ESTRATÉGIAS DE MEDIÇÃO DA TENSÃO VCE EM MÓDULOS DE POTÊNCIA DE
CONVERSORES TOLERANTES A FALHAS BASEADOS EM IGBT.
BRUNO DE C. FARIA1, ANDERSON V. ROCHA2, ALYSSON A. P. MACHADO1, VICTOR N. FERREIRA1,
BRAZ J. CARDOSO FILHO1
1
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica –
Universidade Federal de Minas Gerais - Av. Antônio Carlos 6627, 31270-901, Belo Horizonte, MG,
Brasil
2
Dept. of Electrical Engineering
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET-MG
Belo Horizonte, Brazil
Email:
[email protected]
Abstract Current researches reveals an important interest in reliability and availability of electronic devices and equipments for
critical applications. Particularly, due to its importance in the service continuity of vital processes, fault-tolerant electronic converters have highlighted. This work proposes the realization of the IGBT-based ANPC fault-tolerant converter (FT-ANPC), proposed in recent works, as well as degradation monitoring of the converters power modules from the collector-emitter voltage (VCE)
measurement.
Keywords Reliability, Power Converters, Condition Monitoring, Power Electronic, Fault Tolerant Converter.
Resumo Pesquisas atuais apontam para um importante crescimento no interesse pela confiabilidade e disponibilidade de
componentes e equipamentos eletrônicos. A tolerância contra falhas em conversores eletrônicos tem merecido especial atenção
pela importância desses equipamentos em aplicações críticas. Este trabalho propõe a realização de um conversor ANPC, baseado
em IGBT e tolerante a falhas (FT-ANPC), proposto em trabalhos recentes, bem como o monitoramento da degradação dos módulos
de potência do conversor a partir da medição da tensão coletor-emissor (VCE).
Palavras-chave Confiabilidade, Conversores de potência, Monitoramento de condição, Eletrônica de Potência, Fault Tolerant
Converter.
1
Introdução
O tema da Confiabilidade em eletrônica de
potência ganhou um espaço de destaque nas pesquisas
da área. Isso ocorreu devido a inserção dos
conversores em ambientes críticos, onde a falha
desses equipamentos leva a prejuízos exorbitantes ou
coloca em risco vidas humanas. Exemplos como
plantas de geração offshore, plataformas de extração
de petróleo, automóveis, linhas de laminação, dentre
outros podem ser citados.
A Figura 1 mostra os percentuais de causas de
falhas em conversores eletrônicos que levam o
equipamento à indisponibilidade (Yang, 2010). Notase que as falhas nos semicondutores de potência são a
terceira maior razão para a descontinuidade de
serviço, representando 21% do total de falhas
observadas (Yang, 2010). Este trabalho foca nas
falhas observadas nos dispositivos semicondutores de
potência e estuda aspectos relacionados com o
monitoramento da degradação desses componentes do
conversor.
Figura 1- Distribuição das origens de falhas em conversores
eletrônicos.
Em 1974, Willian E. foi responsável em
determinar o escopo da eletrônica de potência na área
da Engenharia Elétrica; quatro décadas depois, em
(Wang, 2013), foi proposto o escopo da confiabilidade
na eletrônica de potência ilustrado no diagrama da
figura 2. O gráfico apresenta os três principais pontos
que devem ser observados para melhorar a
confiabilidade do sistema, o Controle, o Projeto para
a Confiabilidade e o Monitoramento e verificação.
submetido devido à constante variação de carga
conectada ao conversor, desencadeando um estresse
termomecânico. Esse tipo de estresse será repetido
inúmeras vezes durante a vida do dispositivo, levando
a fissuras microscópicas nas soldas e fragilizando a
conexão. Com o passar do tempo a degradação leva a
uma falha em circuito aberto naquela solda. Com a
falha de um dos “wire bonds” os outros serão
sobrecarregados devido ao aumento da carga,
desencadeando em um efeito avalanche e falha do
dispositivo.
Figura 2 - Escopo da Confiabilidade na Eletrônica de Potência
Com capacidades de bloqueio de tensão que chegam a
6500 V ou correntes de até 2400A, os módulos de
potência de IGBT são amplamente empregados na
construção de conversores. Apesar da maturidade já
adquirida nos processos de fabricação, falhas nesses
componentes não são incomuns, principalmente na
presença de fatores de estresse encontrados na maioria
dos ambientes industriais. Modos de falha observados
em módulos de IGBTs são ilustrados no diagrama da
Figura3.
Figura 3 - Diagrama de Falhas do IGBT
Diferentemente dos dispositivos “press-pack”, que
falham sempre em curto circuito, módulos de potência
de IGBT (flat-pack) podem falhar em dois modos
distintos: em circuito aberto ou em curto-circuito.
Muitas vezes uma falha se inicia em circuito aberto e
evolui para uma falha em curto-circuito, não sendo
possível, a priori, definir previamente o modo de falha
do componente. A física da falha dos módulos de
potência de IGBT pode ser melhor compreendida a
partir da estrutura do componente, ilustrada na figura
4.
Figura 5 - Curva Ic x Vce do módulo de potência SK 30 GBB
066 T
Diversas técnicas para monitoramento da
condição do dispositivo foram propostas (Lu, 2009),
(Estima, 2011), (Xiang, 2012), (Brown, 2012), (Zhou,
2013). De acordo com a literatura, o predecessor de
falha mais promissor utilizado para monitoramento de
condição dos “wire bonds” de um módulo de potência
é a medição da tensão vce, uma vez que ela irá
aumentar com a degradação do material(Ji, 2013).
Porém, alguns aspectos influenciam no seu valor,
sendo esses a temperatura de junção e a corrente na
qual o conversor está funcionado. Essa influência é
facilmente percebida através da figura 5, retirada da
folha de dados do módulo de potência SK 30 GBB 066
T da fabricante Semikron.
O componente com maior capacitância térmica
em um conversor é o dissipador de calor. Conforme
pode ser observado na figura 6 (Ji, 2013), a
temperatura do dissipador de calor relaciona-se
diretamente com a temperatura de junção do módulo
de potência. Com isso, para uma mesma carga
podemos ter diferentes valores para a tensão vce.
Figura 4 - Estrutura Interna módulo de potência de IGBT
Em [4] foi relatado que um dos principais
dispositivos de falha é a ruptura de fios de ligação, ou
"wire bonds". Esse tipo de falha é devido à diferença
dos coeficientes de expansão térmica dos materiais
que integram o módulo de potência. O mecanismo de
falha é baseado no ciclo térmico que o dispositivo é
Figura 6 - Comportamento da temperatura de junção(Ji, 2013)
Nesse trabalho é implementado o circuito para
monitoramento de condição do IGBT através da
medição da tensão vce proposto em (Beczkowski,
2013). O melhor momento para realizar esse
monitoramento, considerando as particularidades do
processo, também é discutido. O texto é organizado da
seguinte forma: a seção 2 apresenta o conversor
utilizado para implementação do circuito, na seção 3 é
detalhado o circuito utilizado para monitoramento do
IGBT e suas características, a seção 4 discute o melhor
momento para a aquisição de dados. Os resultados
experimentais são apresentados na seção 5, seguido
pelas conclusões na seção 6.
2 Conversor Fault Tolerant ANPC baseado em
IGBT
Proposto em (Rocha, 2014), basicamente o
conversor FT-ANPC é um conversor que possui a
capacidade de se reconfigurar na ocorrência de falhas
de semicondutores. Sua topologia monofásica pode
ser visualizada por meio da figura 7.
As possibilidades descritas acima mostram que o
conversor pode continuar funcionando mesmo na
ocorrência de falhas consecutivas. É importante
salientar que todas as reconfigurações estão
vinculadas à falha do dispositivo em circuito aberto,
seja por uma anomalia interna, seja por um problema
em seu circuito de comando.
3 Monitoramento de Condição do Módulo de
Potência
Um dos predecessores de falha mais promissores
no monitoramento do IGBT é a tensão vce. Como
mostra a figura 8 (Beczkowski, 2013), a tensão Vce
aumenta à medida em que o dispositivo degrada pela
fadiga termomecânica em seus fios de ligação.
Figura 8 - Comportamento da tensão vce com a degradação do
dispositivo (Beczkowski, 2013)
Figura 7 - Topologia do conversor FTANPC
Como pode ser visualizado, os IGBT’s Q1B e
Q4B, com seus respectivos diodos de roda-livre,
foram adicionados a topologia típica ANPC. Além
disso, foi adicionado uma chave estática capaz de
reconfigurar o ponto de conexão com o neutro,
tornando o sistema configurável de diversas maneiras.
A chave estática tem como função trocar o braço
do conversor que será conectado ao neutro e como
consequência o outro será conectado à fase. Por
exemplo, se o braço A for conectado a fase,
necessariamente o braço B será conectado ao neutro.
Sabendo que o conversor pode operar como NPC
ou ANPC, podemos observar que as chaves Q1A e
Q1B, Q4A e Q4B são redundantes entre si,
necessitando apenas de um redirecionamento dos
pulsos de gate na ocorrência de falha ou degradação
de um dos componentes.
Pensando na falha de uma chave interna teremos
duas situações: a primeira relacionada a falha de um
dispositivo que estivesse conectado a fase, nesse caso
o conversor deverá parar o funcionamento e a chave
estática ser comutada e a partir desse momento o
conversor passa a funcionar como NPC. O segundo
caso ocorre quando a chave alvo do evento de falha
atua como grampo ativo, nesse caso o conversor passa
a funcionar como NPC e não será necessário a
comutação da chave estática. (Ferreira, 2016)
Existe, portanto, a necessidade de um circuito
especializado para prover a medição da tensão Vce
com o IGBT em condução. Esse circuito deve
apresentar duas características, a de bloquear a tensão
do barramento c.c quando o IGBT se encontrar
bloqueado e de medir variações da ordem de unidades
de mili volts.
O circuito utilizado foi proposto em (Beczkowski,
2013) e seu diagrama encontra-se apresentada através
da figura 9.
Figura 9 - Circuito para medição do vce do IGBT
O funcionamento do circuito de medição se divide
em duas situações, a primeira é quando o IGBT se
encontra bloqueado, com isso o diodo é polarizado
inversamente e é bloqueado o aparecimento da tensão
do barramento c.c no circuito de medição.
A segunda ocorre quando o IGBT é ligado e o
diodo de bloqueio é polarizado diretamente. Fazendo
com que a corrente proveniente da fonte de corrente
seja conduzida através dos diodos e a tensão VCE + Vd1
apareça no terminal não inversor do amplificador.
A tensão vd é compensada através da entrada
inversora, que estará submetida a tensão vce + vd1 +
vd2, através da equação 1 podemos visualizar a tensão
de saída:
𝑉𝑉𝑉𝑉 = 2(𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉 + 𝑉𝑉𝑑𝑑1 ) − (𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉 + 𝑉𝑉𝑑𝑑1 + 𝑉𝑉𝑑𝑑2 )
(1)
Considerando que os diodos possuam uma tensão
de polarização direta idêntica, a tensão de saída será
igual a vce. A similaridade dos diodos é de extrema
importância para o funcionamento do circuito, com
isso torna-se necessário um acoplamento térmico
entre os diodos para minimizar diferenças entre as
tensões e, como consequência, erros na medição.
Como pode ser visualizado através do circuito, a
tensão medida na saída do amplificador operacional
tem como referência o emissor do IGBT, sendo
necessário a inserção de um circuito isolador para
gerar outro ponto de referência, conforme apresentado
na figura 9.
4 Técnicas de Medição
De acordo com (Choi, 2017) existem três modos
distintos de medição da tensão, online com carga
comportada, online com carga variável e vce off-line
com carga conhecida.
4.1 Online com carga comportada
Esse método baseia-se na condição de que a carga
conectada ao conversor seja conhecida e comportada,
ou seja, mesma potência de saída e frequência. Nessas
condições a medição da tensão vce deverá ser realizada
sempre nas mesmas condições de contorno, mesma
corrente e fator de potência.
Uma condição de contorno que poderá influenciar
na medição é a temperatura do dissipador de calor,
porém, ela pode ser facilmente compensada utilizando
o fator de correção obtido através da figura 10, retirada
de (Choi, 2017).
medição torna-se mais complexa, pois dependendo da
condição anterior do sistema para uma mesma
corrente de saída a tensão vce terá valores distintos.
4.3 Off-line com carga conhecida
O monitoramento off-line baseia-se em coletar as
medições em momentos no qual o conversor esteja
ocioso ou antes de ligar/desligar o conversor. Nesses
instantes, a saída do conversor seria comutada da
carga normalmente conectada para uma carga
conhecida e fixa. Os autores defendem essa técnica
como a mais adequada para o gerenciamento da
degradação dos dispositivos de potência.
Para compensar variações provenientes da
temperatura do dissipador, podemos utilizar o mesmo
fator de compensação proposto no método online. A
medição de Vce deve ser realizada em instantes nos
quais a temperatura do baseplate /dissipador seja
sempre a mesma, uma vez que o dissipador é o
elemento com maior capacitância térmica do sistema.
5 Resultados Experimentais
Para resultados experimentais foi projetado e
montado três placas de circuito impresso, que
implementam uma fase do conversor FTANPC capaz
de acionar um motor de 10cv. Foram utilizados dois
módulos SK 30 GBB 066 T do fabricante Semikron,
apresentado na figura 12. A Figura 11 mostra a placa
de potência finalizada do conversor FT-ANPC.
Figura 11- PCB monofásica do conversor FTANPC
Figura 10 - Fator de correção da tensão vce (Choi, 2017)
Devido a distância entre o dissipador de calor e a
junção do módulo de potência, uma temperatura de
10oC no primeiro não corresponderá a 10oC na junção
do dispositivo. Porém, essa diferença torna-se
insignificante se comparada a diferença de tensão
correspondente a degradação do dispositivo, que é da
ordem de 100mV. (Choi, 2017)
4.2 Online com carga variável
Essa condição considera que a carga do sistema
muda frequentemente, tendo um comportamento não
previsível ou constante. Essa seria a situação mais
crítica e mais comum no ambiente industrial, porém a
Figura 12- Módulo Comercial SK30GBB066 T
O circuito de medição apresentado na Figura 9
foi incorporado ao gate drive dos módulos de
potência, dando origem a um gate drive inteligente,
com as funcionalidades de acionamento, proteção e
medição de Vce. A Figura 13 apresenta o gate drive
construído, com o circuito de medição de Vce.
Figura 13- Gate Drive com medição de vce
O sistema de medição de Vce foi calibrado com
a injeção de um sinal senoidal conhecido. O mesmo
sinal medido foi observado na saída de medição
incorporada ao gate drive. Os dois sinais são
apresentados na Figura 14(a). Na figura 14(b)
encontra-se o valor do sinal de entrada em relação ao
sinal obtido na saída, com isso observou-se que o
circuito de medição possui um offset de 60mV e uma
boa linearidade no intervalo típico para valores de vce.
(a)
(b)
Figura 15 - Resposta ao Degrau do sistema de medição
(a)
(b)
Figura 14 - Caracterização do circuito de medição
Para caracterização do sistema na frequência foi
observado a resposta do sistema ao degrau, figura
15(a) e aproximado de um sistema de primeira ordem.
Sua resposta na frequência encontra-se apresentada
através da figura 15(b). O sistema apresentou uma
faixa de passagem de 70kHz, sendo possível sua
utilização de maneira conservadora em frequências de
até 7kHz.
As condições dos módulos de potência do
conversor devem ser monitoradas continuamente para
se detectar a iminência de falhas. Quando a falha
iminente é identificada, ações podem ser tomadas de
forma antecipada, tornando irrelevante o modo de
falha para a estratégia de reconfiguração do conversor.
Monitorando a integridade do dispositivo podemos
comutar para seu sobressalente, programando
convenientemente sua parada para manutenção.
De acordo com (Choi, 2017) a medição da tensão
de vce deve ocorrer sempre no mesmo valor de corrente
de saída. Porém um ponto muito importante a ser
observado é o duty-cycle da modulação nessa carga,
pois devido ao atraso intrínseco do circuito de
medição o tempo que o IGBT estiver fechado pode
não ser suficiente. Pode-se visualizar o atraso do
circuito de medição na Figura 16, que mostra os
valores da saída do circuito especializado de medição
e a mesma variável obtida com uma ponta de prova
diferencial.
A medição se estabiliza com aproximadamente
90µs, com isso se o IGBT for acionado por um tempo
menor que esse, a medição não será possível. Na
figura 17 encontra-se apresentado um teste no qual a
medição não foi possível.
Figura 16- Atraso do sistema de medição
Figura 18- Perfil de carga de um laminador
Figura 17- Medição online com tempo insuficiente para
medição
Conclui-se que a medição on line e on time
durante a operação do conversor, além de
desnecessária para todos os propósitos de
gerenciamento da degradação, é muito complexa, pois
apresenta a necessidade de controle de muitas
variáveis. A título de ilustração, o perfil de corrente do
motor em um processo de laminação é apresentado na
figura 18 para um dia de funcionamento.
Observa-se que a carga possui um
comportamento bastante variável, com picos
desiguais de corrente e vales durante as paradas, onde
o motor é desligado, dificultando ainda mais o
monitoramento on line da tensão vce. Além disso, o
processo de degradação é bastante lento, com isso, se
o objetivo do monitoramento da tensão de vce for para
analisar a degradação do dispositivo, torna-se
desnecessária a medição frequente do componente.
Devido aos pontos levantados utilizou-se o
monitoramento off-line no protótipo montado. Na
figura 18 foram marcados alguns pontos em que a
medição poderia ocorrer sem influenciar no processo
de laminação.
O circuito montado para comutação do sistema do
motor para uma carga conhecida encontra-se
apresentado na figura 19.
Figura 19- Circuito para monitoramento off-line do IGBT
A chave S1 é responsável por comutar o sistema
entre o motor e a carga fixa e conhecida para medição,
já a chave S2 fará a função de comutar os pontos na
ocorrência da falha de alguma das chaves internas.
Para ambas as chaves foram utilizados um contator
comercial da fabricante Schneider modelo
LC1D258M7.
A cada ciclo de teste é possível a medição de 4
IGBT’s simultaneamente, a figura 20 apresenta a
filosofia de medição de uma das fases do conversor,
além de demonstrar que com dois ciclos monitoramos
a condição das 8 chaves.
Na figura 21 foi realizado a medição apresentada
na figura 20 (b) e monitorado a condição de uma das
chaves.
Os resultados obtidos demonstram que a medição
off-line da tensão vce possui como características:
• Desacoplamento do fator de potência;
• Medição sempre ocorrerá com uma
carga conhecida;
• Capaz de medir mesmo em cargas
caóticas;
• Pequenos intervalos no processo de
produção
tornam
viável
o
monitoramento de condição dos
dispositivos;
(a)
7 Agradecimentos
Os autores gostariam de agradecer o suporte
financeiro fornecido pela CAPES - Brasil, CNPQ e
FAPEMIG.
Referências Bibliográficas
(b)
Figura 20- Filosofia de monitoramento dos IGBT's
Figura 21- Monitoramento Off-line do IGBT
O sinal medido possui um comportamento
constante, acarretando em uma fácil coleta de
resultado. Além de o sinal de medição possuir um erro
de 1.1%(7.5mV).
6 Conclusões
Foi projetado e montado o conversor tolerante a
falhas trifásico FTANPC, coletado resultados e
desenvolvido uma filosofia para medição da
degradação dos dispositivos.
O circuito de medição foi caracterizado
demonstrando uma boa linearidade e o offset inerente
será compensado via software.
Foram apresentados os problemas inerentes ao
monitoramento online da tensão de vce tais como
temperatura de operação, carga de saída do conversor
e fator de potência da carga/duty-cycle.
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