Os resultados do primeiro trimestre de 2022 da JBS confirmam que a líder global em alimentos à base de proteína tem conseguido se manter em crescimento mesmo em um momento desafiador para a economia mundial. No acumulado de janeiro a março deste ano, a Receita Líquida avançou 20,8% na comparação com igual período de 2021, chegando a R$ 90,9 bilhões. O Lucro Líquido, de R$ 5,1 bilhões, teve um aumento de 151,4% em igual intervalo de comparação.
Outro dado que confirma o bom momento da empresa no período se refere ao EBITDA ajustado, que teve valor recorde para um primeiro trimestre, de R$ 10,1 bilhões, um crescimento de 46,7%. Com a manutenção da política de investimentos, foi possível chegar a um valor de R$ 2,2 bilhões em projetos de expansão orgânica, alta de 28,3% em relação ao primeiro trimestre de 2021, e R$ 1,1 bilhão para a conclusão de acordos de aquisições.
O crescimento da JBS também chegou ao bolso dos acionistas, com o anúncio da distribuição de dividendos intermediários de R$ 1 por ação, equivalente a R$ 2,2 bilhões. Com isso, o retorno sobre capital investido no período foi de 26%, melhor desempenho nos últimos cinco anos.
Todas as unidades de negócios da JBS apresentaram aumento em Receita Líquida no primeiro trimestre de 2021, demonstrando a efetividade da estratégia de gestão da Companhia. O bom resultado foi possível mesmo com os impactos causados por fatores externos, como o aumento dos custos de produção em diversos países e as dificuldades logísticas em algumas das mais importantes regiões. A explicação está nos pilares da estratégia de negócios da empresa: excelência operacional; plataforma diversificada geograficamente e por tipo de proteína; além de foco em produtos de alto valor agregado e marcas fortes.
“Quando enfrentamos ambientes e ciclos mais desafiadores em um determinado negócio ou país, conseguimos encontrar o equilíbrio graças à robustez da nossa plataforma global. Isso mais uma vez ficou evidenciado nos resultados deste trimestre”, destacou Gilberto Tomazoni, CEO Global JBS, durante teleconferência com analistas.
Na mesma teleconferência, os executivos da empresa elencaram os principais destaques do período: a solidez do negócio de bovinos e suínos na América do Norte, aliado ao forte resultado da Pilgrim’s Pride; a melhora nos negócios da Austrália, com maior disponibilidade de matéria-prima; e a solidificação da preferência dos consumidores por importantes marcas da empresa no Brasil. Tudo isso atrelado à capacidade de inovação e à busca pela excelência operacional em todos os negócios da empresa.
“Fechamos esse primeiro trimestre de 2022 com resultados muitos expressivos. São números que se destacam em nossa história, mais uma vez mostrando a nossa resiliência em um cenário tão desafiador”, comemorou Tomazoni.
A empresa sinalizou que a diversificação continua sendo uma das suas prioridades para o futuro. Um claro exemplo é o recente investimento da empresa em aquicultura. De acordo com Tomazoni, “a JBS trabalha para replicar nessa proteína o mesmo movimento de expansão global alcançado nos negócios de aves e suínos”. A consolidação desse movimento começou em 2021, com a aquisição da Huon Aquaculture, empresa que servirá como plataforma de expansão dos negócios do segmento na JBS. Outra estrada de crescimento, já em fase avançada de expansão, é a estratégia plant-based. Com investimentos crescentes nos últimos três anos, a companhia já conta com uma plataforma global com produtos na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil.
Soma-se a esse escopo a recente aposta da JBS no desenvolvimento da proteína cultivada. Recentemente, foi anunciada a conclusão da aquisição do controle da espanhola Biotech Foods, uma das mais avançadas empresas do segmento, que já opera uma planta-piloto na cidade de San Sebastián, na Espanha, e receberá investimentos para alcançar escala industrial. Paralelamente, a JBS anunciou a construção, no Brasil, do seu primeiro Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Biotecnologia de Alimentos e Proteínas Cultivadas, que vai funcionar em Florianópolis, Santa Catarina.
Wesley Batista Filho, presidente da JBS na América Latina, Oceania e Plant-based, comentou que, mesmo com um cenário desafiador no primeiro trimestre de 2022, a estratégia da companhia foi consistente e estável e que seguirá inalterada. “A empresa vai continuar focando em qualidade, preferência do consumidor e em inovações, que têm sido fundamentais para conseguirmos os resultados que temos conseguido”, afirmou o executivo, também na teleconferência de resultados com analistas.
A estrutura financeira da companhia tem dado sustentação à construção desse crescimento. Os movimentos de liability management executados pela JBS nos últimos trimestres têm proporcionado um patamar confortável de saúde financeira. No início de 2022, foram feitos dois movimentos relevantes: a emissão de US$ 1,5 bilhão em Notas Sêniores, com prazos de 7 e 30 anos, e de R$ 1,2 bilhão em certificados de recebíveis do agronegócio (CRA), com prazos de 5, 10 e 15 anos, sendo a primeira emissão de um CRA em dólar para o varejo.
“As duas emissões tiveram uma demanda bem superior à inicialmente ofertada, o que demonstra a credibilidade da companhia junto ao mercado de capitais e o reconhecimento do trabalho que está sendo feito em termos de gerenciamento de passivo”, detalhou aos analistas Guilherme Cavalcanti, CFO Global da JBS.
Todos esses movimentos permitiram à JBS encerrar o trimestre com uma confortável alavancagem de 1,36x em reais, menor patamar da sua história. A Companhia finalizou o primeiro trimestre com R$ 17,3 bilhões em caixa, que junto com os R$ 9,5 bilhões disponíveis em linhas de crédito rotativas e garantidas, o que conferia uma disponibilidade total de R$ 26,7 bilhões. Uma sólida condição para continuar seu projeto de expansão, em linha com a sua missão de produzir alimentos de qualidade de maneira cada vez mais sustentável.
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