O avião fabricado pela Embraer que caiu na Ásia pode ter sido derrubado pelo sistema de defesa da Rússia. 38 pessoas morreram e 29 foram resgatadas com vida.
Logo que o avião da Azerbaijan Airlines caiu no Cazaquistão, a primeira hipótese divulgada era de que aves teriam colidido com o E-190, da Embraer.
Mas hoje aumentou a especulação de que a história pode ser bem diferente. A região do sul da Rússia, que era o destino final do voo, foi alvo nos últimos dias de ataques de drones ucranianos.
Um sistema antimíssIl de Moscou estaria em operação na hora em que o avião sobrevoava o território aéreo russo.
Estilhaços podem ter atingido o avião, como sugerem vídeos, onde há grandes buracos na fuselagem.
Flagrantes da tentativa de pouso mostram a falta de controle no sistema hidráulico do avião, que perdeu altitude por mais de uma hora - o que segundo os especialistas também têm relação com os estilhaços.
Imagens do rastreamento de voo também sugerem que houve interferência no GPS, possivelmente por causa de guerra eletrônica. O destino era Grozni, na Chechenia. E em vez de fazer um pouso de emergência na Rússia, o avião cruzou o Mar Cáspio e colidiu contra o chão em Aktau, no Cazaquistão.
Rússia e Azerbaijão defendem que ainda é muito cedo para tirar conclusões e pregam cautela nas investigações. Técnicos da Embraer e do Cenipa também participam das vitorias a aeronave envolvida no acidente. Ainda não há prazo para um relatório final.
Trinta e oito pessoas morreram na queda e outras 29 foram resgatadas com vida.
Se confirmado que a causa da queda foi um ataque russo, esse acidente se une a uma longa lista do gênero. Em 2014, um míssil disparado por separatistas russos atingiu um Boeing da Malaysia Airlines: 298 pessoas morreram. E em 2020 um avião comercial ucraniano foi derrubado por engano pela defesa antiaérea do Irã ao decolar da capital Teerã. Foram 176 mortos.