A internacionalização dos negócios não está nos planos da Klabin em um horizonte de 10 anos. “A companhia não vai fazer nenhuma internacionalização que afete o nosso custo-caixa e competitividade enquanto ainda há oportunidade no Brasil”, disse Cristiano Teixeira, diretor geral da companhia, durante o dia do investidor, na manhã desta terça-feira (10).
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Para Teixeira, existe muito espaço para crescimento orgânico no país. Um próximo ciclo de investimentos deveria vir em celulose fluff (usada em fraldas descartáveis e absorventes) e celulose de pinus (fibra longa), disse o executivo.
Nos próximos dois anos, a companhia também não prevê investimentos importantes, tendo como prioridade a redução da alavancagem, medida pela relação entre a dívida líquida e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês).
A dívida líquida da empresa encerrou o terceiro trimestre em R$ 29,5 bilhões, contra R$ 23,7 bilhões em junho, por conta dos pagamentos do Projeto Caetê, adquirido da Arauco. A alavancagem subiu de 3,5 vezes para 4,1 vezes.
Questionado sobre oportunidades de fusão e aquisição (M&A na sigla em inglês), Teixeira disse que não é uma prioridade no momento, mas que “quando a Klabin estiver olhando para isso, vai ser uma questão de oportunidade”.
*A repórter viajou a convite da Klabin