Os três últimos anos trouxeram enormes desafios a todos nós, em especial aos líderes que tiveram de aprender às pressas como lidar com as dificuldades iniciais de uma gestão remota. Ao abrirem suas casas, foram desafiados a expor suas vulnerabilidades, ao mesmo tempo em que precisavam estar ainda mais atentos e conectados com seus liderados, despertando um processo de compaixão pela situação enfrentada por eles. Lembrando que compaixão é a compreensão do estado emocional do outro e vontade de ajudá-lo e, portanto, vai além da empatia. O resultado dessa combinação, como aponta a pesquisa - Liderança Responsável: O gestor trata com respeito e dignidade as pessoas (97%) - foi uma percepção de maior conexão dos líderes com seus times em um cenário bastante promissor para o desenvolvimento de pessoas, com a confiança nas empresas e o engajamento em alta. Desde que as interações se tornaram mais virtualizadas, deu-se uma nova conjuntura que, de certo modo, criou um momento de forte humanização das relações entre iguais.
A nova era da empresa flexível
O futuro do trabalho e a mudança do modelo de relações interpessoais estão entre as principais preocupações da área de recursos humanos
Por Marisabel Ribeiro*