração da terapia hormonal também varia de acordo com cada mulher, com os remédios e com o direcionamento que o médico ginecologista indica. Em geral, ele deve ser feito pelo menor tempo possível enquanto houver benefícios para a mulher, como forma de diminuir os sintomas do climatério.
Quais os riscos da menopausa?
Em casos extremos, a menopausa pode ocasionar riscos, devido às alterações hormonais no corpo da mulher. Entre elas estão:
- • Alterações na mama: as alterações hormonais podem gerar cistos nos seios das mulheres. O principal sintoma dos cistos são os caroços nos seios, que devem ser acompanhados de perto por médicos. Por isso, é necessário sempre fazer o autoexame de tocar no peito para identificar esses caroços e fazer a mamografia anualmente. Lembrando que o autoexame não substitui a mamografia.
- • Câncer de endométrio: este tumor pode ocorrer na menopausa, principalmente na tardia, que ocorre após os 55 anos. Geralmente, o câncer de endométrio é detectado precocemente, pois em seus sintomas ocorrem sangramento vaginal e dores pélvicas.
- • Pólipos Uterinos: são mais comuns em mulheres que fazem reposição hormonal e nas que não tiveram filhos. Geralmente, esses pólipos não causam nenhum tipo de sintoma, porém, em alguns casos, pode haver sangramento após a relação sexual e dor local. Justamente por, muitas vezes, não trazer sintomas, o Papanicolau se faz tão importante para a detecção desse e de outros problemas.
- • Osteoporose: a perda óssea é comum, porém ela é intensificada na menopausa, principalmente na menopausa precoce, que começa antes dos 45 anos.
- • Síndrome metabólica: ela é mais comum no período pós-menopausa e pré-menopausa e é caracterizada pelo aumento da gordura corporal, especialmente na parte abdominal.
- • Disfunção sexual: é causada pela falta de libido e de desejo de iniciar um contato íntimo e até de chegar ao orgasmo durante o ato sexual. E isso ocorre, assim como todos os outros pontos, por causa da diminuição dos hormônios.
- • Depressão: pode ocorrer em qualquer fase da menopausa por conta das alterações dos níveis hormonais, especialmente do estrógeno, que influencia a produção de substâncias no corpo como a serotonina e norepinefrina, que agem no cérebro controlando o humor. Como há uma diminuição dessas substâncias, cresce o risco de depressão. Além disso, é importante ressaltar que com todas as alterações corporais e a indisposição sexual podem contribuir para o surgimento da depressão.
Quando termina a menopausa?
A menopausa termina após a última menstruação. Esse período é conhecido como pós-menopausa. Quem faz o acompanhamento médico para reposição hormonal necessita passar por acompanhamento médico constante.
Na pós-menopausa, a mulher não pode ter sangramentos. Depois da menopausa, não existe “voltar a menstruar”, pois como dissemos anteriormente, o ovário e o útero param de fabricar os hormônios. Por isso, caso haja sangramentos, é necessário falar com o seu médico.
Dependendo dos sintomas, os médicos podem orientar outros tipos de medicação, como antidepressivos específicos para controlar as ondas de calor e a depressão.
Em outros casos, para as queixas vaginais, os médicos podem sugerir cremes com hormônios, lubrificantes e hidratantes para auxiliar na lubrificação.
Menopausa: um período comum para todas as mulheres
A menopausa e o climatério são períodos comuns para todas as mulheres. E, mesmo após a menopausa, é necessário que as mulheres façam acompanhamento regular com um médico ginecologista.
Além disso, alguns pontos importantes como fazer atividades diárias, se hidratar, manter o peso adequado, ter uma alimentação saudável e evitar o consumo de bebidas alcoólicas e tabaco são necessários para auxiliar na saúde da mulher.
Durante o climatério, é comum que mulheres tenham escapes de urina ao longo do dia, por conta de todas as mudanças hormonais e seu impacto no corpo. A BigFral Moviment pode te ajudar nesse momento! Somos uma marca que entende as necessidades das mulheres e como é importante se manter livre durante o dia a dia para fazer suas atividades, seja trabalhar fora ou em casa, passar mais tempo com a família e amigos, viajar ou fazer um passeio, sem se preocupar com perdas de urina repentinas.
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