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Por Valor — São Paulo

A ONG Oxfam denunciou mais uma vez, no domingo (22), que Israel estava usando a fome como uma “arma de guerra” no norte da Faixa de Gaza, ao atrasar e impedir o fornecimento de bens essenciais, como alimentos e água, ao enclave.

"É abominável que, apesar de o direito internacional ser tão publicamente violado por Israel e a fome ser usada implacavelmente como arma de guerra, os líderes mundiais continuem sem fazer nada", afirma Sally Abi-Khalil, diretora do Oriente Médio e Norte da África da Oxfam, em comunicado divulgado para a imprensa.

Segundo o comunicado, a Oxfam e outras agências humanitárias internacionais têm sido “continuamente impedidas” de fornecer ajuda vital em Gaza, desde 6 de outubro, quando Israel intensificou seu cerco militar a Jabalia, Beit Lahia e Beit Hanoun, exceto por uma quantidade extremamente limitada de estoques já armazenados na região.

Apenas 12 dos 34 caminhões com alimentos e água permitidos a entrar no norte de Gaza nas últimas 10 semanas conseguiram distribuir ajuda a civis palestinos famintos, devido a “atrasos deliberados e obstruções sistemáticas” por parte do exército israelense, informou a ONG.

“Em três dessas ocasiões, assim que a comida e a água foram entregues à escola onde as pessoas estavam abrigadas, o local foi evacuado e bombardeado em poucas horas”, afirmou a Oxfam.

Quando qualquer ajuda consegue ser entregue, os civis que a recolhem no norte de Gaza correm risco de serem mortos por ataques aéreos israelenses, que atingiram escolas transformadas em abrigos, campos de refugiados e hospitais, segundo a ONG.

“As entregas de ajuda continuam bloqueadas, deliberadamente dificultadas e visadas pelos militares israelenses. A equipe da Oxfam disse nesta semana que o acesso humanitário em todos os lugares está em um nível mais baixo de todos os tempos”, afirma o comunicado.

A Oxfam estima que cerca de 130 mil pessoas foram deslocadas à força da região norte de Gaza, sendo aproximadamente 70% mulheres e meninas, que estão tentando sobreviver em prédios abandonados e abrigos superlotados na Cidade de Gaza.

"A situação em Gaza é apocalíptica e as pessoas estão presas, incapazes de encontrar qualquer tipo de segurança”, diz a diretora Abi-Khalil. “Imploramos à comunidade internacional – para isso, agora. Vocês têm os instrumentos diplomáticos e econômicos para fazer Israel parar. Cada dia que passa sem um cessar-fogo é uma sentença de morte para centenas de civis a mais."

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