Algunos aspectos socioculturales de la inmigración haitiana hacia la República Dominicana

CIENCIA Y SOCIEDAD VolumenXXXI, NúmeroI Enero-Marzo2006 ALGTJNOSASPECTOSSOCIOCULTURALESDE LA INMIGRACION HAITIANA HACIA LA REPÚBLICADOMINICANA Reina Rosario* Jorge [Jlloa** RESUMEN de la tesisde macstríade uno de los aLltores Hacem¿ísde unadécadala realizacitín en la universidadde Lomonosoven la antigtraURSS dc la presenteinvestigacirin significóuna prirncraapnrximacióna estetema.En ese momentolos principales giraronen tornoal surgimientoy desarrolloen la islacleS¿rnelernentos aborclados de hacerhincapié la habitan.adem¿ís to Domingode lasdosetniasqueactualmente haitiana socialesy culturalesde la migracit'rn en algunosaspectosdemográficos. sefunde esepritrteracercamiento haciala RcpúblicaDominicana.Los resultados entrela de lasrelaciones en unarevisicínhistoriogr¿ífica esencialmente damentaron RepúblicaDominicanay Haití.asícomo en el trabajocleciimpo. del sigloXX la situaciónmigratoriahaitianaha sufrido A partirdc los añosrurventa importantcs carnbios.lo que ha implicadoque a la luz de las actualescondiciones generadossobreel tema durantelas pasadasdécade los conocimientos much<ts cn tanto elementos das hayansufiido evidentese importantestransfbrmaciones, han alcanzadusu plenantadurez.Son como tendencias que srilose vislumbrab¿rn los que han generadoun incentivoparaclesamollar estoscambiosen la situacicín esteabordajccon sentidolongitudinaly comparativocortrespectoa los resultaclos Este nuevo análisispermitecompararlos rasgosobsergeneradosanteriorntente. actual.asícontoa partir a la luz de la realidadsocioeconrlmica vadosdécadasatr¿ís dolnitricanas generados por las Sociales Ciencias datos los nucvos de los datosaportadospor trabqosde campo lleParaello se han tomadoen cuent¿r AntropologíaSocial y ProcesttsSociohisvaclosa c¿rboa partir clc las asignaturas tóricosdominicanos.del InstitutoTecnoltigicode SantoDomingo.en dos comuel bateyde Palavéy la zona rnmigrante, nidadescon gran incidenciade poblacicín conocidacomo PequeñoHaití. ** 64 ( ' i e n c i a sS o c i a l e sI.N T E C I .ErnaiI : reinar(¿,intec.edu.do C i e n c i a sS o c i a l c sI.N T E C . E r n a i l :u l l o aI 2 c u ú ¿ v a h o o . c o m ( ' r e n c i ay S o c i e d a dV. o l X X X I , n ú r n lr. 1 0 0 6 .6 4 - 1 2 4 PALABRAS CLAVES Enti cidud, CuIt ttrut,I tlenti tlutl, M i c ru( i rin. ABSTRACT More thanone clecade ago,the thesisof one of the ¿ruthors o1'thcprcsentrcscarcl-l in the Llniversitl'of'l-omonosovin the olclURSS.rncantthe lirst approrinrationto this to¡tic.At that tirnethe rnainelernentsapproachccl rcvolr,'ccl anrunclthc appearattceatrcldevelopmentin the islandof SantoDomingotlf thc trvo e-thnicsfoups thatpopulateit today.emphasizing sonledernogra¡rhic. social.anclcultural aspccts of theHaitianrnigraticln to theDominicanRepLrblic. T'hcrcsLrlts o1'thistirstapproach wcrc csscntially' baseclon a histt'¡r-iography rcvicrv of the rclationsbctrvccllthc DonrinicanRepublicand Haiti. and on the ficlclrcsearchitself. Frorn the yearsnincty.of the XXth century.the Haitian nrigrirtolvriturtion has suff'erccl intpclrtant changes.It meansthat in thc actualcondititlns.a lar-teportion of the generated knor.vledge aboutthc topicduringthc pastdecades. coulclultclcrso itnprtrtantand obvioustransftrnnations. At thc sarnctillrc.clcntentsthat rvcrevisualizecl as tenclcncies havc rcachcdtheir firll levcl of inrportance.'fhcsc changcs havc createdan incentiveto clevelopthe presentapproachin a com¡rarativc ¿rrrcl extenclccl sensc.This neiv analysisallolvs the comparisonof the char¿rcteristics observedfor clccadesas per today's socioeconurnic¿rl rcalit\'.s¿uncas lor thc neu,' clatageneratccl bi,'the DorninicanSocialSciences. For this approach.rve have beenpayingattcntionto the infornrationprovideclb1' other field researchcs oll: SocialAnthropologyand Donrinic¿ur SociohistoryProcesses,nradeb1'thc "lnstitutoTecnológicocleSantoDorninso".in trvo c()mnrun i t i e si n r v h i c ht h c r ci s a l a r g ei n c i d e n c o e f t h ei m m i s r ¿ up r to p u l a t i o nn. a m c l rt h e torvno1'"Palavé"anclthe zoneknorvnas Little Haiti. KIIY WORDS Lt lu ti ci tt', CuI t urc, I tl ctt i tt', M i gruti ort. Una introducción necesaria Hacemásde una décadauna primeraincursirinen esteternafue nlotivadapor la realizaciónde la tesisclemaestríade uno de los autoresdt: la presenteinvestigación en la universidad de Lomonosoven la antigua URSS.En esemomentolos principales elementosabordados giraronen tornoal surgimiento y desarrolloen la isla de SantoDomin-eo de l¿rsdos etniasque actualmente la habitan,ademásde hacerhincapiéen algunos aspectos demográficos. y culturales sociales dt:la migraciónhaitianahacia la RepúblicaDominicana.Los resultados de eseprimeracercamiento se fundamentaron esencialmente en una revisiónhistoriográfica de las relacionesentrela RepúblicaDominicanay Haití, así conroen el trabajode campo. ó5 l l , . ' i t t t tI l i ¡ . s t u ' i t¡¡' . l o t ' { e L i l l o t t : A l - r { u n o sa s p e c l o s s c l c t t - r c u l t u t ' a l rclsc l n i n n r i g r a c i ( r n . . . A l a l u z -d e l a s a c tual es concl i ci onesmuchosde l os resul tadosobteni cl os en cse molTrent()han sufriclo evidentes e imprlrtantes translbrmacioncs. h¿rn coni o tendenci ¿ts mi e n tra so tro s e l e rn e n tosqLl esól o se vi sl unrbr¿rban a l c a n z a d os u p l e n a m a durez.H sta si tuaci ónl -uei uro de l os pri nci pal esi nc e n ti \' o sp a ra g e n e ra r un nuevo acercami entoal tema (l Lrel e otorg¿rraun desarrol l ada,en tans e n ti d ok rn g i tu d i n a l a l a i nvcsti gaci cÍn¿rnteri ()nnentc to s u o b i e ti v o c e rl tra lseríacomparar l os pri nci pal esresul tadosobterti dos u n a d é c a tl aa tr¿ i sc o n l os nuevosdatos generadospor l as C i enci asS oci al es c l o rn i n i c a n a s . E n e l d e s a rro l l od e l a presentei nvesti gaci órt.al i gual que cl l l a pri nl era. perspecti vacol np¿l rati vaactual i e l a n á l i s i sh i s trl ri o g ráfi co.ahrl racon r.l n¿r para comprender los intrínguzltda, asunle una importancia tr¿isce:nclental no que ha sido escas¿lrTlcnte abordackldesde la perspectiva lis de un f-enóme a rrtro p o k l g i c aT . a m b i én se han asurni do l os datos aportadospor trabaj os c l ec a m p o l l e v a d o sa c abo a parti r cl el as asi gnaturasA ntropol ogíaS oci al y Pro c e s c l So s c i o h i s tó ri cosf)orni ni c¿uros cl elInsti tutoTccnol ógi code S anto [)otningo, adenrásde la infonnacirín estaclísticay teriricit recientementc a ¡ro rta d ap o r l a s o b ra s Lu nuevu l ttrni gruci rín l tui ti urtuty E ttcttcstusr¡bre irrmiqrunte:;huiticuto,\en Re¡tríblic'rtDrnninicottti.las que pueden consicler¿rrse estucliosactualizaclossobre el tenra. clonde se combittan la persp e c ti v a s o c i o l tíg i c ay antropol tígi capara adentr¿trse en l cl scauri ttosde l as tr¿ tn s fi rrn r¿ rc i o nceusl tural esy de l a i denti dadde l os i nnri gri ttttes. y d¿ttos So b re l a b a s e c l e todo l o anteri or l as pri nci pal csconcl usi < )nes pri me ¿r l a ternáti rn á s en l a ra aprori rnaci ón d e una década o b te n i d c l sh a c e c :ae o n s ti tu y e ne l p u n to cl eparti daesenci alpara el presenteestudi o.por l o q u c n o s p a re c cp e rti n e ntereprocl uci ral gunoscl e l os aspectosfundamental c s q u c fu e ro n o b s e rv adosen ese Inornento(R os¿u' i o.1989;' . l . [-a s re l a c i o n e sentre H ai tí ¡r Ia R cpúbl i ca D orni ni cana,csenci al h¿tni rtfl ui do m c n te c o rn p l i cadasy nrarcadas¡ror l a confi rrnt¿tci on. en e I refirrzalnientoclc las dif-crenciasétnic¿rsy en la r,'isitlnopuest¿r q u e p re v a l e c er cspectoa l os i nmi granteshrti ti anos. R u t r é n S ¡ l i é . C a r l o s S c g u r a v ( ' r r l o s [ ) t l r e . / . ¿ r. \ ¿ r . ' r ' ¡i¡n n t i g t , r , t t t r rl t L t i t i t u t t t t. r t - . \ ( ' S O . I l c p ú b l t c r t l ) r i r r r i n i c a t t al (. X ) 1 . l i u c u e s t ¿ sr o b l c u r r n i g r a n t c s h a i t i a n o s u r R e p ú r h l i c ¡ l ) o r ¡ r i n i c a u a ¡ r r . r b l i c a c l¡ar o r l r t ( ) l N l , ' -l ¡ F t . . A ('SO cn cl l(X).I. R i r s a r i o . R e i n u " . , \ l g u n o s a s l l c c t o sc t n o d c r n o q r á l i c r ' sd c l u r r r i g r a c r r i nh a i t t a n a a l t e p ú b l i c a l ) o t t t t n i c a n a " . l r a b a j o p r e s e r r t a d op a r a a s p i r a r a l g r a d o d e n l a c s t r i a e n l a U n i v c r s i r l a d r l e L o n l t l l l o s o r . ¡ r r c c r . t r t u s c r i it lot t s t r a t l t l \ l o s c t t . I t ) 8 9 . ób C ' i e n c i ya S o c i c d a d\ ,b l X X X I . n ú n r l . 1 0 0 6 .6 . { -1 2 4 ) -) 4. 5. 6. 7. tt. L a u ti l i z a c i ó n d e mano de obra hai ti anaestabafundamental nl entc v i n c u l a d a a l a p rcl ducci ónde azúcaren l a R epúbl i ca D orni ni cana. l c l q u e c o n l l e v aba a un f' erl rl menc¡ de paral i zaci cj ntecnol ti gi caen e s ta á re a d e l a cconomía. pues en l ugar de moderni zar l a prochrcción conto firrttra du' abaratar krs costos resultabarnás econrirnico u ti l i z a r e s ta m a n o de obra. E sto desvi rtuabal a propi a esenci acapi ta l i s tad e l a p ro ducci ón. La f'uerzade trabajo haitiana y el carácter ilegal elt su lltayor partcl i n fl u y e e n l a re ducci óndel ni vel de vi da de l os trabqadoresdonri nicanos,pues estclssufren la cornpetenciacleun¿rm¿lnocleobra que re d u c ea l rn ¿ i x i rr-ul l os costosa l os empl eadores.E sta si tuaci ónes Ll n l a c to r q u e a g u c l i zal as contradi cci onesi nterétni cas. h ,l p ri n c i p a l fl u . j o nti gratori o hai ti ano estaba rcrni ti do a l a regi rín s u re s tec l el a R e públ i ca D omi ni can¿r, en el kr i nfl uía l a ubi caci ónel l e s ta z o n a d e l o s pri nci pal esi ngeni os,l o quc i ncl uso pro' n,ocaba un 11ujonrigratorio clesdeotras partesdel país h¿tciaesta región [,a i rttro d u c c i c i lcl t e prej ui c:i osraci al escon respectoa l ¿rl ni graci ri n h a i ti a n a p o d i a consi derarseun arnra i deol rígi cade: l as cl ases gob e rn a n te sd o rn i n i c¿rnas. D i chos prej ui ci os han dado l Lrgara fhl sas r,' a l o ra c i o n e cs l el probl ema rni sratori o hai ti ¿ul o.l j st¿i seval uaci on e s c s tu v i c ro tt i n fl ui das por l os i deól ogos cl el régi rnen tru.j i l l i sta. q tti c n c s p l a rtte a ronqLl c l a rni graci ón hai ti ¿rnarcunía tocl rrsl ¿rscara c te rís ti c a srte groi dcssuscepti bl espara hai ti ani zara l a pohl aci < i n d o n l i n i c a n a .d e a hí quc fi rmcrttaranel rechazono sti l o soci al si no ta mb i é n ra c :i a h l aci a esta i nmi graci ti n. [-a s c l a s e s c l l i g á rqui casdonl i nrcanasreconocíal tl a exi stenci a rl c d tts c l a s e sd e h a i ti anos.l a cl aseal ta y afranccsadacuva accptaci ti rr e ra e v i d e n te ,y una cl ase baj a e i nf' eri orqut: supuest¿rrnente repres e n t¿ rbuatr c o n g l onreracl o soci al si ri ni ngún i cl eal .D i cha di sti nci ón s u b ra y a b ac i e rta sol i dari dado respetohaci a l a ol i garquía h¿ri ti ana y a su vez ul.l desprecio hacia la mayt-rr'íacle su ¡roblacitín. cuya i n f' c ri tl ri c l a cs le i ntentabaj usti fi car tanto en térnl i nos raci al escorno s o c i o c u l t u r a l eus t i l i z a n d ol a p a n t a l l ad e l a d i f ' er e n c i ¿cr i r l t u r a l . L o s p re j u i c i rtsc r eadossobre l as expresi onescul tural escl e l os enri graclosy las traumáticas relaciones histt'rricasentrc ¿rmhospaíses h a n i n fl u i c l oe rt l a segregaci ri nterri tori alde l a pobl aci onenri grantc. T o d a u n a c o rri e ntecl epensadorese hi stol ' i acl orcs donl i ni canoshan e l a b o ra d ol a te s is cl e l a i nf' eri ori d¿rd cul tural hai ti ¿ul a.tesi sque han 67 R c i n t t R t ¡ s u t ' i ov . l o r t e U l l r r u : A l g u n o s a s p e c t o ss o c i o c u l t u r a l e sd e l a i n m i g r a c i ó n . . . y ha conido penetrando en la conciencia socialde losdominicanos dicionadosu estructuramentaly sus reflejossocialestierttea los en estecasopresentan inrnigrantes. Los estereotipos fundamentales al haitianocomoel afiicano.utilizandoestetérminoen su acepción peyorativ¿l como sinónirnode bárbaro.mientrasel dominicanoap:rrececon]ooccidental izado. creados 9. Las repercusiones en el plano religiosode los estereotipos presentan al inmigrantehaitianosumidoen un océanode animismoy prirnitivas en lasqueno puedeexistirnadaen comúncon dc creencias populardominicana. prevaleciente en la religiosidad cl catolicismo una haitianosno establecía l0.La migraciónde bracerostemporales inlluenciaequilibrada en las relaciones entrelasdosculturas.Este tipo de rnigraciírnhaciala RepúblicaDominicanasignificabaun se trasladaban de una re-qrupoclcpersonasque sisternáticamente culturalno era tan git'rndcl paísa cltrapor lclque su interrclacicin queseestablecían en el país.sobre intensacor.nola de los braceros prtiximaa la frontera. tocloen la re-eitltt rnuchasdc las característihaitianosconservaban I I . Los inrnigrantes en primerlugarla lengua,la religiónasí casculturalcsespecílicas. y la ropadominguera masculina. tradicional con-ro la ropaf-emenina traclicionales de susviviendas. lascomidas,y los elementos el bilingüismo. creole-español, en los inmigrantes 12.Es característico resultado del contactocontinuocon la socicdaddominicana. 13.En la esf'crareligiosala influenciamutuaes fuertepor lo que se que se religiosas vislumbraba la formaciónde nuevasexpresiones distinguíantantodel catolicismode los dominicanoscot'node la Sin embargo,la mayorpartede los religiónvodú de los haitianos. no renegaban haitianosque arribabana la RepúblicaDominic¿rna de los ritos muchoselemcntos del cultovodú,aunqueincorporaban de estemodoeraposibledistinguira los católicosa su religiosidad, en esteaspecto. haitianosy a susdescendientes inrnigrarntes ecológicas similaresparalasetniasquecomparten l¿1. Lascondiciclnes de similitudesen cuantoa las pref-ela isla influíaen la existencia principales en la dif'erencias selocalizaban renciasalimentarias, las de las comidas. furma de preparación la comidavoduista,que es En el casode los platosceremoniales con fiecuenciaentre los una exclusividadhaitiana,se preparaba ó8 C'ienciav Sociedad.VcrlXXXI. núrnrl. 2006. 61-124 inmigrantes y susexpresiones más significativas eran el llamadcr platodivisional,la mesadivisionaly la higuerade los guedes. l5.La emigraciónhaitianahabíaprovocadoc¿rmbios étnicosculturales en la RepúblicaDominicana,cambiosque no sólo eran poco conocidossino tambiénpoco reconocidospor la mayor parteclel¿r población.Estoscambioseranmásperceptibles en regionesdoncle era intensala convivencia y el contactoentreambasculturas.. ló. Debido al caráctercontinuode la inrnigracitin haitianahaciala RepúblicaDominicanay la intensidad de las influencias entreambas etniaserafactiblela procreación en algunasrcgionc-s. especialntente etr las zonasfronterizas,de un nuevogrupo étnicocon car¿rcterísticaspropiasy dif'erentes. Migración Haitiana e Historia La situacióndel inmigrantehaitianoen la RepúblicaDominicanancr puedeversedesligada de la pcrspectiva históricaque muestraa la ntism¿t matizadapc-rr los dif-erentes mornentosde crisis políticay económicapor la quehanatravesado ambasnaciones. La primeraoleadamigratoriamasivadesdeHaití haciaRepúblicaDorninicanase produjo despuésde finalizadala guerraentre ambospaíses ( I tt44).cu¿rndo un¿rgran cantidadde carnpesinos haitianoscruzó la l'ronteracon el propósitode establecerse en la regiónestede la isla.Dcsdeesa época,y en especial conel acivenimiento al poderdel presidente Frallcisco GregorioBillini cn 1885,semanif-estó ciertaprcocupación por el f-enómeno. preocupacicin queseacrecentaba debidoa la ausencia cleunademarcación claraen cuantoa los límitesfionterizos. En l9l5 se produjoun segundomomentoclegranexp¿lnsión demo-ereí(Rosario. lica haitiana 1989)haciala RepúblicaDominicana,el prime-ro del siglo XX, fenómenoque se encuentra estrechamente relacionado cotr la invasiónde tropasnorteamericanas a esepaísen esteaño.lo queprovocó un colitpsode la economíacampesinaa y un éxodomasivode trabajado- 4 L a o c u p a c i t i n n o r l c a l n c r i c a n a d c I - l a i 1 íe l r t r e s L l sp r o p ( r s i t o st e n í a c l d e c o n t c r t i r l a r c u i t i n c n t r n gran et.uporio cle producci(rn cle azúcar. Factorcs de orden e\tcrn() c intcrno hicicron liacasar cstc o b j e t i r o v a s u ' u c z f r - r c r o nu n c s t í n r u l o p a r a l a p r o p i a l n i - q r a c i ó n . E n t r c c l l o s c a b e d c s t a c a r l o s e n f i c n t a n r i e n t o s e n t r e r c b c l c l c sh a i t i a n o s ¡ ' l a s f u e r z a s d e t i c u p a c i r i n t r o r l e a r l e r i c a n a ( [ 9 1 7 - 1 9 2 0 ) v I a e x p r o p i a c i ó n d e l a t i e r r a d c l c a r n p c s i n a c l oh a i t i a n o a l h v o r d c l c a p i t a l n o r t e a n i e r i c l u l o ,t o c t l c s t o n r o \ o c a r i a I a d c s t r u c c i t i n s i s t c n r h t i c ac l c l a e c o n o r r í a t r a d i c i r i n a l l o c a l . 69 R t , i n t t R ¡ . t , s u t '.itr'J¡ o r g a L l l l o u : A l g u n o s a s p e c t o ss o c i o c u l t L l r a l e sd e l a i n n r i g r a c i ó n . . . reshaitianos.A estodebesumárselelas posibilidades de of'ertalaboralen RepúblicaDominicanaparaesemomento5. a partir de la políticade "dominicanización" Fue fundamentalmente por un planteadapor el régirnenTrujillista,y justificadaideológicamente adeptosal régimen,que dentrode los problemas con.junto de intelectuales suscitados por la migraciónhaitianahaciala RepúblicaDof'undamentales minicanala relacirínentremigracióny nacionalidad se asumiócomo uno de krs principalescentrosdel debateteórico,políticoy jurídico, lo que ha y ambigüedades. suscitadono pocosdesacuerdos Situaciónsobrela que pesala inclefinición haitianos t¿rrnbién del estatuslegalde los inmigrantes la mayoría cle cle sus de,scendientes. sran -v pues haiti¿lna funestas. La migracicin en estaetapatuvo consecuencias terminócon el genocidiode milesde haitianosa lo largode la fronteraen l93l , hechoque ademáscontribuyóa empañaraún másla relaciónentre cle la mayoríade los braceros. ¿rmbospaíses.La situaciónde ile-ealidad lo cual contradecíalas leyes migratoriasilominicanasde la época.percr sobretocloel espíritude discriminacicin racialprcsentecn ellas.provocó quc cr-rsu mayor partelas contrataciclnes de trabajadores en eseperíodo del 50 y el 60 del se produ.jeran de marlerailegal.y rtofue hastala clécada y haitianoestasiglopasado(Rosario.1989)cuandoel estadodorninic¿rno jurídicas para masivas de braceros, contrataciones blecieronciertasbases sobretodo vinculadasa los períockrs c1ezafrasazucareras A partir de la décadaclelos ochentael númerode braceroscontrataclospara ese fin se redujoconsiderablemente debidoa cierto colapsode por otro lado las relaciones la industriaazucarera dominicana, bilaterales e-ntreambospaísesse vieronempañadas una vez más.debidoa que cl se'ctor políticohaitianoqueaccedióal poderen 199| acusóa la República comoLlnanueva filrm¿t I)onlinic¿ul¿l en lasNacionesUnidas.al considerar d e e s c l a v i t u dl a s c o n t r a t a c i o n emsa s i v a sE. n j u n i o c l e l 9 9 l e l e n t o n c e s presidenteJoaquínBalagueren respuesta a cse hechoclecretrila deporen territuricr tacitínde menrlresy ancianoshaitianosque se cncorttraran donrinicano. 5 t j n t i r c t o r i r r p o r l a n t c v d e g r a n i n f l u e n c i a l i r e e l c l c s a r r o l k rt l e l a i n t l u s t r i a a r u c a r c r a c n l a R e p ú hlica l)orninicana duralltc la segtunclar clelcadaclel sigltl X.\. La tlcnlanda tlc rnano cle obra para lahrlrar cn csta intluslria y'su cstímulo a la rnigracitin tambieinse pcrcibiti colllo una lrlrtla tle r t c n L l ¿ t rl a s l c n s i o n c s i n l c r n a s c n I l a i t í . E n n r u c h o s c a s ( ) sc s t a n r i g r a c i r i n s e n r a n c ' j a h ac o n r o u n a s a l i d a t c r l p o r a l r ¡ u e g a r a r r t i z a h am a n o c l e o b n r b a r a t a e n l ¡ n u e v a i n r l u s l r i a a r L r c a r ! ' r a h, i i s i c a l l l c n t c t l c c a p i t a l n t l r t c u n l c r i c u n ( r ,s l r c s t o s p l t í s c s . 10 ( ' i c n c i ay S o c i e d a dV. o l X X X I . n ú r n 1 . 2 ( X ) 66. 1 - 1 2 1 Para 1996la cuestiónde los bracerosvolvió a relucir.y el l0 de diciembrede eseaño se efectutíun acuerdoentreambosgobiernospara la peroen estecasomedianteconveniosindividuales. cclntrataciírn, [:n senticloseneralcabedecir que la migraciónhaitianahaciaRepúblicaDominican¿r se encuentra íntimamente relacionada desdesusinicios con la ofertalaboraly el desequilibricl en el desarrollo capitalista en ambas regionesclela isla.adernás cleque la mismareflejao reproduce con cierta fidelicladlas propiuscaracterísticas de la poblacitíninmigranteen sr-rpaís clcorigcn.I-oscantpesinos tiendcrra insertarse cr]cl scctrtragrícol:ro a-qropecuario.nlieutraslos que llegandirectamente desdelos centrosurbanos busc¿ur insertarse e'nel sectorde la c:onstnrcción o clelcomerciointormal. Es estaúltimaclasede inmigrantes l¿imáscomúnen los lnomentos¿tctuales.por lo que la situacióncon respectoa anos¿rtrás sc ha transfbrmado con fuertesimplic¿rciones no sóloen el planoecon<inrico sinoen la propia cstrategiacleiclenticlad étnicaclelgrup<tinnrigrante. Una nueva situación El tortoy lascaracterísticas de la emigracirin haitianaactualhancambiado(Ghasmann Bissainthe. 2002)e incluyepersonas que pueclen haber experimcntadoun procesode migraciónhaciazonasurbanasdentroclel propictHaití. Se trata de un tipo diferentede ernigranteque abarcaun¿r mayor variedadde sectclres sociales,esto ha provocadoque la din¿ínlica migratoriano sólo se haya transformado sino que se ha vuelto ntás compleja.Casitodoslos nuevosrrrmigrantes est/ulvinculadosa ncgocit-rs intormalesy presentan niveleseducativos básicoso poseenalgúntipo de clocumentación clcidentidadhaitiana.En otraspiilabras hanaumentado los estereotipos laborales atribuiclos ¿rlos obreroshaitianos. I - a si n v e s t i g a c i o n reesc i e n t esso b r el a a c t u a m l i g r a c i ó nh a i t i a n ¿h ra c i ¿ r R e p ú b l i c aD o m i r t i c a n(aS i l i é .e t a l , 2 0 0 2 )t a m b i ó ns e ñ a l ¿ cu or m ou n e l e mentodistintivola informalidacl de la rnisma.así como la infbrnraliciad c n l a a s i m i l a c i ó np o r p a r t cd e l a s o c i e d a d c lo m i n i c a n aS. i n e n r b a r g os,e g ú t l e s t o sp r o p i o se s t u d i o se s t as i t u a c i ó nc o n r e s p e c t o a a r l o sa n t e r i o r e s tambiénseha transfbrmaclo. y los trabajadorc-s agrícolas. princ'ipalmente r,'inculadcls a la producci(rn azucarer¿I, han dcjadocleser mayoríaclentro d e l o s i n m i g r a n t ees n r e l a c i ó nc o n l o s q u e s e d e c l i c a a n o t r a sa c t i v i d a c l c sc < l n t ol a c o n s t r u c c i t l ne.l t t r r i s n r ol.a s o b r a sp ú b l i c a sy e l c o m e r c i o irtl'unnal. 1l R e i n L tR r ¡ . s t u ' irt t. l o r g a U l l o a : A l g u n o s a s p e c t o ss o c i o c u l t u r a l e sd e l a i n n i i g r a c i ó n . . . constante dentrode la nuevapoblaciónmigratoria. Estairregularidad sino que además susposibilidades de explotación. no s(iloha acentuado ha -generado una especiede etnizaciónde la mano de obra dentrode los contienemayorincidencia, sectorcs econórnic:os en los que actualmente y las actitudes liriéncJole un lugar específ,coa partir de lclsestereotipos d i s c rni l i n a t o r i acsxi s l e n t e s . tambiénha cleun sistemade redesfamiliaresy parentales Ill desarrollo asurnidomayorpcsodentrola actualmigraciónhaitiana,y en estecasoes paradefinirel lu-qaro la regióndondevan a laborarquienes cleterminante Las redespuecmigran.ademásdel tipo de trabajoal cualvana dedicarse. clenexplicaren parteporqueun emigranteva haciaunazonadetermiltada de la RepúblicaDominicana. Los cambiosen la nuevamigraciónhaitiana(Silié,et al, 2002)tamno hoy la contratación biénestáninfluidospor el sistemade contratación, azucareros. con los braceros se realizacolectivamente comosolíahacerse sinoque se realizade maneraindividual,y aunqueno tieneexactamente formal.lascondiciones del inmigranteparanegociarla misma un car¿icter en tantola personaes librede moverse le confierenmayoresposibilidades a otrasáreasde produccióno servicios.En otraspalabraslos inmigrantes puedenocuparnuevosespacios socialeslo cual incideen su propiadecisiónde perpetuarla estanciaen el territoriodominicano. Lo anteriorha contribuidoa que la relacióninterétnicaentredominicaya no se nosy haitianossehagamásintensaen tantolos nuevosmigrantes propia y rurales,sinoquesu inserción en el dirigenhaciaenclaves aislados mundolaboralsegúnlas normasque esteimponeprovocano generanuna ademásde relaciónsocialcotidianamás directacon los dominicanos/as. por propias las y movilidad determinadas agregarleuna mayorcapacidad (neolocalidad). of'ertasde esemercado En sentidogenerales el propio mercadode trabajodominicanoel que dicta las nuevasformasde inserciónlaboralde los inmigranteshaitianos, quedernandan menoscalificación los que mayormenteocupan segmentos oficial y mayoresfuerzofísico,ademásde aquellosdondela supervisión pareceser másdébil. son contratados de manerainformal,es La mayoríade los inmi-erantes decirsin la existencia de contratosescritos,lo cualpermitea susempleadoy contribuciones como las corresres esquivardeterminadas obligaciones pondientes a la seguridadsocial,ademásde limitar o anularsusderechosa queotorganlasleyeslaborales. Estasituacióntambiénanuotrosbeneficios "7) l X X I . n Ú t m1 . 2 0 0 6 .6 4 - 1 2 1 C i e n c i av S o c i e d a dV" c r X la los derechosde los inmigrantesa reclamaro integrarseen organizaciones colt este frn, como las organizacionessindicales.E,nla ntayoríade los casos su situación migratoria irregular los coloca a merced de sus empleadclres, q u i e n e sn o s o l o s e a p ro vechande esto paraevadi r l as obl i gactonesya mencionadas,sincltambién para sobre explotar esta fuerza de trabajo y disminuir sus costos productivos a partir del pago de baios salarios. Desde el punto de vista del género la proporción de mujeres entre los n u e v o s i n m i g ra n te s (' ti endea ser mayor, y se perci be un contacto mucho m á s fl u i d o c o l t s u p a ís de ori gen, l o cual se faci l i ta por l a exi stenci ade m a y o re s m e d i o s d e c o muni caci ón.E sta si tuaci ón tambi én contri buye al ma y o r d i n a mi s mo d e l f l uj o mi gratori o,exhi bi éndoseun cambi clconstante d e l a p o b l a c i ó nq u e m u chasvecesasumeun caráctcrtemporal T,si n embarg o l a i l e g a l i d a dd e l a m i sma conti núa si endouna nota di sti nti va por l o que es muy difícil calcular el período de estadíao el l'lujo regresivtl. En el caso de la inmigraci<1nf'emenina también es importatrte señalar que a dif'erenciasde momentos anteriores, donde las mujeres haitianas básicamenteemigraban para complementar sobre todo en las labores d o mé s ti c a sl a e :tta n c i ade l a pobl aci ón mascul i na.en esto momentos sus m o ti v a c i o n e sy a c ti v i d adeshan cambi ado i nsertándosedi rectamenteen el mercado de trabajo. Estudios recientesen ese sentido (Wooding y Mosely. las comer20(\4:63)* señ¿rlanuna nueva categoría de mujeres mi-elrantes. c i a n te se n p e q u e ñ ae s cal a,l as que vi ven en l a R epúbl i ca D omi ni cana por r¿lzonesde sus trabajo pero que constantementeviajan entre los dos países L,n los molrentos actuales sc obserr,a una rnayor presencia clc rnttfc'resetrtre ltls intnigrantcs. estc f'cn(rmcno se cncucntra detcrntinado en parte porcl hccho dc clttc lt() cs unil ttrigracitin hacia zonas ruralcs 1 r'inculacla a detcrrninadas activiclacles ccontinticas tl latrorcs agríctllas. gencrallnr-'nttasociacla al traba.jo rlasculino sinti clue se trata de una rnigraci(rn cn stl ltlavoría hacia zonas rtrban a s q u e s e v i n c u l a a l a s a c t i r , i d a d e si n f b r m a l e s d e t o d o t i p o . d c n t r o d e e l l a s c l c r n p l e o f c t r l e n l l l t r Este úrltilrtttes ttn láctor parece relnitirsc sobrc todo al colncrcio infbrrnal y al trabajo dol.t.tcrstico. i r n p o r t a n t e c n c u a n t o a l a c o n v i v e n c i a c u l t L l r a lc i n f l u e n c i a é t l t i c a c n r a r i o s r e n g l o n c s s o b r c t o d o a l i m e n t i c i o ,r e l i g i o s o y l i n g ü í s t i c o . Scgúrn urta l:ncttt,.stu.tt¡brcinmigrunles hoiliuno.s en llt'¡túblicu I)t¡ntittit'ttttrr publicada por la OIM y l a F L A C ' S O c n e l 2 ( X ) , 1 p. l 6 . L o s i n n t i g r a n t c s v i a j a n a s r . rp a i s c o n l a l i e c u e r r c i a c l l t e l e s i l l p o n c l a n e c e s i d a d d c l l e r a r r e c u r s o s a s u s f ' a n t i l i a r e so p o r l a l a l t a t e r n p o r a l c l c t r a b a . j o .E , n c s t e c a s t l s e h a c c n o t a r l a c c r c a n í a d c l p a í s e m i s o r d e l a m i g r a c i ( r n a s í c o l t t o p o r l a s c v e n t u a l i d a d e sq u e s e produzcan eu el tlercado de traba.¡tl. dt'tt.st't'ntlt'tt<'iultrtilioBridget Wooding ¡ Richarcl Mosely. lnmigt'untes huiÍiunt¡.t .t'tlt:tntinicunr¡.s nu en lu Ra¡ttiblit'u Dotninic'ctnu. Publicación de la C'octpcracitin lntcrnacitlnal para cl Dcsarrtlllo (t'lD)y c l S e r v i c i o . i e s i r i t aa R e l i r g i a d o s ¡ ' M i g r a n t e s . S a n t o D o r n i r t g o . 2 0 0 ' 1 . 13 R e i n u R t ¡ s u t ' i t ¡ . t ' . l o r g eU l l o a : A l g u n o s a s p e c t o ss o c i o c u l t u r - a l e sd c l a i n n r i g r a c i ó n . . . paracomprary venderInercancías. En su mayoría.segúnestepropioestudio. lasmujeresntigrantesseencuentran en la agricultura.particularmente en los tiernposde cosecha. en el serviciodomésticoo en las actividades comerciales. Con respecto a estaúltimaactividadsu perlil se ha diversificadoy va desdela ventade ropas,alimentos,o productosagrícolas Por últimoes buenoseñalarque algunosde los inmi_rrantes de másrecienteingresoa RepúblicaDominicanallegancon el objetivode regresar en ttn algúnmomento.lo cual los presenta en un perlilde transmigrantes. y atlnquemuchosde ellosno regresen puedenviajara su paíscon cicrta facilidaduna vez que han adquiridolos medit)sneces¿rrios parapa-qar sus de retrtrno. -gastos El renacimiento de los estereotiposculturales e ideológicos sobre la migración haitiana Las ntlevasc¿lracterísticas clela rnigraciónh¿ritiana tambiénsc cltcuentratlacompañaclas del renacimiento de los estereotipcls de car'¿ícter cultural e históricosobrcla "amenaza haitiana"parata Repúblicaf)ominicana, los que como se ha expresado anteriormente estánesencialmente basados en cttnstrucciones ideolcigicas cuyosorígenesf'undalnentalcs debenbuscarsc en la era de Trr.rjillo". Estasconstrucciones incidencn que el problema nrigratoriose asumano sólocomo esto.sino cornoel problemahaitiano. es decircomo una nucvaestrategia parapenetrarel territoriodominicano y repetirlas invasiones llevadasa caboen el sigloXIX. En esesenticlo la políticagestadapor los ideólogosdel trujillismopueclen consider¿rrse la expresiónprístinade las ideassobreun¿lreev¿lluaci<in o redefinicirin dc la nacionalidad dominicana, que c<lnstantementc sc clcfinecn crisiso cll inrninente peligroanteel empujehaitiano. [-a asirnilacitinde ese sentimientode crisis y ¿rme]naz-a collst¿rntca la nacionalidad dominicalla escongruente a su vezconun filntentode los rencoresy el repudioa la culturapopularhaitiana, y a su vezcon la cxaltacirln 9 N 4 c d i a n t cl a l e 1 ' N o 5 9 7 d e l 3 l d c ' o c t u b r c d e l 9 3 l - l - r L r j i l l oi n t e n t r ic l o n r i n i c a n i z aer I c o r t c d c c a r l a v o b l i g a r ¿ le l n p r c s a s a g r í c t l l a s a u t i l i z a r u n r n í l r i r n o d e 7 0 9 4 c l e r n a n o t l c o b r a n a t i r a . S i n c l l l b a r - s o e s t o t t ( ) r e s t t l t t i p o r l a p r e s i ( t n c l e l o s a q r o e \ p ( ) r l a i l o r e s n r l r t e ¿ u n c r i e a n t t sq u c s c r i c r o l r a l l t c l t o z a d o s p o r l a c a r c n c i a c l c n l a n o d c o b r a h a i t r a n a e n l a p r o r l r r c c i t i na z u c ¿ r r c r l .c s t o i n c c n t i r t i a c l c t n á s l a i r n p o r l a c i t i n i l c g a l c l c n l i l c s c l c b r a c c r o s e n l a d e i c a d ¿cr l c l o s - 1 0 s i n c l p c r r n i s o r l c l gobicrno dtlrninicancl 1.1 C i e n c i av S o c i e d a d\ .t r l X X X I . n ú n r l , 2 0 0 6 .6 1 - 1 2 4 de hispanidadidentificadocon en e[ pueblodominicanode un sentimiento configuradocomo antítesisde la sentimiento dominicanidad, una supuesta Se parala nacióndominicana. y asumidocomotablade salvacirin haitianidad quecobra tratapor tantode un¿rdefrnicióno expresiónde la dorninicanidad en su propiaafirmacióndel conceptode nación unadimensiónanti-haitiana -estado,y a su vezestimulala creaciónde estereotipos socialeshaciacl inEn esencia políticosy culturales. en factoresideolcigicos, basados mi_qrante se asumecomo unaespeciede barreracultural,como la esadominicanidad trasn<tasímismay a lclsvaloresclela hispanidad mejorlormade preservase africana. de un pueblode firerteascendencia chaclaantela ameuaza con unapercepción entonces entroncan L¿rúltimade éstasafirmaciones estrechade la identidadnacional.en tantoconservarla identidadnacioracial¡"o influencia evitar todo riesgode contaminacicin nal signifrcara culturalde otrospueblos,en particularel haitiano.dentrode la mayoría queen su exidentidad. Porotro ladosetratade unasupuesta poblacional. racialrr. doncle estrictarnentLpresiónextremapodríaasumirsecomo algo l 0 I n a i n r , c s t i g a c i r i nr e ¡ l i z a c l ap o r e l S e r l ' i c i o . l e s u i t a d e R e f i r g i a c l o ss o b r e l a a c t i t L r c lr a c i a l c l l l a R c p u b l i c a [ ) o r n i n i c a l l a c \ p ( ) n c c l e l n a n c r a c l a r a l a I n ¿ u r c r ae n r l t r e i n c i d c c l r a c i s l n o l ' l a i n t t l l c r ¡ ¡ t ei a c n l a s r e l a ei o n c s s o c i a l c s e n n u e s t r a s o c i e c l a d .[ : n c s t e e s t t r d i o s c i c l c n l i f l c ac l r a c i s l r l t l c r i s t e n t c c t t I o s ¿ i n r b i t o sc l c s o c i a l i z a c i t i n d e k r s c l o n l i n i c u n o : r d o t n i t l i c a t r a sa d c r r l ¿ i sd c r c l ' e r i r s ec t r a l i t a t i v a l . l t e u t ea l a s a c t i t u d c s c o t i c l i a n a sg e n e r a d a sc n e I s i s t c l n a e s c o l a r a p a r t i r d c l a r l l i l i s i sd c l c t t r r í c t l l t t . los prograntas, los tcrtos. los cloccnters,y los estudiantes. Por tltrtl laclo sc aborda cotrltl influy'en l a s a c t i t u d e s r a c i s t a s e n l a c l c c c i r i n t l e p a r e ' j ap a r a c l m a t r i t n o n i o . a c l e l r t i i st l c l a s n l a n i l e s t a ei o n c s r l r c i s t ac l e n t r oc l c l a i g l c s i a . S e g ú r re s t e e s t u d i o . e l 8 6 ' 2 , d c l a s p c r s o n a s r e p r c s c n t a t l t c st l c l a s i l l s t i t u c i o n c s e d u c a t i r a s c n t r c r r s t a c l a sc r e c q u c l a s o c i e t l a t l t l r l n r i r l i c a n ae s n t c i s t a \ ( l t l c c \ l . c r i t c i s l . t l t l s c c \ p r e s a c n i n s r r l t o s .l n a l t r a t o si c r b a l . h u m i l l a c i r i l l e i n i u s t i c i a c o n l r a l a s p e r s t l n a sn c r ¡ r a s .I i t t r ( r ' ) . icr l e l t l s e n t r c r i s i ¿ r c l olsn a n i f i c s t a s ( F r c l a s a c t i t u c l e sr a c i s l u s t u l t t h i r l t ls c c \ p r c s l l t t c n c l r c c h a z t r t l c l a s p c r s o n a s p ( ) r e l c o l o r c l e l a p i c l . n r i e n t r a s o l ( 1 2 ' 1 4 , l)o o b s c r r ¡ a t r a \ Ú s c l e l a r c s i s l c t l c t l l i t occplar la negritucl cttrnrl r.alor. l)ara ntaVor infitrlnacitin ver: 1.¿r.1('liltt(l Iluciol ctt lu Rt'¡trihlit'u ) .a n t o [ ) o u l i r l l ) t ¡ m i n i t t t t t u .P u b l i c a c i t i n c l e lS e r l i c i o . l c s u i t a d c R e l i r e i a c l o s r l,\ l i s r a n t r - - s ( S . l R M S g o . I { e p ú h l i c a D o t n i n i c a l l a , ( ) c t L r b r cl ( X ) ' 1 . l l [ . a p o s i c i r i r ro p u c s t a a c s t a a p r e c i a c i t i t t p r t e t l c f i u t t l a l n c n t a r s c a p a r t i r d e l a s i n r e s t i g a c i o n c s t l c l '[1] i l c s p c r l a r c l c l a c o n c i e l l c i a I r ¿ t c i t l n i tcl t l h i s t o r i a c l o rc u b a n o . l o r g c l h l r r r a . c l r r i e nc n s r r a f l í c u l o ( ' r ¡ b a . S ¿ u r t t r[ ) o l n t n s o v l ) u c r t o R i c o . R o ¡ r l t t d t ' l ( ' t t r i l t t ' N o . - l ] . ( ' a s a c l c l ( ' a r i h c . S a l t t i a g o c l c ( ' L t b t r . 2 ( X ) - 1p. 2 6 - 1 9 a n ¡ l i z a c ( ) l n o e n c l S a n t t l [ ) o r t t i r t g o e s p a r i o l t e - n t p r a l t a l n c t l l e sc creti tttl¡ olig a r q u í a h i r r a c i a l t ¡ r r c c l e t c n t a b ae l p o r l e r . r n i e n t r a s c n C ' u b a v P t t c r t o R i c o l o s c r i t t l l t l s b l i t t l c t l s s c a r r o g a b a n t o d a s l a s l a c u l t a d e s v p r e r r o g a l i v a s a p a r t i r d e u r t a s c g r e g a c i ( l nt l r t t c h t t t l l l i s l t c c t l l t t a c l a e n t r c b l a n c o s v n c s r o s . E l n n / r l i s i s r l c l h a r r a c l c ' j ac l a r o c t l t . t l t lc l r t t t r l a l l t - l c n c l S ¿ r l t t o[ ) o t l t i n s t r e s p u ñ o l l i r c i n t e n s o t c n r p r a n a l l e l r l c , l o r ¡ u e c o n s t i l t t y r i t r r t l a c t o r q t r c c o t t t l t t i t )a l a t ( ) t l l ¿ dl c c t t l t c i c l l c i ¡ t s < l b r c l a p c r t c n c n c i a a u n r l r i g c n v d c s t i n o h i s t t i r i c o c o r t r . l r t c sc l t t r e l o s c l t l l n i t t i c l l n o sc o n . stc scntitlo tlc idcntitllrd cttltttral e historia l n u c h a u n t c r i o r i c l ¡ c la l o s c L r h a n t l sv p u e ' r t o r i r l u e t l o s E 75 R e i t t c tR o s u r i o v J r t r g a L l l l o u : A l g u n o s a s p e c t o ss o c i o c u l t u r a l e sd c l a i n m i q r a c i ó n . . . el colorde la piel de un individuoconstituyeun elementosine-quanon de rr cultural. su expresión Una caracterización hastacierto punto clara de estef-enómeno nos la remitela obradel etnilgrafbhaitianoJeanPriceMars,en tantola posicitin podríaidentificarse con lo que él definecomo "bovarismoracial"r3. en este casosostenido sobreargumentaciones teóricasqueintentanseparar por contrasteraciallas dos etniasque compartenla isla. la haitianidady la hispanidad.Estaúltimasegúnesasideasno necesitaría demostracicin puestoque donrinicanidad e hispanidadse concibencomo una mismacosa.La identidaddominicanaentoncesse intentamanejar,seconstruye, como ya hemos expresado, sobrela basede la deculturación de la identidadhaitiana,lo que se expresaclaramente en la obrade ManuelArturo PeñaBatlleal exponer lassupuestas quehan impedidoconcretarla identidadhaitiana. carencias RefierePeñaBatlle: "E,sne,s uttusoc:iedctd sin historict(...) sitt cttttecetlente.s trodic'ir¡nules, sin punto de partícla.r'sirlroícesespirituctle,;(...) no evoluc'ic¡nrí hucia rtirtgttnaJ'ornruclec'ultura(...) no se hi:.r¡t,isibleni sit1uierctuttct.solct nuni./e,stución de c'ultura(...) Io qrtepropiumentepodríu llcunctrseun nivel in.fra-atlturol(...) no ctlcan:,óni sicTLtíeru lo e.r¡tre.tirítt de un itlioma que le sirvieru tle instrumentoo susideosta ll l-l l'+ 16 constituvriel pasoprcr io ¿lunator-nade concicncianacional,¡,'lire un pasoirnportantcparaclifercnc i a r l a sc u l t u r a sa n t i l l a n a ds e s u n l a t r i zc u l t u r a lh i s p á n i c aE. n p a l a b r a d s e l b a r r a .n t i e n t r a e s n otras s o c i c d a d cdsc l N L r col M u n d oe l - q e n t i l r c ci or i o l l os ó l oe r ac l e s t i n a daol o sb l a n c o sc n S a n t o[ ) o r n i n s o cra aplicacloa tockrslos h¿rbitantcs dc la isla.es por ello que aunquccualquiercorrceptoclcidcnticlad racialcs tcltallnente estrictalnente inaccptable en el casodor.ninicano cs aún n'rcnosr,iablc. l - a s p r a c t i c a sr a c i s t a sc o n t r al o s i n r r i s r a n t c sh a i t i a n o sc s t a r n u ! b i c n d e f i n i c l ap o r e l D r . R u b c i n Siliee t n s u a ñ í c u l o" A s p c c t o ss t ' r c i o - h i s t ( r r i csoosb r cl a i n r n i e r a c i ó nh a i t i a n aR c p ú b l i c aD o m i n i l e l a U n i v e r s i d a dN a c i o n a lP c t l r oH c n r í q L r eLzJ r c ñ aE. , n c r o c a n ¿ r "p,u b l i c a d oc n l a r e v i s t ag c n c r a d D i c i e m b r e .1 9 9 6 .p . 3 5 .E n d i c h oa í í c u l o e l D r . S i l é e x p r e s a : L a p r á c t i c ar a c i s t ac o n t r ak r s n a c i o n a l ehs a i t i a n o sc n R c p í r b l i c aD o n l i n i c a n ac. n t r co t r a sr a z o n e s . d c b i d oa l a s v i c j a sc o n l i o n t a c i o n ensa c i o n a l i s l adse k r s a ñ o sd e l a s l L r c h aisn d e p c n d e n t i s t acso,n tribLrya c g c n c r a r c a c c i o n ecs¡ u es i e n d oe s t i r n u l a d aesn e l c r l n t c x t oc l ek l s r e q u e r i n r i e n l ocsl cl n a n o d c o b r ab a r a t ap, a s a nl i r c i l r n c n t ae l p l a n od e l a d e l c n s ad c l a i d c n t i d ¿ rncal c i r x r a e l, idcoltigicarnentc seasunreel cnfientalnicntocn los tértninospropiosdc un conflictoracial,tratandildc camuflarkls a s p e c t o rse a l e si m p u e s t o sp o r l a n c c c s i d a d e l c a p i t a l, vq u c h a c e np r o p i c i al a i n m i g r a c i ( r n .feanPrice Mars cn ,1.síhubló c/ ¡ir.¡.Serie Literaturacaribeña.C'olccci<inla otra orilla. E,ditora Manatí,SantoDorrin-eo,2(XX).Esteautordefinccornobor"arisrno racial la pretensirindc blancura. y ' c l t e r r r n i n roi e n e d e l a n o v e l ad e G u s t a v eF l a u b e r lM u d ¿ t m el J t ) r e t ' . t ' c lna q u e s i l p r o t a g o n i s t a E , r l r n aB o r a r y r i r í a t u r b a d ¿pro r u n a i d e ad e s í m i s r n aq u e e r a u n a u t o e n g a ñ o . ApLrd.Andrés L N{ateo.f'rólogo a la obra de .leanPrice Mars c'n.{.ri lubló el ¡i¡.¡.Serie Literatura c a r i b e ñ a(.' o l e c c i r i nl a o t r a o r i l l a .E , d i t o r a M a n a t í ,S a n t oD o m i n e o .l ( X X ) . Vol XXXI. nitm l. 2006.64-124 Clienciay Sociedad. de ese bovarismo,lo que Son los ecosde estaposiciónenajenante, algunos dominicanospara eludir le el derecho a supuestamente otorga cualquierformade mestizajecon la culturahaitiana,lo que de hechoimen una especie en tantointentanrestituirse plica su propiaautonegación, creyendoser lo que realtnententt son. de otredaddesconocida, más recientede esa posturase percibeen la Una de las expresiones Paraesteautor Donúnit'unar5. obrade ManuelNúñezEl ocasoe lu lVac'ión en consola rnigraciónhaitianahaciaRepúblicaDominicanaseencuentra de lo nanciacon un nuevopropósitode colonización.con la irnposicicln 'la quc él denornina dictaduradel débil , se tratade un combateen tcldos los fientes,de una políticaúnicay coherenteparafundaruna minoríahaitianaen la RepúblicaDominicana. El análisisa fondo de los principalespuntosde sosténde estaobra arrojanpor tanto una versiónactualizadade los principalesargumentos excluyente. asumidospor los más ilustresideólogosde la nacionalid¿rd una nueva En ese sentidoes pertinenteexponerlosen tantocc-rnstituyen anquilosado. de esenacionalismo versiónideológica El Oc'u,vr¡ de kt nac'iónDorninicaneno es una obra que se quedaen la superficiedel prejuicioo en la reduccióndel temaa un asuntomoral. La dimensióndel problemaes vistacomo un asuntopolíticode extremo y elemencuidadoy paraello setomanen cuentahechos,acontecimientos tos de orden histórico,geográfico,territorialecológicosvinculadosa los A partirde estoselementos procesosde confbrmaciónde ambasnaciones. "un por esclarecer las consecombate que lo el autor denomina inicia se cuenciasque parael futuro del paístieneel repertoriode interpretaciones históricasvigentesy los cambiosculturalesy clepoblación.que quiebran la estructurade la mentalidady cuya copiosainfluenciafracturanel torso nacional"(Núñez.2001: XXII). chovinista En El Ocasode la NaciónDominicanahay un componente chovinismoquetienecomoblancoesencialla culturahaitiana acentuado. y quesefundamenta en datosy hechoshistóricos.en especialrelacionados con la invasiónhaitiana,en estecasotodo gira en torno a la dicotomíaenesencial tre la forrnacióny el idealde pueblo,esteúltimo con un sustento l5 l \ ' l a n u eNf ú ñ e z .E l t ¡ c o s o d e l u i \ , l c t c ' i t ¡ n d o m i n i c uEndci t .o r a L e t r a g r á l i c a . S a n t o D o r n i n g o , R e p [ r 2 .0 0 l . h l i c aD o r n i n i c a n a 71 R t t i t t t tR o s t t t ' i t ¡r . l o r g a L ; l l t t u : A l g u n o s a s p e c t o ss o c i t l c u l t u r - a l c sd e l a i n n r i g r a c i ó n . . . c u l tu ra l , y l a fi l rn ra c i tindel estad()-naci on. E n esc senti do l a l ucha por l a i n tl e p e n d e trc i d a e l p u e b l o dorni ni canono obcdeci ó,según N úñez. a l a l l ec e s i tl a dd e s u rg i r o d e confi gurarsecorno naci ón si l ro ante l ¿tantenaz,ade s e r a s i m i l a c l oc u l tu r¿ rl m ente por l a naci enteR epúbl i cahai ti an¿rrt' . E n l a p e rs p e c ti v ah i stti ri cade estc autor l a i l tdepcndenci adonl rni cana s e -q c n e rae s tri c ta n te n lcpor ra.zonesdc índol e cul tural (N úñe2,202 pags: 2 9 .3 3 -3 1 ) p o r s u p e ra rl a opresi ri ncul tural o l as anrenazasde absorci tj nde u n p u e b l o q u e s u p u e s tatnente es cul tural mentei nteri or.que aún no exhi be. o en el aún no ha l'raguaclola unidad cultural que tcrnpr¿ilt¿lnlente se había fbrrtutdclpara el caso domirticano. [,n cu¿rlno deja cle ser una paradoja. El p ro b l e l n ao l o s p robl emasgeneradospor l a rni graci ri nhai ti ana son p e l c i b i d o sc o m o c n u n ¿tespcei e de cadenaque l e col l ti eren ul ra cl i mensi ón diltrente ell caclaaspectoaborcladopor cl autor. así la rnigracitindel carnpo a l a c i u d a d c n R e p ú b l i ca D orni ni can¿I. l a rni graci óncl edorl i ni canos haci a ellexterictr.el relle.jode lclsternasy elernentos¿rfl'ir:altos elt la artesaníay el a l ' ted o n ri n i c a n o .l a p re senci adel vodú y el gagá el t l a rel i gi osi dadpopul ar d o rtri l ti c ¿ u tal a, d e g ra d aci ónrnedi oarnbi etrtal en el país entre otros. son el resultaclode los ef'ectclsclirectosde cste probler-narnigrat<trio E n e l a s p e c tora c i a l e -lreconoci rni entocl el a negri tudy l os aportesafri c a n o s e n l a c u l tu ra d o tt ti ni canapara Manuel N rÍnez son ul l si nóni r-nude h a i ti a n i s n l o() p ro h a i ti ani snru.cl e fornento cl e pel i gro haci a l a naci ón, l o c u a l i m p l i c a c i e l ' to ra c i snroescondi cl oernl o nrás hondo cl e sus fi rrntul ac i o n e s , ra c i s mo q L l ea s u vez repmduce [a fi i rnl ul a donde H ai tí es i gual a negrolt. A p a rti r d e a q u í s u b y aceentoncesel si gui entepl antearni ento: l ) ¿ r r al \ l a n t t c l N ú l l c z . c l c ' . 1 c t t t ¡ r cl tllu s i c o d c c s t o c s e l n a c i n t i c n t o d c u n i t l e a l a n c x i o n i s t u a r r t c sd c l s u r g i t r t i e n t <dl e l a ¡ r r o ¡ t i aR e p ú l - r l i c aI ) o n r i n i e a n a o d c s u p r o ¡ l i o p l i ) \ c e t { ) i r r t l c p e u c l c r r t i s t(aN u i i c z . 1 ( ) 0 2 : P a g . I l . - i l l { ) . l ) o ¡ g 5 1 ¡ I - n i s n r al í l l c a t t l d a l a h i s t o l i a c l o n r i n i e ¿ r n ar .l ¡ r o r l o r n c n ( } ss u s h e c h o s t t l ¿ t s\ , t r a s e c r l d e t l t a l c sc. s t i i g e r t c r a e l ap r l r c l f b n t a s r n at l e l a h i u t i a n r d ¡ t l . i u c l L r i c l (p) a r t c t l c l p r o ¡ r i r r s c t l t i n l i e l t t o a n c r i o t t i s t a . c n t a n t ( ) l a ¡ r r c x i t i n l [ r s ¡ r a r ) ap r o c l a r n a i l a ¡ r o r c l u c n c r a l l ' e d r o S a n t a l r a c t t i f i ( rI c s p l t r t e d c u l t i t c s t t l l c r . . : i ul ) r r r i re \ i t a ¡ ' s c r t r - a g a t l t l sp o r . l a e r r l t u l a h a i l i a l l a . [ ) e s d e c s t a s p e r s ¡ r c c i i v a sl o c l L r c\ ' { a n u c l N ú ñ c z r l q t t l n t i l r a " ( ) c a s t ¡ " c s c a r a e t c r í s t i c ( r( ) c s i r r h c r c n { ca l a ¡rr.,rpia l i a g u a o n ¿ r c i r n i e n t ot l c l a n a c i t i l i d o n r i n i c a r r a l 1 l r S c g i t n e s t c L t t t t < llro s c s l i t c r z o s p a r a t l a r ¿ lc ( ) n o c c r l o s r , a l o t c s a f r r c ¿ r r r ors' l a ¡ t r c s c r r c i i rt l c r a l o r e s h a i t i ¿ r r t o st l c t l t r < td c t r t t s i n c r c t i s r n o d o t n i n i e ¿ r u , ;s o r . ru l r a c l a r ¡ . i ¡ c ¡ er t i n i l c l o s p r i r r c i p i t ) sq u c n ( ) s l u n d a l r c t t t l t r l I l a c i t i t l .l t l l t e u l r a e c t u e r a r ¡ u e o c r r l l u l a s z i r l p l s d e l a s c ¡ L r e sc hcltellcia coplosamente ( l c l l L l c s t r at r a g e c l t l r .r ' < i c a q L t c l l i ) sc l r - l ct.r a s c l n r ¿ r s ( a r o nt l c p r o l t l c u n a i l e l c l l s a t l c e s t r l s i n d o c t t r n c n t a d o s .s c a p r c s t i l l l a c ¡ L r c b r aer l e s t a d o d c d c r c c h o i l e l p a í s \ , l a t r u c l N - u r l e z .l . , l ( ) t ¿ t . s t t¡, l t t , \ ' t t t -i r i t t D t ¡ n t i t t i t t u ¡ r t .[ ' a t r 6 ] 78 y S o c i e d a dV. o l X X X I . r r ú r nlr. 2 0 0 6 .6 l - 1 2 4 C'iencia L o s e s tu d i o sq u e n o s descubranel si ncreti snrodomi ni cano con l a cul tu ra h a i ti a n a s o n p e l i g r ososy nos desnaci onal i zan.E ,n otras pal abrases n e c c s a ri oi g n o ra r a q u e l l < tque supuestantente nos avergüenza.cuando en realidad no tenernosporque avergoltzantos. Bn re s u n te n ,p o d t' íatnospl arttearque l a supuestasol uci ón al probl erna n < lc s t¿ e í n e l re c h a z oo crnl a negaci ón al estudi o y fbrtal eci mi entode krs v a l o re sc u l tu ra l c sd e o ri gen afri canoo en l a exal taci < ' rn dc val orcs domi ni c a n o s a p a rti r d e u n e trtocentri srno enf' ermi zocontra el hai ti ano.que adenrásdeja abierta la puerta a otros valores que c¡uizássean un peligro mayor e n u n p ro c e s od e c tl l tu r¿rdor. La snl uci ón no se encuentraen l a j usti fi caci ón d e l a i n c a p a c i d a cdl o rni ni canao en l a j usti l i caei ón de l os prej ui ci os. l a s ttl u c i tl nn tl e s t¿ e Í tt p re sentara l a cul tura cl omi ni canaconl o una vícti nta tl e l tts d e s e n fi e n a d o sa p eti tos hai ti anos por i mponcrse cul tural y denrog rá fi c a l tte n tel.o q L l ere produceen otro contexto y di mensi ri nel l l antacl o " m i e c l oa l rte g ro "c re a d opor l as economíaspl antaci oni stasc¿rri beñas en el s i g l tl X IX. E ,ne s c c a s o al hai ti ano se l e di scri mi na y a l a vez sc l e terl re p o r d c c u l tu r' ¿ rd oyr p o r que represental a i nfl uenci a dc una naci on¿rl i cJad s u p u e s ta rn e n te a s u n ri d abaj o un conceptoraci al . Los criterios sobre una identidad dominicana dinámica L.atencicllciar¿u-lic¿tlrnente opuesta a la posición csgrirnida por L,l o('u,\() tle lu ttttc'ióttl)t¡minicur¡rl.aunque no es exactatnentenueva ha alcanzad<l e x p re s i c l n e m s á s c l a ra sy concretasen l os úl ti mos ti crn¡tos.el l su rnayoría c s ta s e x p re s i o n e sh a l l surgi do como una respucstacríti ca a l a posi ci on a n tc ri o rm e n ted e s c rita . El a n á l i s i se n p ro fu ncl i dadde Ia manera en que se han al rurdadoconc :e p to sta n i m p tl rt¿ u ttecsomo i denti daclcul , tura.naci onal i sntoa Io l argo de Ia h i s ttl l ' i ¿Dt o m i l l i c a n ¿ 1, o Ia c< l ntri buci ón.ya sea ernpíri cao terj ri ca.a l a rc fi rrrrl u l a c i ri nc l ec s to su rnceptos ha si do l a nota di sti nti va cl cl resurgi rde e s tatc n c l e n c i a . H l res u rn c ng e ttc ru ld e l os aspectosnrásrcl evantes ¡rl anteados dc nraner a c r í t i c ad e r t t r oc l ce l l a i n c l u y ee l e m e n t o sc o m o l o s s i g u i e n t e s r * : lll I o ' ¡ . r r t t t c i p a l c cs l e ¡ l t e l t t , r st c o t ' i c o sr ¡ u e h i t r t c l e f i n i d o v c l e f i r r c nc s t a t e n d c n t : i a s o r r ¡ul¡rablesv han s i t l t r r c s u t r t i t l o sc l c l a s o b r a s < l c O c l a l í s ( l P é r c z . , \ ' u t ' i o n t t l i , s t t t o .(t' t t l t t u ' u e n t l c p r i b i i c u I ) o n t i n i c a r r a . [ : . t l t t o r al \ ' 1 ¿ t t r a tSl .¡ r t t o [ ) o n l i l r g o . I l . c p ú h l i c a [ ) o r n i n i c a l t a . ] ( ) 0 - l y I - r rl r / t ' r t l o . g í t tl l t ¡ l t t l9 R e i n u R o s u t ' i ov . l o r g e L i l l o u ; A l g u n o s a s p e c t o ss o c i o c u l t u r a l e sd e l a i n n , i g r a c i ó r r . . . a) El conceptode identidadha sido manipuladopor el prejuiciode y africanofobia. dohaitianofobia Unabuenapartedel pensamiento minicanodel sigloXIX y del XX seha hundidoen estosprejuicios. lo que ha obstaculizado el propiodesarrolloculturaly socialde la estacorrienteasumeuna RepúblicaDominicana.En la actualidad imagenfrágil y mezquinade la identidad.sin un análisisreal a la luz de los nuevosfenómenosy del contextosocialdominicano. tiendea La manipulación de la identidaddesdeestaperspectiva. presentarse de la nacionacomo un idealde progresoy de def'ensa lidad.propagado sólopor unaéliteintelectual. ha tenidovariasacepciones a lo largo b) El conceptode nacionalisrno por que ha desde la historia dominicana lo sido asumido de toda pero dentrode ellas sobresalen perspectivas. dos posidif'erentes cionesesenciales. concatenar la idea 1. Un nacionalismo cerradoque ha pretendido de patria,nación,identidad,cultura,idealizandola historiao partede ella, y que propugnauna ideade la nacióna partir de símbolos,signosy emblemaspropiosde unarepúblicalibrede en especialhaitiana. todadominaciónextranjera, 2. Un nacionalismo críticoy abiertovinculadoa la visiónde transfbrmaciónde la sociedad,la historiay la cultura.Estees un dialécticode la nacionalismo dinámicoquereconoce el carácter que reconocela existencia culturay de la historiadominicana, de una culturaalternativadesdesusraícesmáspopularesy que y críticossobreella. clamapor los estudiosespecíficos se deA partirde los análisiscríticosy objetivosde estastendencias (Odalis y la ver la cultura Pére2,2003)dos manerasesenciales de finen identidadcultural.Una forma estáticaa manerade un moltumento,que y que definela en la hispanidado el hispanisrno. tienebasesesenciales comoun modeloidentitarioculminado.hecho,y por tanto dominicanidad paralizadoo estático.Una fbrma dinámicao en movimiento.que concibe y a la culturadominicana comoalgodialécticoque ha a la dominicanidad tomadoy tornacuerpodentrode la diversidadAmbasfbrmasde concebir antesexpuestas, la culturaentroncan a su vezcon laslecturasnacionalistas y por tantoseinclinan,o haciala elitizaciónde la culturay personificacitín de lo code la misma,o haciala introducciónen las raícesmásprof-undas por y tanto en las raíces de la diversidad étnica. lectivo,del cuerposocial, 80 (' i enci av S oci edacl l bl. X X X I.nunrI . l (X )6.64-l l -1 [-as perspectivasteóricasc¿rracteriz-adoras de est¿ttcndcnci¿rhan t()t]tado c u e rp o e n l a s i rtv e s ti g a ci cl nes más reci entesscl brel a rni graci ónhai ti ana.y d e n tro c l ee l l a s e n e l tra t ami entode f' actcl res cscnci al esconxt: krs orígenc-s y l a s c a u s ¿ l cs l e l a rn i g ra ci ón:l os factoresque han detenl l i nacl <yt cl cternti n a n l a e s ta b i l i c l a dy e l di narni smode estosmovi rni el l tos¡robl aci i l n¿rl es ¿r tra v ó s d e l ti e m p o : l ¿ tsi n ci denci asde l a i ncurporaci óncl e l os i nnri snurrcs e n d e te rmi n a d o ss e c to r esdentro de l a economíadonl i ni c¿l na:a(l c-nt¿Ís cl cl e s tu d i o d e l o s p ro c e s o sde adaptaci óny l as i l l l l uenci ¿rscul tural cs i l c l os i n rn i g ra n te se n e s ta s o c i edacl . I-a s a p ro x i n ta c i o n e sa l os el ementoscul tural es conro l a rel i gi tj n. l eng u a . s i s te m ad e v a l o re so modal i dadesparti cul arcscl ecom¡rc' l rt¿ul l i elcu tto t i d i a n o ,h a n s i d o l a o t r a n o t a d i s t i n t i v ae n s u s e s t u c l i o s o b r el a r n i g r a c i r í n h a i ti a n a ,a l o q u e s e a g r egael anál i si sde como cstos ¿l spectos se han asuj usti frcadoresde l os estereoti posy fi trnral i zarn i d o e n tre l o s n l e :c a n i snros c l o re sc l el a s d i f-e rc n c i as y l a di scri mi naci ci nétni ca. l ts a p a rti r d c e s o s estudi osescl arece¡dores cs qLrcse ha vi sl unrbr¿rdcr c o l tto l u p rá c ti c a ra c i s ta y de se-9ret¿r.ci ón étni ca contr¿tl os i nrni S l ' ¿uttcs h a i ti a n o sn o s ó l o s i rv e paraj usti fi car una determi nadai deol ogía.si l l o t¿tnl bién como tttecanismoreproductrlrde desigualcladcssociales. _yconio fircto r d e s fa v o ra b l ee n e l p rocesode i ntegraci óno asi rni l ¿rci ón por l a soci ecl acl d o mi n i c a n a d e l c o n j u n t clde i nmi grantes.E n otras ¡ral abrasha ¡tuestoal d e s n u d oe l p r o c e s od e i n s e r c i c i n e x c l u y e n t ed e e s t ( ) si n n r i g r a n t e s . [,a s i n v e s ti g a c i tx tecon s esaperspecti vahan pri vi l egi ado t¿uttol os enfi l q u e s c u a l i t a t i v o sc o m o k ¡ s c u a n t i t a t r v o sp a r a i n c u r s i o l i a cr n l a s v i v el l c i ¿ r s d e l r t s i n d i v i d u o s .s u s p e r c e p c i o n e d s e l a s r c l a c i o n e ss o c i a l c s .s u c u l t u r " a . y e l i mp a c to e n l a c u l tu ra receptora.E n ese sel l ti docs i l r-rportal rtc scñal ar' q u e l o s p ri n c i p a l e s c o nceptosque se rnanc-i anestabl cccl tLl nadi l l ánti ca d i f' e re n te¿ rltra ta mi e n todel tema. l a nl i sma se cncuentr¿rcorri ¡rl etal trc¡tte a l e j a d trd e l o s e n fc l q u esprej ui ci ados.anqui l osackrs o cst¿i ti cossobre l a i d e n ti c l a cdl o n ri n i c a n a . I-a ó p ti c a a s u m i d a e n este caso pri vi l egi a un car¿i ctcrcl i n¿Ínri co cl c l a i d e n ti d a do b s e rv ¿ i n d o lean sus di mensi onesde conti nLri dacl y cantbi o.), rcs a l ta n d tte l a p a re n tee s tadode contradi cci ónentrc ambasdi ntensi c-rncs. A sí l a i d e n ti d a d n o s e a s u m e como una constantemcc¿i ni cao Ll l tarepcti ci ti n i c l é n ti c ad e l o mi s mo . s i no m¿i sbi en como al go di al écti copor un¿ri rrtcsr¿tc i ó n d eI o tro , p o r e l c a mbi o dentro de l a conti nui dad.La i cl enti cl atl us p()l ' ta n to c o n c e b i d ac o mo u n procesode constanteaconcl i ci onarl ri ento dc l as d i t' e re n c i a si,n c l u y e n d o a l os contrari os.E n otras pal abrasl a i cl enti d¿rcl es 8l I l t , i t t u R o , ¡ t i t ' i tyt . l r t r g a l - i l l o u ; A l g u n o s a s p e c t o ss o c i o c L l l t u r a l c st l e l a i n n r i g r a c i t i n . . . u l ta e s tru c tu rad o n d e l a di versi dad y l as di l ' erenci asson col ' tstatl temente i n te g ra d a se n u n c o n j unto coherenter' (S i l i e.et al : pag. -13-zl 4) creatiOtro concepto fundamental que se asurnedesde una perspectiv¿t el concepttl sentido va clentrode esta tendenciaes el cieetnicidadt". En ese . conti etrcuna di p e rc i b e a l a e tn i c i d a d col no al go nrul ti cl i nrertsi cnalquc n re n s i ó no b j e ti v a , u n a di mensi ón subj eti va asoci adacon el senti mi etl to c l ep c rte n e n c i aa u n g rupo. adernásde una di rnensi ónrel aci onalvi ncul ada a l a c o n s tru c c i rl ns o ci al de l a di terenci a y asoci adaa l as redes soci al es. i n s ti tu c i o n e s o , rg a n i zaci ones,i ntcresespol íti cos.económi ccl sque puedan m o v i l i z a r a L r ng r u p o ( S i l i e .e t a l : p a g 5 l - 5 3 ) . E s ta d i rn e n s i c ínrn úl ti pl e en que se apreci a l a etni ci dad,evi dententente tantbién ha remitido hacia una repercusión de la propia definiciórl cle i c l e n ti d a dé tn i c a . l a q ue en estecaso se ha observadono sól o cl esdesu di me n s i ó no b j e ti v ae x te rna,si no tanrbi énen una di mensi ónsubj eti vai nterna q u e ¿ tp u n tah a c i a e l s e nti mi entode pertenenci aa un grupo fundamentadtr e l l u n a h i s to ri a ,u n a c ul t.uray l rn provr-ni rcomparti dos,tnás c¡uehetci auna i d e n ti ftc a c i ó na p a rti r de l a vi si írt excl uyetrteo excl l rsi vi stade l a prcl pi a i d e n ti d a dé tn i c a q u e h a teni do como tl asfondo l a espadade D amocl esdel i n m i n e n tc p e l i g ro d e l a absorci óncul tural hai ti ana. Es el abordaje derla dirnensión cultural del f'encintenode la rnigración h a i ti a n ae l q u e h a i d o t rl rnandofuerzaen l cl súl ti rnosti erttpos.y con el l clse h a p e rs e g u i d oc o mp renderl a di námi ca de l a construcci i l ni denti tari ade l os l9 t t ¡r n i g r t t t i i t n l t u i l i t t t t r t .f : [ - r \ ( ' S ( ) " I { e p ú h l r c i r R L r b ó nS i l i c t .C ' ¡ r l o s S e g t r r ar ' ( ' a r l o s [ ) o r c . 1 . ¿ r , V r ¡ ¿ ' ti ¿ J; . t , ' ' ¡ n¡ . x ¡ 1 x .l ( ) l l - 1 . l() L - a c o n c e p c i ó r r s L r b j e t i v ad c l a e t n i c i d a d l a c o n s i c l c r a e n r c l a c i t i n t l t r e c t a e ( ) l t l a i d c l l t i d a d i l l c l i r , i c l u a lv c o n l a c o n c i e l t c i a c l c p c r t c n c n c i a a u n g f u p o . p o r l o c ¡ t t cc l i n d r t i d t t o c s c o l t t c a d o c t l c l c c n t r ( ) c l e e s t e c ( ) u c c p t o .c s ó l c ¡ L r i c nc \ p r e s a u n s c n t i n r i c t t t t ld c ¡ . r c t l c r t c t t c i qi rt t c p t t c c l cc o t t d t r c i r l c a r c u l i z a r a c t i v i c l a d c sr l u e c \ p r c s a n s u p r o p i a e t n i c i d a d . [ ) e c s t a l t t a l t c r t c l g r t r p o d ' t n i c o e s c o l t cehido c()rno ulra surna de l¿s concicncias étnicas. [-a r'isirin ohjctir.istatlc la etnicldad relnite a I o s a s p c c t t l sq r r c p u c c l e n s c r c o n c r e t a n l e n t e i d c n t i l i e a d o s . r t t t t t c r t f i r q u e c r t t p i r i s t a .v l a c t n i c i t l a d c . c n c r a l r n c n t ec o r t c c b i d a c o t n o a l g o i r t r t t u t a b l co l i j o . O t r o s c n l r l q t ¡ c s s o h r e l a e t n i c i d l r c ls o s t i c u c n q u c c s t a s u l s c p ( ) r t l r t . ' r c ' r t c i a c t t i l lc. s c l e c i t ' ( l t l c c s e n r c l a c i t i n c o n c l o t r o q u c s u r g e l a c o l l c i e n c i a e i t t r i c a .l : s a p l t r t i r c l e l c o t l t a c t r l c o t l c l ( ) t r o ( l t l c u l t g r l l p o c u l t u r a l t o r n a c o n c i e n c i a c l e l a s d i l e r e n c i a s ( l L r ca t l t c l r a r a n c l s e t r t i ¡ r l i c n t t ld e s e g u r i t l a d s u r r r i n i s t r a d op o t ' l a c o h c s i t i n e t t l t u r a l . A l g t r n o s a u t o r c s t a l r r b i ó n i n s i s t e n e n l a d i r n c r t s i r i nc t l u r t . t t t i l . r . rdt 'ei al a c t l r i c i t l a d . l a c ¡ t i cr c t t t i t e I L t l t l t h i s t o r i a c o t n ú n . a r e c l c ss o c i a l e s . o i n t c r e s e s e c o r r ó t r i c o s ( ) l l ( ) l l t í c ( ) st t ' r o r i l i z a c l o r e sd c t t t l g r t l p o . y p o r o l r o l a d o a l a s d i n l e n s i o n c s c u l t u r a l e s q u e s i n e n c l e b a s c a l a t t l c n t i d a c li n d i v t c i t r ¿ r ly. a l a herenc ia histirrrco cultttral crlttlirt.l. ti2 C i e n c i a_ vS o c i e d a dV. o l X X X I . n ú n r l . 2 0 0 6 .( t 1 - 1 2 4 i n rl i g ra n te s ,p e rc lta m b i én del propi o puebl o dorni ni cano,a parti r de conc e b i r l a rn i s m ac o n to a l g o di námi co y no estáti cc' r, comclal go no tenni nacl o y c tl n c l u i d o , s i n o c o mo :rl go a l o que constantenrente se i ntegran nuevos e l e n l e n to sy q u e ti e n e l a capaci dadde refbrmul arl osy hacerl ossuyos.E ,n re s u n te ns c h a tra ta d od e pri vi l egi ar una vi si ón de l a i denti dadnaci onaly d e l a p ro p i a n a c i tÍrtd o n l i ni canal ej os del senti mi entoexcl uyente,pesi l ni sta y fa ta l i s taq u e c a ra c teri zaa l a tendel l ci adel " Ocaso" . Una visión comparatil'a a raíz de la nueva situación. Un estudio de caso Los trabajos dercampo sobre los que se genercínuestranuev¿lperspectiva se realizaroll en dcls localidades coll una concentracicinirtrportantc d e i n rn i g ra n te sh a i ti a n oso de sus descendi entes.I-a ¡tri mera de el l as es utlit colltunidad conocida corno batey de Palavé, ubicaclaen una zclnasub urbatra ell las af'uerasde l¿i ciudad de Santo Don-ringo.y la segunda es u n ¿ tz o n ¿ lc o n g ra l l rn o vi rni entoy trasi egocomerci al i nformal . real i zado fl n d a rn c n ta l rn e n tep o r hai ti anos,que se l ocal i za en el mi snl o corazón de l a c a p i ta l d o n ti n i c a n a ,d e trásdel l l amado mercado model o. v es conoci da c o n ro e l Pe q u e ñ ofl a i tí. E l tra b a j od e c a m p o e n anl basl ocal i dadesse bastíesenci ¿rl nrente en l a o b s e rv a c i tl nc u a l i ta ti v a y en l a apl i caci ón de entrevi stasa profi rncl i dad¿r urt¿ttltLlcstratn¿íso nlenL-)s signilicativa cle nuevos inmigrantes h¿iitianos (1 4 7 e n to ta l ). p a ra e l l o se reci bi ó ayr" rdai nval uabl e cl c cstndi antesdel IN I' trC , q u i e n e s p a rti c i p aroncomo entrevi staduresv observadoresa trav é s c j e Ia a s i g n a tu rad e A ntropol ogía S oci al y P nrcesosS oci ohi stori cos I)onrinicanosrr. I I l ) t t t a t l t e c s t o s l r a h a . ¡ o sd c c a t l ¡ r o l o s c s l u c l i a n t c sa d e n r á s d e l u r r g i r c ( ) l n ( ) c u t r c v i s t l t c l o l c sf u e r o n o t r e l l l a d o s [ ) ( ) r g r u l ) ( ) s ¡ r a r a o t r s e r r . a td' c t e n l i n a c i o s a s ¡ r e c t o sd c l a r i d a c o t i r i i a n a a s í c o n t o t l c l a c t t l t t t r a l t t a t c r i a l v c s p i r i t t r a l d c l o s i n t n i g r a n t e s .i \ p a r t i r c l c a q L r ís c s c n e l t i u n r c s i s t r o f i r l < l g r á f i c o . ¡ t l a t c t i a l e : d c v i d e r l p r o t o c o l r t s t l e o b s c n ' a c i t ! n c r , r y o sr e s u l t a t l o s f i r e r o n c x p u c s t ( ) sI c l e b a t r c l o ¡sr o r I o s c s t t t d i a t l t c sc l t c l a s c s . L - o st r a b u i o s c l c c a r n ¡ r o ss e l l c r ' a r o n a c l c l a n t en d o s c a r n p a r i a s .L a p r i r n c l a d c c l l a s d u r a n t e e l t r i t n c s t r c D i c i e n r b r c E l l c r o d e l 2 0 0 . 1v l a s e g u n d a d r r r a n t ce I t r i n r c s t r c l r c b r c r o '\bril dcl l(105.[)ufalttc lu ¡ r r i r . n e r ad c e s t a s c a r n p a ñ a ss c c r i n t t i c o ¡ t l u r a l i o s a p a r t i c i p a c i ó n t l e l a profL'sora;-lntroprikrg¡ I-atirr¡ Porturreal.quicn se integrri a cstit partc clc la invcstigaeitin etrrr :us csttrtliantcs. ti3 s s p e c t o ss o c i o c u l t u r a l e 'dsc l a i n n t i g r a c i ( t n . . . l ( t ' i n t t l l r ¡ . s t t t ' t. o t ', J o t ' g t{' , ' l l t ¡ t t : A l g r r t t o a (' o n l o b a s e c l c l a s cornparaci onese i nterpretaci cl nes tambi én empl ean to s l o s rc s u l ta (l o sy l a perspecti vateóri ca asurni daen l a obra ci tada de R u b e i nS i l i c i . C ¿ rrl o sScgura y C arkrs D ore. Lu N ttavu i nnti gruc' i rínhui l a m¿ísreci entecaracteri zaci ti nde l a mi graci ci n Íi tttttt.l a c l u e c rl n s ti tr-rye h a i t i a n ah ¿ r c i al a R c p ú b l i c ¿Dt o m i n i c a l . A k l s e l e c to s c l c v i abi l i zar l a comprensi ónde l os di f' crcntesaspectos n ecanrl l o.l aexposi ci ti n de l os nri smosserá a l rtrrtl ¿ rd oc sn l l r i n i ' ' c s ti gaci ri cl tl c s l rrro l l u c lrl t c l l r¿ u rc)ru ¡tarti cul ary con una perspccti vacompar¿l ti vaeval u ¿ rrl o ru r. l)atos generales de la población estudiada lll ci batey dc Palavó se realizaron tl9 entrevistas a profundidacl en s. srn embargcl si mi l ar a cl escendi ertte i n n ri g ra n tc sh a i ti a n ()sy unu c¡.rnti dad sól o totnarcmosen cuenta l os l r l t' s c l c c t" o sd c l a ¡rresentei rrr,' esti gaci ón en tantt-restc sectorpobl aci onalconsc l ¿ ttousrro j a d o sp rl r l o s i nrni -grantes ti tu y c e I c c rrtn rc l c n u estr¿tsobservaci ones. un total de 58 F:rtcl caso clel Mcrcado Modelo fueron entrevist¿tclos aaitiana. i r r r u i g r a n t chsa i t i a n o sy c e l ' c ad e l 0 c l o m r n i c a n odse a s c e n d e n c i h (l L rc l as i ntbrmaci ohentos tontado p a ra caso anteri or stíl o i g u a l cl a l ¡tc rtt a l os i nrni grantes. n c s c o rrc s ¡x -rttc l i e tttcs l rl s e n ti d o s c n e ral se pudo preci sar una Inayor i nci dertci ade i nmi que no era gri.lntescle scxo f'erneninocn amb¿rslocalidaclcs.c¿rracterístic¿r que en el caso de i nteresante es rasgo a n te rirtresrt. Otro e n a ñ o s c o n rú l r son c¿rsados o se observa inciclencia Palavela nrayoríaclekls entrevist¿tdos s i g n i fi c a ti r,'cal eu n i o n cs nrari tal esi nfbrrnal es.l o cual parececoi nci di r con s u c c l n c l i c tti nc l ec e n tro receptorde i nnri grarttescon mayor anti güedad.l o en la existencia de un grLrponrigrartteestablecidtt. que a sLl\/ez sc rcfle'-jar'ía ¿r . P or su partc en el caso dcl P equeño i n c l u s oc o n n ta y o r c l c s cencl encil ocal -)) [ : s t a o b r a r c c ( ) g c l o s r c s r ¡ l t r c k r sd c r l o s i r r r c s t i g a c i o n e s . l a p r i r n e r a d c c l l a s r c ' f e r i d a a l a s c a r a c . s i t u a c i t i n o c u p a c i o n a l v c l u n i r c r s o c L t l t u r a ld c l o s i n m i q r a n t e s t e l i s t i c ¡ s s o c i < i d c l n o g r ¿ i f i c a sl a h u r t l i u . r t , t ¡ u c r c a l i z a n a c t i r . i c l a d c sc l r s c c t ( ) r c s r r r b a n o s . n l i c l l t f t t s l a s c q u n c l a r c c o g c u l l a c a r a c l u ' i z ¡ c i r i n s o c i o c e o n o r n i c a v c L r l t r r i ¿ r l c l o s r l c s c c n c l i e n t e sc l c h a i t i a n o s n a c i c l o sc n l a R e p ú r b l i c a [ ) o n li ni c a n a . ll . \ r u r c ¡ L r lca r n a y o r p a r t c c l c l o s e n t r e v i s t ¿ r c l olsi ¡ c r o n c l e l s e x o t t t a s c u l i n o ,s i l r e t t t b a r g o l a d i f ' e r e n c r ¿ r c s n l í n i r n a l o c r - r alll a l c c c r s c r c r i d c n c i a d e l a u n r c n t o c l c l a i n t u i g r a c i t i n f c n l c n i t r a . E s t t l c o t r o v a s e h a c l i c h o r e f l e - j ar r n a s i t u a c i t i n t l e c a r n b i o r c \ p e c t o a l n o n l c n t o s a n t c r i o r c s . S o b r e t o d t l l a n r a y o r í a , . l cl a s r n u j c r e s c n t r c \ i s t a d a s s c d c d i c a n a l a a c t i r . ' i c l a d c l c o n l c r c i o i n f i l n n a l . u.t ( ' i e n c i av S o c i e d a d\ .b l X X X I . n r i n rl " 1 0 0 6 "6 . +l l " 1 H a i t í l a i n c i d e n c i ad e l a p o b l a c i t i nc a s a d ao c o n u n i o n c s r n a r i t a l c si n f b r . ma l e s mu e s trau n ín d i ce menor. l o cual coi n.^i cl e con l os rasgr)scl euna ¡xl b l a c i ó n d o n d e l o s ra n g osetari osse comport¿rn más eqLri l i brados es cl eci rel ín d i c e d e j ó v e n e s (e n tr e l 5 y 25 años y entre 26y 35 años"es equi val entc y c a s i e n e q u i d a dc o n l o s mayoresde 36 años).E sto sc-ñ¿tlhaci a a i l l l l i gnrrrte s d e m ¿ ísre c i c n te i n g resoal país y por tanto con ntcnoresposi bi l i cl acl es d e h a b e r g e n e ra d od e scencl encilao cual repcrcrrtcen nrayoresíndi r:estJe s o l te ría .Arn b o s ra s g o sa su vez coi nci cl encon l a nxryol i nci dcnci udc l a n l i e l ' a c i ó na c ttta lh a c i a l as zonasurbanasy no haci ¿rl as zon¿rsrural escol ' n() l o s b a te y e s .e s tee l c a s o dc P al avé. L In ra s g o c o mú n a l a pobl aci ón mi -{rantecl e ambas conrul ri d¿rcl cs. crr e s te c ¿ l s ol o s q u e e x p r esaronposeer uni ones mari tal cs"es l a prefbrencl a p o r b u s c a rp a re j ae n tre i ndi vi duos de l a mi sma etni u. L o s ra n g o sd e e d a d predomi nantesse encuentranentre l os l 5 y 25 años y e n tre l c l s 2 6 y 3 5 a ñ os, segui do por l os i nmi grantesquc se el tcucl ttran entre los 35 y 60 años de edad. E,l primero es contún cn la tnityoría de los i n mi g ra n te s ,n o s c íl oh ai ti ¿rnos. si no en senti dogeneral .en tanto cs l a ecl acl d e tn a l ' o rc sp o s i b i l i d a d esy de madurez producti vacl el os i ncl i vi duos.l -l ¿rm ¿ tl a a te l tc i ó nq u e s ó lo si ete de l os entrevi stacl os se cl esempcñandentnr d e a c ti v i d a d e sa g ríc o l a smi entrasl a mayoría se descmpeñaen acti vi cl acl es i n fi trrn a l e sd e c o m e rc i o o de al bañi l ería"así conto el l funci ol l es de trabi¡adoras domésticas.Otras actividades corno chof'ereso artesanosestdn Ier,'erne nte represent¿rdas. En a l g u rto sc a s o s . sobre toci clentre l as mtrj eres.sc observa l a cal ' el l c i a c l e l tn e m p l e o l i .fo .muchas veces supl i daspor l aboresc()rncrr:i al es i nfi l rma l e s te rn p o ra l e s .l ' i ncul acl asa l a venta de productos¿rl i rl el l fi c:i os cl e p ro d L rc c i ti nc a s e r¿ I. u o t ros prcl ductoskr que l e puecl enproporci onal ' al gtÍl l i n grcso alternativ'cl. Algo itrteresantecon respectoa la poblacion migrante clcl batey dc P¿rl a v é . a n te ri o rm e n tem u y vi ncul ada a l a acti vi dad agrícol a. sobre tcl cl ol a p ro d u c c i ó n¿ l z u c a re raes , que en l a actual i dadl a rnayoríacl ecl l os/asl abora n e n z o n a su rb a n a sd e l a capi talen acti r,' i dades de l a construtcci riul l otras labores infbrntalcs. h,stacaracterísticaes razonablcrsi se toma en cuellt¿r la perdida de importancia cle la prcldLrccirinde azticar y por t¿uttoel ¿rlto ín d i c e d e s e rn p l e oe x i s te nteen esta zona. Pclr su petrteen el Pcqueño Haití se observa un panorama clif'erente.cn e l l a s e p e rc i b e u n a e c o nomíai nfbrmal en l a qr,rcexi sl cn peqLteños prrestos d e v e n ta d e c l b j e to stu rísti cos,si n embargo esta no es l a cl ase esenci ¿rl dc 85 R a i n u R r ¡ s t t r i r t¡, J o r g e ( i l l o t t : A l g u n o s a s p e c t o ss o c i o c u l t l l r a l e sd e l a i n n r i - e r a c i ( r n . . . productosof.ertados en el área,más que nadasobresalela ventade flores hortalizasy frutas.legun-rbres. de diversasclases.fiituras,jugos, c¿lsabe, de estosproductossondominiverduras.La mayoríade los consumidores clelos puestoseranquienestrabajaban canos.Mayormentelos propietarios y dohaitianos en ellos.no seobservaunalíneadivisoriaentrevendedores minicanosy existeunarelaciónpacíficaentreellos.A esterespectoresulta de un inmigrantehaitianode estesector"los interesante la declaración dominicanossonsolclracistasde la bocaparaafuera".Sobreestaactividad plantear por los inmigranteses necesario económicainfirrnraldesarrollada que muchosde ellostiencnsushogaresen la mismay que la rnayoríade para podercolocarsus ellos debenpagarun impuestoal ayuntamientcl puestosde ventaen las acerasy demáslugaresde esazona E,l promediode hijos resultadoclelas unionesmaritaleso informales entrelos inmigrantesde estaslocalidadesse encuentraentre I y 3 hijos, En y mayormente setratade hijos nacidosen la RepúblicaDominicana. la estrategia de negacióno evasiónde conflicestecasoresultainteresante to empleadaen algutroscasosdondese niegaque elloso sushi.joshayan sin embargose contradicecon el reconocinacidoen Haití. Bsaestrate,gia haitiana. mientopor partede la mayoríade ellosiasde una descendencia en el PequeñoHaití reconoció de los entrevistados Por ejemploel 93.9o/o en su mayoríanegaronhabernacido su ascendencia haitiana.sin ernbargo respecto¿lsu se relacionacon un resguardo en Haití,lo queevidentel-nente Estasituacirirt condicióno estatusrnigratorioen RepúblicaDominic¿tna. si bienno seniegadiporquecomoseclbserva tambiénresultainteresante. partir clela ascendccia. la relaciónétnicay culturalcon Ilaití a rectamente en cuantoal lugarde sinembargosi seobservaunaevasióno unanegación a tono con el est¿ttus procedencia, estocomo se ha dicho pareceestarrn¿ís los expuestos a la que sc encuentr¿tn de irregularidad o de discrimin¿rción ctlndiinmigrantes. En otraspalabraslo que se niegae¡l si mismoes esta ción.E,nesoscasosse asumequeel estatusse relacionamáscon su lugar de unarelacióncultural quecon el reconocimiento de origeno nacilniento su relacióncon lo haitiano. queremernore Los datosaportadossobrelas condicionesde la migracionde est¿ts en el sentidocleque en su mavoría personasresultanmuy interesantes, de las mipero tendencia al incremento solos. se una emigraron observa en total gracionescon la f¿rmilia o partede ella.De los 147entrevistados unos54 emigr¿lron con susfamiliaso partede ellas.otrofactorinteresante en el país.pues la mayor parte es cl poco tiempo qr"retienenresicliendo 8ó C i e n c i aI S o c i e d a dV. r l X X X I . n ú r ml . 2 0 0 6 .6 1 - 1 2 1 s ó l o ti e n e re s i d i e n d oc e rca de 5 años o menos en R epúbl i ca D omi ni cana. mientras s(rlo unos pocos tiene más de l0 añosr+. Estos datos resultan importantes pues refuerzan v¿rriosde lcls aspectos e'sbozados¿tnteriornrente sobre las característicasde una nueva migración h a i ti a n a ,e n ta n to s u te n denci aa establ ecerseen zon¿l surbanaso margi n a l c s d e l a c i u d a d , a d e nráscl el o rel aci onadocon l as rcdes fami l i aresy su tra s c c ' n c l e n cei an e l a c tu al procesomi gratori o.S e obscrvaque l a exi stenci a d e v írl c u l o sf' a n i i l i a rc sparental , eso de arni stadhan conl l evadoa un i ncrem e l tto c l el a s ttti g t' ;i c i o ncs cn gruposo que l as persol l asaún cuandopuedan e mi g ra r s o l a s "p o s te ri rl nnentey de acuerdo a l as condi ci onescreadascn n or una reuni fi caci (rnfami l i ar. E n el caso específi co e I l u g a r.s c p re o c t¿ p e p c l e fb rrte ¡r' tl e P¿ rl a r,'eél 6 5 .9% ,de nuestrosentrevi stadosexpLl sohabererl i g ri td o c o n s u fa mi l i a o a l menospartede esta,mi entrase| 34.17creconoci ri h a b e rc n ti g ra d os ó l o . P o r su parteen el P equeñoH ai tí l a tcl l denci aes contraria el 5l .7c/t'cx¡rresóhabcr emigrado solclsy el 42.3(iáreconoció haber enrigraclocolt su f'arnilia(es más representativode la tenclenci¿t itctuarl).lin e s tc l n i s l n o s e n ti c l op o d ría pensarseque P al avé es una comuni cl adese¡rc i a l m c n te d c rc c c p c i ó n y de tránsi to de l os nuevos i nnti grantes.en tanto e l p o c o ti e rn p o d e p e rm a nc-ncien a el l a de l a nrayoríacl el os entrevi stados. Ull f-enómenointcresantcdel procesomi-{raturiohaitiano ¿rctu¿rl no sólct p ¿ l rc c esr e r l a m i g ra c i ó n di rectamentedesdeH ai tí haci a zonas urbanasde Sa n to D o n ri n g o s i n o l a propi a mi graci ón i nterna de esta pobl aci ón Lrna v e z a rri b a d o sa l a R e p ú bl i ca D omi ni cana. E ,l 93,3c/cde l os entrevi stados c n l a z o n a d e l P e q u e ñ oH ai tí admi ti ó haber resi di do en otra provi nci a del país antes de haber arribado a Santo Domingo. Como ya se ha expresado csto se relaciona con las posibilidadestemporalesclel mercado de trabajo. E n tre l ¿ tsc a u s a sfu n d amental esque i rnpul saronestaspersotrasa emi g ra r s c c n c u e n tra tte n p r i mer l ugar l as posi bi l i dadescl e ofcrta l ¿rboralen e l te rri to ri o d o m i n i c a n o y por tanto l as causasvi ncul adasa l os aspectos e c tl n ti mi c t-rs¿,td e m á d s e l a necesi dadde ayudar a sus fami l i areso escapar c l e l o s p ro b l e m a sq u e a ctual menteenfi enta l a naci ri nhai ti ana. Scglrn los tlalos cstatlísticos aportaclos en la obra clc RLrhenSilii'. et '¿lr. Lu ,\'ttt'r'uintnigrtrt'itin lluiI t u t t ( t ( l ' \ i t g9 l - 9 2 ) . l a p o b l a c i t i n t r i g r a t t t e e s t a c o n r p l l r ' s t ac l l s r ¡ n r i r v o r í r rp ( ) r p c r s ( ) n l t r i - j t i r u n c s[.- a c c l a d o s c i l a c n t r c l ( ) r - 1 0a ñ o s v l a s m u j e ' r e sc t t t r c 2 5 y . 1 0 . l . a ¡ l ¡ - ' n ' ¡ rl t a r t c d c c s t s s p e r s ( ) l t a ss o ' s o l t c r o s 1 ' c l c l o s q u e s o n c a s a c k r sy t i e n e h i . j o sc n s u r r a v o l i a t i c n c r u l o s t i l o l o ( p r c s c c o r r c s p o n r l c c ( ) n s u . i u r c n t L r d . M L r c h o s d e l o s h i . j o sd e c s t r l s i n r n i g r a n t e s ( j l l ' 1 , , ) l l i t c i c r o n c l t c s t c ¡ t a í s r n i c n t r a s o t r o s ( l J . l " 4 r ) t i e ' l t c l lh i j o s n a c i d o s e n L l s c l o sp a í s c s . l o c u a l i n r l i c l r t r n c s t a b l c c i n l i c n t o e n l u R c p L r hlica l)ontinicana. 87 l ? < ' i n tltl o . ¡ i , t t ' i t ¡' . / t t r g t '1 . , ' l l t ¡ t t : A l g u n oass p e c t o ss o c i o c L l l t u r ' ¿ t ldces l a i r r n r i g r a c i ( r r t . . . l,os r:rsgoriculturales en la actual situación migratoria l .a c o n s c rv a c i (i rlc l c l os aspectosquc defi ncn l a etl l i a cl c l os hai ti anos q u c h a b i ta ne n te rri to l i o ckrmi ni canoes pal pabl ea travésdc ci crta Lrni dad c l cc o n c i c n c i ac n trc c l l os. o r:n aspcctoscl eorden soci al .cul tural . l i ngüísti c ,r. rc l i g i o s c e l i n c l u s om ísti co.A pesarcl esu anhekrpor prcserv¿rresa i cl enti tl a c ll a rc tl c fi n i c i ri nc lerl a mi sl na se hace i nrpresci ndi bl een un¿lsoci edad d i fi ' rc l rte c n rrrrc h o s aspcctos.cl cl ncl e l a ause:nci ade un entendi nri entoy r.rl ¿¿l rc e p ta c i r'crn h¿ri ti anos o m rín scl brel as costumbresy val orescul tural ers cstirlrulan Lur¿r cs¡reciecle rigiclez cl de barrer¿rcon respecto¿rcstos. Ante af' errarse e s ta s i fu i rc i ri nl o s i n mi grantes ¡ruedertasumi r c()rl r()estrategi ¿r n r¿ Ís¿ rs u c u l tn ra .a l e star i nmersosen un¿lsoci edadpoco receptori rque ha s i d o i n tra n s i g en tc e n cu¿ul toa cstabl ece-r l as condi ci onesque l es pern-ri tert i rrte g ra s ec o m o n ri n c l rí¿r, o asi nl i l arsey acul turarse¿lesta mi srna soci ecl ad c o mo u n a c s tr¿ i tc g i cal esupervi venci adentro ci eel l a. se encuentra relaE,l preckrn"rinio clc cualcsqr-rier¿r de cst¿tsestratcgir.rs c i o n a d oc o n u n a rn u l ti tLrcl cl ef¿rctoresr'entre -, l os que cuentan:l a coyuntura c c o n rl rn i c aa l rn o m e n t ocl c l a l l egada.l a pol íti ca rni gratcl ri adel país receptu r. c n e s te c a s r-rl a R cpúbl i ca D omi ni cana. l as capacrdadesdel -9rupo.y l a s fa c i l i d a d e se n c o n t radaspal ¿rconsti tui rseo no como un¿lconruni dad. Il n e s c s e n ti d o ta n l b i é n i nfl uyen l a propi a posi ci ti n dcl i nmi -uranteen l a c a d e n ag e n e ra c i o n a yl l a cl ase soci al a l a que pertenecc. El lenguaje L a l e n .u u ae s e l e l e m entode mayor i denti dadentre l os i nnri grantesy de alguna fbrma es Lln¿ldc las expresionescaracterísticade que estos consti tu y e n u n g ru p o h o m o géneoen térmi nos soci al esy cul tural esrt'A. pesar c l e e l l o e l p a tró n tr¿ rd i ci onalde l a mi graci ón hai ti an¿rha refl ej adoque l a ma y o ría c l e k rs i n mi g r anteshabl an español .o han adoptadoeste i di oma c o rn o p a rte c l c l < l sv a l oresdcl mi ni canosasi mi l ados. 25 R u b é n S r l i é . ( ' a r l o s S c g u r a . ( ' a r l o s D o r c ( ' a b r a l . L u n t t c t ' u i t t t t t i c t ' t t c i ó nl t u i l i u n t t . F L A ( ' S O . R c p ú r b l i c aD o r n i n i ea n a , l ( X ) 2 . 26 S c g ú n l a E n t ' t t e . s t us r t l t r t ' i t r n t i g t ' L u t t ?l t, (\ t i l ¡ ( t t t o \ ' ( ' nR c p ú h l i t t t I ) t ¡ t n i t t i t ' u t t u .I : L A ( ' S O - O l M . 2 ( X ) 4 pag.63. el idionra por c.rcclencia utilizaclo por la ruavoría para la cottrunicaciirnentre sus l¿r. icntnrs cn la m i l i a r e s e n s u s c a s a s e s e l c r e o l e ( l l 7 . l l ' ] , ; , t)¡ e n l r e n o r n l c c l i d a e l e s p a r i o l ( l ( ) ( l , i ) ) M cornirnicacitincon sus cotnpañeros tlc trabajo el idionra rnas utilizacloes el cspañol seguido del crcolc. utt C ' i e n c i va S o c i e d a dV. t r lX X X I . t r ú t t l1 . 2 0 0 6 . 6 ' 1 - 1 2 4 L a a fi rm a c i ó n e s c ongruentecon l os resul tadosdc una el tcuestareal i z a d ac n 1 9 9 8 p o r l a A g enci a para el D esarrol l ohl tcrtraci onal(U S A ID ) en d i e z i n g e n i o sa z u c a re rosdel C E A . l a cual revel tí que cerca cl e un 52% dc Io s e n c u e s ta d o sa d mi t i ó tener ccl noci mi entodeI creol e. mi entrasel 13% a d m i ti ó q l l e n o s ó l o n o l o habl a si tto que tampoco l tl enti enderT. A u n q u e e s to s d a to s no dej an de ser i nteresantesy pueden i l ustrar l as i n fl u e n c i a sc l el a c u l tu ra cl omi ni canaen l os i nrni grantes,l os rni smosdebcn o b s c rv a rs ec o n c u i d a d o en tanto hay que tomar ctr cucnta que l a negaci órt d e l c rri e l e. p u e d e e s t¿rri nfl ui da por l a condi ci ci nde cl i scri rni nadode estc s e g me n tcdl e l a p o b l a c i ónasí como el hecho dc cstar sonteti daa prej ui ci tts taltto racialescomo de nacionalidad.E,nmuchos de estosc¿tsosla negacitirl a parti r cl e l a d e l a p e rte n e n c i aa l a naci onal i daclhai ti anapuedc ¿tsurni rsc ncgarcitinde conocer o hablar el creole. lo cual dcbe tclmarsecomo un mcc a n i s mo d e a u to p ro te cci óny preservaci ón.mrís que como tl l t mecatti smo dc asirnilación tot¿rla la cultura receptora. Estc es utl factttr a tomar ett c u e n ta . E ,n o tra s p a l a b ra sa nte una si tuaci ón de margi naci ón soci al y cul tui denti tari as r¿ tle I i n c l i v i d u oo e l g rupo i nmi grante ha asumi do estrate-{ i as resul tancl e l as que l es d e s a rro l l a d a se n fu n c i ón de al i gerar l as tensi ones l i mi ta c i o n e si m p u e s taspor el prurpi oentorno soci al ,es deci r pcl r l a propi i t p re s c ri p c i ó nd e s u i d e n ti dado por l os rol es precol l cebi dosque se l es hal t a s i g n a d oa l a mi s ma . E n ocasi onesesos rol es pucden ser asi rni l adosy en o tra s o c a s i o n e sre c h a z ados,l o que se encueutraen -granmedi da en corresp o n d e n c i ¿cl o n k rs p ropi os recursosde que di spol l en l os i ndi vi duos o el p ro p i o g ru p o . E,lc m p l e o d e l c ró e l e paracomuni carseentre sí y el uso en menor escal ¿t d e l e s p a ñ o le s u n a rl u estra de que su cohesi ónétni ca l es esti mul a a habl ar l a mi s ma l e n g u a c u a ndo están radi cadosen un arnbi entehum¿tnodonde c o n v i v e n c o n l a s mi s mas tradi ci cl nes,consti tuyéndosecn un factor que re g l a m e n tal a s rc l a c i c l nesen su vi da coti di al l a. L ,l c a s o e s p e c íl i c od e l os resul tadosde nuestrasentrevi stasert P al avé re s u l tac o n g ru e n tec o n l as afi rmaci onesanteri ores.pues el 91.5.7cde l os recunocicisaberhablar cróele, mientras sólo el 8.5 o/calirmo entrevist¿rdcls n o s a b e rh a b l a rl o .a l g o si mi l ar se observapara el P equeñoH ai tí donde el R c s u u r c n[ : - j c c u t i r ob. a t c y e st l c l E s t a d o E,ncuesta socioccor.ttitnica I tlc salud cie la poblacitirt m ¿ r t c r n (i)n- l ¿ u r t i l . 89 R t ' i t t u R o s t u ' i r ¡t ' J o r , q e L J l l o u : A l g u n o s ¿ l s p e c t o ss o c i o c u l t u r a l e sc l e l a i n n r i g r a c i ó n . . . 9l .5 de los entrevistados admitióhablarcróeley sólo8,5%,ne-sóhablarlo. En cuantoa las pref-erencias por hablarun o u otro idiomala mayoríatambiéncoincidecon suspreferencias por el cróele.mientrassóloun porciento ínfimoadmitiópref-erir utilizarambosidiomas( I l.l % PequeñoHaití y 16.4a/c en Palavé).Estosdatosresultana su vez ilustrativosde lo queplantcabamossobrelas estrategias de adaptacióna su situaciónsocial.pues latmayoríade los entrevistados manifestaron su pret-erencia por el creole aduciendoconsiderarla su len-eua madrepero adernásen su totalidadprecisaronque les result¿t difícil hablarespañoly justificaronla necesidarl de hablarloen tantolas posibilidades de comunic¿rrse en el mediodoncle viveny los requerimientos clesusrelaciones socialesy económicas. En el casodel PequeñoHaití el númeromayol'cle los entrevistados expresósuspref-erencias por el creoleargumentando como razónde ¡reso el hechode tratarsede su lenguamaterna,y por tantoel hechode hablarkr con otraspersonasles inspiramayor seguridady confranza. En el casct de los qtleexpresaron suspref'erencias por hablarespañol.algultasdc las razonesde estapref-erencia. que fireronlas menos,merecenatenciírnelr "porqueno hablocon l<tsque hablancreole". t¿lntola siguienterespuesta: es una mttestrade rechazoo renegación de su propiactniaal asumiruna firrmade asimilacióna la culturadominicana Esaestrategia de negaciónes una de las posiciones que puedeasulnir el inmigrantehaitianoante l¿tsituaciónquc:se sener¿l en la sociedady la cultura dominicanareceptora, su aplicaciónimplicacl alejamiento a todacostadel grLlpode origene inclusoel hechocleexpresarse con cierto desprecio haciaeste.una expresiónprecisamcnte de cstaestrategia es el hechode no admitirexpresarse en cróele.negarsr.r conclición de haitianos. definirsecromoclominicanos o en otroscasosno conccderimportancia a la filtaciónétnica.[-a mavorparteclelos que aplicanéstaestrategia generalmentepresentaningresospromecliossuperirlres a la rnal,oríadel restode I o si n m i g r a n t e s . E,nestemismosentidoel aspectode la negacirin clelidiomao de otros aspectos clela cultura,como la religiosidad no sriktes propiode kts inmigranteshaitianos haciaRepúblic¿t Donrinicana. sirroqueell estesentidoalgunosintelectuales (Jeern haitianos Ghasmann.2002. pag27)rshanafirma- .lcan Ghasmztnn. l)ortttlignto de lu ,lligrtr<'ión ltuitiuno en Ra¡tirhli<ttl)t¡minitttn¿r. Institrrto Tecn o l t i g i c o d c S a n t o [ ) o n t i n c o . I { e - p ú b l i c aI ) o r l i l l i c a l r a . 2 0 0 2 . 90 C i e n c i ay S o c i e d a dV. r l X X X I . n ú m 1 . 2 0 0 6 .6 4 _ 1 2 4 do quela lengua.el color.y la religión.hansidomanipulaclas por la propia políticahaitiana.Segúnesteautorni el vodú ni el cróeleson elementos determinantes dentrode la culturahaitiana,en sus opinionesel vodú y su fuerzaculturalno llega a suplantarla religióncatólicao bloquearla expansiónvertiginosa de las iglesiasprotestantes. Haití por tantosiempre ha sido un paísctln grandesinfluenciasfiancesasy se ha consi6eradoun paíscatólicoo cristiano.por lo que honrarlos valorcscatólicos.según esteautor,es aftrmArsu pertenencia a la culturaocciclental. En sí¡tesisla supremacía del Vodú sobreel catolicismoo el cristianismo. y clelcróele sobreun idiomauniversalcomoel fiancés.no haríannt¿is queaislara Haití del restodel mundo. La Religiosidady los aspectoslúdicos Dentrode los ras_qos esenciales que rememoranel universocultural de origende los inmigrantes haitianosen la Repúblicacabeclestacar su rcligitin,al puntoque la regiónsur del países consicleracla una zonapartictrlardentrode la religiosidad popularclebiclo a la sran inf'luencia clelos nacionales haitianos. Las influertcias de la religiosiclacl popularhaitianaen estazonaesevidentedebidoal intercambio fluidode la mayorparteclelcls emigrantes con la poblaciónqueconvivecon ellos. Scgúnlos estudiosrealizados por el ingenieroElpiclioOrtesar') e¡ esta zon¿lstlr el 95c/c, clelos trabajadores teníasangrehaitianaen seguncla generaciiino erande nacionalidad haitiana,lo cual era fácil de cJetectar por su acento. f¿rccicxre s y sus nombres.y paraesaépoca( 1999)atín no se habíandomilticanizado usartdonombrescon raícesespañolas. Casitoclos practicaban el Vtdú o creíanen lo sobrcnatural, y unabuenapartedc ellos participaba en las activiclades relacionadas con la magia,brLrjería y hechicería.Las irlcidencias del vodú erantan impclrtantes en estazonaque se cclnsider¿rba trnareligiónsubyugantc. y susinlluencias eranmuy ltotablestanttlen expresiones de cantosreligiosos asíconrocn manifestaciones (0rtega,2000). plásticas El gagaes otrade las expresiones de reli-eiosiclacl quc los inn-rierantes habíanp<lpularizacltt en los bateyes,el mismo se clcsarrolla sobretocklen I : l p i d i r r o r l c g a . [ : . r ¡ t , t ' . s i r t r t tt' .trt l r t , ' t t l t ' . st l a l , s t t r . [ t u h l i c a c i o n c s d c l a A c a d e r n i a c l c ( ' i c l r c i a s clc la t { e p r i bl i c a [ ) . r r . li r ri c a n a . S a n l o l ) . r n i r g o . I t c p ú h l i c a I ) o n r i . i c a n ¡ " ] ( X X ) 9l Rt'itt¿R t o . v t t t ' i.tt¡' . l o r { a L i l l o u : A l g u n o s a s p e c t o ss g c i g c u l t u l ' a l e sd e l a i n u t i g r a c i t i ' . . . la cuaresmacolt un peregrinajeel viernessantotrasladándosearbateyescercAnosbailandoy tclcandr).aconlpañadcls con bastones.ull vcstuarioespecial para la ocasión y algunos instrumentosconf'eccionadosa base de bambú. Un aspectoirtrportaltteen la práctica del -qagáque ha sicloseñaladopor l < rsp ri n c i p a l e se s tu d i o sosdel tema (June R osember.l 979)es su i ni gual ab l e e ro ti s tn oc o n re s p e ctoa cual qui erotra prácti carel i gi osaconcl ci daen el m e c l i od o mi n i c a n o .El gaga es uno de l os cul tos más eróti cosde l a rel i gi os i c l a dp o p u l a r d o l n i n i canay su conteni do de este ti po no sól o se expresa a tra v é s c l e l a s e n s u a l i dadpropi a de sus danzas si no tambi én, a deci r de C a rl o s An d u j a r" ' . e l t s u s c/tnti cos,en l os cual esmuchasvecesse uti l i za un lcnguitje obsceno para ref-erirsea lo sagradoo abordar temáticasseparadas to ta l rn e n tcd e e s te . l tn l o s e s tu d i o s m¿Ísreci entesrel aci onadoscon l a nueva i nmi graci ci n h a i ti a n a(S i l i e . c -ta | .2 0 02) se scñal al a i nfl uenci asi gni fi cati vadel protesta ttti s m oc o l tto p rá c ti carel i gi osaentre muchos de kts nuevos i nrni grantes. c ttv ¿ la c e p ta c i ó nn tu c hasveces se ha produci do en el terri tori o hai ti ano ct p tre d ep ro d L rc i rs ce l l e l terri tori o domi ni cano.E n este mi smo senti dotamb i é n s e h a s e ñ a l a d o(Si l i e. et al . 2002) que en el aspectorel i gi osoy mi i gi co Io s h a i ti a n o sy c l o m i n i canosde ascendenci ahai ti anati enen un comportantiento dif-erente.mienfras se aceptacomo un hecho que la mayor parte de l a p o b l a c i c i nh a i ti a n ap racti cael vodú, l a mayoría de l a pobl aci ón domi ni c a tl ¿ dl e a s c e n d e n c i ah ai ti anapl anteaque no es practi cantede vodú. E sta s i tu a c i c i ni n te n tae x p l i c arscpor l as cl i f' erenci asde contextosrel i gi ososen q u e s e m u e v e nc s l a sp c r s o n a s . A l d e c i r d e S i l i e e t . a l .e l v o d ú c o m o c o s m o g o n í ae x p l i c a t i v ad e l a v i d a y l a mu e rte e n H a i tí es una expresi ón rel i gi osa reconoci daconsti tuci ctn a l me n te .y e n c o n s c cuenci ano está someti da,al mencl sl egal rnente,al hosti-eamientopor parte del estadou otros sistemasreligiosos fbrmales. E,n e l c a s o d e l a R e p ú b l i c a D omi ni cana este ti po dc ri tual es una especi ede i n te g re tc i ti d n e l a s tra d i ci onesafi i canascon l os el ementosdel catol i ci smo. p ro c l u c i é n d o s eu n s i n c reti smoque no consti tuye l a cosmogoníaesenci al p a ra l a e x p l i c a c i ti nd e l a vi da y l a muerte.P or otro l ado estasprácti casno ti c n e n n i n g ú n re c o n o c i mi entol egal , y por el contrari o se l e consi derauna 3 ( ) " S c x u a l t c l ayd r c l i u i o s i d a cplo p u l a rc n l o s b a t c v c sd e R e p ú b l i c al ) o n r i n i c a n ae" n É r ' r . r (, s) r, g a n or l e - l IltstilulodcllistoriaclclaLrnir,'ersidadAut(rnomadeSantoDomingo.AñolVNo.5l996.p.20l 92 C ' i e n c i ya S o c i e d a dV. r l X X X I . n ú t r n1 . 2 0 0 6 .6 1 - 1 2 1 e s p e c i ed e b ru j e ría h o sti gacl apor el estadoy por l as rel i gi onesfbrrnal es. E s to ú l ti rn o c o i n c i d e c o n que l a mayoría de l a pobl aci círtde i nnti qrantcs h a i ti a n o so d e p o b l a c i c índomi ni cana de ascendenci ahai ti ana pl antea ser c ri s ti a n a .s o b re to d o c a tól i carr. L a e v i d e n c i ad i re c tade esteúl ti mo pl antearni entotambi én fue arroj ada p o r n u e s trotra b a j o d e campo. A l anal i zar l os resul tadosde l as 147 entrevistas realizadasen los dos contextos señalados¿tnteriormente4 | clc los entrcvistadosse reconocieroncomo catcilicos.Inientras76 se reconociertttr c o l n o e v a n g é l i c o s ,rn etodi stas,adventi stas,testi gos de Jehová. U nas 29 p e rs o n a ss e re c o n o c i e r oncomo practi cantecl e otras rel i gi oneso si rnpl ede l as entrevi stadas me n te c re y e n te se n D i os, mi entras una sol a pcrrsorttt reconoció directamentepracticar vodú. Otnls datos ¿lsLlvez coinciden con la negacitin de la práctica de este afi nnaron haber estati p o d e e x p re s i ó nre l i g iosa,36 de l os entrevi st¿tdos mi entrasstíl o l 7 reconoci erol l d o s i e mp re d e n tro d e u na mi sma creenci ¿r, h a b e r c a mb i a d o h a c i a l as mi srnas,y el resto prefi ri rl no respondcresta p re g u n ta . A l g o i n te re s a n tea l respectofue constatadoert l a conl uni dad de P al av é . d o n d e e x i s te u n a g r an prol i t-eraci ónde i gl esi asevangél i casy una sol a i g l e s i a c a tó l i c a . L a s e ntrevi stasreal i zadasa vari t-rsde asi stentesa estas i g l e s i a sre v e l a ro nl a a s istenci ade una mayor canti dadde hai ti arl osa estas. a d e má sd e re f-e re n c i alra exi stenci ade pl anes,cursosde verano.acti vi dad e s y c a n tp a ñ a se n c a m i nadasa desarti cul arl as prácti casde vodú. gaga y otras expresiones religiosas populares dentro de l¿rpoblacitin del batey. P o r s u p a rte l a s e n tre v istasreal i zadasentre l os asi stentesa l a i gl esi acatól i c a re v e l ti u n a me n o s afl uenci ade pobl aci ón hai ti an¿lo sLtsdesccndi entes a e s ta a d e má sd e n o re conocersel a exi stenci ade al gúrt proyecto o l abor proselitistapor parte de esta para atraer a esta poblacicin E l a n á l i s i sd e l o s d atos sobre acti vi dadesl údi cas es si ntomáti coy evi d e n c i au n a e s tre c h are l a ci ón.ademásde ci ertacontradi cci ón.con l os datos s o b rere l i g i o s i d a da n te ri ormenteanal i zados.U na buena parte de l os i nmi g ra n te se n tre v i s ta d o s( I l 4 en total ) negaronsu asi stenci aa cual qui erfi esta -ll cl 53,9()'ir cxpresir Segúrnla Ent'ucsÍu.sobreinmigrenl(.\ huiliunos en Rcpúltlittt l)t¡ntinic'tt¡r¿r planteoser protestantc. solo tul -l')i,rcconocitipracticarcl practicarla religitincatrilica y el 2-5,302i, r ' o d ú .E s t o sd a t o sc o i n c i d e nc o l t l a a f i n n a c i ó nd e l 5 2 . 1 ' %d c u o p a r t i c r p acr l t f i e s t a so a c t i v i t l a d c s v i n c u l a d a sa l a r e l i g i o s i d a dp. a g .6 3 93 R t i t t r t R r ¡ . t u r i o. t ', / o r g e L ' l l t t t t : A l s u t r o s a s p e c t o ss o c i o c u l t u r a l c sd c l a i n r n i g r a c i r i n . . . d e c a rá c te rre l i g i o s o (Gagd. C ongo, V tdú). y stÍl o 3-l adrni ti erortasi sti r a . contradi cci tj ncort esto y con l a rel i gi ci nque cl i cen e s teti p o d e p rá c ti c a s En p mf-e s a r. sobrel as si rni l i tudesentree steti po de cerernoni as a l p re g u n t¿ rrl es rc l i g i o s a se n R e p ú b l i caD orrri ni cana1' H ai tí, nruchosrespondi eronque no c l b s e rv a b a n d i l e ren c i i tsc' neste senti do, l o cual evi denci a un conoci rni ento p re v i o o a c tu a l d e l o s ri tual cso expresi onesl údi cas vi ncul adasa c' steti po d e c re e n c i a s L . .ac o n tr adi cci ti nen esecaso vtrcl vc a fkrrecerpues l a mayoría c o n s i d e ra nn ra l o o di al rci l i coesteti po de cel c' braci ()nc-s. A l g o n ru y i n tc re s a ntea este respectoes que l as observaci onesreal i zad a s c o n re s p c -c to ¿ rl a s vi vi cndasdc i os i nmi grantescn P al avéarrclj ó que en el 20 % de ellas se otrscrvalon clt'rjetosde car¿icterrelisioso rerlacionados c o n ¡rra c ti c a sd c Vu d ú o srl constat<lia exi stenci ade al tares.E rr el 80% sc obscrvaron otros oLrjetoscorlro s¿urtos,átrgeles,etc. I' ,¿ rs a c ti v i d a c l e sl ú c l i casque di cen cel ebrarestánesenci al nrente " ' i ncul a d a sa fé c h a se s p e c ial esdc ti po rel i gi oso cri sti ano o catt' rl i co.entre el l ¿rs l a s e m a n ¿sr a l l t¿ 1l a. n avi darl ,l as patrortal esde di f' erel l tessantosr-racti vi daal veci ndari o o i nsti tuci onesconro l a c l e smá s c l e rl rc k rns o ci al r,' i ncul atl as etc. . e s c u e l a ,o e l c ¿ tn l ¿ rval cs nrúsi ca hai ti ana L a rn ú s i c a q u e s e cscucha en estas cel ebr¿rci oncs y d o rn i n i c ¿ l n ay g e n eral mcntepuccl eser rnúsi ca toca(l ao grabaci a,E ,nel cn rel aci ri n di rect¡.rcol r l as expresi ortes c a s o d e l a p ri n re ra s e el l cucr.l t.ra d e re l i g i o s i d a dd c q u c:se tratc. i ncl ui dri el vodú. rrti cntrasett el casclde l a s e g u n d as e re fi e rcs o bretodo eI enrpl eode l a bachatav eI rrerengue.l clque c o i n c i d e c o n l a s e x p rc si onesde ci erta i ncl i rtaci on¡rorcsta músi c¿tdorni ni E n esc tl ato tal nbi éndebe [ornarseen c a n ac x p re s a d aIX )rl o s entrcvi stacl os. c u c n ta q u e l a s c c l e b raci oncscl eestc ti po no stíl o parti ci pan l os hai ti anos. s i n tl q u e s e m e z .c l a rt d onri ni can(,sy hai ti anos para ¡rarti ci paren l as <l al l rn c u ¿ rn to¿ rl a n e ccsi dadde url r,' estu¿rrics¡,rcci utt rnáso ni enos t' c-gul atrntcnte, c e l c b ra c i o n e se n l ¿ tsc ¡uccl i certtonl ¡.rr" partc n ú n re ro d e e n tre v i s ta dosrefi ri ti l a necesi dadcl c vestuari oespeci all ni entra s i g u a l c a n ti c l a de r¡rrcsti cl rrcn() cr¿rrreccsari oun atuertdoespecífi co y u n n ú n l e ro l e v e n rentenr¿l yorde personasprcl i l i ri no contestara esta p rc g u n tal o q u e re s u ltanruy si ntorn¿i ti co en cLl anto¿rIa veraci dacltotal de l a s re s p L re s taesrn i ti d a s.cn tanto l ¿tafi rnraci ti ncl el a nccesi dadde atucncl os para participar en detern-tinaclo tipo de ceretnoniaspodría polter especiale:s fcl rnl ascl erel i gi osi dad s u s i n c li n¿tci oncs haci a cl etenni nadas a l c l e s c u h i e rto y cn la c1r-re alirrn¿lnno censuraclaspor la iglesia y la sor:iedacldominic¿ur¿t la ¡trácticade vodú tener participacitin.Sciloen e I caso clontlcsr: r-c()onociti 91 C ' i encivaS oci edad. V olX X X I.numl . 2006.61-124 se adlnitió la necesidadde un atuendo compllesto por un vestido blanco y pañuelosde varios colores,el resto de los que reconocierclnla necesidaclcle un vestuarioespecialse refirieron a ropa fbrmal o ropa de cierta calidad. N o o b s ta n tee s ta sa fi rmaci onesse hace necesari oseñal arqLrel as observ a c i o n e sd e c a n rp o p e rrni ti erondefi ni r ci ertos aspectosque corl ro tendettc i a s e e x p re s a ne n tre l a mavor parte de l os i nmi grantes.Los hombres se con col oresmuy l l amati vos d i s ti n g u e nrn u c h a sv e c espor el uso de c:ami sas ademásde figuras de rayas,cuadros.flores y otros. mientras o cxageracl<ts, entre las rnujeresson corlunes los peinadoscorno trenzas.nloños _yc¿rbel as tranzasel ti po de pei nadorn¿i scornún. l l o s p o s ti z o s ,c o n s trtu yendcl i nfbnnaci onessobre acti vi dadesl údi cascomo A m b o s c a s o s .ta n to l as s o b re l a re l i g i o s i d a d ,a nuestroj ui ci o, nos del atanen su mayor parte una estrategia.una posición ante la sociedad receptura y de hecho frente a su en funci ón de si c u l tu ra . [-a e s tra te g i ae s cl eaj ustecl eacondi ci onarni ento tu a c i o n e s ,y e s tag ra v i ta cl i nfl uye sobre su propi a autodefi ni ci ón. En e l c a s o e s p e c ífi code nuestrasentrevi stas¡ror l o que pudi mcl sobserv a r. d i c l -rae s tra te g i an o se refugraen l a cul tura cl eori gen y pri vi l egi a una d e f i n i c i ó nd e s í m i s m o q u e p o n e e n p r i r n e rp l a n o l a c o n d i c i ó nd e h a i t i a n o . s i n o q u e s e fu n d a n ' l e n taen un i ntento de evadi r kts rol es que l e asi gna l a s o c i e d a dy l a c u l tu ra re c eptora,el i ndi vi duo no l ti s asume,no l os i rttcri ori za v st: oculta la práctica de religiones tan ct'lnnotadas¡rarala nlay()r parte d e l o s h a i ti a n o s .c o n ro el vodú, o de expresi oncsl údi cas con un senti tl o ta n tb i é n re l i g i o s o c o l n o el gaga. [.a tencl enci aes más bi en a expresarsu a i s l a l n i e n tod e e s teti p o de prácti casy autclreconocerse.o al nrenoshacer c re e r,c i e rta i d e n ti fi c a ci óncon l a rel i gi rÍndomi nanteen el país.en especi al E tt l a re l i g i c ínc a tó l i c ¿or e n buena medi da con l as rel i si ones protestantes. s ín te s i ss u a p ti tu c le n e s te scnti cl otrasl ucel os i ntentoscl ecvacl i rcual qui er ti p o d e c o n fro n ta c i ti nc o n l a cul tura y rel i gi osi cl aclcl orni ni cana. P e s e a e s ta e s tra te gi u.qur- puedc si mul ar. o expresarci crta asi rni l ac i < i n re a l a l a s o c i e c l ady cul tura rel i gi osa cl omi ni can¿r.l os i nrni grantcs i mperantes en l a g en c ra l m e n tec h o c a nc o n l os prej ui ci osy krs cstereoti ¡ros pol ' l os naci onal eshai ti anos. prof' esadas s o c i c d a de n c u a n to a l a s creenci ¿rs en contra cl el vodú e n e s p e c i a ll o s p re .j r-ri ci os La Vivienda F :n c u a n to a l ¿ rv i v i encl adc l os i rrnri grantcsc-si mportarttcseñal arque la llayor partc clc los estudios sobre cl tcnta rnigratorio ltart rcf'criclola 95 R a i t t u R o s t t t ' i ov . h t r g e L l l o u : A l g u n o s a s p e c t o ss o c i o c u l t u r a l e sd e l a i n n t i g r a c i t i n . . . viviendade los inmigrantes vinculadas a los barracones. muy comunesen los bateyesy en las zortasruralesrelacionadas con la inmigraciónclelos antiguosbraceroshacialas f'aenas agrícolaso las zafiasazucareras. Elt estecasotatnbiénsobresalen algunosestudiossclbrelas casasde tejarnaní muy conruncsen la regicínsur del país.ell la que comoya se ha señalado existeunafuerteinflucnciahaitianaen lasexpresiones religiosas y elt otrosaspectos culturales. En especialsobreestctipo cleviviendashaivinculadas tian¿ts, con una migraciónrural,se h¿rnestudiado susmétodos constructivos y sobretodo las exprcsiclnes plásticaso dibujosrealizados cn las paredesde muchasde ellas.los que hablande una relacictn étnica con Haitíentrcsushabitantes o por lo menosde susinfluencias en estetipo huella (Orte_ea, 2000). La mayorpartede estetipo de viviendasque rememoran motivosrelide expresiones plásticasse krcalizan.segúnlas tnvestigasiosclsa trave<s ciottesdeI ingenieroElpidioOrtega(2000).a ambosladosclela carretera clesde el pueblode Baníhastala fionteray su tendencia es a aunlentar en la mismarr-redida que el visitantese aproximaa estaúltimazona.La mayoríade las casasestándecoradas con dibujosde color rojo, anaranjado o azules,y setratade dibujosespontáneos realizados por sushabitantes. El registrode est¿rs expresiones plásticasrealizadopor Orte-ea(2000) incluyó36 poblamientos de la zonasuren los quedescribeun estilopictórico único,no sólo por su coloridoy espontaneidad sino tambiénpor cl lnensajeque trasmiten. En susdescripciones es interesante la relación observada entrelas prácticasreligiosasde los habitantes y las representaciclnespictóricas, en cspeciallas prácticas de vodúy las representaciones veves de correspondientes a estosceremoniales. Los principalesmotivr-rs relacionados con esteparticularincluyertrepresentaciones fitomclrfas.sobretodo palmasestilizadascon rnuchoparecidoal diagrarna del ritualradadel vodú.en especiallas palmasde Dan Bhalah,Hrvedo.Dan Bhalahla Fambó.Gran Bclis.Los diseñosfitomorfos tambiénincluyen(Ortega,2000) plantasflorecidasy corazoltes que se confundencon manzanas, porqueaparecenen la partesuperiorde los clibujosen unaespeciede talloo ramas.Los cor¿rzones generalmente serepresentan con un punteado en rojo, lo queremitea finesreligictsos ya que dibujos similarestambiénse encuentran en el diagramade ErzulieFreda y DiableLiglessoudel ritualvodú Otras frgurars y diseñoscaptadosen el estudiode Ortega(2000) que señalan unarelacióncon la religiosidad haitiana, en especialdel vodú.son 96 C i e n c i ay S o c i e d a dV, o l X X X I . n ú r n lr. 2 0 0 6 .6 1 - 1 2 1 l a s fi g u ra s m a s c u l i n a se sti l i zada,si mi l ares a l as que se representanen el ritual del barón del cernenterioy en el veves de Grand Bois. además cle re p re s e n ta c i o n edse a v e s.como l os pol l os usadosen l os ri tual esy en l os diagramasde Loco Ati sou Entre ltts mensa.jesreligiosos ademásde los motivos del veve aparecen fiases entre las que se encuentra,Padre. Hijo y Espíritu Santo y dibujos d e c ru c e s ' ' r.L a s p ri n c i p al esconcl usi onesde Ortega en estecstucl i ol l aman l a ¿ i te rl c i ó na l s e ñ a l a rl a poca fi ecuenci a de estasexpresi onesen B aní, l cr q u e e l a u to r e x p l i c a p o r su l ej aníade l os núcl eoscsel tci al esde pobl aci rín h a i ti a n a ,p ri n c i p a l e s i rn pul soreso i nfl uyentesen este ti po de mani f-estac i ó n . a s í c o mo p o r l a e x istenci ade un núcl eo fuerte de emi grantescanari os c o n u n fu e rte a rra i g o c a tól i co, por l o que su pobl aci ónes más reaci aa l as c re e n c i a so e x p re s i o n esrel i gi osasque dan ori gen a l as mani f' estaci ones p i c tó ri c a se n l a s v i v i e n das. En resumen puede asegurarseque las pictografías en las paredes cle l o s b o h i o s d e l s u r g u a rd anuna rel aci ónestrechacon l a rni graci ónhai ti ana h a c i ae s taz o n a , y e s u n a car¿l cterísti ca específi caque di sti nguea l a vi vi end a s e n e s a s z o n a s ru ra l e s.P or otro l ado estasse rel aci onanconsci enteo i n c o n s c i e n te m e n te c o n l a rel i -ei osi dad popul ar,en especi alcon l os ri tual es d e l v o d ú y m e n s a j e sre l igi ososcatól i cosque representanel amor haci a l a mu j e r y h a c i a l a n a tu ra l eza,ademásde frasesy crucescatól i cas asoci adas a u n s i n c re ti s moq u e to ma fbrma en esasexpresi onesde arte popul ar. E,n e l c a s o d e l a s v i vi endas hai ti anasdel batey de P al avé cabe rnenc i o n a r q u e s u d i s tri b u c i ónesta confi nadaa un sectorcspecífi codentro del mislno. En sentido general se trata de vivienclas con una alto grado de h a c i n a mi e n toy e n s u m ayoría confbrmadaspor una sol a pi ezas, se han c o n s tru i d o d e b l o c k s , madera, (50% ) o zi nc (20% ). sobre todo de estos d o s ú l ti m o s m a te ri a l e s .C arecende al gunos servi ci os bási coscorno agua p o ta b l eo i l ts ta l a c i o n e ssani tari as,estasúl ti rnascuandocxi stenson de usgs c o tn ú n y s e e n c u e n tra nf uera de l as vi vi endas.E l promedi o de resi dentes e n c a d a u n a d e l a s v i v i e ndases zt a 8 personas(701/r). Y cabe señal arque []n uno dc ltts bohítts con dibLrjo Ortega cncontrti r-rnIracha pctalorde inclígena surlrcrgitla cn un t a n q u e d e a s u a , l a c u a l s c g ú n s u s h a b i t a n l e se r a u n a p r o t e c c i t í n d e l a r i r i e n d a c o n t r a l t i s r a v o s . u n r c s g u a r d o a l a v i v i c n d a e n t i e n r p o s d c t o r m e n t a d c l a s c l e s c a r g a sc l e r c t r i c a sa, q u í t a n r h i c i ns e i n f i c r c u n a r e l a c i ( r n c o n c l V r c l ú rp u e s c l h a c h a p e t a l o i d e c s u n s í n t b o l o c l e l a d i l i n i d a d [ ) a n l b h a l ¡ h W e c l o en el ritual rada dcl vodú. 97 R t , i t t t tR o . s u t ' i or . J t ¡ ¡ ' r J eU l l o u : A l g u n c ' r s a s p e c t o ss o c i o c u l t u l - a l c -d. c l a i r r r n i g r a c i t i n . l a n ta y o ría d e e s ta sfu e ron construi daspor l os propi os i nmi grantes.y en o tro s c a s o sd o n d e s e tr ata de al qui l eresdeben pagarscuna renta l nensual de cerca de 200 pesos. L a s i tu a c i ó n d e l o s i nmi grantes.en especi al haci a l as zonas urbanas ntarca importantcs diferenciasen el aspectode l¿rvivienda que típicarrente s e h a d e s c ri top a ra l o s i nmi granteshai ti anoscn l as zonas rural eso con re s p e c toa l b a rra c ó nq u e fue l a nota cl i sti nti vaer.lcuanto a v' i vi endaen el caso de los bracerosazucareros. L a m a y o ría d e l o s i nnri grantesentrevi stadosvi ven con su fami l i a o parte de ella y en menor escalacc-rn amigos. compañerosde trabajo cl solcts. y v i v i e n d a s al qui l adas no construi daspor el l os. E n este caso S c tra ta d e s e p u e d e i n f' e ri rq u e l o s hai tl anosque se dedi cana l a acti vi dad conl erci al . como la mayoría de nuestrosentrevistados.disfrutan de mejores condicion e s y m a y o re s p o s i b i l icl adeseconómi casque el rcstt-rde l os i nmi grantes u rb a n o so ru ra l e s d e d i cadosa otras acti vi dades.E l hecho de que l a may o ría e x p re s a rav i v i r c o n su fami l i a o parte de el l a en casa al qui l adasnos i n d i c a e s ta sp o s i b i l i d a d es.pues l a mayoría de l os i nrni grantesvi ncul ados a o tro s s e c to re sc. o rn o e l de l a construcci ón,vi ve ett cA sasde una sol a pi ez a s o l o s o c o n o tro s h ai ti anosen l os l ugaresde trabaj o.l o que i ndi ca una s e p a ra c i ó nd e l a ta n ri l ia. E l otro el emento que refuerza l as mej ores ccl nd i c i o n e s d e l s e c to r c o merci antecs el hecho de que l a mayor parte de l as como construi dasde concreto.de zi nc. madera v i v i e n d a sfu e ro n d e s c r i t¿rs y b l o c k s , o d e z i n c y c oncreto. L a ma y o ría d e l o s i nmi erantesurbanosvi ven en barri oscerca de otros c o m p a tri o ta s . k t q u e d enota l a tendenci agenerala concentrarseen espac i o s d o n d c p u e d e nc o mparti r con sus al l egados.E n otros casos.sobretodct e n e l s e c to r d e l a c o n strucci tl n,muchos i nmi grantes vi ven en el mi sm< t l u g a r d o n d e tra b a j a ne n l ugaresi rnprovi sadospor el l os o por l cl spropi etari o s . l o q u e e c o n o m i c a mentel e permi te ecortomi zarel pago de l as rentas pcro a su vez perrnite una rnavor explotaciiín por parte de los propietarios. rnás lcls rnecanisrlrosde solidatin esr-rs lugaresgencralllente se refr-rerzan que en otros espaci osdonde l a convi vcl l ci a e-s ri d a d e n trc l o s i n rn i g rantc-s mi rs ¿ ri s l a d a . El i mp a c to e n e s te caso puede ser una i ncl i naci ón ma)' or haci a l a pers i s te n c i aé tn i c a .s o b re t odo en el aspectode l a l engua.costumbresy hasta d e c re d o o e x p re s i o n e sde rel i gi osi dad.si n ernbargoeI hecho de que este de es p a c i od e p rá c ti c ac u l tural pueda remi ti rsesól o a este marco estrechc-r 9ri C ' i e n c i ya S o c i e d a dV. b l X X X I . n u m l . 2 0 0 6 .6 1 - 1 2 4 fa l n i l i a re s o a m i s ta d e s ,es deci r a l as rel aci onespri mari as. atent¿rcontra e s a p e rs rs te n c i a . A l d e c i r d e a l g u n o si nvesti gadores(S i l i e, et al . 2002) l a gran di spersi ón d e l g ru p o h a i ti a n o ,s o b retodo estasnuevasol eadasrni gratori as.que se han i n s e rta d od i re c ta me n teen l as acti vi dadesurbanas.es al go que conspi ra c o n tra s u p e rs i s te n c i aétni ca en el espaci o domi ni cano. si n embargo l os mismos autoresafirman que puede tratarsede una etapa transitoria y precedenteal dcsarrollo de una orsanizactón comunitaria. Aspectos culinarios y de alimentación Aparte de la lengua raras veces los inmigrantes establecendif-erencias c u l tu ra l e ss i g n i fi c a ti v asentre hai ti anosy domi ni canos.por l o general se p e rc i b e n c o trl o mu y p r óxi mos a estos en térmi nos cul tural es.aunque sc s i g u e n i d e n ti fi c a n d oc o n su país y su cul tura dc ori gen, i ndependi enteme n te d e l ti e n tp o d e re si denci aen l a R e' públ i caD omi ni cana.E n estecaso un aspectqtdonde se aprecia una fidelidad y apego a sus orígenes pero ta mb i é n l a i n te ri o ri z a ci ónde l as asi gnaci onesde l a soci edadreceptoraes e n e l a s p e c t oc u l i n a r i oy d e a l i m e n t a c i ó n . Las entrevistasrealtzadasarrojan interesantesresultadosen estc sentid o . q u e p o r d e má s c o n f i rman l as ccl ncl usi onesobtcni dasen otras i nvesti g a c i o tre s(R o s a ri o . 1 9 8 9).pero a su vez i ndi can una nrayor antpl i tuden el s e n ti d tlc l eu n a i rn p o rta ntesi mbi osi sde pl atos don-ri ni canos y' hai ti anosen eI ti p o d e a l i me n ta c i ó npref-eri dapor estctsnuevos i nrni grantes. I-a ma y o ría d e n u e strosi nfbnnantes expone no h¿rbercal nbi ado sus conridaspret.eridasy en cl caso de lclsque afinnan haber transfbrmaclosus pref-crenciasen este sentido argumentan como raz.ónde peso el hcchclde haberseacosturnbradoal país. [.a rn a y o ríata m b i é n admi te consurl i r con frecuenci apl atos cl e ori gen h a i ti a n o c o m o e l c h e n chenv el mi l l o ademásde pl atos típi cos domi ni can o s c o tn o e l c o n o c i d o por La B ancl era(arroz, fri .j ol esy cante). E n el ti po d e p ro d u c to sc o n s u rn i d osno se encuentr¿r l a mavor di f' erenci ael t estecaso. p u c s c o m o y a s c e x p u so al i ni ci o el hecho de contparti r un mi smo espac i o g e o trá fi c o p ro v o c a que l a vari ecl adde productosexi stentesen ambas p a r t c sd e l a i s l a s e a l a m i s m a , e i n c l u s o l a v a r i e d a dd e p l a t o sc x h i b a i m l to rta ttte ss i mi l i tu d e s .En ese caso l os i nmi grantesntani fi estansus prcf-ere n c i a sp o r e l s a l l c o c h o .arroz con maíz o con chi vo. pol l o. hari na de ntaí2. pescado.y plátanos.En otros c¿lsostambién se percibe una prel'erenciapor 99 R t ' i t t t t R r ¡ , s t u ' i.ot '. l r t r , q aL i l l o u : A l g r . r n o s a s p e c t o ss o c i o c u l t u r a l e sd e l a i n n t i e r a c i c i n . . . c o n s u m i r p ro c l u c to sq ue permi ten un mayor rendi mi entoy en ami norar l os c o s to se n e s tere l l g l ó n .S c trata de productoscomo l os spaguetti sy el sal an -ri .ta m b i é n c o n a l to consumo entre l as cl asesmás pobresdomi ni canas Las dif-erenciasesencialcsreconocidaspor los inrni_trantestampoco se e n c u e n tra ne n l o s m e c l i osempl eadospara conf' ecci onarl os al i mentos.que s o n e s e n c i a l tn e n tel o s m i srnosempl eadosen R epúbl i ca D omi ni cana y est¿ i ne n re l a c i ó nc o n e l p oder adqui si ti voy e I estatuseconómi co de l as pers t)tt¿ ts tt. L a s p ri rtc i p a l esdi f' erenci asreconoci dasse encuentranen el aspecto d e l a c o n f-e c c i ó nd e l os al i mentosasí como en el sazón.E n estoscasos l a rn a y o rp a rted e l o s e ntrevi stadoscoi nci deen un¿rmayor condi mentaci ón d e l a s c c tmi d a sp o r p a rte de el l os. sobre todo el uso de pi cantesy otros p ro c l u c to sn a tu ra l e sq u e refi cren no empl earseo no exi sti r en l a R epúbl i ca D o n l i n i c a n a .c o m o e l poo y el pi ci . E n el caso de l os condi mentostambi én c s m u y fi e c u e n tee l c m pl eo de sazonesde fabri caci ci ni ndustri al ,como l as l l a n ta d a ss o p i ta s .a l o s que l os i nmi grantesatri buyen di f' erenci ascon l as u ti l i z a d a se n H ¿ ri tí.A p esarde estos aspectoses j ustctseñal aren su mayoría no se reconocierongrandes dif-erenciasen cste sentidct E,ltrcsuntenpodríetplantearseque aunque la rnayoríade nuestrosentrev i s ta d o sma n i fi c s tau n ¿lpref-erencipor a l as comi dasy bebi dastípi cas hai ti an a s ,n o e x p re s a ro nre c h azohaci a l a comi da domi ni canA ,yl a mayoríade l as dit'erenciasadmitidas se refieren más a la fbrma de preparación (sazón)de los platos que a gr¿rndes dif'erenciasen las formas de alimentación. Es e n e l a s p e c tod e l as bebi dases donde qui zás se exhi ben l a mayor dicotornía entre las pref-erenci¿rs de los inmigrantes y los patrones de la c u l tu ra re c e p to ra Au . n que en su mayoría reconocenconsumi r o adaptarse a l c o n s u mo d e l a s b e b i dasdomi ni canasse observ¿run¿lmayor vari edade i n c i d e n c i ae n l a s b e b i d astípi cas hai ti anas.entre l as más menci onadasse c u e n ta ne l Go n l ¿ rl l éJ. u na.B anbancort,crema de coco con al cohol ,j ugo de caña f'ermentado.rnabí de piña y Cleren. En cuanto a las dif"erenciasen la preparaciónde bebidas haitianasf-ern te n ta d a so q u e c o n ti e nenal cohol en l a R epúbl i caD omi ni cana.l a mayoría coinciclicien que. para la preparaciónde estetipo de bebidasel alcohol no es el rnismo por lo que el producto terminado adquiereun boqueé dif-erente . l3 [ - a s i n f b r t l r a c i o t r c sp r o p o r c i o r t a d a sp o r l o s i r t n t i g r a r r t e s\ ' n u c s t r a s o b s c r r , a c i o n c sd e c a r n p o i n d i c a n q u e l o s p r i n c i p a l c s I l e d i o s e t t r p l c a c l o sp a r a c l a b o r a r l o s a l i n r c n t o s s ( ) n e s t u f ' a sd e g a s . f i r g o n c s d c l c ñ a 1 ' a n a f . : sc l c c a r b ó n . c o n p r c d o r l i n i o d e c s t o s ú r l t i r n o s . 100 C i e n c i av S o c i e d a dV. r l X X X I . n ú n r 1 . 2 0 0 6 .6 1 - 1 2 1 Salud y medicina tradicional L a s e n f-e rme d a d emás s comunes dentro de l os i nmi grantesest¿i nrel ac i c l n a d a sc o n s u s p re c a ri ascondi ci onesde vi da y e I cstadode haci nami ento y segregacióna que están sometidos en la rnayoría de los casos.y por ta n to c o n l a s c o n d i c i o neshi gi éni casde l os l ugaresde habi taci ci n.en l os q u e g e n e ra l me n tee s tá n ausentesservi ci os bási coscomo el a-uuau otros s c rv i c i o s re l a c i o n a d o scon l a hi gi ene sani tari a.E ntre l as enf' crmedades más comunes en este cascl sobresalenlas af-eccionesestomacalescomo v c i mi to s .d i a rre a s .a m e bas.ademásde pi oj os y fi ebre ti fbi dea. etc. Otras af'eccioltescomunes y propias de paísestropicales collo. la gripe y las dolellcias dc la -gargantatambién están presentesentre los inmigrantes y no se descartala presenciade enf-ermedades con ull ciclo de incubac i ó n m a y o r y d e e x tre m a gravedad como el S ID A . E sta úl ti ma producto d e u n a t.a l tad e c d L l c a ci ónsexual que no sól o es propi a de l os i nmi grantes s i n o d e u n a p a rte c o n s i derabl ede l a pobl aci óndomi ni c¿rna. E n c o n tra p o s i c i ó na esto l as respuestasdc l a rnayoríade l os i nformantes expuso una fiecuencia baja en la ocurrencia de enf-ermedadesentre elltts. Detectándclseel m¿lyoríndice de respuestaspositivas en este aspecto e n tre l o s c n tre v i s ta d o sen el batey de P al avé.l o que parececoi nci di r con e l ma y o r g ra d o d e h a c i nami entoy de condi ci oneshi gi éni casprecari asen e s te s e c to r q u e e n tre l o s i nmi grantesentrevi stadosen l a zona urbana del P e q u e ñ oH a i tí. L a fb rm a d e c o mb a ti r l as dol enci asmás comunes entre l os i nmi gral l tes re mi te a l e m p l e o d e l o s servi ci osde sal Lrd(en el caso de P al avéexi ste un c e n tro a s i s te n c i a lc o n o ci do como E l C ol i brí al que ti enen accesol os pob l a d o re sd e l b a te y ) p e ro en i gual o mayor medi da haci a el uso de rnedi os a l te rn a ti v o sq u e v a n c l esdel a automedi caci ónhastael empl eclde remecl i os c a s e ro s .L a ma y o ría d e l os entrevi stadoscoi nci di ó en el uscl de ambas a l te rn a ti v a s(a u to m c d i c aci óny remedi oscaseros)ademásdc l a asi stenci a a l o s p u n to s d e s a l u d ' t+. E n tre l o s re me d i o scaserosmás frecuentesseñal adospor l os entrevi sta d o ss e me n c i o n a ro nl a s i nfusi oneso coci mi entosde di sti ntashoi as como 3 : l L u c n c u e s t ad e i n r n i g r a n t ehsa i t i a n o se n R c p ú b l i c aD o m i n i c a n aF . L - A ( ' S O - O I M . 2 ( X ) -pt .a g . - 5 6 . r c l i c r e ( l t l c c l l c a s 0d e e n f e r r n c d a e c l 7 t ) . 5 ( l / or c c u f r ca c o u r p r a rl l e c l i c a u r c n t ocsn l a l a n n a c i a . n r i c n t r a sc l l l . f ' ) , , t o r l a b r c b a . j e1s' c l 4 . t { ' ) ¡ r6i s i t a a L l u ap c r s ( ) l t q au e s a b c . l0l ReinaRosurior Jorgt:Ullou:Algunosaspectos socioculturales de la inmigracicin... el oré-eano, el limoncillo,limón, naranja,albahaca,cereza,guayaba.guanábana,canela.limón, entreotras.cuya fbrn'rade prepararlos dicenhaber de su arribo a la RepúblicaDominicanay en la mayoría conocido¿rntes de los casosafirnranque estano diherenen gran medidade las tbrmasde preparación conocidas por la poblacióndominicana. tradicionalmente Tres aspectosesencialesen los inmigrantes y El abordajede tres aspectos esenciales cerrónuestrasobservaciones ya mencionaentrevist¿rs en los inrnigrantes haitianosde las poblaciones que clas.el primerode ellos se encuentrarelacionado con la percepción poseenestosde su inserciónen la sociedadreceptora. el segundo.con las relaciones y similitudesde la culturadominicanacon su propiacultura.y por último, las posibilidades de re_sresar a Haití anteun cambiocl mejoría en la situaciónde esepaís. y hastacierEl primerode estosaspectcls interesantes arrojóresultados to puntocontradictoricls. par¿lsu inserEntre las principalesdificultades ci(rnen la socieclad receptorafueronref-eridos elementosde ordenlaboral, y lo durode laslaboresa realizar. comoencontrar empleo,o la intensidad aspectosde ordenjurídico como las deportaciones y las redadasclela policía con este lin, aspectcls de orclencultural,como aprenderel idioma español, elementos de ordensentimental como la separaciírn de la fan-rilia, problenras y o de alimentación salud. En estecasolos aspectosde mayortrascendencia fueronlos de orden familiary laboralademásde los relacionados con el idioma.En el casodel primeroy el últimoesevidenciadel importantepesoquetienela unidadf¿rmiliar'5dentrode la culturahaitianaasícomoel croele.elcmentode unidad culturaly étnicadentrodel grupo.En el aspecto laborallasprincipales dificultadesfireronachacadas másque a la intensidad de las laboresa la posibilidadde conscguir empleo,lo quea su veznosindicala incidencia de este firctorcorlo motivoesencialdentrode los generackrres de la migración En contradiccicln con estosfactoresmencionados en el casode lasentrevist¿rs realizadas en el PequeñoHaití unabuenaparteclelos entrevista- l5 F l nl a sc t r t r c r " i s t at sa n t oa l o s i n t n i g r a n t ccs} l ev i r , e ns o l r l sc t l n r o¡ q ¡ ¡ ! ' l l ( )rsl r - rscec n c u e n t r a inl c o n r p a ñ a d c lcsl es u sl a n l i l i a sh a b l e nd e l a i m p o r t r n c i aq r r cr - - s ttri rc n cp a r ac l l o s ) ' p a r a s u sr i c l a s .l o c ¡ L r c t l c n o t au n r a s g od c f i d c l i d a dc u l t u r a la l a c u l t u r ao r i g i n a le n l a c ¡ u cs c p r o c l a r n al a p r c p o n d e r a n c i a d c l a f i u n i l i as o h r ce l i n d i l i d u o . t02 C i e n c i av S o c i e d a d\ .t r l X X X I . n ú n r 1 . 2 0 0 ó .6 1 - 1 2 4 d o s e x p re s a ro nn o h a b er teni do grandesdi hcul tadespara su i nserci ón l o q u e .j u i c i c tn u e s tros e tra duceen un mej or posi ci onami entode estos i nmi grantesfiente a la cultura del país de origen y a sLrvez de la sociedadque l o s re c i b e .e n c s te c ¿ ts ol ¿rsoci ecl addomi ni cana,de maneraque se asumen e s tra te g i a sa fi n d e a l i g erartcnsi onesy confrontaci ol tcs. S i to ma rn o se l ' lc u e ntaque l as rel aci onesentredol ni ni canosy hai ti anos e v i c l e n te l n e n tei n c i d e n en l ¿ttbrmaci ón de l as i mágenesque ti enen unos de los otros. percl tarnbién de sí mismos, debernos¿lsu vcz considerarque d i c h a i rrra g c tts e e n c u e ntracondi ci onadapor erll ugar que ocupa cada uno dc-ntrode la sociedad,cs decir por la relacir'rnclc dorninante y dominadct q u e s c e s ta h l e c ce n tre e l l os.A sí l as asi gnaci onesqLl el e otorga l a soci edad c l o l n i n i c a n aa l o s i n m i granteshai ti anosson A su vez un aspectocentral en l a c o tts tru c c i ti no d e c o ntrucci ónde su i denti dacl .E l rechazo.el fbmento d e p re j u i c i o s ra c i a l e sy el hecho cl e que l os hai ti anossc i nsertenen acti v i d a d e s l a b o ra l c s-g e n eral ntente rechazadaspor l os domi ni canos,no sól o re fu e rz as u s rl i fi c L rl ta cl es para i nsertarsedentro de l a soci cdaddomi l l i cana. s i n o q u e a \u v e z p L re deactuarcomo una especi ede retroal i mentaci ónen e -ln ta n te n i n ti e n tod e s u i denti dadétni ca o como mecani smopara desarrol l a n e s tra te g i a sd e i n s e rci óni ndi vi dual eso col ecti vasque l es permi tan un re a c o mo d oa l a s o c i e d a ddomi ni canay a sus concl i ci ol l e s. p a rte Por su e n c l a spectorel aci onadocon l as si mi l i tudes de l a cul tu ra d o mi n i c a n a c o n s u propi a cul tura, l a percepci ónde l os i nmi grantes e n tre v i s ta d o se s ta b l e c i ódi f' erenci as.E n general de l os resul tadosobteni d o s p u c l i e rai n f' e ri rs eq u e aunqueel l os/asconsi deranambas cul turas muy p ró x i m a s . ta n rb i é ns e p erci be que l a mayoría conti núan i denti fi cadcl scon s u c u l tu ra d e o ri g e n L o s e l e rn e n to se n l o s que se perci benl as mayoressi mi l i tudesestánrel a c i o n a d o sc o n l a s c o m idas.l as personas.l as vi vi endas.l as fi estas.y sobre to d o en e l a s p e c tore l i g i oso,l o que no dej a de ser l l amati vo si tomamoscn c u e n taq u e e s tee s u n o de l os aspectosen l os quc se ha -{ eneradomayores p re j u i c i c l sc o n re s p e c toa l os i nmi grantes,por l o que no es de extrañarque s e re c o n o z c ¿ l n a n te u n a agenteexterno como dentro de l os cánonesi nsti tu i d o s p o r l a rc l i g i o s i d ad l ocal . l o cual a j ui ci o nuestrc puede i nscri bi rse c l e n trod e l o s me c ¿ tn i smos y estrategi asde i nscrci onya menci onados. E n e :s ec a s o s t: tra taríade un aj uste de un acondi ci onami entoen func i tín d e u n a s i tu a c i tínconcretay por tanto en una estrategi aque gravi ta o i n fl u y e s o b re s u p ro p i a autodel i ni ci ónen este aspecto rel i ei oso A quí n o s c p ri v i l e g i a u n a d c fi ni ci tín de sí mi srrxrque p()nc cn pri rnel pl ano l a r03 R a i t t t tR t ¡ . s t t t '.itr'.¡l t t r g c L , l l r n ; A l g u n o s a S p e c t o ss q c i g c u l t u r a l c sd e l a i n r r i g r a c i ó u . . . c o n d i c i c i l ld e h a i ti a n o.si no que se fundamentaen asunti r uno de l os rol es, e I reli-qittso,que le asigna la sociedadreccptoray puede elt este c¿lsocspec ífi c o e s ta ro c u l ta n d o l a prácti cade rel i gi onescomo el vodú u otra torma c l erel i g i o s i c l a dn o i n s ti tui daen l a R epúbl i c¿rD omi ni cana U n a e s tra te g i ad e evasi óny ¿lsu vez de reafl rmaci ónétni ca tambi én se p e rc i b e¿ l n tee l c u e s ti o nami entode que ¿,S tuvi era l a oportuni dadde asui m i r l a c i u d a d a n íad o m i ni cana l o haría?U na buena parte de l os entrevi stad o s re s p o n d i tía fi rm a t i vamente(33 en el mercado model o y 5l en el caso d e P a l a v é )p e ro l a ra z ó n pri nci pal de esta afi rmaci ónse encuentrarel aci on a d a c ttn l a a d q u i s i c i ón de una condi ci ón l e-E alqLrel es garanti zaríauna mejor inserciórlen la socicdaddominicana así como Llnrecot'tocimientocle s u s d e s c e n d i e n te cs o m o ci udadanosdomi ni canos.E n este mi smo senti do se refieren las ventitjasque esto acarrearíaa su situacicinen tanto m¿lyores p o s i b i l i d a d e sp a ra c o nsegui re mpl eo o l l evar una vi da más tranqui l a ante l a s a m e n a z a sd e l a d eportaci ón.La reafi rmaci ónétni ca en cste caso se percibe en las razones ar-gumentadas por las respuL-stas negativas a este m i s m o c u e s ti o n a m i e nto.y en l as respuestasa l a pregunta de un posi bl e regreso ¿rnteun¿rcambio de la situación haitiana. E n e l p ri m e r c a s o en l as respuestasnegati vas a hacerseci ucl adanos d o m i n i c a rtc l sh a y u n a ref-erenci a di recta a su condi ci ón de hai ti anos,a l a n e c e s i d a dd e m a n te n e rsu cul tura y tradi ci ones.o símbol oscomo l a band e ra , mi e n tra se n e l s e gundocaso aunquees evi denteuna desesperanza o d e s c o n fi a n z ac o n re s pectoa cual qui er cambi o de l a si tuaci óneconómi ca y s o c i a l h a i ti a n a .l o q u e moti va l a mayoría de l as nc-gati vasa resresar,a s u v e z s e p e rc i b eu n a i denti fi caci ónmuy estrechacon su país y su cul tura. en tantc'tla mayoría de las respuestasfueron positivas y asumen como un h e c h o e l re g re s oa d e m ásde es-gri mi rcomo caus¿lesenci alsu amor haci a l o s s tty o s .E s ta p e rc e p ci ónes muy i mportanteen t¿rntodesmi entey cl esm i ti fi c a l a s i d e a sq u e han asumi do l a i nexi stenci ade un¿rcul tura naci onal h a i ti a n ae i n c l u s o l a i d e a de un conceptode naci ón en ese país paraj usti fi c a r l o s p re j u i c i i tsy l a d i scri mi naci ónhaci a l os i nmi grantes. Algunas conclusiones comparativas En vistas de que nuestrosobjetivos fundamentalesson lclsde determin a r a l g u n o sd e l o s p ri nci pal escambi os respectoa l os resul tadosobteni dos hace más de una década en el estudio del f'encimenomigratorio haitian o p o r p a rte d e l a s C ienci as S oci al es domi ni canas.así como enmarcar I04 Cienciay Sociedad. Vol XXXI. núr¡rl. 2006, 61-121 el desenvolvimiento de algunastendencias paraentoncesy su existentes repercusión en la actualidad, hemosresumidolos principalesresultados de nuestrostrabajosde campodesdeunaperspectiva cornparada. Paraello sehalltomadoc-omobaselos aspectos esenciales reseñados al inicio.y se hanorganizadolos datose infbrmaciones actualesen ref-erencia a su mantenimientoo transformación. Aspectoso tendenciasaún vigentes l. La migraciónhaitianahacia la RepúblicaDonlinicana continúa vinculadacon los momentosde crisispolíticay económicade ambasnacit)nesy con la of-ertalaboralque generael desequilibricl en el desarrollcl capitalista. El pesode las relaciones históricasentre Haití y la RepúblicaDominicana,esencialmente complicadasy marcadas por la confiontación,continúaninfluyendoen el reforzamientode las diferencias étnicasy en la visiónopuestaque prevalecerespectoa los inmigranteshaitianos. 2. El carácterfundamentalmente ile-ealde la rnigración,al igual que en décadas anteriores, influyeen la reduccicin del nivel de vida de los inmi-{rantes y a reducirlos costosa los ernpleadores. En la nueva situaciónse observala etnificación de un mayornúmerode laboresa desarrollarpor partede los inmigrantes,lo que es un f'actor que agudizaaúnmáslas contradicciones interétnicas. 3. En la actualidad la conservación de aspectos quedefinenla etniade los inmigranteshaitianosal igual que haceunosañoses palpablea travésde ciertaunidadde conciencia, en aspectos de ordensocial. cultural,lingüístico, religiosoe inclusomístico. 4. Entrelos inmigrantes continúasiendocaracterístico el bilingüismo. creole-español, resultadodel contactocontinuocon la sociedaddominicana.Sin embargoa pesarde que el creolees un elementode identidad entrelosinmigrantes, en ocasiones sepercibesu negación como resultadode la condiciónde discriminadode estese-emento de la poblaciónasí como del hechode estarsometidaa prejuicios tantoracialescomo de nacionalidad. 5. Los cambiosétnicosy culturalesque ha provocadola inmi_qración haitianaen la RepúblicaDominicanacontinúansiendopocoreconocidospor la mayor partede la población,a pesarde I amplitud y la convivencia del intercambio étnicaen los momentosactuales. 105 Reinu Ro.surio socioculturales de la innrigración... r.lorge IJllt¡a:Algunosaspectos Aspectosque han sufrido transformacionesy nuevastendencias l. 2. 3. 4. 5. r06 El principalflujo migratoriohaitianoya no estárernitidoa la región surestede la RepúblicaDominicanay a la influenci¿r en estaz.ona de los principalesingeniosazucareros Los estudiosmás recientes sobrela actualmigraciónhaitiana(Silié.et al, 2002)asícomo los resultados de nuestrainvestigación señalanque la situaciónmisratclriacon respectoa años anterioresse h¿rtransfbrmado.los travinculadosa ln producci(rrr bajadoresagrícolas,principalmente han dejadode ser mayoríadentrode los inmigrantesen azucarera, comparación con los que se dedicana otrasactividades urbanas como la construcción. el turismo.las obraspúblicasy el comercio infbrmal. Los cambiosen la nuevarnigración haitiana(Silié.et al. 2002)tanlbién estirninfluidospor el sistemade contratación, y a pesarde c¡ue estacontinúacon un carácterinfbrmal.las condiciones dcl inmigranteparanegociarla mismale conflerenmayoresposibilidades en tantoestees librc de moversea otrasáreasde la produccitín o de l o ss e r v i c i o s . A dif'erencia de los momentosanterioresla proporcirinde nrujeres entrelos nuevosinmigrantes y se percibeun conha aumentaclo. tactomuchomás fluidocon el paísde origen.lo quecontribuyeal mayordinamismodel flujo migratt-rrio. quemuchasveces¿lsunre url caráctertemporal. A diferenciaclela migraciónde bracerosternporales haitianosque no establecía una influenciaequilibrada en las relaciones entrelas dos culturas,el nuevotipo de inmigranteaunqueposeem¿lyores libertadespara moversede acuerdoala of-ert¿r laboral.ya no significaun grupode personas qLresistemáticamente se trasladan cle una regiríndel paísa otra de acuerdoa krs ciclos impuestospor las laboresa-{rícolas, sobretodo por la industriaazucarera. sinoqueel hechode ser una migraciónesencialmente haci¿r zon¿ls urbanasy vinculadaa actividades propiciaunamayorintede otranaturalez.a rrelacióncultural. Las ngevascaracterísticas de la migraciónhaitianase encuentran acompañad¿rs de un renacimientoen los estereotipos de carácter culturale históricosobrela "amenazahaitian¿I" p¿lrala República Dominicana.Estosestereotipos entroncancon una percepción C i e n c i ay S o c i e d a dV. l l X X X I . n ú n r l . 2 0 0 6 .6 1 - 1 2 1 estrechade la identidadnacional.en tanto conservarla tdentidad nacionalsignificaevitartodo riesgode contaminación racialo influenciaculturalhaitiana.La identidaddominicanadentrode esos estereotiposse construyesobrela basede la deculturación de la identidadhaitiana. La expresiónmásclaramente recientees la obra de ManuelNúñez.El Ocusode lu Nuc'iónDoninicuttu. 6 . La tendencia radicalmente opuestaa los estereotipos antihaitianos se fundarnentaen el análisisde conceptos tan ilnportantes como identidad.cultura.nacionalismo a lo larso de la historiaDorninican¿r, así como en la contribución, ya seaempíricao teórica.a la reformulación de los mismos.Las investigaciones con estaperspectivaen el casode los inmigranteshaitianoshan privilegiado tantolos enfoc¡ues cualitativos paraillcursionar comocuantitativos en las vivenciasde los individuos,suspercepciones de las relacionessociales. y su cultura, el impactoen la culturareceptora. 1 . A pesarde ello, la redefinicicin de la misma se hace imprescindible y es rnásevidenteen una sociedaddondela ausenciade un entendimiento y aceptación comúnsobresuscr-rstumbres y valores culturaleshanestimuladomayorrigidezrespecto a estos.Ante esa situaciónkls inmigrantes o han intentadoasumircomo estrategia af-errarse mása su culturay establecer algunascondiciones que les permitanintegrase como minoría.o asimilarsey aculturarse a la sociedad dominicanacomo unaestrategia de supervivencia dentro de ella.Estaúltimaes la máspalpableen nuestras investigaciones. 8 . Las repercusiones en el planoreligiosode los estereotipos creados continuanpresentando al inmi-urante haitianosurnidoen Llnocéano primitivasen las que no puedecxistir de animismoy de creencias nadaen comúncon el catolicismoprevaleciente en la religiosidad populardominicana. El hechode quelasprácticas de la religiosidad haitiana. en especial el vodú, se le considerauna especiede brujería hostigadapor el estadoy por las religionesfbrmalesen la RepúblicaDominicana coincidecon que la mayoríade la poblaciónde inmigrantes haitianoso de poblacióndominicana de ascendencia haitianaplanteaser cristiana,sobretodo católica.La evidenci¿r directade esteplanteamientofue arrojadapor nuestrotrabajode campoell las localidades estudiadas. 101 I l a i n u R r ¡ . s u t ' ivo J t ¡ r s c L l l l o u : A l g u r - r o sa s p e c t o ss o c i o c u l t u r a l e sd c l a i n r t r i g r a c i ( r n . . . 9. El análisisde los datossobreactividadeslúdicasevidenciauna ciertacontradicción con los datossobrereligiosidad. Una buena partede los inmigrantes entrevistados negaronsu asistencia a cualquierfiestade carácterreligioso(Gagá,congo, vodú), sin embargo en contradicción con estoy con la religiónquedicenprof-esar. planteanla existencia de similitudesentreestetipo de ceremonias religiosasen RepúblicaDominicanay Haití.Amboscasos.tantolas infclrmaciones sobreactividades lúdicascomosobrela religiosidacl unaestrategia, unaposiciónantela sociedadreceptoray frentea su cultura.La estrategia esde ajuste,de acondicionamiento en función de situaciones determinadas 10.La situaciónde los inmigrantes. en especialhacialas zonasurbanasmarcaimportantesdiferenciasen el aspectct de la viviendaque típicamente se habíadescritoparalos inmigrantes haitianosen las zonasruraleso con respectoal barracónque fue la nota distintiva en cuantoa viviendaen el casode los bracerosazuc¿lreros. Se tratade viviendasalquiladas y no construidas por ellos,en el caso de los haitianosque se dedicana la actividadcomercial,como la mayoríade nuestrosentrevistados, al parecerdisfrutande rnejores condiciones y mayoresposibilidades económicas que el restode los inmigrantes urbanoso ruralesdedicados a otrasactividades. Los inmigrantes vinculadosa sectores como la construcción, mayormentevivenen casasde unasolapiezasoloso con otroshaitianosen los lugaresde trabajo.Un elementoque refuerzalas mejores condiciones del sectorcomerciante es el hechode que la rnayor partede las viviendasfuerondescritascomoconstruidas de concreto, de zrnc,maderay blclcks,o de zinc y concreto. I l. Las entrevistas realizadas indicanuna simbiosismásacentu¿rda de platosdominicanos y haitianosen el tipo de alimentación pref'erida por los nuevosinmigrantes. Las principalesdif'erencias reconocidascontinúanen el aspectode la conf'ección de los alimentosasí como en el sazón,la mayorpartede los cntrevistados coincideen unamayorcondimentación de lascomidaspor partede ellos,sobre todo el uso de picantesy otrosproductosnaturalesque refierenno emplearse o no existiren la RepúblicaDominican¿r La mayordicotomíaentrelas preferencias de los inmigrantesy los patronesde la culturareceptorase encuentran en el aspectct de las bebidas. Aunqueen su mayoríareconocen consumiro adaptarse al r08 C i e n c i ay S o c i e d a dV. o l X X X I . n i r m 1 . 2 0 0 6 .6 1 - 1 2 4 consumode las bebidasdominicanas se observauna mayorvariedade incidencia en las bebidastípicashaitianas. A diferencia de la investigación anterioren el planode lascomidas de ordenreligiososo ritualesvinculadasal vodú e percibióla negaciónsobresu conocimiento preparación o consurlo.lo quecoincide con la propianegaciónde estasprácticas por la mayoríade la población entrevistada. l2.Las enf-ermedades más comunesdentrode los inmigrantes están relacionadas con susprecarias condiciones de vida y el estadode hacinamiento y segregación a que estánsometidosasí como con las condiciones higiénicasde los lugaresde habitación, Entremás comunessobresalen las afecciones estomacales y las propiasde paísestropical. La fbrmacombatirlas dolenciasremiteal empleode los servicicts de saludy haciael usode mediosalternativos quevan desdela automedicación hastael ernpleode rernedios caseros. Entrelos últilnos.los másfrecuentes sonlas infusiones o cocimientos de distintashojascomoel orégano,el limoncillo,limón.naranja,albahaca, cereza,etc, y su manerade prepararlono difierenen gran medida de lasfbrmasde preparación tradicionalmente conocidaspor la poblacióndominicana. 13.Entrelasprincipalesdificultades parainsertarse en la sociedad dominicanalos inmigrantes señalaron los elementos de ordenlaboral, aspectosde ordenjurídico, aspectosde orden cultural.elementos de ordensentimental, asícomoproblemas de alimentación y salud. Los aspectos de mayortrascendencia fueronlos de ordenf-amiliary laboraladernás de los relacionados con el idioma. 14.Los cambiosétnicosy culturalesque ha generadola inmigración haitianaen la RepúblicaDclminicanaaunquecontinúansiendo poco reconocidospor la mayor partede la población,ya no se circunscriben o son más perceptibles en determinadas regiones. sobretodo ruraleso fionterizas,dondees intensala convivencia. sino que el caráctercontinuode estainmisracióny la intensidad de las influencias entreambasetniasse ha extendidohacialas regionesurbanasy periféricasde las ciudadeslo que ha dadolugar a un mayordinamismoen las relaciones irterétnicas que incentiva la apariciónde un nuevogrupoétnicocon características propiasy diferentes. 109 l l a i ¡ t u R t ¡ , s t u ' i.ot '. l o r g e U l l o u : A l g u n o s a s p e c t o ss t ' r c i o c u l t u r a l e sd e l a i n n - l i r - I r ¿ r c i ó n . . . L o s i n mi g ra n t esentrevi stadosadmi ti eron di f' erenci asentra l a cul tu ra d o mi n i c a n a y hai ti ana.aunqueen generall as consi deranmuy p ru íx i ma s .E n el l os tan-rbi énse perci bc que l a mayoría conti núa i c l e n ti fi c a n d ocon su cul tura de ori gen Los el ementosen l os que s e a d mi ti e ro n las mayores si mi l i tudes están rel aci onadoscon l as c o m i d a s .l a s p ersonas.l as vi vi endas,l as l i estas,y en el aspectorel i g i o s o e n ta rl to la rnaycl ríase asumecomo catól i coso evangél i cos.. l 5 .L a s e s tra te g i asde evasi ón y a su vez de reafi rmaci ónétni ca entre los inmigrantes estudiadclsse constataron en sus respuestasante el c u e s ti o n a m i e ntode asurni r l a ci udadaníadorni ni canaasí como en las razones argumentadaspara un posible regreso ante un cambio d e l a s i tu a c i c i nhai ti anaE sta percepci ónes i rnportanteen tanto desmi e n te y d e s m i ti fi ca l as i deas que han asumi do l a i nexi stenci ade u rta c u l tu ra n a ci onal hai ti ana e i ncl uso l a i dea de un concepto de n a c i ó n e n e s e país paraj usti fi car l os prej ui ci os y l a di scri mi naci ón h a c i as u s i n m i s r a n t e s . 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HáÍr Rep Donr ñ., " T i e m p o r e s i d i e n d oe n R D uo¡r ¡¡aanai¿ ¿Cómo emigró ? il ¿ S i e m p r e h a r e s i d i d oa q u í ? ffi a o o L ¿ E n c u á l o t r o p a í sn , , " . , 0 , 0 ; ; 1ffiffi Ctra Provrncra ¿Son Haitianos? tl 6{l 50 4A 30 2A Con famrllares o am gos ll4 W Itl Otropais idrferente) C i e n c i ay S o c i e d a dV, o l X X X I . n ú m l . 2 0 0 6 .6 4 - 1 2 4 ¿ E l l u g a r d o n d e v i v e n l o c o n s t r u y e r o nu d s . ? ¿Sabe hablar creol? 10c 80 60 4A ffi o 0 2l L NO ; Par ¿ P r e f i e r eh a b l a r c r e o l ? atto? 124 100 80 60 S N o 4A m 2C c o o 0- O W N o h a b l ab i e ne s p a ñ o l como0roao ¿ S e p r e o c u p ap a r a q u e s u s h i j o s l o a p r e n d a n ( c r e o l ) ? ¿Sus hijos hablan creol? ll 6l 60 :,t 50 4( 3( 30 ?{ 2l E ' ( 2 . " 3 , o O ¿ P o rq u é ? ¿Le gusta beber? 70 :0 50 6C 5( 5rl 4a 4¡ 3C 2L 2a I c o 1C o C No ie nleresa ll5 R t ' i n t t R t ¡ . s t u ' i.rt¡' . / o r ' . g tL' l l l t x t ; A l g u n o s a s p e c t o ss o c i o c u l t L r r a l e sd e l a i n n r i g r a c i ó r r . . . ¿ H a ya l g u n ab e b i d ao c o m i d at í p i c ah a i t i a n aq u e l e g u s t e ? ¿ H a y a l g o d i f e r e n t ed e c o m o s e o r e D a r ae n H a i t í ? 40 I -- il 3rl ..r ffi - -E ]U ¿ d 0 S N1, ¿ C e l e b r a n a l g u n a s f i e s t a se s p e c i a l e s ? No sabe ¿Cuáles? 7C 60 50 40 30 2A C o 0 I - I 10 O Re1 g osas Profanas ¿ A I g u n a d e e s a s c e l e b r a c i o n e sl l e v a d i s f r a z ? ¿ P a r t i c i p a nh a i t i a n o s ? 70 50 50 It 30 2\ 20 l0 ffi$W o 0 5r No sabe ¿Le gusta la música dominicana? :?l 't:rl No ¿Tiene algun tipo de creenciareligiosa? T00 80 !rl 60 6f 40 4i 2A : l o I O I ll6 0 W C i e n c i ay S o c i e d a dV. r l X X X I . n ú r n rl . 1 0 0 6 .6 4 - 1 2 4 Lvuó l0 a 3 o t? ¿ A s i st e a a l g u n a i g l es i a ? ffi 2C o d ¿Siempre ha tenido esa creencia religiosa? o ffi ¿ A s i s t ea a l g u n a a c t i v i d a dd e G a g á , v o d ú , m a n í ? 'o) 70 60 80 50 60 40 30 4l) 2A 2l C o iti : o L a o 1C o L I No Cuál? Qué opinade esas fiestas? 8¡ EI - o o L ffi ,i E o ó ffi#m gagá man¡ ¿Se enferman mucho? [ 0 todas ffi ffi ¿Quémediosempleanparacurarsusmalestares? 60 50 3¡ 2i = o @ o 1l ffi lll l.tllou;Algunosaspectos de la inrnigración... socioculturales Reinu Rosut'ir¡,t'Jorge ¿Si se fueraa casarque preferiría u n ad o m i n i c a noa u n a h a i t i a n a ? ¿ S o n r e m e d i o sh a i t i a n o s ? 50 50 50 40 30 20 )i) 10 c o "a c ffi tlt::t::': o L l]omrnrÉño/a Harfano/a ¿Sr tuviera la oportunidad de casarse c o n u n d o m i n r c a n ol o h a r i a ? ¿ P o rq u é ? 60 100 50 80 ffi r 30 2N t0 60 40 a o I o 2A 0 l-ega¡zacrón ¿ Q u e h a s i d o l o m á s d i f i c i ld e s p u é sq u e s a l i ód e h a i t i ? ¿RD y Haiti se parecen? 7li 60 50 40 30 22 20 c q) O 10 0 o- I O J Adaplacron Drscrmrnación Empleo Nada ; S i l a s i t u a c i ó nd e H a i t í c a m b i a r a r e q r e s a r í a ? 6C 5! 4D ll 2a = o o L il8 lc DonrrDlco-ha tlano/a C ' i e n c i ya S o c i e d a dV, o l X X X I . n ú r m1 . 2 0 0 6 .6 1 - 1 2 4 Palave Estado Civil 'l 6t 5ll \t, 40 4ll 3C :tii ?a j , ] * l, '' ! a 3 : c ffi bvatca Casado/a o !ntoo/a i,,1asitu ¡c U n i d o / C a s a d oc o n Vrlda/o 40 30 2l iil TO E O l 1 t I o L Á IN ] Dominrco d 0 15 a 2 5 a r i o s hartrano 26 a 35 anos 36 o más Número de Hijos Actividad Labclral t0 50 f0 40 ffix Ccrneroo nformal Doméstrca Const¡!ccron Agr cúIllra :tf 20 Desempleado Wffi Otros ,o;uw;* ! 3 f f i f f i Nr¡quno il 4a6hrtos '''"{ ;'L;,' f,romasbos ll9 R a i n t t R t ¡ s ' u t ' i.ot . l o r ' , g tL i l l r x t : A l g u n o s a s p e c t o ss o c i o c u l t u r a l e sc l e l a i n r n i g r a c i ó n . Lugar de Nacimrento !00 ¿ S u sp a d r e ss o n h a i t i a n o s ? 80 4l 60 4! 2t) c t. x T i e m p o r e s i d i e n d oe n R D 7t) ¿Cómo emigró ? 5f 50 lui 2t) 1l W4ari3ños ce 0 7omás;H So o i e m p r e h a r e s i d i d oa q u í ? Con famrlia ¿En cuál otro país ha residido? 80 60 ffi 4A E o o a ffi ¿Cómo vive? ¿ S o nH a i t i a n o s ? 6C 50 40 30 20 ilF t20 otraprov,n.a otropars{drferenre) c o o L l0 0 C i e n c i ay S o c i e d a dV. o l X X X I . n ú m l , 2 0 0 6 . 6 4 - 1 2 4 ¿ E l l u g a rd o n d ev i v e nl o c o n s t r u y e r ound s . ? 100 ¿Sabe hablar creol? 80 60 40 w 20 c o o L 0 Sr ¿Por qué? ¿ P r e f i e r eh a b l a r c r e o l ? 6l 1CC 50 80 I ¿0 2l IJ 60 40 c o 20 o o c paraquesushijoslo aprendan(creol)? ¿Sepreocupa ¿Sus hilos hablancreol? 60 50 30 20 2l E o t0 c & L 0 5r ¿ P o rq u é ? No Hay algunabebidao comidatípicahaitianaque le guste? 8C 7.. 6,^ 6l 5". 4". 40 3". 2l 20 E o É @ No e nleresa r2l R a i t t t t R r ¡ s u r i o. t 'J o r g a L I l l o u ; A l g u n o s a s p e c t o ss o c i o c L r l t L r r a l edse l a i n r n r g r a c i ó n . . . 7A ¿ C e l e b r aa n l g u n a sf i e s t a se s p e c i a l e s ? lrr0 ¿Cuáles? 5fr 8C 5N 60 4! 30 #irt 2A ;i tjl 4r. ,i.,.@ ,,.,ji;: 2a ffitffi Re¡grosas ¿ P a r t i c i p a nh a i t i a n o s ? Proia¡as ¿ A l g u n a d e e s a s c e l e b r a c i o n e sl l e v a d i s f r a z ? 8tr €0 5C ?l 20 c o I 1l) o c Sr No ¿ L e g u s t al a m ú s i c ad o m i n i c a n a ? ¿ T i e n ea l g u nt i p od e c r e e n c i ar e l i g i o s a ? 100 1ú!. 8i.l 60 60 40 4l 2f, 20 o I o 0 ¿Asistea alguna iglesia? ¿Cuál? 8r. 6t) "t'{' tt:::::,i:i iji Evanqel ca t22 Calolca W E o 1a 2C 1l .i :::ja ;ii rrl,lidl i:.,'i :;tj NO VcrlXXXI. núnr l. 2006,64-121 Cienciav Sociedad. ¿ S i e m p r eh a t e n i d oe s a c r e e n c i ar e l i g i o s a ? ¿ A s i s t ea a l g u n aa c t i v i d a d e G a g á ,v o d ú ,m a n í . . . ? 100 1A 60 30 50 40 30 411 20 - 2A c o rl L o TO o 0 0 Sl ¿Se enferman mucho? ¿Qué opina de esas fiestas? ' :...: r.! ; t;lti,:¡l.É ;r t t I 60 50 : ,ltli ill L ,i,, 40 30 2f; , t q l r i o t,tti!i'll[íMi:;: ru 5, Negatrvo Posrtrvo o Sr Nada ¿ S o nr e m e d i o sh a i t i a n o s ? ¿Qué mediosempleanpara curarsus malestares? 10c 11 6C 80 50 4! 30 c o I o : t¡ ! Tradrcronal ffi 60 40 2A C o o L ffi , S ; Par ¿Si se fuera a casar que preferiria u n a d o m i n i c a n ao u n a h a i t i a n a ? nt tó2 100 80 60 ffi s Domtn canoia Domrnrco 40 2A o o L Afrn dad cu tural Lega rzacron ha trano/a t23 RainuRosuriov Jorge [,,lloa;Algunosaspectos socioculturales de la inmigración... de hacerse ¿Situvierala oportunidad c i u d a d a ndoo m i n i c a nloo h a r í a ? ,20 ¿ Q u é h a s i d o l o m á s d i f i c i ld e s p u é s q u e s a l i ó d e h a i t í ? 40 100 E I --- ffi 80 E 2A 60 I -- 40 10 E a o o 0 20 o C I - 0 lrynmttrffis 0 ¿RD y Haitíse parecen? 60 50 50 4A 4A 30 30 2C 2A 10 TO T 0 No sabe t21 Todo Nada ¿ S i l a s i t u a c i ó nd e H a i t í c a m b i a r a r e g r e s a r í a ? 60 0 t Empleo Drscr mrnacrón No No sabe