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2024, Revista Nova Águia, nº 33
Humanitas
Destaca-se na literatura greco-latina uns quantos poetas líricos que têm por musa aquela que transpôs para as suas odes e elegias os desígnios da poderosa Afrodite: Safo de Mitilene. Mas o seu legado não se esgota na Antiguidade Clássica. No âmbito da poesia portuguesa contemporânea, é objeto do nosso estudo o caso de Natália Correia, que recria em “Cantos de Safo para Átis”, integrados na obra Poemas, publicada em 1955, o reencontro amoroso do eu lírico com a sua amada Átis. No presente artigo, além da contextualização histórico-literária da figura de Safo e da reflexão sobre uma das especificidades que a sua poesia revela – o homoerotismo no feminino –, analisa-se e comenta-se o modo como a lírica da poetisa de Lesbos influencia a contemporaneidade e mostra-se como a recriação poética se opera a partir dessa herança clássica numa composição de Natália Correia.
2019
UID/ELT/00657/2019É difícil separar, em Natália Correia, a escritora da mulher de causas que, aos mais diversos níveis, influiu muito profundamente na vida cultural portuguesa da segunda metade do século XX. Tendo assumido a sua condição de açoriana, mas sempre integrada no contexto nacional, encontramos na sua obra um conjunto de temas e de preocupações relacionados com a defesa da identidade cultural, política e espiritual da sua ilha natal, que, fatalmente, haveriam de marcar a sua vasta produção literária. Neste artigo são revelados alguns episódios e momentos significativos, mas pouco conhecidos, da sua história de vida.publishersversionpublishe
IPOTESI – REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS
Zélia Gattai, destacada autora brasileira, teve sua vida entrelaçada por cartas. Nascida em São Paulo em 1916, mudou-se de estado, mudou-se de país, permanecendo por anos no exterior e, ao voltar, jamais retornou a seu local de nascimento, onde ainda residia a maioria de seus familiares. Foram justamente as cartas que “encurtaram” tamanha distância. O presente trabalho tem por objetivo analisar as cartas citadas pela autora em suas obras memorialísticas, com a finalidade de promover um diálogo entre correspondências recebidas e a biografia de Zélia.
Revista Desassossego
Por considerar que o lançamento de Ara (Portugal, 2013; Brasil, 2016) neste momento de retrocessos políticos e de direitos – que implica maior repressão aos direitos individuais e, consequentemente, maior repressão às mulheres – lança um novo olhar sobre a obra de Ana Luísa Amaral, acreditamos ser necessário fazer uma leitura atenta deste livro, relacionando-o com algumas obras com as quais dialoga, nomeadamente as Novas Cartas Portuguesas – em suas dimensões literária e política – e as teorias feministas de Adrienne Rich a respeito da heterossexualidade compulsória e da existência lésbica, que abarca a ideia de um continuum lésbico entre as mulheres.
Revista Brasileira de Literatura Comparada, 2021
Resumo: O presente artigo oferece um estudo crítico da poesia de Lívia Natália, com foco nas características que distinguem a sua obra criativa no âmbito da literatura afro-brasileira contemporânea. Ao explorar a tematização de suas experiências, do arquivo cultural afro-brasileiro e da subjetividade negra, a leitura atenta dos poemas indica as implicações éticas de sua perspectiva poética para o contraditório contexto racial brasileiro. A articulação criativa de uma linguagem antirracista e a exploração dos sentidos de suas vivências evidenciam a complexidade da identidade poética de Natália.
Muiraquitã - Revista de Letras e Humanidades, 2021
Revista Pistis Praxis, 2021
A obra édita e inédita de Natália Correia faz, de forma inequívoca, a apologia do feminino. Um feminino fragmentado na procura da unidade, um feminino que se define herdeiro de cosmogonias primitivas e de correntes filosófico-religiosas sincréticas que ensaiaram a redefinição de um imaginário universal masculino. Também a proposta de uma Utopia Feminina do Espírito Santo, na senda da Teoria das Três Idades de Joachim de Fiore, comprova a vontade nataliana de reorganização de uma ordem simbólica masculina, culminando na reunificação do feminino e do masculino, no que a autora designa de "Frátria", muito na esteira do proposto por feministas como Simone de Beauvoir. Este artigo pretende, por conseguinte, apresentar as várias conceptualizações natalianas do feminino, numa perspetiva feminista. Palavras-chave: Natália Correia. Espírito Santo. Frátria. Feminino. Abstract Natália Correia's published and unpublished work unequivocally evokes the feminine. A feminine fragmented in the search for unity, a feminine that defines itself as heritage of primitive cosmogonies and syncretic philosophical-religious currents that have rehearsed the redefinition of a universal masculine imaginary. Also, the proposal of a Feminine Utopia of the Holy Spirit, following Joachim de Fiore's Theory of the Three Ages, proves the writer's will to reorganize the symbolic masculine order, culminating in the reunification of the feminine and the masculine, in what the author calls "Frátria," very
Convergência Lusíada, 2024
Resumo Associar o nome de Ulisses à fundação de Lisboa, forçando etimologias que ligariam a personagem homérica (já com o nome latinizado) a Portugal, tem sido, desde há muito tempo, uma forma de dignificar a nação, dando-lhe um patriarca famoso — como as outras figuras masculinas que aparecem, por exemplo, em Os Lusíadas. Não importa que a personagem seja mítica; afinal, "[o] mytho é o nada que é tudo", como escreve Fernando Pessoa. Se a Olisipo (Lisboa) mítica torna-se, então, parte da história de Portugal, torna-se, também, mais recentemente, fonte para reflexões que partem de uma perspectiva feminina. Isso se observa em contos como "A Ilha de Circe", de Natália Correia, homônimo ao livro publicado em 1983, e "Tudo são histórias de amor", de Dulce Maria Cardoso, também homônimo ao volume em que se insere, publicado em 2014. Em ambos os contos, a lenda de que o périplo de Ulisses teve em terras portuguesas uma parada fundadora é retomada para que se dê destaque, porém, às deusas que estariam ligadas a essa fundação: Circe, no conto de Natália, e Ophiusa, no conto de Dulce Cardoso. Os dois contos também têm em comum o fato de que trazem a figura masculina não pelo viés da glória colonizatória e da autoridade, e sim, para se utilizar um termo bastante contemporâneo, da irresponsabilidade afetiva. Daremos foco a esses pontos neste ensaio, ligando Olisipo a outras possíveis gêneses míticas, femininas, de Portugal.
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Academia Letters, 2021
Academia Molecular Biology and Genomics, 2024
https://servicioskoinonia.org/relat/399.htm
Cluny après Cluny. Constructions, reconstructions et commémorations clunisiennes, 1790-2010, dir. D. MEHU, Rennes, Presses universitaires de Rennes, 2013, p. 123-168, 2013
Museologia e Patrimônio: MAST 30 anos de Pesquisa, vol 1, 2015
Φιλολογική, τεύχος 164-165, 2023
The Russian Review, 2024
2014
Journal of Mazandaran University of Medical Sciences, 2018
American Journal of Physiology-Regulatory, Integrative and Comparative Physiology, 2008
Pharmacy World & Science, 2006
International Journal of Pediatric Otorhinolaryngology, 2020
Applied optics, 2015
JOSÉ MARÍA MONZÓN , 2024
IEEE Transactions on Information Theory, 2011