Cádiz

Continuation of the Atlantic Theory of Homer's Ilias and Odyssey (part 1: Atlantic Troy; part 2:  Atlantic Ismaros-Kikones; part 3: Atlantic Kuthera-Lotophages; part 4: Atlantic Land of the Cyclopes; part 5: Atlantic Aiolia). Odysseus' wanderings after his departure from Troy: Route: from Corvo, Azores, to La Havana, Cuba. Study of Atlantic authors De Grave, Cailleux, Gideon, Wilkens, Vinci.

A Constituição Política da Monarquia Espanhola, de 19 de março de 1812, seria conhecida na Espanha como a Constituição de Cádiz. Sua elaboração precoce fez da Espanha um dos primeiros países do mundo a ter sua Constituição escrita. Ela foi o resultado da luta organizada pela sociedade espanhola contra o Imperador Bonaparte e se tornaria o bastião do liberalismo durante a década de 1820 em todo o Ocidente, influenciando países europeus e americanos que lutavam pelo constitucionalismo e a limitação da monarquia. A França, longa aliada, havia coagido a dinastia reinante a entregar a coroa em 1808. A resposta da população foi a resistência organizada. O invasor estrangeiro seria recebido por uma população pronta para o enfrentamento – que resultaria, inclusive, na primeira derrota de Bonaparte em terra –, e por uma elite preparada para organizar um movimento político que culminaria no texto constitucional.
Influenciada pelas experiências francesas e americanas, a Constituição de Cádiz foi um texto liberal. Suas normas estabeleciam a democracia representativa por meio de um sufrágio de quatro graus. Ao contrário das tendências da época, poucos requisitos existiam quanto a rendas ou propriedades. Os espanhóis escolheriam seus representantes, e a eleição seria feita com mais liberdade do que as constituições antecedentes haviam permitido.
A influência sobre a Constituição, no entanto, não foi só a da ruptura e da separação em busca da liberdade. A Constituição de Cádiz também foi marcada pela experiência inglesa, pelo desejo de manter instituições estáveis, respeitando a história e a tradição. Não é por acaso que o seu preâmbulo enuncia que as cortes estavam restabelecendo as antigas leis fundamentais da monarquia, acompanhadas das mudanças oportunas – alterações muito amplas, influenciadas pelo liberalismo. Não seria esquecido o respeito às leis medievais e às tradições do povo. A norma não foi uma simples reação ao sistema anterior, não negaria as suas instituições históricas. Como proferiram os deputados espanhóis, havia séculos as antigas leis já eram a Constituição da Espanha, que agora seria escrita e modificada para atender às necessidades contemporâneas.
Sob os auspícios das ideias dessas três influências – invasão estrangeira, liberalismo francês e respeito ao passado – se reuniriam os deputados, cerca de trezentos. Quase um terço desse grupo era de membros do clero. Os advogados e os servidores públicos formavam um grupo de cerca de cinquenta membros cada, e os militares eram quase quarenta. Os demais grupos sociais eram fracamente representados. Os trabalhos foram conturbados. As discussões envolviam os principais temas do liberalismo, que precisavam ser adaptados para a realidade da Espanha. A Constituição de Cádiz precisaria reger um país sitiado, que manteria o sistema monárquico, era muito religioso, temia um caos como o criado pela Revolução Francesa e, no entanto, almejava criar uma das normas mais liberais e democráticas do seu tempo.
O produto dos trabalhos foi o estabelecimento de uma monarquia constitucional moderada, amplamente limitada pelo principal órgão de representação – as cortes. Esse legislativo, por sua vez, passaria a ser o centro de emanação das leis e das principais decisões da Espanha. Uma profunda igualdade entre os espanhóis foi estabelecida, e apesar de tantos membros do clero, a Igreja perdeu quase todos os seus privilégios, ao lado das demais classes distinguidas anteriormente. Muitos foram os avanços: a liberdade de imprensa, o fim dos tormentos, os direitos individuais à liberdade e à educação, a jurisdição unificada no Estado, o fim das corporações de ofício, a igualdade entre americanos e europeus, a representação proporcional à população, e por fim, a submissão igualitária de todos à Constituição e à lei.
Com a queda de Napoleão em 1814 e a formação da Santa Aliança, a restauração da monarquia teria lugar em toda a Europa, e também na Espanha. A Constituição de Cádiz cairia apenas dois anos depois de viger, com a volta do rei destituído. Os reis voltavam à política com poderes semelhantes aos do passado. Devido à guerra e ao curto período de vigência, especialistas afirmam terem existido poucos efeitos concretos das normas gaditanas sobre a sociedade nesses primeiros dois anos.
A história da norma espanhola não seria tão lembrada se tivesse vigido apenas esses dois anos iniciais. Através da vontade popular e do exército, a Constituição seria reposta em vigência para o chamado Triênio Liberal, entre 1820 e 1823. Nesse período a inspiração foi grande para todo o mundo ocidental: ela era a mais influente Constituição liberal vigendo na Europa. Os outros países haviam voltado a ser governados por monarcas centralizadores do poder político. O liberalismo que restava havia sido restringido na Europa. Na França, governava novamente um Bourbon, apesar das limitações impostas. Por sua história de criação e por ser um bastião de resistência liberal durante a restauração, o texto espanhol foi, então, admirado por outros revolucionários que buscavam os mesmos ideais. A Constituição de Cádiz, a partir desse momento, se tornaria um estandarte de liberdade e fonte de inspiração na busca por igualdade. Na Itália e em Portugal, ela seria mais do que um farol, seria proclamada Constituição, e foi fonte de influência profunda no início das vidas constitucionais desses países.
A influência da Constituição de Cádiz no Brasil foi motivada pela sua importância para o liberalismo durante o Triênio Liberal (1820 a 1823) – coincidente com os anos da independência e da elaboração da primeira Constituição no Brasil (1822 a 1824). A importância do texto espanhol para a história de Portugal e a Revolução de 1820 também foram fatores para que o texto fosse relevante nas origens da independência brasileira. Enquanto a ligação do Brasil com Portugal era forte, a enorme influência espanhola sobre os portugueses gerou efeitos também no Brasil.
Apesar da sua documentada história de influências sobre diversas nações ocidentais europeias e americanas, a Constituição de Cádiz é pouco estudada nos seus efeitos sobre a América Portuguesa. Esta é inspiração do presente trabalho: conhecer as normas liberais espanholas e analisar a extensão da sua influência sobre o Brasil. No primeiro capítulo é feito o estudo do contexto e do teor da Constituição de Cádiz. O escopo é apresentar de maneira sistemática todo o texto da Constituição – com seus trezentos e oitenta e quatro artigos, sendo os mais importantes transcritos nas referências para facilitar a consulta.
O método principal é a pesquisa qualitativa em fontes primárias históricas e em normas. Ao lado das fontes primárias, o acesso aos doutrinadores de Direito Constitucional e História do Direito são utilizados para contextualizar o ambiente e verificar os efeitos jurídicos sobre a norma na Europa.

Abstract: The restoration of the Archdiocese of Seville in the 13th century favored the appearance of some common mechanisms of ecclesiastical government. Among them we can underline the vicariate, an effective territorial division of the diocese, whose representative was the vicar, appointed by the archbishop, and with power to govern it. Jerez was turned into an Hispalis vicariate since the Christian conquest. In our present work, we analyze its historical development in the 13th and 14th centuries, some of its vicars, their appointments, duties and responsibilities and the running of the vicariate office.

Resumen: La restauración de la Archidiócesis de Sevilla en el siglo XIII propició la aparición de unos mecanismos de gobierno eclesiásticos propios. Entre ellos destaca la vicaría, una división territorial efectiva del obispado, al frente de la cual se situaba el vicario, con poder para el gobierno de la misma delegado por el arzobispo. Desde su conquista cristiana, la ciudad de Jerez se constituyó en una de las vicarías hispalenses. En el presente trabajo analizamos su desarrollo histórico en los siglos XIII y XIV, las figuras de algunos de sus vicarios, su nombramiento, funciones y competencias y el funcionamiento de la oficina vicarial.

Los pontones de Cádiz, las cárceles flotantes en la Bahía de Cádiz donde quedaron recluidos miles de franceses derrotados en la Batalla de Bailén. Barcos sin medios para la navegación que hacían las veces de cárceles fondeados en la entrada al la Bahía.

Premio a la divulgación de trabajos de Historia sobre el entrono de la Bahía de Cádiz de la revista Hades.

Noviembre 2016
Págs. 20-21
ISSN: 1887-0066

PANORAMA | revista ph Instituto Andaluz del Patrimonio Histórico nº 90 octubre 2016 pp. 22-27

El polémico proyecto de consolidación de la fortaleza de Villamartín, incluido en 2014 en la lista roja de patrimonio elaborada por Hispania Nostra, recibe también premios internacionales, como el Architizer A+ en 2016. La aplicación correcta de la normativa española en materia de conservación del patrimonio exige una comprensión profunda de los principios que la motivaron, coherencia entre la ética profesional y los fines propuestos, y establecer como objetivo prioritario y fundamental la protección y conservación de los bienes culturales. Aplicado al Castillo de Matrera, ¿se ha llevado al extremo la legislación sobre restauración?

Dos semanas después del 18 de julio de 1936, aparecieron dos cadáveres sobre el pavimento de la plaza de Viudas de Cádiz. Se trataba de Guillermo Crespillo Lavié y Manuel Peña Warletta, vecinos del barrio de San José y sin filiación política conocida. No obstante, sabemos que el primero había sido director de chirigotas y que del segundo, dos de sus hijos —Manuel y Emilio—, habían formado parte de algunas murgas de dicho barrio. Fueron los primeros en sufrir la represión que se cernió sobre las gentes del Carnaval.

En el presente artículo, profundizamos en el conocimiento del triunfo de la Inmaculada Concepción de Cádiz, a raíz de la reciente reaparición de su contrato de ejecución en el archivo histórico de la Archicofradía de la Palma, a los que sumamos otros documentos inéditos  en  relación  con  su  proceso  constructivo.  Sus  modelos  de  referencia  y  las consecuencias de su erección ocuparán la segunda parte del mismo, donde plantearemos una posible explicación acerca del éxito de su tipología en la ciudad.

Palabras clave Triunfo,  Inmaculada  Concepción,  Cádiz,  fray  Pablo,  Andrea  Andreoli,  escultura religiosa, documentos, gusto artístico

Primera antología poética de una escritora española del siglo XVIII editada en España. Vida y obra (muy unidos) de la "Hija del Sol", la que firmaba en la clausura MG de la CH. su correspondencia privada, monja profesa (sin ser viuda) y mujer casada, culta y curiosa, en busca de libertad y diversión en el Cádiz de finales del setecientos. La gaditana más reconocida por la crítica norteamericana para la centuria. El libro ofrece una visión meditada de su existencia, el resultado de unos diez años de investigación. Adelanto de su producción poética en 20 años.

Prólogo de la catedrática emérita Madame Françoise Etienvre, Paris III Sorbonne-Nouvelle.

Se cumplen 75 años desde que un golpe de Estado diera al traste con las ilusiones de muchas personas de cambiar y progresar hacia un mundo mejor. Algunas de estas fueron los alcaldes del Frente Popular. A raíz de aquel golpe fueron perseguidos, ajusticiados de manera totalmente injusta y desechados al olvido. En este primer volumen encontramos las biografías de los mismos, abarcando desde Alcalá de los Gazúles a Jimena de la Frontera. Este trabajo es el primero que trata de forma conjunta toda la provincia de Cádiz en materia de Memoria Histórica.

El objetivo de este trabajo es estudiar un aspecto de la prensa que, en nuestra opinión, ha sido desatendido por los investigadores: la historia de las primeras publicaciones femeninas en España; en concreto, las dedicadas a la moda y la belleza, dos de las pocas esferas que tradicionalmente se han considerado monopolio de la mujer. Por ello, esta investigación pretende dar un panorama de las circunstancias, las cabeceras, las firmas y los contenidos que leía en los medios de comunicación la 'otra' mitad de la población, el 'bello sexo'. Asimismo, intenta reflexionar sobre el modelo de prensa femenina – su configuración, desarrollo y repercusión – y sobre el ideal de mujer transmitido por estas publicaciones.

La vinculación del siglo XIX con la actualidad y la importancia que la estética tiene en la Edad Contemporánea son, a nuestro juicio, alicientes para acercarse a este texto. Desde finales del XVIII, alumbrando las revoluciones industriales e industriales que van a producirse, se producen unos tiempos fascinantes – los de la ciencia y la mecánica; el capitalismo, el socialismo, el liberalismo y la democracia; los medios de transporte y de comunicación; el feminismo, el sufragismo y la revolución sexual; la electricidad, la fotografía, las vanguardias, el ocio, el deporte y, por qué no, la Coca Cola, Frankenstein, Sherlock Holmes o los grandes almacenes  –. El fin de esta investigación es acercarse a ellos, a sus modas y maneras pues, como Coco Chanel afirmaba, «la moda no existe solamente en la ropa; la moda está en el aire, la trae el viento, se la presiente, se la respira, está en el cielo y en las calles, nace de las ideas, de las costumbres, de las noticias». Y ése es, precisamente, el campo en que queremos profundizar.

Memoria de la Actividad Arqueológica Preventiva para el Parking de Pozos Dulces situado en el Puerto de Santa María. Cádiz. En ella se han documentado 14 edificios desde la cimentaciones de la Ermita de la Consolación a los molinos de Viga y Quintal o  la bodega de Ramón Jiménez Varela. La evolución de un espacio junto al río Guadalete desde el siglo XVII hasta la actualidad.

RESUMEN: Defiendo en este artículo la hipótesis de que las edificaciones levantadas por los fenicios en el extremo norte de la actual península de Cádiz, en el paso del siglo IX al VIII a.C., estuvieron fundamentalmente dedicadas a las actividades cultuales desarrolladas por los cananeos asentados en la colonia de Doña Blanca y a labores pesqueras y de procesado de las capturas y que estas instalaciones terminarían por convertirse, a lo largo del siglo VI a.C., en una entidad poblacional de cierta importancia desde el punto de vista demográfico, como consecuencia del aporte poblacional recibido desde las colonias fenicias ubicadas en el Bajo Guadalquivir y la zona de Huelva, territorio en el que se produjo el colapso del mundo colonial cananeo, y en un centro de cierta preeminencia desde el punto de vista político–económico, en gran medida como consecuencia de la desaparición de dicho horizonte colonial.

ABSTRACT: I defend in this paper the hypothesis that the structures set up by the Phoenicians in the North of the present peninsula of Cadiz, from the late ninth century or early eighth century B.C. onward, were mainly devoted to the religious activities of the settlers established in the colony of Doña Blanca and that fish processing labours were also carried out in the ancient island of Cadiz. Likewise, I argue that these buildings became, over the course of the sixth century B.C., both an important population entity from a demographic point of view, on account of the arrival of people from the Phoenician colonies sited in the Low Guadalquivir and the area of Huelva, a territory in which the Canaanite colonial world collapsed, and an important centre from a political and economic point of view, to a great extent due to the disappearance of the quoted colonial horizon.

A partir de las escasas noticias historiográficas procedentes del siglo XVII y en documentos inéditos del Archivo Histórico Diocesano de Cádiz, este trabajo plantea por vez primera varias hipótesis sobre el origen de la cofradía nazarena gibraltareña, así como sobre la autoría de su imagen titular, un tanto enigmática, las relaciones que a través de los tiempos mantuvieron los hermanos y cofrades y los frailes de San Francisco, en cuyo convento de Gibraltar residía la hermandad, así como sobre el modo de organizarse y hacer procesión el Viernes Santo, fiesta principal de esta devoción.  The Brotherhood of Jesus the Nazarene in the city of Gibraltar, which today is to be found in San RoQue (Cadiz): some developments from the seventeenth century. Based on the limited historiographical evidence which can be gathered from the seventeenth century and on unpublished documents from the Diocesan Historical Archive in Cádiz, this study puts forward for the first time several hypotheses concerning the origin of the Brotherhood of the Nazarene in Gibraltar, as well as: the somewhat enigmatic identity of the sculptor of its titular image; the relationship over time between the brothers and members of the association and the Franciscan friars in whose convent in Gibraltar the brotherhood was based: and also the organization and the form of the processions on Good Friday, the principal day of celebration for this devotion.

En la Ermita de Nuestra Señora de la Oliva, de Vejer de la Frontera, existe un  cuadro al oleo, recién restaurado, que representa a Antonio Pizano, junto a la efigie de la patrona del municipio. La tradición ha considerado que este chiclanero, fue benefactor del templo, costeando obras de restauración a finales del siglo XVIII, al igual que realizó en la Iglesia de San Juan Bautista de Chiclana de la Frontera.
En este trabajo se estudian los aspectos principales de este personaje, intentando esclarecer sus relaciones con la hermandad vejeriega.

Este trabajo  pretenden contribuir, con los datos e informaciones necesarias, a la mejora de la gestión de las políticas culturales que afecten al territorio provincial, permitiendo así, evaluar el impacto de dichas políticas y elaborar propuestas de mejora. Por lo tanto, este estudio tiene como objetivo contribuir, desde una perspectiva estratégica, a potenciar el desarrollo cultural de la provincia de Cádiz y a poner en valor toda la potencialidad que la Cultura ofrece al conjunto de la sociedad.

En los últimos diez años se ha puesto de manifiesto el interés creciente de los organismos públicos y decisorios por la importancia de la cultura en el desarrollo económico y social de los territorios. El alcance de este trabajo  se centra en la identificación y análisis de las estadísticas e indicadores culturales públicos, que pueden ser relevantes para marcar el contexto cultural de la provincia de Cádiz .

Abstract: In the years following the Reconquest in the latter half of the 13th century, life in the border area of Cadiz was difficult, and the population was submitted to many hardships. The constant conflict with the Muslims on the other side of the border gave rise to religious devotions in line with the spirit of evangelization dominant among the Christian settlers. The substitution of Islam for Christianity produced important transformations in the towns. In this article we study these transformations and also those relating to the religious practice of the population and the new types of devotion that ensued.
Resumen: El carácter fronterizo de la región gaditana durante los decenios posteriores a su conquista definitiva en la segunda mitad del siglo XIII, así como las duras condiciones de vida a la que estuvieron sometidos los pobladores castellanos –en constante conflicto con los musulmanes del otro lado de la raya– permitieron la aparición entre ellos de una religiosidad martirial, en plena sintonía con la identificación del repoblador como agente evangelizador. El estudio de esta realidad se completa deteniéndonos en las transformaciones sufridas en las ciudades como consecuencia de la sustitución del Islam por la Cristiandad, a la vez que analizamos las formas de religiosidad de su población y las principales devociones surgidas en el territorio gaditano desde el momento de su conquista.

Se trata de un estudio comparativo (visión ignaciana versus perspectiva monárquica) del plano trazado a mano alzada por y para los jesuitas a su llegada a Cádiz (ca. 1564) para fundar. El dibujo se transformó en un instrumento de medición inesperado para sopesar el crecimiento de la ciudad maritima tanto a nivel confesional y urbanístico (iglesias, monasterios, fortificaciones presentes y por venir) como poblacional.

Un primer tratamiento sobre los comunistas gaditanos en tiempos de la II República. Se vislumbra como de ser una fuerza marginal progresista, frente a otras tendencias como la anarquista o la socialista, fue cimentando las bases hasta lograr un diputado en dicha provincia en febrero de 1936.

En 1957 comenzaron a construirse las Torres de la Luz o Torres de Sevillana, como se conocieron en Cádiz durante años. Su diseño corrió a cargo de los ingenieros italianos Alberto Toscano, Remo Scalla y Alberto Santi con objeto de dar salida a la energía producida por la Central Térmica de Puntales.
Estas torres se han convertido en un símbolo de la Bahía de Cádiz por su emplazamiento y su belleza. Su construcción se llevó a cabo en unos años de plomo, en pleno proceso de expansión de la ciudad de Cádiz por extramuros, años de oro del flamenco, de recuperación del Carnaval y de incipientes reivindicaciones.
Hoy custodian vigilantes la entrada de la Bahía.

Una hipótesis de trabajo acerca de la paleotopografía  de la ciudad romana de Gades y sus principales edificios. Lo más interesante es el planteamiento de un puente que provocó el cegamiento del canal Bahía-Caleta con el tiempo en época romana.

En el presente artículo se analizan las armas de un escudo que por sus distintas ubicaciones había perdido su identidad, desconociéndose el linaje al que pertenecía. Así mismo, se habla de los distintos paraderos de la pieza armoriada, además de las relaciones históricas de D. Ventura de Ocio y Salazar, titular del blasón, con la localidad de Vejer de la Frontera.

Libro merecedor del Premio de Investigación "María Isidra de Guzmán" (2003). Ayuntamiento de Alcalá de Henares.
1. El universo social de MGH (influencias geográficas y coherencia del clan - comerciantes irlandeses -)
2. Ruptura de la estrategia familiar (una reputación maltratada, el pleito de divorcio, el impacto socioeconómico)
3. Su obra poética: cierta mirada (intertextualidad interna... ¿religiosa por razones políticas?.. la tertulia de Don Antonio de Ulloa... su última publicación como seglar: el culto a la Esperanza)
4. Su Universo en la clausura (instancias de su profesión... Sor MG de la CH. continuadora del clan, un mal recuerdo de su existencia de seglar, cartas con su confesor... la atmósfera conventual, su celda, la presencia de seglares, voces de monjas, su labor de secretaria)

Ilustraciones y selección de poemas

In this paper the pottery retrieved from the two main Phoenician
phases (Periods II and III) of the site of Teatro Cómico (Cádiz) is preliminary analyzed. In the earliest contexts (ca. 820/800-760/750 BC) an important assemblage of Phoenician, Nuragic and Tartessian pottery was found, with storage jars, bichrome bowls, red slip pottery, neck ridge jars, dipper juglets, oil bottles, Nuragic Sant’Imbenia storage jars and an askos, and local handmade pottery.
From later contexts (late 7th - early 6th centuries BC), a good amount of Western Phoenician pottery (red slip ware, Gray ware, storage jars, bichrome urns and pithoi), Greek (so called Ionian cups) and Etruscan imports (a storage jar and a kantharos) and local handmade pottery was retrieved.