Donald Trump afirmou ontem que ele será o presidente dos Estados Unidos e não Elon Musk.
“Não, ele não vai assumir a Presidência”, disse Trump em um evento em Phoenix, abordando as crescentes reclamações sobre o papel descomunal que o CEO da Tesla exibe em seu futuro governo.
“Você sabe, eles ficam espalhando mentiras”, disse ele. “A mais nova é que o presidente Trump cedeu a Presidência a Elon Musk. “Ele [Musk] não será presidente, isso eu posso garantir. E estou seguro. Você sabe por quê? Ele não pode. Ele não nasceu neste país. Hahaha!”, afirmou referindo-se ao fato do bilionário ser da África do Sul.
O fato de Trump ser obrigado a abordar o poder de Musk é um testemunho da extraordinária influência que o homem mais rico do mundo tem demonstrado na segunda Presidência de Trump, que só começará em um mês.
Trump nomeou Musk para liderar o Departamento de Eficiência Governamental, que terá a missão de reduzir custos e desregulamentar a economia. Mas não se trata de um departamento oficial, mas sim um pequeno grupo de pessoas que irá trabalhar nos escritórios da SpaceX, empresa lançadora de foguetes de Musk, em Washington.
A nomeação já gerou reclamações de conflitos de interesse, uma vez que muitos negócios de Musk - incluindo a fabricante de veículos elétricos Tesla, a perfuradora de túneis Boring, SpaceX e sua empresa irmã de satélites Starlink - são regulamentados pelo governo e recebem contratos federais.
Trump atribuiu a Musk sua vitória na crucial Pensilvânia. Musk contribuiu com US$ 238,5 milhões a um comitê político pró-Trump, que o tornou o maior doador individual nas eleições dos EUA.