Uma força-tarefa composta por bombeiros, policiais civis e peritos foi concluída no fim da manhã desta segunda-feira após a coleta de destroços do avião que caiu em Gramado (RS) e dos corpos das 10 vítimas fatais do acidente.
Exames de DNA foram feitos em corpos das vítimas já levados para Porto Alegre. Contudo, ainda não há previsão da liberação dos cadáveres. O acidente matou o empresário Luiz Cláudio Galeazzi e os outros nove tripulantes do voo. Entre eles, sua esposa, três filhos, cunhada e sogra.
Os sobreviventes estão sob cuidado médico. Outras 17 pessoas ficaram feridas ao serem atingidas em solo. Duas delas estão em estado grave devido às queimaduras e recebem cuidados intensivos em hospitais de Porto Alegre, capital gaúcha.
Bombeiros avaliam risco estrutural em edificações atingidas. Uma pousada atingida pelos destroços corre risco de desabar. Há rachadura do teto ao chão e a estrutura está comprometida. Hóspedes e funcionários foram retirados do local logo após o acidente. Moradores do entorno também foram retirados do local. Mas não há risco de explosão, segundo o Corpo de Bombeiros.
Tapumes foram colocados ao redor do terreno. A medida foi adotada pela força-tarefa é para evitar a circulação de pessoas no local.
Fluxo de veículos está parcialmente liberado. Em um primeiro momento, a circulação de carros na Avenida das Hortênsias havia sido bloqueado. Segundo a EGR (Empresa Gaúcha de Rodovias), agora há liberação para tráfego em pista simples em ambos os sentidos.
De acordo com as autoridades, o avião de pequeno porte saiu do aeroporto de Canela e iria para Jundiaí (SP) e despencou logo após a decolagem, atingindo a estrutura de um prédio em obras, um hotel e caindo sobre uma loja de móveis.