Belmiro pelo Mundo

Por Éleefe Prestes

O historiador Luis Fernando Prestes, ou Éleefe, está viajando o mundo com seu cãopanheiro, Belmiro. A expedição começou em Portugal e termina na China.


Belmiro já conheceu mais de 20 países durante a viagem — Foto: Luis Fernando Prestes/ Arquivo Pessoal
Belmiro já conheceu mais de 20 países durante a viagem — Foto: Luis Fernando Prestes/ Arquivo Pessoal

Quando decidi colocar em prática meu sonho de pedalar o mundo, sabia que precisaria de um companheiro. Ou melhor, um cãopanheiro. Belmiro, um border collie de 2 anos, chegou na minha vida alguns meses antes de embarcarmos para Portugal, nosso primeiro destino.

Logo que o conheci, entendi que cuidar de um animal não é fácil e exige uma série de responsabilidades. No nosso caso, também precisaria de adaptações para termos uma viagem segura. Ainda que eu queira visitar museus e explorar todas as cidades pelas quais passamos, preciso entender suas limitações para que a experiência seja prazerosa para ambos.

Não faria sentido deixá-lo em um quarto de hotel enquanto conheço mais sobre um novo destino. Com o passar dos dias, entendo mais sobre a rotina, as necessidades e as vontades do Belmiro.

Respeitar os instintos e comportamentos caninos faz parte da nossa criação de vínculo e, claro, do respeito. Exatamente por isso planejo os itinerários das viagens baseado nos horários do Belmiro. Ele tem hora para comer, fazer suas necessidades, passear, descansar e por aí vai… O mesmo acontece para definir os destinos, os horários em que os translados acontecem e a localização dos hotéis.

Assim, evito expor meu cão à fome, à sede, ao frio ou ao calor extremo e outras situações nada agradáveis para um viajante.

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