25 de dezembro de 2024
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Você acha que 2024 passou rápido demais? Veja os motivos

Embora os relógios mantenham o ritmo de sempre, uma combinação de fatores tecnológicos e emocionais tem transformado a percepção do tempo

Embora os relógios mantenham o ritmo de sempre, uma combinação de fatores tecnológicos e emocionais tem transformado a percepção do tempo. (Foto: Freepik)

Faltam poucos dias para 2025 e muitas pessoas têm a sensação de que o ano passou como um piscar de olhos. Embora os relógios mantenham seu ritmo habitual, fatores ligados à modernidade, especialmente ao avanço tecnológico, fazem com que o tempo pareça estar mais acelerado.

Essa percepção é explicada pela teoria da aceleração social, proposta pelo sociólogo Hartmut Rosa. Ele aponta que as pessoas vivem em uma sociedade onde o ritmo de vida é cada vez mais rápido, o que impacta diretamente a saúde mental, gerando estresse e ansiedade.

Além da tecnologia, as emoções individuais também influenciam. Momentos felizes parecem mais curtos, enquanto os difíceis tendem a se arrastar.

Você acha que 2024 passou rápido demais? Veja os motivos

Confira a seguir sete maneiras pelas quais a tecnologia molda essa sensação de que o tempo está fugindo:

  • Redes sociais

A navegação em plataformas digitais, recheadas de imagens e vídeos, altera nossa percepção do tempo. Rolagens intermináveis fazem as pessoas perderem horas e, muitas vezes, criar comparações irreais com a vida alheia, amplificando o sentimento de insatisfação.

  • Produtos com vida útil curta e a ansiedade do novo

Produtos projetados para durar pouco alimentam a necessidade de atualizações constantes. Essa prática gera ansiedade e reforça a ideia de que é preciso acompanhar um futuro que parece estar sempre à frente.

  • Notificações constantes

Alertas de smartphones e dispositivos inteligentes criam um estado de urgência contínua, fragmentando o dia. Isso dá a impressão de que se está sempre atrasado ou com tarefas pendentes.

  • Urgência nas vendas online

O comércio eletrônico utiliza gatilhos de escassez, como promoções por tempo limitado, para gerar compras impulsivas. Isso intensifica a sensação de que o tempo está acabando, tanto para aproveitar as ofertas quanto para realizar outras atividades.

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  • Velocidade aumentada em vídeos e áudios

A possibilidade de acelerar conteúdos no WhatsApp ou em plataformas de streaming agiliza tarefas, mas também diminui a paciência e a capacidade de atenção, contribuindo para a pressa em outras áreas da vida.

  • Trabalho remoto e conexão permanente

A digitalização do trabalho trouxe flexibilidade, mas também ampliou os horários de resposta a e-mails, mensagens e tarefas. Estar sempre conectado elimina a separação clara entre vida profissional e pessoal, acelerando a sensação de que os dias estão se misturando.

  • Consumo de informações em excesso

Com a facilidade de acesso a notícias e conteúdos, a sobrecarga de informações cria uma sensação de urgência e necessidade constante de atualização. Essa prática reduz o foco e aumenta a impressão de que o tempo não é suficiente para acompanhar tudo.

  • Meta para 2025: como equilibrar vida e tecnologia

Essa percepção acelerada do tempo também é um convite para refletir sobre como equilibrar as exigências do mundo moderno com a busca por um ritmo mais sustentável.

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Que tal adotar uma meta para 2025 para conseguir esse equilíbrio? Veja aqui as dicas do Tudo EP para ajudar a criar o hábito de reduzir o uso do celular

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