O esporte é um dos temas mais debatidos em nosso cotidiano, mesmo fora dos grandes eventos. Em tempos de guerra e, mais recentemente, durante a pandemia, que restringiu e até proibiu a realização de competições, o esporte mostrou sua capacidade de se reinventar e adaptar para atender às necessidades do público.
Essa adaptabilidade demonstra a força do esporte, tanto nos dias atuais quanto na Grécia antiga. Um dos primeiros relatos sobre a origem dos Jogos Olímpicos menciona que eles foram um presente do semideus Hércules, filho de Zeus e da mortal Alcmena. Após realizar uma série de tarefas desafiadoras que exigiam força, resistência e velocidade, Hércules percebeu a admiração das pessoas e decidiu dedicar a Zeus a primeira edição dos Jogos Olímpicos.
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Nas edições iniciais dos Jogos na Grécia antiga, a única prova era a corrida. Por volta de 500 a.C., foram adicionadas outras modalidades, como salto em distância, lançamento de dardo, pentatlo, lançamento de disco, pancrácio, boxe, luta, corrida de bigas e corrida de cavalos.
Após uma pausa de mais de mil anos, os Jogos Olímpicos da era moderna foram revividos em 1896 por Pierre de Coubertin, em Atenas, na Grécia. Com apenas 285 atletas de 13 países, os jogos incluíam atletismo, esgrima, luta livre, ginástica, halterofilismo, ciclismo, natação e tênis.
Poucas manifestações têm o poder de mobilizar tantas pessoas em prol do bem comum, como a união e a confraternização proporcionadas pelos Jogos Olímpicos. No atletismo, por exemplo, é comum ver adversários se abraçando após uma final de 100 metros rasos ou ao final da maratona, com seus mais de 42 km.
Tudo isso é possível graças a Pierre de Coubertin, que dedicou sua vida à realização dos jogos em uma época de muitos conflitos e tensões entre os povos.
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