Cinema and Memory

1. Cinco filmes, uma narrativa As longas metragens de ficção que Pedro Costa (Portugal) produziu até à atualidade apresentam um eixo formal e temático dominado por uma ideia, que percorre transversalmente cinco das seis obras até agora realizadas, como se fossem uma única narrativa desdobrada em várias sequelas, cujo lastro é dominado pela memória do império colonial português. Efetivamente, desde Casa de lava (1994), passando por Ossos (1997), No quarto da Vanda (2000), Juventude em marcha (2006) e Cavalo Dinheiro (2014), encontramos um conjunto de caraterísticas, como sejam os casos da cor, do espaço da ação, ou do argumento, nas quais é constante a relação entre Cabo Verde e Portugal na sua qualidade de antiga potência colonial. Existe um vai-e-vem físico e mental nas personagens que estão entre Cabo Verde e Portugal, nas quais a espera é uma atitude permanente, que tanto é dominada pelo desejo de partir das ilhas para Sacavém com uma vaga aspiração de melhoria social, como de regressar ao arquipélago africano, depois de incumprido o desiderato que as trouxe até Lisboa. Finalmente, as personagens apresentam geralmente um perfil psicológico dominado pela pobreza, melancolia e desenraizamento, mas onde existem também um conjunto de traços que remetem para uma memória e uma identidade que persistem em não perder. Por outro lado, estas personagens migram de filme para filme, mantendo os mesmos nomes, como se todos fossem peças de uma única narrativa, aprofundadas em diferentes situações e contextos diegéticos, completando e adensando essa narrativa maior, que consiste na diáspora caboverdiana para o Portugal das Fontainhas, o bairro eleito como espaço central da generalidade das obras. Nestas viagens físicas e mentais, onde as lembranças coloniais fazem parte da construção das narrativas, Pedro Costa, sem renegar esse tempo pretérito, pretende acima de tudo centrar o olhar na realidade atual, sua contemporânea, para, a partir dela, deambular em torno de algumas caraterísticas identitárias dos caboverdianos, de quem decidiu tornar-se um narrador que cruza olhares, que vão da heteroperceção, o

This text examines the uses, symbolic meanings, and social roles of ghosts, vampires, and zombies in literature, film, and other forms of public representation. Special attention is given to the manifold ways in which the past is commemorated differently in different places and situations. The first part of the text examines various approaches to undead monsters as part of people’s concerns with a past that seems to “haunt” the present. The second part looks at the distinct features of these monsters’ imagined bodies, with particular attention to vampires and zombies, and considers their value as frameworks for the study of individual and social remembering.

This special issue addresses the possible connections and mutual benefits of examining together two analytic concepts – memory and periphery. These concepts receive much attention in various scholarly discussions, yet they have done so rather independently from each other. The potential applications and utilities of combining memory and periphery and the epistemic insights they provide for various disciplins are presented in the different contributions to this issue.

Capítulo do livro "Cultura audiovisual: Transformações estéticas, autorais e representacionais em multimeios", organizado por Carla Conceição da Silva Paiva, Rodrigo Ribeiro Barreto e Juliano José Araújo. Campinas: Instituto de Artes/UNICAMP, 2013. Disponível em: http://www.iar.unicamp.br/wp-content/uploads/2014/12/cultura-audiovisual.pdf.

Pretendemos, neste artigo, refletir sobre os vínculos entre história, memória e subjetividade nos documentários "Cuchillo de palo" (Renate Costa, 2010), "Sibila" (Teresa Arredondo, 2012) e "Os dias com ele" (Maria Clara Escobar, 2013), que trabalham um diálogo com a memória coletiva a partir de lembranças pessoais e histórias de vida particulares e cujos pontos de partida são interrogações sobre longos silêncios familiares.

Uma versão em espanhol foi publicada em Temas. Cultura Ideología Sociedad, nos. 106-107, 2021.

The aim of this article is to present a succinct review and evaluation of the main areas of contention in the false memory debate and, from this basis, to suggest ways in which the best from both sides can be utilized. We examine the potential pitfalls of therapy in terms of the fallibility and suggestibility of autobiographical memory and therapists and therapeutic techniques as the architects of false memories. We then evaluate the case for false memory formation examining if some researchers hold misconceived views of psychotherapy, if experimental studies lack ecological validity, and the effect of trauma on memory. Finally, we explore how the potential pitfalls of therapy can be avoided in practice, reflecting on the usefulness of British Psychological Society guidelines, how clinicians can implement research findings, and how research on the false memory debate can be improved. We conclude that the way forward is researcher–clinician collaboration in the development of ecologically valid research paradigms.

Catálogo da mostra de documentários de Argentina, Brasil, Chile, México, Paraguai e Uruguai realizada na Caixa Cultural São Paulo entre 26 de março e 06 de abril de 2014, com curadoria de Natalia Christofoletti Barrenha e Pablo Piedras.
http://doctela.com.br/mostrasilencios/

Gli occhiali d’oro (1987) è l’undicesimo lungometraggio di finzione diretto da Giuliano Montaldo. Co-produzione tra Ita- lia, Francia e Jugoslavia, presentato in concorso alla 44° Mostra internazionale d’arte cinematografica di Venezia, il film ha ot- tenuto l’Osella d’oro per i costumi e la scenografia, per poi vin- cere l’anno successivo il David di Donatello per la Miglior colonna sonora originale (Ennio Morricone). Scritto dal regi- sta genovese assieme a Nicola Badalucco e Antonella Grassi, il film è l’adattamento dell’omonimo racconto di Giorgio Bassani, prima pubblicato da Einaudi nel 1958, poi riapparso nella raccolta Le storie ferraresi del 1960. Gli occhiali d’oro è considerato il secondo libro appartenente al ciclo bassaniano Il romanzo di Ferrara, preceduto da Cinque storie ferraresi (1956) e seguito da Il giardino dei Finzi-Contini (1962), Dietro la porta (1964), L’airone (1968) e L’odore del fieno (1972). Se il racconto di Bassani è parte integrante del grande romanzo storico dello scrittore bolognese dedicato alla sua città adottiva, il film di Montaldo rappresenta l’ennesimo capitolo della sua indagine politica sul rapporto tra cinema e storia

Resumo: Apresento o caso da reabertura e patrimonialização do Cine Belas Artes, cinema de rua de São Paulo que foi reativado após intensa participação de cinéfilos e entusiastas envolvidos no âmbito do Movimento Belas Artes (MBA). Em meio a lutas empreendidas pelo MBA entre 2011 e 2015, demais atores, públicos e privados, se associaram às etapas de retomada do equipamento. Com base em análises sobre recentes transformações na instituição cinematográfica; memória das práticas da ida ao cinema; memória coletiva e identidade; e partilha de territórios existenciais e experiências afetivas, percebo que episódios de reabertura de cinemas históricos podem envolver uma série de capturas e instrumentalizações da memória e das potências criativas de discursos e atos das audiências. No exemplo do Cine Belas Artes, as espontaneidades de seus públicos e ações do MBA transformaram-se em valiosos insumos para a consecução de objetivos de instâncias privadas e da política pública cultural/patrimonial. Palavras-Chave: Memória do cinema. Reabertura de cinemas de rua. Mobilização social.
/ Abstract: The article exposes the reopening and heritisation case of the Cine Belas Artes, a sidewalk cinema localised in São Paulo. It was reactivated after an intense activism of cinephiles and enthusiasts engaged in the Belas Artes Movement (MBA). The campaign, developed between 2011 and 2015, also involved other social actors, from public and private sectors. Based on analysis on recent transformations of the cinema institution; memories of cinema-going practices; collective memories and identity; as well as the sharing of existential territories and affective experiences, I suggest that the reopening processes of historical cinemas involve an assortment of captures and instrumentalizations of memory and creative potencies connected to discourses and actions of the audiences. In the case of the Cine Belas Artes, the enthusiast's spontaneity and MBA's actions were transformed into a profitable input, which was used in benefit of the private sector and cultural/ heritage public policies goals.

Este artículo se propone reflexionar sobre los vínculos entre historia, memoria y subjetividad en los documentales "Cuchillo de palo" (Renate Costa, 2010), "Sibila" (Teresa Arredondo, 2012) y "Os dias com ele" (Maria Clara Escobar, 2013), que entablan un diálogo con la memoria colectiva a partir de recuerdos personales e historias de vida, y cuyos puntos de partida son interrogantes sobre largos silencios familiares. La resonancia histórica de los hechos abordados y su innegable relación con el contexto político-social de las dictaduras en Paraguay, Perú y Brasil hacen que esas narraciones trasciendan lo personal/familiar y departan con una trama de relaciones sociales mucho más amplia.

Publicado en Temas. Cultura Ideología Sociedad, nos. 106-107, 2021, pp. 76-84. Disponible en: http://temas.cult.cu/articulos-academicos/memoria-y-subjetividad-en-el-documental-latinoamericano-actual/. Traducción al español de Esther Pérez. Una versión ligeramente extendida de este artículo fue publicada originalmente en portugués como parte del libro "Cultura audiovisual: Transformações estéticas, autorais e representacionais em multimeios", org. Carla Conceição da Silva Paiva, Juliano José de Araújo y Rodrigo Ribeiro Barreto. Campinas/SP: Instituto de Artes / UNICAMP, 2013.

"'Rote Movie' is part of a series of works examining aspects of the traumatic experience. It is an examination of decay and forgetting, where what both distance and time can bring to one's private feelings of belonging and home. Highly immersed in a fragmented and disjointed haptic space of its own materiality, this film stutters out its thoughts frame by frame" - Steven Ball, 'Mesh' 3, Autumn 1994, p.23

When a motion picture repeats an identical photographic image three times, accruing
purpose and synthesizing new meaning with each appearance, such an image demands
analysis. Surprisingly, no present study comprehensively examines the evolution of the
heroine's portrait photograph in Victor Sjöström's silent Swedish melodrama, Ingeborg Holm
(1913). The only existing scholarly work that focuses on Ingeborg's photograph with any
interest or value is Mark Sandberg's “Maternal Gesture and Photography in Victor Sjöström's
Ingeborg Holm,” in which the author explores the film's naturalist gestural system as
constitutive of character, and the transparent reliability of the photograph as the dialectic
antithesis to melodramatic gesture—the respite necessary to process truth from the
obfuscating activity of performance. While I agree, I propose that the photograph obtains
multivalent narrative and psychological functions with each appearance, morphing from a
talisman into a memento, and finally into the visual representation of the melodramatic
trauma cycle. Maintaining its own visual identicality, the photograph ultimately acts as
identity's savior through its transformative play of narrative function.

Resumo: A partir da metodologia de análise fílmica de conteúdo, proposta por Manuela Penafria (2009) este trabalho busca responder se Kléber Mendonça Filho, enquanto crítico e realizador, atualiza ou propõe uma nova forma de criticar a crítica audiovisual.

Palavras-chave: Crítica cinematográfica. Cinema. Realização. Curadoria. Kleber Mendonça Filho.

Franco Fortini’s 1967 The Dogs of the Sinai and the 1976 adaptation of the book into film, Fortini/Cani by Danièle Huillet and Jean-Marie Straub, offer a compelling reflection on memory and Fascist violence. Through the different technologies of memory afforded by writing and film, this essay will explore how Fortini confronts his life story to generate historical knowledge and some possibility of reconciliation.

Los rubios irrumpe en la escena cinematográfica argentina generando al momento de su estreno en el año 2003 y hasta el día de la fecha gran cantidad de debates y críticas. El propósito en este trabajo es estudiar los mecanismos que la componen y la distinguen por sobre el resto de las películas realizadas sobre la temática de los desaparecidos desde el retorno de la democracia en el país.

Pretendemos hacer algunas consideraciones sobre la película "La mujer sin cabeza" (2008), de Lucrecia Martel, explorando la cuestión del olvido intrincada en su trama. A través de la protagonista -Verónica-, la directora busca hacer un acercamiento personal a los mecanismos de silenciamiento y desmemoria en los cuales la sociedad (tanto hoy como durante períodos no-democráticos, como fue la última dictadura militar en Argentina, de 1976 a 1983) se refugia, absteniéndose de sus responsabilidades en diversos espacios de violencia.

Publicado en Comunicación. Revista Internacional de Comunicación Audiovisual, Publicidad y Estudios Culturales, número 10, 2012. Disponible en: http://www.revistacomunicacion.org/pdf/n10/mesa4/050.La_mujer_sin_cabeza_%28Lucrecia_Martel_2008%29_y_el%20mecanismo_del_olvido_en_el_pasado_y_el_presente.pdf.

Over  the  past  ten  years  an  increasing  amount  of  films  from  the  Middle  East  have  entered  the  international  film  festival  circuit.  Some  major  works  like  Paradise Now (Al-Jana  Alan,  Hany  Abu  Assad,  NL/D/F/IL  2005),  Caramel  (Sukr  Banat,  Nadine Labaki, F/LB 2007), or Waltz  With  Bashir  (Waltz  Im  Bashir, Ari Folman, IL/D/F/USA/B/CH/AUS  2008)  also  get  theatrical  releases  in  Europe  and  the  USA. There they are often read as documents and authentic insights into a foreign culture.

At the same time German funds boasted about the Oscar nominations for Paradise Now and Waltz  with  Bashir.  Michael  Schmid-Ospach,  then  head  of  influential  Filmstiftung  NRW  was  quoted  in  a  fund’s  press  release  of  February  2nd 2006:  ‘I keep  my  fingers  crossed  that  Paradise  Now  will  also  take  the  Oscar  to  North-Rhine-Westphalia’,  and  the  daily  newspaper  Hamburger  Abendblatt  stated  on  March  16th  2009  that  Waltz  With  Bashir  was  ‘besides  Uli  Edel’s  The  Baader  Meinhof Complex and Werner Herzog’s documentary Encounters at the End of the World yet another German iron in the award-fire’.

Due to very high production costs of cinema movies, and a lack of funding in the region  of  origin,  most  of  the  financing  for  films  from  the  Middle  East  is  provided  by European public funds. As ownership of a film is bound to financing, Paradise Now and Waltz With Bashir are indeed German movies.

In this article I aim to look at the effects of co-production between Europe and the Middle East on the processes of production and the reception of the films. A short overview  of  public film  policy  in Arab Middle Eastern countries and Israel, as well as  an  example  of  European  public  media  interventions  in  the  Middle  East,  introduce  key  aspects  of  production  and  ideas  behind  European  approaches  to  film-making in the region.

Lo stretto rapporto che intercorre tra medioevo e cinematografia affonda le proprie radici nelle origini stesse della settima arte. Fin dai suoi albori, infatti, sono stati numerosi i cineasti, dai più grandi e affermati maestri fino a poco conosciuti pionieri, che si sono cimentati con la raffigurazione sul grande schermo di eventi, fatti e personaggi riconducibili all’età di mezzo (e non solo). Tale intreccio non poteva non suscitare le attenzioni, soprattutto a partire dagli anni ’70 del XX secolo, degli storici “di professione”, che si sono spesso cimentati nello studio del fenomeno, offrendo al pubblico significativi spunti di riflessione che, in buona parte, rappresentano degli illustri precedenti per il presente numero della rivista

Cities experienced profound changes in the early 20th century, mainly as a result of
industrialization. Along with architects and urban planners, fiction writers played a part in
shedding light on some perverse or still unknown consequences of technology on society.
Cinema is probably the first industrial art form and was from its beginning deeply involved in
the creative portrayal of these changes. This ever-present urban imagery, rooted in concrete
aspects of a changing reality and supported by existing and fictional technological systems, forms
what we call urban phantasmagorias. This article develops this theoretical approach through
a brief analytical review of some of the emblematic films that have anticipated shifts in our
cities and lifestyle, influenced by the emerging technologies of their time, focusing on Metropolis
(1927), Blade Runner (1982), Alphaville (1965), and The Matrix (1999).

"The French contemporary artist Pierre Huyghe enjoys international acclaim, witness the many one-person and group exhibitions in which his work has been featured, and the prizes he has been awarded. His workplace in New York City, where this interview was conducted on January 20th, 2017, is an office where research and thinking take place and not a studio where things are made. The work Huyghe and/or others produce following his directives seems based upon raising questions, but what these are is unclear. Therefore, what the answers are is equally so".

https://www.theartsection.com/pierre-huyghe

El presente trabajo se inmiscuirá en una producción cultural de indudable valor para la reflexión en torno a la memoria y la posmemoria en la Argentina, a saber: el film Los Rubios de Albertina Carri. Dicho propósito estará guiado por dos interrogantes de trabajo que gobernarán la búsqueda y que con el correr de las líneas se desgajarán en muchos otros. Por una parte, ¿cuáles son las significaciones culturales y políticas que porta Los Rubios?, en otros términos, ¿cuáles son las reflexiones que motiva, los debates que incentiva, las disputas que despierta, las incomodidades que suscita?; por la otra ¿es el concepto de posmemoria una herramienta teórica que permite aprehender más cabalmente esta producción así como otras de su tipo? Con dicho cometido, en primer lugar se revisarán las coordenadas más importantes del concepto de posmemoria, no pretendiendo realizar un exhaustivo recorrido sino intentando aislar algunas herramientas de trabajo que permitan bocetar cierto ejido de lectura en el que se insertan estas reflexiones. Posteriormente, se cederá paso al análisis específico del film, balizando dicho recorrido a partir de ciertos interrogantes que desde su aparente simplicidad invitan a adentrarse en los complejos nudos que esta creación despierta. En efecto, las preguntas por el qué, el cómo y sobre qué iniciarán la indagación para terminar repensando a modo de epílogo en torno a la politicidad de esta película y en estricta relación con ella la pertinencia del concepto de posmemoria en dicho análisis, tópicos cuya construcción estará atravesada por ciertas respuestas a preguntas del orden del cuándo, dónde y por qué.

The first part of the paper develops the argument that geographers should learn to decompose human memory into its constituent parts because then and then alone will we become attuned to the full range of ways in which we incorporate places into our beings. The second part of the paper articulates Stephen Hill's comments on episodic memory with my recent work on wisdom.

The recovery sleep of a 21-year-old normal woman was assessed after she had endured 11(1/2) days of sleep restriction in a world record-setting film-viewing marathon. An exceptional sleep debt was observed as indicated by an instanteous sleep onset, a high sleep efficiency, and a total sleep duration of over 20 hours. Other striking features of this recovery sleep were very short latencies to stages 3 and 4 sleep, return of Stage 4 sleep after 14.5 h, REM and SWS sleep rebound, and a linear increase in REM sleep efficiency across 14 consecutive REM-NREM episodes. Seven of nine home dreams reported after this recording contained competition themes, but none relating to the marathon films. Comparisons of the present results with those from subjects in previous record-setting events suggest possible explanations for the extremely long recovery sleep. Results also suggest that analyses of multiple consecutive sleep cycles may provide novel ways of assessing hypotheses about regulation of the REM-NREM cycle.

PAMIĘĆ PROTETYCZNA, 1) w ujęciu Alison Landsberg  oznacza → wspomnienia osobiste jednostek nabywane w rezultacie osobistego → doświadczenia odbioru audiowizualnych i wielozmysłowych wytworów kultury masowej (oglądanie → filmu, serialu telewizyjnego [→ telewizja], zwiedzanie współczesnego → muzeum, zorientowanego na doświadczenie), w formie udramatyzowanej oraz kulturowo przekształconej uobecniających wydarzenia, których dana osoba sama nie przeżyła; 2) angielskie pojęcie prosthetic memory odnajdujemy także w dyskursie nauk społecznych jako określenie wielorakich strategii przekazywania wspomnień za pomocą przedmiotów (→ rzecz), urządzeń, technologii medialnych, stanowiących protezy wspierające → pamięć indywidualną oraz → zbiorową. W drugim przypadku zakres pojęcia silnie interferuje z polem semantycznych pokrewnych kategorii: → nośników pamięci; → implantów pamięci i → mediów pamięci

"The French contemporary artist Pierre Huyghe enjoys international acclaim, witness the many one-person and group exhibitions in which his work has been featured, and the prizes he has been awarded. His workplace in New York City, where this interview was conducted on January 20th, 2017, is an office where research and thinking take place and not a studio where things are made. The work Huyghe and/or others produce following his directives seems based upon raising questions, but what these are is unclear. Therefore, what the answers are is equally so".

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تقدم هذه المقالة قراءة في الإنتاج السينمائي المحلي الحديث في الجولان، وتحديداً في فيلمين: "المنسيون" (2011) لمخرجه السوري إيهاب طربية، و"بين موتين" (2015) لمخرجه السوري أمير فخر الدين، في محاولة فهم للتجربة السورية في الإنتاج الثقافي المحلي.

Alcuni libri si prolungano, si allargano, sprofondano e stillano fuori dai margini, talvolta continuano a scriversi anche senza il loro autore. Altri libri cercano di prendersene cura, sperimentando nuovi possibili innesti del pensiero e della teoria."Sguardi incrociati" è fin dal titolo un libro che parla di un altro libro, riprendendo le riflessioni che Marco Dinoi, docente di “Teorie e tecniche del linguaggio cinematografico” e “Metodologia della critica cinematografica” presso l’Università di Siena, ha raccolto nelle pagine di Lo sguardo e l’evento. I media, la memoria, il cinema, pubblicato postumo nella primavera del 2008.A partire dallo studio condotto da Dinoi su una delle sequenze televisive più traumatiche del nostro tempo, quella del crollo delle Twin Towers l’11 settembre 2001, i saggi che compongono questo volume trattano di teoria dell’immagine e di analisi del film senza smettere di confrontarsi con le domande dell’etica e della politica: «in che modo l’immagine offre e affida a chi la guarda il ruolo di testimone? A quali condizioni si dà come traccia, reperto, oggetto di archivio, funzione della memoria?»

A aproximação subjetiva e íntima dos cineastas em documentários políticos é uma tendência muito produtiva no cinema latino-americano contemporâneo. A perspectiva escapa do tom de denúncia e da documentação mais objetiva, retratando um diálogo com o passado pessoal – sem, no entanto, abdicar dos laços com o passado histórico. As diretoras dos documentários "En algún lugar del cielo" (Alejandra Carmona, 2003), "El edificio de los chilenos" (Macarena Aguiló, 2010) e "El eco de las canciones" (Antonia Rossi, 2010) sofreram o exílio devido à militância política de seus pais durante a ditadura de Augusto Pinochet no Chile e, por meio de seus filmes, discutem questões como identidade, desenraizamento, pertencimento e estranheza, e as heranças resultantes dessa experiência, das quais buscamos nos aproximar.

Publicado em Doc On-Line: Revista Digital de Cinema Documentário. Dossiê Documentário e História, número 15, dezembro/2013. Disponível em: http://www.doc.ubi.pt/15/dossier_natalia_barrenha.pdf.